Anvisa atualiza sistema de busca por medicamentos similares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou novas instruções para que pacientes e profissionais de saúde possam obter informações atualizadas sobre medicamentos similares intercambiáveis.

A legislação define como medicamento similar aquele que contém os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência. Ele pode ser diferenciado apenas por características como tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos.

“Atualmente, a grande maioria dos medicamentos similares já tem comprovação de equivalência terapêutica com os medicamentos de referência, o que garante a substituição de forma segura”, destacou a Anvisa.

Desde 2014, a agência publicava e atualizava uma lista de medicamentos similares intercambiáveis. O esquema, segundo a própria Anvisa, não era produtivo, já que a lista se torna ultrapassada sempre que um registro de medicamento similar é publicado – o que pode ocorrer quase toda semana.

Com as novas instruções para se obter a relação de medicamentos similares intercambiáveis, por meio de um sistema de consultas, a proposta é que as informações sejam atualizadas diariamente, garantindo dados mais recentes do que a publicação de listas.

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Como saber se um medicamento similar é intercambiável e com qual medicamento de referência?

  • Entre na seção de consulta de medicamentos, pelo aqui.
  • Preencha os campos nome do produto ou número do registro.
  • Você será redirecionado para uma tabela com o produto que cumpre critério de busca.
  • Clique na linha que corresponde ao produto desejado.
  • Você será redirecionado para as informações detalhadas do produto – verifique o medicamento de referência com o qual o produto é intercambiável no campo medicamento de referência.

Ainda segundo a Anvisa, o medicamento similar intercambiável é obrigado a inserir essa informação em sua bula. Portanto, uma forma de confirmar que o medicamento similar é intercambiável é consultar a própria bula.

Fontes: agenciabrasil

Vigilância Sanitária mutirão de combate à Dengue em Barracão

O município de Barracão enfrenta um desafio preocupante com o aumento de casos de dengue, especialmente no bairro Simonetto, que registra 11 casos positivos. Nesse contexto, um mutirão de limpeza foi realizado na última semana no referido bairro.

A ação foi realizada com o apoio de diversos setores da prefeitura, incluindo a Assistência Social, Agricultura e Urbanismo, além da Vigilância Sanitária.

“Na última sexta-feira, dia 02, realizamos a ação de limpeza e recolha de entulhos no bairro Simonetto, que infelizmente é o local com maior foco de casos positivos da Dengue. Por isso, realizamos o mutirão, local onde encontramos muito lixo que acumula água, servindo como criadouro do mosquito. Pedimos à população que colabore, limpando seus quintais e removendo qualquer objeto que possa acumular água”, destacou Josiane.

Ainda de acordo com Josiane, o município está em epidemia, com casos positivos não apenas no Simonetto, mas também no centro e no bairro Nossa Senhora de Fátima.

“Não queremos que a doença se espalhe por todo o município. Precisamos da ajuda de todos os barraconenses para eliminar os criadouros”, frisou Josiane.

Além da limpeza dos quintais, Josiane enfatizou outras medidas de prevenção, tais como o uso de repelente, dentre outros.

“Ainda não temos um veneno eficaz contra a dengue. Oriente seus vizinhos a eliminar os criadouros. Estamos usando o fumacê, mas ele tem uma eficácia limitada. A prevenção é a chave para combater a Dengue”, afirmou.

O mutirão, que está em andamento no Simonetto, serviu de exemplo para outros bairros. Josiane informou.

“Estamos planejando realizar mutirões em outros locais. Pedimos às pessoas que comecem a limpeza em seus terrenos, removendo lixo e objetos que acumulem água. A responsabilidade é de todos. Estamos cansados de pedir e orientar. Quem não cuidar será multado. Não há mais desculpas para não colaborar na prevenção da dengue“, finalizou.

Tire as principais dúvidas sobre a vacinação contra dengue

A vacina Qdenga, do laboratório japonês Takeda, teve seu registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023.

O processo permite a comercialização do produto no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na próxima semana, as doses começam a ser distribuídas a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.

Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos.

Confira algumas das principais perguntas e respostas sobre a vacinação com a Qdenga no país:

Quando começa a vacinação contra a dengue no SUS?

A previsão é que as doses comecem a ser distribuídas aos 521 municípios na próxima semana. Segundo o ministério, as cidades têm liberdade para dar início à vacinação assim que as doses começarem a chegar. A organização das campanhas, incluindo datas, horários e pontos de vacinação, portanto, ficará a cargo dos governos estaduais e municipais. Será preciso conferir o cronograma com as prefeituras e as secretarias estaduais e municipais de saúde.

Quem pode tomar a vacina pelo SUS?

Apesar de a bula da Qdenga indicar o imunizante para pessoas com idade entre 4 e 60 anos, o ministério anunciou que, no SUS, o público-alvo, neste primeiro momento, vai incluir apenas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos.

A decisão foi tomada em razão da quantidade limitada de doses a serem fornecidas pelo laboratório fabricante.

Não estou entre o público prioritário. Como faço para tomar a vacina?

Quem está fora da faixa etária classificada como prioritária pela pasta deve procurar a vacina na rede particular. Neste caso, é preciso ficar atento, já que há dois imunizantes distintos no mercado: a Qdenga e a Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi. A segunda opção, entretanto, é indicada para a faixa etária de 6 a 45 anos e recomendada somente para pessoas que já foram previamente infectadas pela dengue.

Qual o preço da vacina no sistema particular?

O preço praticado em laboratórios e farmácias particulares flutuou bastante ao longo dos últimos 11 meses. Quem tomou a dose assim que a Qdenga foi aprovada pela Anvisa pagou mais barato.

Quem buscou a imunização após a explosão de casos no país teve de se planejar melhor. Os valores, atualmente, giram em torno de R$ 400 cada dose, sendo que o combo com duas doses (esquema completo) sai mais em conta.

Gestantes e lactantes podem tomar a vacina?

A Qdenga é contraindicada para gestantes e lactantes e, portanto, não pode ser administrada nem na rede pública, nem na privada. A dose também não é indicada para pessoas com imunodeficiências primárias ou adquiridas e indivíduos que tiveram reação de hipersensibilidade à dose anterior. Mulheres em idade fértil e que pretendem engravidar devem usar métodos contraceptivos por um período de 30 dias após a vacinação.

Porque a vacina não é indicada para pessoas com mais de 60 anos?

Pessoas com mais de 60 anos não têm indicação para receber a dose em razão da ausência de estudos clínicos. Apesar disso, a Agência Europeia de Medicamentos e a Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología Médica, agência regulatória argentina, aprovaram o uso de Qdenga a partir dos 4 anos sem limite superior de idade, considerando potenciais benefícios no grupo, mais suscetível às formas graves da doença.

“Assim, a recomendação para indivíduos com mais de 60 anos deve ser encarada como uma indicação off label, a critério médico, respaldada pela aprovação por outras agências regulatórias, mas sem dados que atestem a segurança e a eficácia”, detalhou a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim).

A vacina também protege contra o Zika e o Chikungunya?

A Qdenga previne exclusivamente casos de dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como Zika, Chikungunya e febre amarela. Vale lembrar que, para a febre amarela, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas: uma produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), utilizada pela rede pública, e outra produzida pela Sanofi, utilizada pelos serviços privados de imunização e, eventualmente, pela rede pública.

Quantas doses e com que intervalo deve ser aplicada a vacina?

O esquema completo da Qdenga é composto por duas doses, a serem administradas por via subcutânea com intervalo de 3 meses entre elas. Quem já teve dengue também deve tomar a dose. A recomendação, nesses casos, é especialmente indicada por conta da melhor resposta imune à vacina e também por ser uma população classificada como de maior risco para dengue grave.

Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar 6 meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as duas doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.

A vacina contra a dengue passou por testes?

A Qdenga demonstrou ser eficaz contra a dengue tipo 1 em 69,8% dos casos; contra a dengue tipo 2, em 95,1%; e contra a dengue tipo 3, em 48,9%. Já a eficácia contra a dengue tipo 4 não pôde ser avaliada devido ao número insuficiente de casos causados pelo sorotipo durante o estudo. Também houve eficácia contra hospitalizações por dengue, com proteção geral de 84,1% e estimativas semelhantes entre soropositivos (85,9%) e soronegativos (79,3%).

Quantas e quais são as vacinas contra a dengue aprovadas para uso no Brasil?

A Qdenga é a primeira vacina contra a dengue aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado anteriormente, Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi-Pasteur, só pode ser utilizado por quem já teve dengue. A Dengvaxia não foi incorporada ao SUS e é contraindicada para indivíduos que nunca tiveram contato com o vírus da dengue em razão de maior risco de desenvolver quadros graves da doença.

Há estudos para a produção de uma vacina brasileira contra a dengue?

Maior produtor de vacinas e soros da América Latina e principal produtor de imunobiológicos do Brasil, o Instituto Butantan está em fase final de desenvolvimento de uma nova vacina contra a dengue. Assim como a Qdenga, o imunizante do Butantan é tetravalente e, portanto, protege contra os quatro subtipos do vírus, mas conta com um diferencial: será administrado em dose única, contra as duas doses necessárias da Qdenga. A previsão é que o instituto entre com o pedido de registro junto à Anvisa ainda este ano.

Fatos: agenciabrasil

Dengue, aplicação da vacina do Butantan pode começar em 2025 

Após mais de uma década de pesquisa e desenvolvimento, a vacina contra a dengue do Instituto Butantan está prestes a se tornar uma realidade para os brasileiros. O centro de pesquisa anunciou que, após a conclusão da última fase de testes, os dados da vacina serão enviados para aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda este ano, com a aprovação definitiva prevista para 2025, tornando o imunizante disponível para aplicação.

De acordo com um artigo publicado na revista New England, a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan apresenta uma eficácia impressionante de 79,6%, o que a torna bastante comparável à vacina atualmente disponível, conhecida como Qdenga, com 80,2% de eficácia.

No entanto, a vacina do Butantan possui uma vantagem significativa: ela é de dose única.Outra característica notável da vacina do Instituto Butantan é que ela oferece proteção contra os quatro tipos do vírus da dengue. Isso representa um avanço importante na luta contra essa doença transmitida por mosquitos, que pode causar sérios problemas de saúde.

O diretor do Instituto Butantan e primeiro autor do estudo, Esper Kallás, informou que o instituto está atualmente conduzindo o acompanhamento dos voluntários por um período de cinco anos. Assim que esses dados forem consolidados, espera-se que sejam enviados à Anvisa no segundo semestre deste ano, marcando um passo crucial em direção à disponibilização da vacina para o público.

Previsão de Disponibilidade para 2025

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, confirmou que o processo de desenvolvimento e os trâmites relacionados à vacina devem se estender até setembro de 2024. Ele também assegurou em uma entrevista à rádio CBN que o imunizante estará disponível para os brasileiros em 2025.

Dúvidas sobre a Compatibilidade com Outras Vacinas

Até o momento, ainda não há informações claras sobre a compatibilidade entre a vacina do Instituto Butantan e a Qdenga. Essa questão deve ser esclarecida à medida que mais informações sobre a vacina do Butantan se tornarem disponíveis.

Aproxima-se um marco importante na luta contra a dengue, e a vacina do Instituto Butantan oferece esperança para um futuro mais saudável e protegido contra essa doença. Continue acompanhando as atualizações sobre esse desenvolvimento crucial para a saúde pública do Brasil.

Divisão de Vigilância Sanitária promoverá coleta de entulhos

A Divisão de Vigilância Sanitária de Bom Jesus do Sul promoverá na próxima sexta-feira, dia 02, a coleta de entulhos na cidade. Conforme o comunicado, serão recolhidos restos de construção, móveis, podas de árvores, entre outros.

A equipe solicita ainda que os proprietários façam a limpeza de seus terrenos baldíos, para evitar a proliferação do mosquito da Dengue, principalmente tendo em consideração o aumento de casos nos municípios vizinhos.

O lixo deve ser deixado na frente das residências antes das 07h da manhã para ser recolhido pelo setor rodoviário

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