Saúde de Dionísio Cerqueira orienta sobre cuidados contra a dengue para o Dia de Finados

No Dia de Finados, muitas famílias visitam cemitérios para prestar homenagens aos entes queridos, e essa é uma oportunidade para fortalecer ações de combate à dengue.

Como os cemitérios costumam ter muitos vasos de flores, ornamentos e outros objetos que podem acumular água, o local se torna um ambiente favorável à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Com isso, a Secretaria de Saúde e a Vigilância em Saúde (endemias, epidemiologia e vigilância sanitária), realizou orientações no comercio local, os quais venderão flores naturais e artificiais bem como outros materiais que a população costuma comprar para levar até os túmulos de seus entes queridos.

A visita aos comerciantes teve o objetivo de proporcionar orientações e levar até o conhecimento desses, como deverão comercializar os artigos, firmando uma parceria entre a Administração Municipal e Comércio para prevenir que estes materiais, não se tornem futuros criadouros do mosquito Aedes aegypti.

“Essa ação das Secretarias de Saúde, bem como as ações com os setores e segmentos de combate estratégico, que é a vigilância sanitária, combate de endemias e também o setor de epidemiologia, realiza o trabalho de orientação quanto ao combate do mosquito da dengue. Esse trabalho ele é realizado durante todo o ano, mas agora com o início do verão, com dias mais quentes, as ocorrências de pancadas de chuva, onde chove logo após sai sol, se faz necessário reforçar essas ações”, comentou o secretário de Saúde, Deniz da Rocha.

Segundo Deniz, a Secretaria de Saúde e suas equipes, manterá a fiscalização para retirar recipientes abandonados, fazendo vistorias nos locais de acúmulo de água e promovendo o descarte adequado dos materiais.

“O trabalho de combate ao mosquito da Dengue requer uma combinação de ações da população, do Governo Municipal, bem como os órgãos de saúde, e para isso foram criadas algumas estratégias tais como eliminar locais de reprodução, que é o caso da ação junto aos cemitérios do município, nesse dia dos finados.

Além disso, também aquelas ações que a gente tem feito durante o decorrer do ano, que é descarte correta de lixo, orientado às pessoas, uso de inseticidas e larvicidas, que é uma ação do Governo do Estado, junto com as Secretarias de Saúde, quando tem casos de dengue detectados.

Trabalhamos também a educação e a conscientização da população, nas escolas, na mídia, através de um trabalho efetivado pelos agentes de saúde e agentes de endemia”, afirmou o secretário.

Estas ações ajudam a reduzir o risco de proliferação do mosquito e, consequentemente, o aumento dos casos de dengue após o feriado de Finados.

Aplicação de inseticidas auxilia no combate da Dengue

A Secretaria de Saúde do município de São José do Cedro, promoveu a aplicação de inseticidas em pontos estratégicos do município como forma de combater o mosquito transmissor da Dengue. A informação é do agente de combate a endemias da prefeitura, Mateus Romera.

Segundo Mateus, a aplicação foi feita com um produto diferente daquele utilizado no fumacê, apesar de ser a mesma forma de aplicação, o Cielo, utilizado no fumacê se espalha e fica na superfície, permanecendo ali para o mosquito encostar no local e se contaminar. O novo produto tem um uso diferenciado pois é usado para pequenas áreas e com grande possibilidade de serem criatórios.

Os locais onde foram utilizados são ferros velhos, floriculturas, borracharias e locais com materiais recicláveis.

O inseticida ajuda no combate das larvas, e a aplicação é feita com a máquina costal, para se ter mais controle e direcionamento do veneno, fazendo assim uma colocação mais detalhada e precisa.

Ao todo, de acordo com Mateus foram utilizados mais de cem litros do inseticida em ações preventivas, sendo usadas duas máquinas diferentes: a costal, parecida com a que agricultores utilizam para passar agrotóxicos e a outra que fica em cima da camionete, pulverizando o inseticida para lugares maiores.

“Dependendo do tipo de veneno a equipe vai utilizar o método adequado. A costal é mais precisa para locais menores ou aplicar mais quantidade em um lugar pequeno, como por exemplo, uma única casa afetada. Já o equipamento maior permite que a substância se espalhe pelo ar”, explicou Mateus.

Brasil se aproxima de 6 milhões de casos e 4 mil mortes por dengue

O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas pela doença ao longo de 2024. Há, ainda, 2.970 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes.

Jovens com idade entre 20 e 29 anos seguem respondendo pela maior parte dos casos de dengue. Em seguida estão as faixas etárias de 30 a 39 anos; de 40 a 49 anos; e de 50 a 59 anos. Já as faixas etárias que respondem pelos menores percentuais de casos da doença são menores de um ano; 80 anos ou mais; e de um a quatro anos.

Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking – 1.813.282 casos – seguido por Minas Gerais – 1.607.043 vítimas e pelo Paraná, com 614.713 casos. Quando se leva em consideração o coeficiente de incidência, o Distrito Federal responde pelo maior índice, 9.547 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (7.824) e Paraná (5.371).

Chikungunya

O painel contabiliza, ainda, 220.828 casos prováveis de chikungunya, arbovirose também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2024, a doença responde por 121 mortes confirmadas. Há, ainda, 139 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil, neste momento, é de 108,8 casos para cada 100 mil habitantes.

Zika

Em relação à zika, os dados do painel contabilizam 8.466 casos prováveis em 2024, sem mortes confirmadas ou em investigação pela doença. O coeficiente de incidência no Brasil, neste momento, é de 4,2 casos para cada 100 mil habitantes.

Fonte: Agência Brasil

Brasil se aproxima de 6 milhões de casos e 4 mil mortes por dengue

O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas pela doença ao longo de 2024. Há, ainda, 2.970 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes.

Jovens com idade entre 20 e 29 anos seguem respondendo pela maior parte dos casos de dengue. Em seguida estão as faixas etárias de 30 a 39 anos; de 40 a 49 anos; e de 50 a 59 anos. Já as faixas etárias que respondem pelos menores percentuais de casos da doença são menores de um ano; 80 anos ou mais; e de um a quatro anos.

Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking – 1.813.282 casos – seguido por Minas Gerais – 1.607.043 vítimas e pelo Paraná, com 614.713 casos. Quando se leva em consideração o coeficiente de incidência, o Distrito Federal responde pelo maior índice, 9.547 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (7.824) e Paraná (5.371).

O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil

O painel contabiliza, ainda, 220.828 casos prováveis de chikungunya, arbovirose também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2024, a doença responde por 121 mortes confirmadas. Há, ainda, 139 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil, neste momento, é de 108,8 casos para cada 100 mil habitantes.

Zika

Em relação à zika, os dados do painel contabilizam 8.466 casos prováveis em 2024, sem mortes confirmadas ou em investigação pela doença. O coeficiente de incidência no Brasil, neste momento, é de 4,2 casos para cada 100 mil habitantes.

Fonte: Agência Brasil

No Dia Nacional da Educação Ambiental, conheça ações realizadas por Santa Catarina

O Dia Nacional da Educação Ambiental é celebrado nesta segunda-feira, 3, mas as iniciativas voltadas para esta temática ocorrem todos os dias nas escolas estaduais de Santa Catarina. A Secretaria de Estado da Educação orienta as unidades escolares para ações, atividades e projetos de Educação Ambiental (EA) a partir da realidade socioambiental de cada unidade escolar ou comunidade, considerando a diversidade cultural das regiões catarinenses.

O Estado possui uma Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA/SC), composta de 28 representantes de entidades governamentais e de organizações da sociedade civil. A CIEA/SC é vinculada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae) e tem por finalidade identificar, analisar e propor ações e processos participativos na construção e no acompanhamento de políticas e programas de Educação Ambiental no estado, em consonância com a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA).

“Esse dia merece ser comemorado, pois aborda um tema que certamente nos trará muitos benefícios no futuro! A preservação do meio ambiente, que precisamos tanto defender, depende da conscientização ambiental de nossas crianças e jovens”, reforçou o secretário adjunto do Meio Ambiente e Economia Verde, Guilherme Dallacosta.

“A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação e deve estar presente em todos os níveis e modalidades do processo educativo, formal e não formal. Em Santa Catarina não é diferente. Unindo esforços, em conjunto com outras secretarias de governo, instituições e municípios, estamos buscando promover ações cada vez mais eficazes e que atendam às necessidades específicas de cada região catarinense. É fundamental para a qualidade da aprendizagem dos nossos estudantes trabalhar essas competências, que vão além das salas de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon.

Comunidade e família envolvidas

Na EEB Leopoldo José Guerreiro, em Bombinhas, a comunidade se mobiliza para a preservação do ambiente escolar há quase 10 anos. O Programa Permanente Cuidando e Transformando a Nossa Escola, implementado na unidade, é um projeto de educação ambiental cujos objetivos são incentivar o protagonismo, a responsabilidade e a participação da comunidade escolar, a partir de ações éticas e políticas, como parte do conhecimento geográfico na escola.

A ação envolve o planejamento, manutenção, conservação física e utilização do espaço escolar, que envolve estudantes, professores, funcionários e famílias, como colaboradores e voluntários. Uma aula a campo é ofertada a cada 15 dias, durante a qual realizam o plantio e os tratos de plantas, a pintura de muros, a limpeza do entorno e do espaço interno escolar e outras tarefas propostas, e também estabelecem um processo de educação por meio da observação da paisagem e da interpretação do espaço geográfico.

Primeira escola lixo zero

Santa Catarina também é o estado da primeira escola lixo zero do Brasil. A EEB Aldo Câmara da Silva, em São José, é inspiração para muitas outras. O projeto nasceu em 2019 nas aulas de português e, após um seminário, os alunos se desafiaram a reduzir em pelo menos 90% a produção de lixo. Este ano, no Dia da Família na Escola, a unidade inaugurou o Laboratório Lixo Zero.

Perto do refeitório, há diferentes caixas para que os estudantes possam descartar embalagens, papel usado em sala de aula, entre outros. O lixo orgânico produzido na escola passa por um processo de transformação. Por meio das leiras de compostagem, se transforma em adubo e ajuda a alimentar o ciclo de vida na unidade, retornando para uma horta para virar alface, tomate, abóbora e outros alimentos plantados ali.

Além disso, o Governo de Santa Catarina fomenta a mobilização de ações de conscientização, prevenção, combate e controle do Aedes aegypti, em parceria com a Secretaria da Saúde de Santa Catarina. O material Aedes aegypti: O controle do mosquito é a melhor maneira de evitar Dengue, Zika e Chikungunya, elaborado pela SED, é utilizado como apoio para trabalhos pedagógicos realizados nas escolas, assim como um repositório de materiais disponíveis no site da Secretaria.

A SED também tem parcerias com o Programa Defesa Civil na Escola, que visa promover ações que ampliem a resiliência nas comunidades, nos estudantes, na população frente a ocorrência de eventos adversos; com o Programa Saúde na Escola, que tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde; e com o Programa Protetor Ambiental (PROA), que tem o foco na educação informal de adolescentes com questões relacionadas ao meio ambiente.

Com 6,3 milhões de casos prováveis, Brasil lidera ranking de dengue

Com quase 6,3 milhões de casos prováveis de dengue, sendo mais de 3 milhões confirmados em laboratório, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de países com maior número de notificações da doença em 2024. Em seguida estão Argentina, com 420 mil casos prováveis; Paraguai, com 257 mil casos prováveis; e Peru, com quase 200 mil casos prováveis.

Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que já contabiliza este ano um total de 7,6 milhões de casos prováveis de dengue em todo o mundo, sendo 3,4 milhões confirmados em laboratório. O painel de monitoramento da entidade aponta ainda mais de 3 mil mortes provocadas pela doença. Atualmente, 90 países registram transmissão ativa de dengue.

“Embora um aumento substancial de casos de dengue tenha sido relatado globalmente nos últimos cinco anos, esse aumento foi particularmente pronunciado na região das Américas, onde o número de casos ultrapassou 7 milhões no final de abril, ultrapassando os 4,6 milhões de casos registrados em todo o ano de 2023”, destacou a OMS.

A entidade alerta ainda que todos os quatro sorotipos de dengue foram detectados nas Américas este ano. Segundo a OMS, pelo menos seis países da região – Brasil, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e Panamá – já reportaram casos de circulação simultânea de todos os quatro sorotipos.

“Além disso, muitos países endêmicos não dispõem de mecanismos robustos de detecção e notificação, o que faz com que o verdadeiro fardo da dengue a nível mundial seja subestimado. Para controlar a transmissão de forma mais eficaz, é necessária uma vigilância robusta da dengue em tempo real.”

Vacinação contra dengue

Para a organização, a vacina contra a dengue deve ser vista como parte de uma estratégia integrada para o combate à doença e que inclui também o controle de vetores, a gestão adequada dos casos e o envolvimento comunitário. “A OMS recomenda o uso da TAK-003, única vacina disponível, em crianças de 6 a 16 anos em locais com alta intensidade de transmissão de dengue”.

A vacina a que a entidade se refere é a Qdenga, desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda e atualmente utilizada no Brasil. O imunizante começou a ser aplicado na rede pública de saúde em fevereiro deste ano. Em razão da quantidade limitada de doses a serem fornecidas pelo próprio fabricante, a vacinação é feita apenas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

Outras arboviroses

Dados da OMS mostram uma sobreposição de casos de dengue, chikungunya e zika – todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e com sintomas semelhantes o que, segundo a entidade, pode resultar em diagnósticos equivocados. “Dados de vigilância durante grandes surtos de suspeita de dengue podem incluir erroneamente casos de uma ou de ambas as outras doenças.”

A organização cita como exemplo estudo realizado em Minas Gerais, em 2023, quando casos suspeitos de dengue respondiam por 84,4% de um total de 828.654 casos prováveis de arboviroses, enquanto casos suspeitos de chikungunya respondiam por apenas 15,6%. “A verdadeira proporção das duas doenças, entre os casos confirmados laboratorialmente, foi de 65,9% para chikungunya e apenas 34,1% para dengue.”

“Os sistemas de vigilância que visam especificamente a transmissão endêmica de chikungunya e zika são fracos ou inexistentes em muitos países”, reforçou a entidade. “Existem diferenças importantes entre essas doenças em relação a populações de risco, gestão de pacientes e utilização de recursos de saúde”, completou.

A OMS lembrou que o vírus Zika é particularmente perigoso entre mulheres grávidas por conta da associação com casos de microcefalia. “A expansão da vigilância para monitorar simultaneamente os três vírus pode ajudar autoridades de saúde pública a determinar com precisão o verdadeiro fardo de cada doença, refinar as avaliações de risco e otimizar a gestão clínica e a atribuição de recursos para intervenções de saúde pública mais eficazes.”

Até o momento, o painel da OMS contabiliza, em 2024, mais de 250 mil casos de chikungunya em todo o mundo e quase 7 mil casos de infecção pelo vírus Zika.

Fonte: Agência Brasil

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Dionísio Cerqueira intensifica combate à dengue com operações de fumacê

O município de Dionísio Cerqueira tem intensificado a luta contra a dengue, após a Secretaria de Saúde registrar 180 casos positivos da doença.

Com a colaboração da equipe de endemias, o município está implementando ações contínuas para controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue.

As recentes condições climáticas, alternando entre fortes chuvas e períodos de estiagem, criam ambientes propícios para a reprodução dos mosquitos. Em resposta, a Secretaria de Saúde adotou uma série de medidas preventivas para mitigar o risco.

No último dia 10 de maio, uma grande operação de fumacê foi realizada em vários pontos críticos do perímetro urbano, marcados como zonas de alto risco para a proliferação do mosquito.

A operação de fumacê, uma das principais estratégias de controle, visa eliminar os mosquitos adultos e é parte de um esforço maior que inclui também a eliminação de criadouros e a educação da comunidade sobre medidas preventivas.

A Secretaria de Saúde enfatiza a importância da participação comunitária para o sucesso das medidas de controle. Moradores são encorajados a eliminar água parada, principal ambiente de reprodução dos mosquitos, e a manter seus quintais limpos e sem objetos que possam acumular água.

A equipe de endemias permanece vigilante, realizando inspeções regulares e orientando os cidadãos sobre como proteger suas casas e comunidades. A Secretaria de Saúde de Dionísio Cerqueira continua monitorando a situação e está pronta para intensificar as ações sempre que necessário, conforme o cenário epidemiológico do município e as condições meteorológicas.

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Casos de Dengue disparam no município de Dionísio Cerqueira

O aumento alarmante dos casos de dengue em todos os municípios da região está causando inúmeros problemas e congestionamento no atendimento dos órgãos de saúde pública.

Em Dionísio Cerqueira, com 180 casos confirmados, a Secretaria de Saúde já planeja uma ação mais intensa com o objetivo de conter o crescimento da doença.

O secretário de Saúde de Dionísio Cerqueira, Deniz da Rocha, apresentou os números alarmantes que colocam a comunidade em estado de alerta.

“Até o momento, foram registrados 180 casos confirmados de dengue, com mais de 350 notificações considerando os casos ainda sob investigação”, disse.

Segundo Deniz da Rocha, o município não registrou internações nos últimos dias, o que é um sinal positivo no meio da crise. No entanto, alguns pacientes com quadros mais graves necessitaram de observação hospitalar e hidratação intravenosa.

“Ainda que não haja internações graves atualmente, não podemos baixar a guarda. A situação requer vigilância constante”, enfatiza o secretário.

A chegada da estação mais quente e o aumento recente das chuvas criam condições ideais para a proliferação do mosquito. Apesar do tempo seco previsto para a próxima semana facilitar as operações de controle, como o fumacê e as campanhas de limpeza, a alta umidade anterior contribui para o acúmulo de água parada, aumentando os riscos de mais infecções.

Em resposta ao avanço da doença, a Secretaria de Saúde de Dionísio Cerqueira planeja um mutirão de limpeza no distrito de São Pedro Tobias, identificado como um dos focos da infestação.

Este esforço contará com a colaboração dos agentes de saúde e de endemias, além de supervisão da vigilância sanitária, que orientará os moradores sobre a importância de manter os terrenos limpos.

“A colaboração da população é essencial. Cerca de 90% dos focos do mosquito são encontrados em residências ou em suas proximidades. É crucial que todos assumam a responsabilidade pela limpeza de seus espaços”, alerta Deniz da Rocha.

A luta contra a dengue em Dionísio Cerqueira é um reflexo da necessidade de engajamento comunitário e ação governamental coordenada. Enquanto o frio não chega, que naturalmente ajuda a diminuir a população de mosquitos, as medidas preventivas são as melhores ferramentas disponíveis para proteger a saúde pública.

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Enfermeira orienta sobre cuidados essenciais para pessoas com Dengue

Com o aumento significativo de casos de dengue em Barracão, a preocupação com os procedimentos corretos para lidar com essa doença torna-se cada vez mais relevante.

A enfermeira Cledir Busatto, do município de Barracão, compartilha informações cruciais sobre o que fazer quando alguém está com dengue, visando garantir um tratamento adequado e uma recuperação mais eficaz.

Segundo a enfermeira Cledir, a hidratação é o principal pilar no tratamento da dengue, uma vez que não há um tratamento específico para a doença. É fundamental que a pessoa se mantenha bem hidratada desde os primeiros sintomas, pois após o quinto ou sexto dia, a tendência é a piora dos sintomas, com a diminuição das plaquetas.

Para garantir uma boa hidratação, Cledir recomenda o consumo de três litros de líquidos por dia, sendo um litro desses através de soro de hidratação oral. É importante prestar atenção aos sinais de alerta, como vômitos frequentes, sangramentos, dores abdominais intensas, tonturas e pressão baixa, que podem indicar uma evolução desfavorável da doença.

Nos casos em que os sintomas se agravam, como vômitos excessivos ou sangramentos, é fundamental procurar imediatamente os postos de saúde ou hospitais. A desidratação severa pode requerer medicação intravenosa para repor os líquidos perdidos.

Para aliviar os sintomas, como febre e dor, recomenda-se o uso de medicamentos como paracetamol ou dipirona, conforme orientação médica. É importante seguir corretamente as dosagens recomendadas, especialmente para crianças.

Cledir ressalta a importância de realizar os exames de sorologia no sexto dia da doença e levar os resultados para as consultas médicas, garantindo um acompanhamento eficaz do caso. Além disso, enfatiza a necessidade de seguir as orientações médicas para evitar complicações e possíveis internações hospitalares.

Diante do cenário de aumento dos casos de dengue em Barracão, é fundamental que a população esteja ciente dos procedimentos corretos a serem adotados para o tratamento da doença. A orientação da enfermeira Cledir Busatto destaca a importância da hidratação adequada, do acompanhamento médico e do uso correto de medicamentos para aliviar os sintomas.

SAMU registra aumento superior a 380% em ligações devido à Dengue

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) registrou um crescimento de 383% em ligações para o 192 relacionadas aos casos de dengue em Santa Catarina, no primeiro trimestre de 2024. Nesse período, as oito Centrais de Regulação de Urgência (CRU) receberam 1.864 chamadas, em contrapartida foram registradas 386 ligações no mesmo período em 2023.

  • De janeiro a março deste ano, a CRU localizada em Joinville realizou 747 atendimentos,
  • Blumenau (613),
  • Florianópolis (240)
  • Camboriú (214).
  • No mesmo período do ano passado, a região de Joinville registrou 205 atendimentos, Florianópolis com 135, Blumenau com 11 e Camboriú com 6 atendimentos.

O papel do SAMU nos possíveis casos de dengue é fornecer atendimento de emergência no local ou, se necessário, encaminhar o paciente para um hospital adequado para tratamento especializado. Na Central de Regulação de Urgência (CRU), onde chegam as ligações do 192, os médicos reguladores identificam os possíveis casos e direcionam os atendimentos de acordo com os sintomas. 

Para Nicolas Klein, médico regulador da CRU de Florianópolis, o paciente supostamente com Dengue é classificado em casos de gravidade, mas dependendo dos sintomas apresentados têm diferentes direcionamentos. “Em caso de sintomas leves como, febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e articulações e dor atrás dos olhos, nós orientamos a ir com meios próprios até Unidades Básicas de Saúde ou Unidade Pronto Atendimento – UPA”, explica. 

O SAMU geralmente é acionado em casos de emergência relacionados à dengue se o paciente estiver em uma situação crítica, como complicações graves da doença, hemorragias, dificuldade respiratória ou choque. “Durante a ligação, quando identificamos  critérios de instabilidade ou maior gravidade, acionamos a ambulância. Depois do atendimento primário, o paciente é encaminhado para os setores onde será classificado, como baixa, média ou alta complexidade. Os sintomas que causam preocupação são febre há vários dias, prostração intensa, dor abdominal e sangramento”, reforça o médico regulador.. 

Em muitos casos o SAMU também realiza transporte de pacientes entre unidades de saúde, garantindo que eles recebam o cuidado necessário o mais rápido possível.

Foto: Secom/SC

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O que é Dengue?

A dengue é uma doença que provoca sintomas como febre, manchas vermelhas na pele e dor no corpo. Ela é causada por um vírus transmitido pela fêmea do Aedes aegypti, um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada. 

A doença pode se manifestar de forma benigna ou maligna, dependendo de alguns fatores. Entre eles, estão o vírus e a cepa envolvidos, infecção anterior pelo vírus da dengue e presença de doenças pré-existentes, como diabetes, asma brônquica e anemia falciforme. 

Em casos mais leves, em que é conhecida como dengue clássica, seus sintomas podem ser confundidos com os da gripe. Já quadros mais graves, como a dengue hemorrágica, podem levar o paciente a óbito.

Causas

A dengue é causada por vírus e transmitida, especialmente, pela picada do mosquito Aedes aegypti. A fêmea do mosquito é responsável por depositar seus ovos em recipientes de água.

Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana e, após esse período, transformam-se em mosquitos adultos — que vivem em média 45 dias. 

É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito da dengue podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito.

A dengue é contagiosa?

dengue não é uma doença contagiosa, uma vez que não é transmitida de pessoa para pessoa.  A transmissão se dá pelo mosquito que, após um período de 10 a 14 dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida.

Secretaria de Saúde orienta ampliação da vacina contra gripe para crianças até 12 anos em SC

A partir desta segunda-feira, 29, a vacina contra a gripe está liberada para aplicação em crianças de até 12 anos de idade em Santa Catarina. A medida, anunciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), surge em resposta à antecipação da circulação dos vírus respiratórios no estado e ao aumento alarmante dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em crianças dessa faixa etária.

Motivação para a Ampliação

Segundo dados da SES, aproximadamente 80% das internações de SRAG por influenza registradas no estado estão concentradas nas faixas etárias de 0 a 12 anos e acima de 60 anos. Esse cenário desafiador impulsionou a ampliação da faixa etária para a vacinação contra a gripe, com o objetivo de conter a propagação do vírus e reduzir os casos graves que levam à hospitalização.

A Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, enfatizou a importância da medida: “A vacina, até o momento, estava disponível para crianças de 6 meses a 5 anos. A partir de hoje, estamos orientando ampliar essa faixa etária de 5 a 12 anos de idade. Com isso, a gente vai imunizar nossas crianças mais rapidamente e reduzir os internamentos hospitalares.”

Ampliação da Faixa Etária e Orientações

Com a ampliação, a vacina contra a gripe passa a ser liberada para todas as crianças com idade entre 6 meses a 12 anos de idade. Anteriormente, a dose só era disponibilizada para crianças até 5 anos. No entanto, a aplicação de doses nos demais grupos prioritários, como idosos com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades e deficiência permanente, trabalhadores da saúde, professores, entre outros, permanece sem alteração.

Andamento da Campanha de Vacinação

A Campanha de Vacinação contra a Gripe teve início em 25 de março em todo o estado de Santa Catarina e seguirá até 31 de maio. O dia D, sábado de mobilização estadual, ocorreu em 13 de abril, porém, os municípios têm autonomia para realizar novas mobilizações, caso julguem necessário para alcançar a cobertura vacinal recomendada pelo Ministério da Saúde (MS), que é de 90%.

Até o momento, a cobertura vacinal em Santa Catarina é de 29,90%, de acordo com o painel de doses aplicadas do MS.

Importância da Vacinação

A vacina oferecida na rede pública de saúde previne os principais vírus influenza presentes no Brasil, incluindo o influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. No entanto, é crucial ressaltar que a proteção só se torna efetiva de duas a três semanas após a aplicação da dose. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a importância de se vacinar o quanto antes, a fim de evitar casos graves, hospitalizações e mortes por gripe.

Recomendações Específicas

Para as crianças que receberão a vacina contra a gripe pela primeira vez, é necessário tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias. Além disso, para aqueles que também estão na faixa etária para aplicação da vacina contra a dengue, que é de 10 a 14 anos, o intervalo recomendado entre as doses da gripe e da dengue deve ser de 24 horas.

A ampliação da faixa etária para a vacinação contra a gripe representa um passo significativo na proteção da saúde pública, especialmente diante do cenário desafiador imposto pela pandemia de COVID-19 e pela circulação dos vírus influenza. A adesão à vacinação é fundamental para mitigar os impactos dessas doenças respiratórias e proteger a população, especialmente as crianças, um dos grupos mais vulneráveis.

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Foto: Ricardo Wolffenbüttel/SECOM

Fumacê acontece nesta segunda-feira, 29 em diversos locais de São José do Cedro

O Setor da Dengue da Gerência Regional de Saúde realizará nesta segunda-feira em São José do Cedro, a aplicação de fumacê em vários locais do centro da cidade, Bairro Santa Rita e Distrito de Mariflor. O início da aplicação está previsto para as 15h30

A aplicação de inseticida a ultra baixo volume (UBV) tem como objetivo conter o aumento da proliferação do Aedes aegypti, e diminuir novos casos de dengue e demais doenças transmitidas pelo mosquito.

A Secretaria de Saúde orienta algumas situações para os moradores observarem antes, durante e após a aplicação:

  • Abrir portas e janelas das residências;
  • Proteger animais domésticos e colmeias de abelhas;
  • Cobrir aquários, gaiolas, bebedouros e recipientes com alimentos dos animais de estimação;
  • Recolher roupas do varal;
  • Não deixar alimentos ou bebidas expostos durante a aplicação;
  • Levantar colchas das camas, cortinas, locais da casa que servem de abrigo para o mosquito, além de arredar armários e sofás;
  • Não ficar em cômodos fechados, procurar local arejado durante a aplicação do inseticida;
  • Evitar ficar próximo do veículo de UBV para não ter contato com o produto;
  • Após a aplicação lave frutas e verduras antes de consumí-las.

Ressaltamos que o inseticida utilizado é aprovado pela Organização Mundial de Saúde e após a aplicação, o produto ficará suspenso no ar por aproximadamente 45 minutos, como este inseticida é de contato não deixará resíduos no ambiente.

Orientamos para que os munícipes sigam as recomendações, a fim de reduzirmos a população e a proliferação dos mosquitos e diminuirmos o número de novos casos principalmente de dengue no Município.

Dengue, Sintomas e Sinais

A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, variando desde casos assintomáticos a quadros graves, inclusive óbitos. Nos casos sintomáticos pode apresentar três fases clínicas: febril, crítica e de recuperação.

A primeira manifestação é a febre, geralmente acima de 38ºC, de início súbito e duração de 02 a 07 dias, associada à cefaléia, cansaço, mialgia, artralgia, dor retro-orbitária ou exantema. Com o declínio da febre (entre o 3º e 7º dia do início dos sintomas), grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente. No entanto, alguns podem evoluir para a fase
crítica da doença, iniciando com sinais de alarme.

A dengue pode evoluir para remissão dos sintomas, ou pode agravar-se, exigindo constante reavaliação e observação, para que as intervenções sejam oportunas e os óbitos não ocorram.

Quais são os sintomas da dengue?

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta > 38.5ºC.
  • Dores musculares intensas.
  • Dor ao movimentar os olhos.
  • Mal estar.
  • Falta de apetite.
  • Dor de cabeça.
  • Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).


 Sinais de alarme da dengue:

  • Dor abdominal;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
  • Sangramento de mucosa e;
  • Aumento progressivo do hematócrito.

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Paraná recebe novo lote de vacinas contra dengue para sete Regionais de Saúde

Após o anúncio do Ministério da Saúde (MS) sobre a ampliação da vacinação contra a dengue em 101 municípios paranaenses, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) recebeu nesta sexta-feira (26) as novas 51.830 doses. Os imunizantes estão armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e serão separados para envio às Regionais de Saúde na próxima segunda-feira (29) para avanço na vacinação da população que ainda não foi vacinada da faixa etária de 10 a 14 anos.

Esta é a 3ª remessa da vacina da Qdenga, produzida pela farmacêutica Takeda. As doses serão distribuídas entre os municípios da 1ª Regional de Saúde de Paranaguá (5.313 doses), 10ª RS de Cascavel (9.119), 12ª RS de Umuarama (4.440), 15ª RS de Maringá (7.785) e 20ª RS de Toledo (6.623), além da 17ª RS de Londrina (8.919) e 9ª RS de Foz do Iguaçu (4.600), que foram as primeiras RS a iniciar a vacinação no Estado.

Ficam armazenadas no Cemepar, 5.031 doses da vacina para serem distribuídas em tempo oportuno, após a definição pelo Ministério da Saúde de quais municípios serão contemplados.

“Mais uma vez estamos empenhados em fazer com essa vacina chegue o quanto antes aos municípios elencados. Todos os agentes de saúde municipais vão trabalhar para fazer com que essa vacina saia do freezer e chegue no braço das crianças e adolescentes que precisam ser vacinadas no meio desta epidemia de dengue que estamos passando”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Com as novas regiões, o Paraná soma agora 148 municípios contemplados com a vacina, o que representa cerca de 37% do Estado.

COBERTURA – De acordo com o último levantamento da Sesa, já foram aplicadas 25.379 doses da vacina contra dengue nas Regionais de Saúde de Foz do Iguaçu, Londrina e Apucarana, o que representa 61% das doses já distribuídas. 

BOLETIM – O último boletim da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (23) registra 519.252 notificações, 260.517 casos confirmados e 171 óbitos no Paraná.

Com doses próximas do vencimento, Saúde amplia vacinação contra dengue

O Ministério da Saúde ampliou o público-alvo da vacinação contra a dengue para evitar perdas de estoques de vacinas que estão próximas do vencimento. Doses com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas, preferencialmente, em crianças e adolescente de 6 a 16 anos.

A critério dos gestores municipais, a imunização poderá ser estendida a pessoas de 4 a 59 anos, que é o limite etário especificado na bula da vacina Qdenga, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Os municípios que tiverem muitas vacinas contra dengue com validade até 30/04, representando um risco de perda física, poderão aplicá-las em faixa etária ampliada, de 6 a 16 anos. Em caso de necessidade, municípios poderão ampliar a estratégia para a faixa etária aprovada pela Anvisa, entre 4 a 59 anos, conforme disponibilidade de doses que vencerão até 30 de abril de 2024”, escreveu a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (18).

Ela destacou que a modificação da estratégia é temporária, em razão da data de vencimento das vacinas. Mas quem se vacinar nesse cenário, terá sua segunda dose garantida.

“Lembrando que cada município está em uma situação em relação ao estoque e busca pelas vacinas, então é importante verificar junto ao município a faixa etária liberada. Neste momento é de extrema importância levar as crianças para a atualização da caderneta vacinal, para protegê-las e reduzir os riscos de dengue”, acrescentou.

A campanha de vacinação contra a dengue teve início em fevereiro, com a distribuição de doses a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde. O público-alvo prioritário são crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.

“Embora exista a vacina contra a dengue, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas (como chikungunya e zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios”, alerta o Ministério da Saúde.

A melhor forma de combater a dengue é impedir a reprodução do mosquito. Foto: Arte/EBC

Vacinação no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal já confirmou a ampliação da vacinação nas unidades de saúde. “Essa expansão da faixa etária será válida até o fim do estoque de vacinas contra dengue ainda disponíveis na rede. Ainda há cerca de 2,8 mil disponíveis”, informou.

De acordo com a pasta, já foram aplicadas 54.214 doses, cerca de 92% do total distribuído no DF.

Fontes: Agência Brasil

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