Unetri promove Campanha do Setembro Amarelo

A campanha Setembro Amarelo de 2024 tem como objetivo prevenir o suicídio, promovendo a conscientização sobre a importância do apoio emocional e do diálogo aberto em saúde mental.

Este ano, a campanha enfatiza a necessidade de empatia e escuta ativa, incentivando as pessoas a oferecerem apoio sem julgamentos para aqueles que estão enfrentando sofrimento psíquico.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é um problema de saúde pública de grande relevância, sendo a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

A Unetri Faculdades entende que, como instituição formadora, tem o papel de fornecer informações e promover ações em Saúde Mental para contribuir com a formação humana dos acadêmicos e profissionais da educação que compõem a instituição de ensino.

Nesse sentido, a unidade realizará ações voltadas para a Saúde Mental da comunidade acadêmica, bem como ações informativas para a comunidade da tríplice fronteira.
A Unetri destaca que as ações se intensificam em setembro, mas é necessário o entendimento de que a Saúde Mental precisa de cuidados o ano todo.

Para quem precisa de ajuda ou deseja conversar, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento 24 horas através do telefone 188 (Agência Brasil).
A Unetri Faculdades, conta com o Núcleo de Apoio ao Estudante – NAE, que pode ser contatado por acadêmicos, professores e colaboradores.

O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha anti estigma do mundo!.
Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 1 milhão de casos.

No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS.

Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.

O passado e o presente de Dionísio Cerqueira sob um olhar nostálgico das mudanças locais

A Tri Fronteira é uma região marcada por suas raízes históricas e sua localização estratégica na fronteira entre Brasil e Argentina, testemunhando inúmeras transformações ao longo das décadas.

Essas mudanças são sentidas e observadas por aqueles que vivenciaram a evolução local, como Dona Inês Gonçalves Mores, a primeira vereadora da cidade, que recentemente compartilhou suas memórias em uma entrevista ao “Diz Aí Podcast”, promovido pela TV da Fronteira.

Com 69 anos, durante seu bate-papo com Luiz Veroneze, diretor do Jornal da Fronteira, Dona Inês ofereceu um olhar nostálgico sobre os anos de 1980, comparando-os com a realidade atual de 2024.
Nos anos de 1980, Dionísio Cerqueira era uma cidade em pleno desenvolvimento, mas ainda marcada por um ambiente que misturava o antigo e o novo.

As ruas eram pavimentadas com paralelepípedos, as casas de madeira dominavam a paisagem, e os veículos que circulavam pelas ruas eram predominantemente modelos clássicos como Fusca, Brasília, Corcel e Kombi. Era uma época em que a vida na cidade ainda tinha um ritmo mais lento, e as mudanças, embora constantes, não eram tão visíveis para os moradores acostumados com a paisagem.

Dona Inês, na época que assumiu como vereadora, com apenas 17 anos, foi uma das testemunhas atentas dessas transformações. Como vereadora, ela teve uma visão privilegiada do desenvolvimento urbano e das questões que moldavam o futuro da cidade. Ela lembra com carinho de como a comunidade era próxima e de como as mudanças, mesmo que graduais, começavam a desenhar uma nova Dionísio Cerqueira.

Quarenta e quatro anos depois, a cidade de Dionísio Cerqueira apresenta uma realidade bastante diferente. Onde antes havia casas de madeira, hoje se erguem edifícios comerciais; as pedras de calçamento foram substituídos por asfalto; e os veículos que circulam pelas ruas hoje são modelos modernos como Gol, Jetta, Taos e Hilux.

A paisagem urbana mudou, mas, ao mesmo tempo, manteve alguns de seus elementos característicos, criando um contraste interessante entre o antigo e o novo.
Ela comenta que, para quem trabalha dentro de um escritório e raramente sai para as ruas, é fácil se impressionar com as transformações.

“As pessoas não se dão conta, mas as coisas estão mudando a todo instante”, ela disse. Esse sentimento de mudança constante é um reflexo do dinamismo de uma cidade que, apesar de pequena, está em constante evolução.

Durante a entrevista, Dona Inês compartilhou memórias de sua infância e juventude em Dionísio Cerqueira. Ela recordou, por exemplo, da Linha Separação, uma área próxima à hípica, onde, quando criança, via casas de madeira de dois andares construídas bem próximas à rua. Hoje, essa mesma área tem apenas três ou quatro moradores, com as casas mais distantes umas das outras, refletindo as mudanças demográficas e urbanísticas da cidade.

Outra lembrança marcante foi a da casa onde ela morava com sua família, perto do antigo cemitério do Peperi, próximo à Ascoagrin. Em uma tarde, enquanto sua mãe assava pão, a família foi surpreendida pela chegada de policiais, alertando sobre um possível confronto entre as forças policiais do Brasil e da Argentina devido a um desacordo na fronteira.

“A Polícia Militar encheu um caminhão de moradores e levou para outro lugar, para preservar as famílias”, relembrou-se Dona Inês. Felizmente, a situação foi resolvida de forma pacífica, e as famílias puderam retornar às suas casas.

Dionísio Cerqueira, apesar das mudanças, ainda preserva parte de sua história nas construções antigas que resistem ao tempo. Dona Inês menciona algumas dessas casas, como a da família Silva Dico, localizada na entrada da Aduana de Turismo, e a da família Maran, um pouco mais acima. Essas construções são testemunhos vivos de uma época em que a cidade ainda estava se formando e oferecem uma conexão tangível com o passado para os moradores e visitantes.

A preservação dessas memórias é essencial para manter viva a identidade de Dionísio Cerqueira. Em um mundo onde a urbanização rápida muitas vezes apaga as marcas do passado, a cidade se destaca por encontrar um equilíbrio entre o novo e o antigo, respeitando sua história ao mesmo tempo em que abraça o futuro.

Unetri promove curso de formação para concurso do magistério de SC

A Unetri Faculdades está com as inscrições abertas para o curso preparatório ao Concurso do Magistério de Santa Catarina. O curso preparatório acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de agosto, e nos dias 5 e 6 de setembro.

O investimento, para participar, é de R$ 250,00. e o participante receberá certificado de 20 horas de atividades. A capacitação está dividida em dois módulos: – Conhecimentos Gerais e Questões Discursivas.

Conhecimentos gerais (29/08/2024, das 19 horas às 23 horas – para todos os cargos)

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; Lei nº 9394; Lei complementar nº 170/98; Plano Estadual de Educação de Santa Catarina 2016/2025; Base Nacional Comum Curricular – BNCC; Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense; Currículo Base Ensino Médio do Território catarinense.

Conhecimentos gerais (30/08/2024, das 19 horas às 23 horas – para todos os cargos)

Temas transversais do currículo; Organização e regulação da educação básica brasileira e catarinense; Integração curricular; Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade; Tecnologias da informação e da Comunicação (TICs); estratégias e recursos pedagógicos diversificados; Uso de TICs na Educação; Ensino Híbrido; Plataformas e Ferramentas Educacionais; Recursos Educacionais Abertos (REA).

Questões discursivas (31/08/2024, das 08 horas às 12 horas – para todos os cargos)

Estrutura de Respostas Discursivas; Critérios de Avaliação; Técnicas de Redação.

Conhecimentos gerais (05/09/2024, das 19 horas às 23 horas – para todos os cargos)

Princípios da Administração Pública; Aspectos históricos, culturais, geográficos, sociais, políticos e econômicos do mundo, Brasil e Santa Catarina; Desenvolvimento urbano brasileiro; Cultura e sociedade brasileira; Inovações científicas contemporâneas e seus impactos na sociedade; Relações Humanas no trabalho; Ética profissional no serviço público.

Questões discursivas (06/09/2024, das 19 horas às 23 horas – para todos os cargos)

Referenciais Teóricos; Práticas; Feedback e Revisão;

Inscrição e informações

Para mais informações, entrar em contato com a secretaria da Unetri Faculdades, pelos telefones (whats app) 49 3644.0314; 49 3644.2986.

Fonte: Luiz Carlos Gnoatto / Comunicação Unetri; www.unetri

Os estados mais inovadores do Brasil

A inovação é a força motriz que impulsiona o desenvolvimento econômico e a competitividade de uma nação. No Brasil, a inovação está distribuída de maneira desigual entre as regiões, com algumas economias estaduais se destacando como líderes incontestáveis.

De acordo com a primeira edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), divulgada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são as economias mais inovadoras do país.

O IBID, medido em uma escala que varia de 0 a 1, é uma ferramenta essencial para identificar os líderes nacionais e regionais em inovação. O índice é composto por 74 indicadores divididos em sete pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa. Estes pilares são subdivididos em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento e ativos intangíveis.

São Paulo se destaca como o líder indiscutível com um IBID de 0,891. Este estado não só lidera nacionalmente, mas também serve como um modelo de inovação para outras regiões. São Paulo tem uma infraestrutura robusta, um ecossistema de negócios dinâmico e uma vasta rede de instituições de ensino e pesquisa, que juntos criam um ambiente propício para a inovação.

Santa Catarina ocupa a segunda posição com um índice de 0,415. O estado tem se destacado pelo seu ambiente favorável ao empreendedorismo e à inovação tecnológica. A presença de diversas incubadoras de startups e parques tecnológicos impulsiona o desenvolvimento de novas tecnologias e negócios inovadores.

Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul

Paraná (0,406), Rio de Janeiro (0,402) e Rio Grande do Sul (0,401) completam a lista dos cinco estados mais inovadores do Brasil. Cada um desses estados possui características únicas que contribuem para sua posição no ranking. Paraná, por exemplo, tem investido fortemente em pesquisa e desenvolvimento, enquanto o Rio de Janeiro é um hub de inovação no setor de petróleo e gás. O Rio Grande do Sul, por sua vez, destaca-se pela sua capacidade de gerar conhecimento e por seus ativos intangíveis.

O IBID foi desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Segundo o INPI, o índice brasileiro é o sexto no mundo criado a partir dessa metodologia, ao lado de União Europeia, China, Índia, Colômbia e Vietnã. O IGI, publicado desde 2007, classifica 132 países com base em suas potencialidades e desafios. Na edição mais recente, em 2023, o Brasil ocupou a 49ª posição no ranking mundial e a primeira na América Latina e Caribe.

Os rankings produzidos a partir dos resultados do IBID revelam desigualdades significativas entre as regiões brasileiras. Enquanto as regiões Sudeste e Sul concentram a maior parte da inovação, com sete dos oito primeiros lugares no ranking geral, as regiões Norte e Nordeste estão predominantemente nas últimas posições. As últimas 15 posições são ocupadas por estados dessas duas regiões, destacando uma disparidade alarmante.

A região Centro-Oeste ocupa uma posição intermediária no ranking geral do IBID. No entanto, alguns estados do Nordeste apresentam desempenho em inovação acima do esperado, considerando o nível de renda da população. Economias como Maranhão, Paraíba, Piauí, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia são exemplos de expoentes em inovação no IBID, apresentando resultados superiores ao esperado para seu patamar de desenvolvimento econômico.

De acordo com o INPI, a inovação é essencial para o progresso econômico e a competitividade das economias, independentemente do nível de renda. A definição de inovação foi ampliada para incluir não apenas atividades de pesquisa e desenvolvimento ou publicações científicas, mas também inovação socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e territorialmente integrada.

Os resultados do IBID podem ajudar a identificar práticas inovadoras que podem ser replicadas em outras regiões do Brasil. Cada estado apresenta diferentes desafios e potencialidades, o que enriquece o panorama nacional de inovação. O economista-chefe do INPI, Rodrigo Ventura, destaca que o IBID traz informações valiosas sobre os desafios e potencialidades de cada estado e região, ajudando a identificar soluções que podem ser adotadas por outros estados.

Rebeca é ouro no solo e se torna maior medalhista olímpica do Brasil

A ginasta olímpica Rebeca Andrade, conquistou quarto pódio com ouro no solo em Paris e o sexto na carreira

A despedida de Rebeca Andrade da Olimpíada de Paris não poderia ser melhor. Nesta segunda-feira (05), a paulista conquistou a medalha de ouro na prova de solo, alcançando seu quarto pódio na capital francesa.

Foi a sexta medalha olímpica dela, que se isolou como atleta brasileira mais laureada na história do evento, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com quem a ginasta estava empatada.

Rebeca obteve 14.166 de nota em sua exibição, superando a favorita Simone Biles. A estadunidense – que, mais cedo, ficou fora do pódio da trave, assim como a brasileira – alcançou 14.133, sofrendo duas penalidades por pisar fora do tablado de competição.

Mesmo assim, conseguiu a medalha de prata. O pódio foi completado por Jordan Chiles, também dos Estados Unidos, com 13.766.

A brasileira foi a segunda a se apresentar, ao som de uma combinação das músicas “End of Time”, de Beyonce, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta. Ela recebeu 8.266 pela execução da série e mais 5.900 da nota de dificuldade das acrobacias.

A comissão técnica pediu revisão desta última nota, sem sucesso. A pontuação total (14.166) de Rebeca foi melhor que as do individual geral (14.033) e da classificatória (13.900), mas inferior ao que atingiu na disputa por equipes (14.200).

As atenções, então, voltaram-se para Biles. Ela realizou a série mais complexa da final, com 6.900 de nota de dificuldade. No entanto, em duas acrobacias, pisou com os dois pés fora do tablado, o que diminuiu a nota de execução (7.833) e causou uma penalidade de 0.6.

Rebeca ainda teve de aguardar as apresentações da romena Sabrina Maneca-Voinea e de Jordan Chiles para comemorar, emocionada, a vitória no solo.

Este foi o primeiro ouro de Rebeca em Paris. Ela já havia conquistado a prata no individual geral e no salto, além do bronze por equipes. Das finais que disputou, a brasileira não foi ao pódio somente na trave, ficando na quarta posição.

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Fonte Agência Brasil

Sicredi Fronteiras se destaca no maior evento de cooperativismo de crédito do mundo

O Sistema Sicredi e a Cooperativa marcaram presença na Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito (World Credit Union Conference — WCUC), promovida pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions — Woccu, na sigla em inglês) entre os dias 21 e 24 de julho, em Boston, nos Estados Unidos.

Com uma delegação de mais de 120 representantes, o Sicredi instituição financeira cooperativa com mais de 8 milhões de associados e presente em todo o Brasil se uniu a aproximadamente 3 mil lideranças de cooperativas de crédito de mais de 60 países na conferência.

“Estar na Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito é uma oportunidade ímpar para compartilhar nossas iniciativas e aprender com as melhores práticas globais”, declarou o presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Alfonso Dasenbrock, que integra o Conselho do Woccu desde 2009 e foi reeleito durante a assembleia nos Estados Unidos.

“É uma grande honra e responsabilidade representar não só o Sicredi, mas também o cooperativismo de crédito brasileiro e sul-americano no Conselho. A intercooperação entre os países participantes nos permite trazer práticas e discussões globais para nossa atuação local, beneficiando cada vez mais pessoas ao redor do mundo”, afirmou.

Premiação internacional
Com o intuito de promover uma agenda que aborde as tendências atuais e prepare as cooperativas de crédito para o futuro, a Conferência do Woccu foi marcada por debates, palestras, fóruns e premiações. Entre os destaques do evento, está o reconhecimento do WYCUP — World Council Young Credit Union People , um programa focado nos jovens cooperativistas que concedeu o prêmio ao projeto “Caminhos da Energia”, desenvolvido pelo Comitê Jovem da Sicredi Centro Sul PR/SC/RJ.

O projeto, idealizado e liderado pelo associado Sidnei Alves Taborda Júnior, de 28 anos, visa sensibilizar jovens sobre a importância da energia renovável e inspirá-los a adotar práticas sustentáveis.

Sidnei transformou sua experiência de mais de oito anos no setor de energia solar em um projeto inovador ao participar do Comitê Jovem da instituição. Até o momento, o projeto impactou mais de mil estudantes em 10 escolas e duas universidades, contando com o apoio de 12 voluntários. “Esse reconhecimento no WYCUP foi muito especial para todos os participantes do Caminhos da Energia, e espero inspirar outros jovens com minha trajetória.

Estou feliz pelo prêmio e mais ainda por ter compartilhado experiências e aprendizados que vivi”, comemorou o jovem.

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Corinthians e Grêmio Empatam na Primeira Partida das Oitavas da Copa do Brasil

A primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil entre Corinthians e Grêmio terminou em um empate sem gols na Neo Química Arena. Em um jogo marcado por muita intensidade e poucas chances claras de gol, ambas as equipes agora se preparam para a decisão no jogo de volta, que ocorrerá no Couto Pereira. A partida desta quarta-feira (31) mostrou um equilíbrio constante entre os times, com destaque para as defesas e a atuação do VAR, que anulou um gol decisivo do Corinthians no final do jogo.

O primeiro tempo da partida foi marcado por uma grande intensidade, mas poucas oportunidades de gol. O Grêmio foi quem chegou mais perto de abrir o placar, com Soteldo finalizando para fora em uma das raras chances claras. Em outro momento de perigo, após uma cobrança de falta de Cristaldo, Villasanti pegou o rebote, mas parou na excelente defesa do goleiro corintiano Hugo Souza.

As defesas de ambos os times se destacaram, conseguindo neutralizar as principais jogadas de ataque. O Corinthians, jogando em casa, procurava dominar a posse de bola e construir jogadas, enquanto o Grêmio apostava em contra-ataques rápidos. No entanto, nenhuma das estratégias conseguiu se converter em gols, mantendo o placar inalterado até o intervalo.

Na etapa final, o jogo continuou truncado, com muitas faltas e disputas acirradas. O volante Ranielle, do Corinthians, foi expulso aos 47 minutos após uma entrada dura em Villasanti, deixando o Timão com um jogador a menos. Mesmo com a vantagem numérica, a equipe comandada por Renato Gaúcho não conseguiu transformar a superioridade em gols.

No final do jogo, o Corinthians chegou a balançar as redes com Giovane, aos 47 minutos, mas o atacante estava em posição irregular. Após a checagem do VAR, o gol foi anulado, mantendo o placar em 0 a 0. Este momento foi crucial, pois poderia ter dado a vitória ao Corinthians e uma vantagem significativa para o jogo de volta.

Aos 52 minutos, o Grêmio também ficou com um jogador a menos quando Gustavo Nunes recebeu cartão vermelho direto por acertar o rosto de Pedro Henrique em uma disputa aérea. Com ambas as equipes reduzidas a dez jogadores, o jogo terminou sem grandes alterações no placar, encerrando em 0 a 0.

O empate sem gols desta quarta-feira marcou o oitavo empate em dez jogos entre Corinthians e Grêmio. Este histórico recente de igualdades mostra o quão equilibrados são os confrontos entre essas duas equipes. A rivalidade e a competitividade sempre resultam em jogos disputados, muitas vezes decididos por detalhes.

Analisar o histórico recente dos confrontos entre Corinthians e Grêmio revela um padrão de jogos muito equilibrados, onde as defesas costumam se sobressair sobre os ataques. Este padrão se repetiu na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, indicando que o jogo de volta também será uma batalha tática e emocional.

O jogo de volta acontecerá na próxima quarta-feira (7) no Couto Pereira, estádio do Coritiba. Com o empate sem gols na primeira partida, qualquer novo empate levará a disputa para as penalidades. A expectativa é de um confronto ainda mais acirrado, onde ambas as equipes buscarão a vitória para avançar às quartas de final da competição.

Ambas as equipes precisarão ajustar suas estratégias para o jogo de volta. O Corinthians terá que encontrar maneiras de superar a defesa do Grêmio, enquanto o time gaúcho precisará ser mais eficiente em suas finalizações para garantir a vitória em casa. A preparação física e mental será crucial, pois qualquer deslize pode ser decisivo em um confronto tão equilibrado.

Antes do jogo decisivo contra o Grêmio, o Corinthians enfrentará o Juventude no Brasileirão. Este jogo servirá como uma preparação importante para ajustar táticas e dar ritmo aos jogadores. Após o confronto contra o Grêmio, o Timão ainda enfrentará o Red Bull Bragantino, novamente pelo Brasileirão, mostrando uma sequência intensa de partidas.

  • Juventude (C) – 04/08, 16h (de Brasília) – Brasileirão
  • Grêmio (F) – 07/08, 21h30 (de Brasília) – Copa do Brasil
  • Red Bull Bragantino (C) – 10/08, 21h30 (de Brasília) – Brasileirão

Próximos Jogos do Grêmio

O Grêmio, por sua vez, enfrentará o Athletico-PR pelo Brasileirão antes de receber o Corinthians no jogo de volta da Copa do Brasil. Este confronto também será fundamental para ajustar a equipe e recuperar a confiança após o empate em Itaquera. Após a partida decisiva, o Grêmio ainda terá um duelo contra o Cuiabá pelo Brasileirão.

  • Athletico-PR (F) – 04/08, 16h (de Brasília) – Brasileirão
  • Corinthians (C) – 07/08, 21h30 (de Brasília) – Copa do Brasil
  • Cuiabá (F) – 10/08, 19h (de Brasília) – Brasileirão

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Hotel Franco inaugura primeiro eletroposto da Tri Fronteira

Nos últimos anos, desde a invenção da roda há mais de 6.000 anos, a mobilidade urbana tem evoluído significativamente. Os carros elétricos, e até mesmo os autônomos, já são uma realidade em muitas partes do mundo. Agora, essa tecnologia chega ao interior do Brasil, mais precisamente na Tri Fronteira, onde o Hotel Franco se destacou ao inaugurar a primeira estação de carregamento de carros elétricos da região.
De acordo com Marcos Baptista dos Santos, gerente do Hotel Franco, essa é a primeira estação de carregamento de carros elétricos da região.


“Eu sempre disse que tentaria trazer para nosso hotel, tudo aquilo que um hotel de grande cidade oferece, tanto e tecnologia e inovação, quanto atendimento e conforto, assim, pensando em nossos hóspedes e também em clientes que circulam pelos diferentes espaços do Hotel Franco, tivemos a ideia de trazer o primeiro eletroposto para a nossa Tri Fronteira”, comentou Marcos.


A estrutura do eletroposto é semelhante a um posto de combustível tradicional, mas ao invés de combustível, transfere energia elétrica aos veículos.


“Funciona de forma totalmente autônoma, sem necessidade de um atendente. A pessoa chega, aponta o celular para o QR code, abre o aplicativo e abastece a quantidade desejada. Conecta a bomba no carro, que carrega em 30 a 50 minutos, dependendo do modelo”, explicou Marcos.


Quanto aos custos, Marcos destacou que em média um veículo elétrico consome R$ 2,50 por kWh, sendo que para uma autonomia de 300 km a 350 km, o custo fica em torno de R$ 100.


“Estamos sempre tentando melhorar, agora buscamos nosso selo ambiental, para isso já temos instalados os painéis solares nos estacionamentos e estamos tratando o lixo de maneira mais sustentável, e agora também contamos com o eletroposto, dessa maneira acreditamos que em 2025 alcançaremos o certificado ambiental”, concluiu Marcos.

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Realizada apresentação do Plano de Gestão e Estratégias contra Riscos de Desastres

Nesta terça-feira, dia 30, a Secretaria de Saúde de Dionísio Cerqueira realizou uma importante reunião para apresentação do Plano de Gestão e Estratégias Contra Riscos de Desastres.

Participaram do encontro, o Secretário de Saúde de Dionísio Cerqueira, Deniz da Rocha, juntamente com a Coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), Enfermeira Lilian Mortari; Coordenadora da Vigilância em Saúde Municipal, Juliana Angeli; Diretora da Vigilância Sanitária Municipal Sandra Silva; Fiscal da Vigilância Sanitária, Natalia Borssatto; e Coordenadora da Atenção Básica em Saúde, Enfermeira Vanessa Pezzerico.

De acordo com o secretário de Saúde, o tema e a formação de uma Comissão Permanente são de suma importância tendo em vista que o município é fronteiriço e com um grande fluxo diário de cidadãos oriundos de diversas regiões do Brasil e de Países do Mercosul.

“Diante de tais situações é sumamente importante a construção e definições de fluxos para eventuais desastres, sejam naturais, socioambientais, acidentes automotores entre outros”, afirmou o secretário.

Ainda segundo Deniz, nos próximos dias, serão convocadas as entidades, civis e governamentais, para compor a comissão, onde cada uma contribuirá com seu protocolo interno, definindo sua tarefa de prestação de serviços organizados em situações adversas a crises.

“A necessidade dessa formação se dá a exemplo das últimas tragédias ocorridas no Rio Grande do Sul, que acabou deixando evidentes as deficiências naquele momento, e através dessas informações possamos desenvolver em Dionísio Cerqueira diferentes ações, para que na eventualidade, todos os protocolos possam ser aplicados” conclui o Secretário Deniz da Rocha.

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Brasil faz história com medalha de bronze por equipes na ginástica artística em Paris

A seleção brasileira de ginástica artística atingiu um feito inédito nas Olimpíadas de Paris ao conquistar a medalha de bronze na final por equipes, marcando o primeiro pódio olímpico coletivo da história do país na modalidade. Este triunfo histórico reflete o amadurecimento e a evolução da ginástica artística no Brasil, além de destacar a importância do investimento contínuo no esporte.

Na terça-feira, 30 de julho, a equipe composta por Júlia Soares, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira alcançou a pontuação total de 164.497, garantindo o bronze. As norte-americanas ficaram com o ouro, somando 171.296 pontos, e as italianas levaram a prata com 165.494 pontos. Esta medalha não apenas simboliza um marco histórico, mas também reforça o potencial e o talento das ginastas brasileiras no cenário internacional.

Júlia Soares, uma das principais atletas do Centro de Excelência em Ginástica do Paraná (Cegin), teve um papel crucial na conquista. Bolsista do programa estadual Geração Olímpica e Paralímpica desde 2017, Júlia brilhou nos exercícios na trave e no solo, obtendo notas de 12.400 e 13.233, respectivamente. Seu desempenho é resultado de anos de dedicação e do apoio contínuo proporcionado pelo programa, patrocinado pela Copel.

A medalha de bronze em Paris é um reflexo do crescimento e amadurecimento da ginástica artística no Brasil. A trajetória recente de pódios individuais, iniciada com Arthur Zanetti nas argolas em Londres 2012, estabeleceu uma base sólida para conquistas futuras. Nos Jogos Rio 2016, o Brasil alcançou três medalhas: duas pratas (Zanetti nas argolas e Diego Hypolito no solo masculino) e um bronze (Artur Nory no solo masculino). Em Tóquio 2020, Rebeca Andrade fez história ao conquistar ouro no salto e prata no individual geral.

O programa Geração Olímpica e Paralímpica tem sido fundamental para o desenvolvimento de atletas e técnicos no Paraná. Desde sua criação em 2011, mais de R$ 55 milhões foram investidos em bolsas, fomentando o crescimento e excelência no esporte. Atualmente, a delegação brasileira nas Olimpíadas de Paris conta com 63 representantes do Paraná, dos quais 40 recebem apoio do programa.

As ginastas brasileiras ainda têm chances de aumentar o número de medalhas em Paris. Júlia Soares e Rebeca Andrade estão classificadas para a final individual da trave, enquanto Rebeca e Flávia Saraiva competem na final individual geral. Rebeca também defenderá seu título no salto e disputará a final do solo. No masculino, Diogo Soares compete na final do individual geral.

O sucesso da seleção brasileira de ginástica artística em Paris é um testemunho do impacto positivo do programa Geração Olímpica e Paralímpica. Com investimentos significativos e apoio contínuo, o programa tem sido essencial para o desenvolvimento de atletas de elite. A presença expressiva de atletas do Paraná nas Olimpíadas de Paris destaca a eficácia do programa em fomentar talentos e proporcionar oportunidades para conquistas internacionais.

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Brasil lidera iniciativas globais na luta contra futura pandemia

A pandemia de covid-19 trouxe à tona a vulnerabilidade global frente a crises de saúde. Em resposta, a Cúpula Global de Preparação para Pandemias reuniu especialistas de diversas partes do mundo no Rio de Janeiro para discutir estratégias e soluções que possam prevenir ou mitigar os impactos de futuras pandemias.

Com a participação de autoridades como a ministra da Saúde do Brasil, Nísia Trindade, e líderes de organizações internacionais, o evento destacou a importância da colaboração internacional, da equidade no acesso a recursos e da inovação na área da saúde.

O alerta global: “A próxima pandemia pode vir de qualquer lugar”

A mensagem central da Cúpula foi clara: a próxima pandemia é uma questão de “quando”, não de “se”. Essa perspectiva reforça a necessidade urgente de preparação e colaboração global. A pandemia de covid-19, que resultou em mais de 7 milhões de mortes em todo o mundo, serviu como um aviso severo das consequências de uma resposta inadequada e desigual.

Um dos principais pontos discutidos foi a “Missão 100 Dias”, uma iniciativa global para desenvolver, produzir e distribuir vacinas e tratamentos eficazes dentro de um prazo de pouco mais de três meses desde a identificação de uma nova ameaça pandêmica. A ministra Nísia Trindade garantiu que o Brasil está capacitado para participar desta missão, destacando o compromisso do país com a ciência e a inovação.

“A missão 100 Dias representa um terço do tempo que levamos para desenvolver uma vacina contra a covid-19”, explicou Trindade. “Com essa iniciativa, esperamos ser capazes de interromper uma nova pandemia ainda no início, poupando inúmeras vidas.”

O Brasil, que sofreu significativamente durante a pandemia de covid-19 com mais de 700 mil mortes, está empenhado em fortalecer sua infraestrutura de saúde e pesquisa para futuras crises. Nísia Trindade destacou o Complexo Econômico Industrial da Saúde, parte da Nova Indústria Brasil, que visa incentivar a produção local de medicamentos, insumos e vacinas.

“Nosso preparo para futuras pandemias deve ser visto como uma política de Estado, e não apenas de governo”, afirmou Trindade. “A troca de experiências e conhecimentos entre países é crucial, assim como o desenvolvimento da produção local não só no Brasil, mas em todos os países em desenvolvimento.”

Durante a Cúpula, foi anunciada uma parceria significativa entre a Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi) e a Fiocruz para a produção de vacinas que poderão ser distribuídas para países da América Latina em caso de uma nova pandemia. Mario Moreira, presidente da Fiocruz, ressaltou que o acordo é parte de um esforço global para garantir um acesso mais equilibrado a vacinas.

“Não há condição de apenas os países do Norte produzirem vacina para o mundo. Não deu certo na pandemia de covid-19. A ideia é incluir países do Sul Global, onde a Fiocruz terá destaque”, declarou Moreira.

A equidade foi um tema recorrente durante a Cúpula. Jane Halton, presidente da Cepi, enfatizou que a Missão 100 Dias não se trata apenas de velocidade, mas também de garantir que todos tenham acesso aos recursos necessários. “É sobre proteger todas as pessoas de novas doenças antes que tenham suas vidas e de seus familiares destruídas”, disse Halton.

A ministra Trindade reforçou a necessidade de ações concretas para traduzir equidade e solidariedade em acesso justo a produtos para o enfrentamento de pandemias e outras emergências de saúde. Ela também alertou para a necessidade de atenção às doenças negligenciadas, como as arboviroses, que continuam a representar uma ameaça significativa em países como o Brasil.

Além das pandemias globais, o Brasil enfrenta surtos de doenças negligenciadas, como a dengue. Em 2023, o país registrou mais de 6 milhões de casos e 4.8 mil mortes causadas por essa doença transmitida por mosquitos. Este desafio destaca a necessidade de um sistema de saúde robusto e preparado para lidar com múltiplas crises simultaneamente.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), enviou uma mensagem em vídeo destacando a importância da liderança do Brasil na preparação para pandemias. Ele elogiou a ministra Nísia Trindade por colocar o tema como uma prioridade durante a presidência do Brasil no G20.

“Temos ainda um longo caminho antes de poder dizer que o mundo está verdadeiramente preparado para a próxima pandemia. Mas, juntos, estamos fazendo um mundo mais preparado do que antes”, afirmou Ghebreyesus, enfatizando a necessidade de não repetir os erros cometidos durante a pandemia de covid-19.

A colaboração internacional é essencial para enfrentar crises de saúde globais. A Cúpula Global de Preparação para Pandemias destacou a importância de alianças estratégicas entre países, organizações internacionais e instituições de pesquisa. Apenas com um esforço coordenado e global será possível desenvolver respostas rápidas e eficazes para futuras pandemias.

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Brasil pode se tornar inabitável até 2070, aponta estudo da NASA

Um estudo recente, citado pela NASA, prevê que áreas do Brasil podem se tornar inabitáveis até 2070 devido ao calor extremo provocado pelas mudanças climáticas. Publicado na renomada revista Science Advances em 2020, o estudo liderado pelo cientista Colin Raymond trouxe preocupações globais ao destacar os perigos do aumento das temperaturas em regiões tropicais e subtropicais.

Esta previsão alarmante repercutiu na imprensa brasileira, levantando questões sobre o futuro do país e a urgência de ações contra o aquecimento global.

Embora o estudo original não mencione diretamente o Brasil, um blog da NASA em março de 2022 citou o país como uma das regiões vulneráveis aos calores mortais. Essa menção gerou grande repercussão na mídia brasileira, trazendo à tona discussões sobre a severidade das mudanças climáticas e seu impacto potencial no Brasil. A pesquisa mapeou eventos de calor extremo entre 1979 e 2017, onde a combinação de alta umidade e temperaturas superiores a 35ºC impede a regulação térmica do corpo humano, apresentando risco de morte.

O climatologista Carlos Nobre, um dos maiores especialistas brasileiros no tema, afirmou que previsões como essas não são novas e vêm sendo feitas desde 2010. No entanto, o estudo de Colin Raymond é considerado crucial para entender a gravidade dos eventos climáticos extremos. Segundo Nobre, muitas regiões tropicais e até mesmo de latitudes médias poderiam se tornar inabitáveis se as temperaturas globais subirem 4ºC ou mais em relação aos níveis pré-industriais.

O líder científico em Soluções Climáticas Naturais da The Nature Conservancy (TNC), Fernando Cesario, destacou que o estudo antecipa para os próximos 30 a 50 anos o aumento de eventos extremos de calor. Cesario identificou áreas costeiras brasileiras, regiões urbanizadas como Rio de Janeiro e São Paulo, e áreas próximas a grandes lagos e baías, como a Baía de Todos-os-Santos, na Bahia, como as mais suscetíveis aos calores fatais. A evaporação alta em regiões próximas ao Rio Amazonas também aumenta o risco.

O estudo liderado por Colin Raymond mostrou um aumento triplo nos casos de calor extremo em 40 anos, principalmente em regiões como Paquistão, Oriente Médio e o litoral sudoeste da América do Norte. Estes eventos, combinados com alta umidade, podem ser mortais e se tornar mais frequentes se o aquecimento global não for controlado.

Se o aquecimento da Terra não for revertido, Carlos Nobre alerta que além dos gases emitidos por atividades humanas, os oceanos e as geleiras poderiam liberar grandes quantidades de gases que elevariam ainda mais as temperaturas globais. A partir de 2100, temperaturas de 8ºC a 10ºC acima dos níveis pré-industriais poderiam tornar praticamente todo o planeta inabitável, com exceção de regiões como o topo dos Alpes, a Antártica e o Ártico.

Nos Estados Unidos, o calor foi a principal causa de mortes relacionadas ao clima entre 1991 e 2020, superando enchentes e tornados. O estresse térmico, causado pela combinação de alta umidade e calor extremo, pode levar à morte em pouco tempo. Bebês e idosos são especialmente vulneráveis, podendo sucumbir em menos de meia hora em condições extremas.

Outro estudo, conduzido por Camilo Mora da Universidade do Havaí, encontrou 783 casos de morte por calor extremo em 164 cidades e 36 países. A pesquisa indica que 30% da população mundial já enfrenta calor extremo em pelo menos 20 dias ao ano. Até 2100, essa porcentagem pode aumentar para 48% em um cenário de redução drástica das emissões de gases de efeito estufa e para 74% em um cenário de emissões crescentes.

Fernando Cesario, da TNC, reconhece a seriedade do estudo, mas alerta que as manchetes da mídia brasileira podem exagerar a situação. Ele ressalta que os eventos medidos são pontuais e de curta duração, mas que a emergência climática é real e a frequência desses eventos pode aumentar se as emissões de CO2 continuarem.

A redução drástica das emissões de gases de efeito estufa é crucial para mitigar os efeitos do aquecimento global. Carlos Nobre enfatiza a necessidade de uma resposta rápida e decisiva dos países para reduzir essas emissões. A proteção das florestas, matas ciliares e o reflorestamento são medidas essenciais para capturar os gases que aquecem a Terra. A agricultura sustentável, utilizando pastagens degradadas sem desmatamento adicional, também pode contribuir significativamente.

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Voa Brasil: Passagens Aéreas Mais Baratas para Aposentados do INSS

O Ministério de Portos e Aeroportos lançou, nesta quarta-feira (24), a primeira fase do programa Voa Brasil, que visa proporcionar passagens aéreas mais acessíveis a aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Com o objetivo de criar uma nova demanda entre um público que atualmente não viaja de avião, o programa oferece bilhetes aéreos por até R$ 200 por trecho. Nesta primeira fase, o Voa Brasil pretende beneficiar cerca de 23 milhões de pessoas.

O programa Voa Brasil é uma iniciativa do governo federal que busca democratizar o acesso ao transporte aéreo, especialmente para aposentados do INSS que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses. A ideia central é oferecer passagens aéreas a um preço acessível, incentivando um novo público a utilizar esse meio de transporte. Inicialmente, o programa se destina a aposentados, mas há planos de expansão para incluir outros grupos, como estudantes do Prouni (Programa Universidade para Todos).

Na primeira fase, o Voa Brasil é voltado exclusivamente para aposentados do INSS que não tenham viajado de avião no último ano. Independentemente da faixa de renda, cada beneficiário terá direito a adquirir até dois bilhetes aéreos por ano, com o valor máximo de R$ 200 por trecho. Esse critério visa garantir que o programa alcance aqueles que mais precisam de incentivos para viajar de avião.

A plataforma do Voa Brasil funcionará como um agregador de passagens aéreas disponíveis a menos de R$ 200. Os usuários poderão acessar o site do programa, verificar a disponibilidade de bilhetes e efetuar a compra diretamente. Para garantir a transparência e monitorar o cumprimento dos objetivos, o governo planeja implementar um contador no site, que será atualizado com o número de bilhetes comercializados por até R$ 200.

O principal objetivo do Voa Brasil é aumentar o acesso ao transporte aéreo para uma parcela significativa da população que, atualmente, não utiliza esse meio de transporte. Com passagens mais baratas, espera-se que mais aposentados possam viajar, visitar familiares e amigos, e aproveitar o turismo nacional.

Embora o programa não conte com subsídios federais, o que significa que as companhias aéreas continuarão a ter liberdade para definir suas tarifas, a expectativa é que a agregação de passagens mais baratas incentive as empresas a ofertarem mais bilhetes dentro da faixa de preço estabelecida. No entanto, a iniciativa enfrenta desafios, como garantir a disponibilidade de passagens a preços acessíveis e a sustentabilidade do programa a longo prazo.

Após a primeira fase voltada para aposentados, o Voa Brasil planeja expandir seu alcance para incluir estudantes do Prouni, programa que beneficia cerca de 700 mil alunos. Essa expansão tem o potencial de aumentar ainda mais a demanda por passagens aéreas e incentivar o uso do transporte aéreo por jovens em formação acadêmica.

Para garantir o sucesso do programa e ajustar suas estratégias conforme necessário, o governo monitorará de perto a implementação do Voa Brasil. O contador de bilhetes no site servirá como uma ferramenta de transparência e permitirá que as autoridades avaliem o impacto do programa em tempo real.

Além do Voa Brasil, o Ministério de Portos e Aeroportos anunciou outras iniciativas voltadas para melhorar a logística de transporte no país. Um exemplo é a BR dos Rios, um programa que visa otimizar o transporte rodoviário, aproveitando a vasta rede fluvial do Brasil para reduzir custos e aumentar a eficiência.

Outro projeto importante é a construção do túnel Santos-Guarujá, que promete melhorar significativamente a infraestrutura de transporte na região e facilitar o deslocamento entre essas duas importantes cidades portuárias.

A introdução do Voa Brasil tem o potencial de transformar o mercado de aviação doméstica, criando uma nova base de consumidores que, até então, não tinham acesso a viagens aéreas. A expectativa é que, com o aumento da demanda, as companhias aéreas ajustem suas ofertas e tarifas para atender a esse novo público, promovendo uma maior competitividade no setor.

O Voa Brasil pode gerar diversos benefícios sociais e econômicos, desde o aumento da mobilidade para aposentados e estudantes até o estímulo ao turismo interno. Ao facilitar o acesso ao transporte aéreo, o programa pode contribuir para a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida de milhões de brasileiros.

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Dia do Colono e Motorista: forças que alimentam, guiam e cuidam

Neste dia 25 de julho comemoramos o Dia do Colono e do Motorista, data que simboliza o trabalho realizado pelos produtores rurais que da terra obtém o sustento da família e fornecem alimentos ao mundo todo, e também dos motoristas, que dão continuidade à essa missão nas estradas e são os grandes responsáveis em conectar o campo com a cidade.

Dia dedicado ao colono que escolheu como princípio de vida fazer brotar na terra o sustento de toda nação. Que espera a cada colheita que seu trabalho seja reconhecido. Que enfrenta frio e calor intenso na luta para produzir o pão de cada dia que vai para mesa de todo brasileiro.

Dia dedicado ao motorista que com muita dedicação e esforço transportam tudo o que é produzido, cortando estradas de Sul a Norte. Que fazem de seu caminhão a sua casa vivendo na estrada para tirar o seu sustento. Que se emociona na saída já ansioso pela chegada.

Neste dia tão especial queremos homenagear essas duas classes tão importantes para o desenvolvimento do nosso país.

Ao colono que do suor do seu rosto e do seu trabalho digno tira o seu sustento e ao motorista que na incerteza das estradas da vida, mesmo diante de todas as dificuldades, faz de sua vida uma estrada de certezas.

A esses homens e mulheres pela responsabilidade e dedicação com que produzem e transportam as riquezas de nossa terra.

Neste Dia do Colono e Motorista, relembramos e reforçamos a importância do trabalho realizado por essas duas forças que movem o mundo, por serem protagonistas na missão de guiar com otimismo e liderança o trabalho do campo e das estradas, alimentando, guiando e cuidando o mundo em que vivemos.

Nesse dia especial vamos falar dos motoristas que rodam pelos locais mais distantes e recônditos levando em seu caminhão o alimento para os mais diversos pontos do país e do mundo.

Além de transitarem por trechos nos quatro cantos do Brasil, os motoristas que dirigem para transportadoras muitas vezes são designados para entregas também nos demais países do Mercosul – Argentina, Paraguai e Uruguai – e Chile.

Embora em alguns locais as condições das estradas, de apoio ao motorista e de segurança sejam bem próximas às encontradas no Brasil, caso do Paraguai, em outras, contam com desafios próprios, como clima inóspito (deserto e neve) que exigem preparação física e psicológica dos condutores, além de planejamento de rota e imprevistos, inclusive financeiro, por parte das empresas.

Com base em conversas com os motoristas que rodam por rotas internacionais, traçamos um “raio-X” dos principais desafios enfrentados pelos motoristas de caminhão que atuam no transporte de cargas nesses países.

A Argentina, principal sócia comercial do Brasil no Mercosul, é também a campeã em reclamações por parte dos motoristas. As queixas são muitas: a forma fria como os motoristas brasileiros são tratados no país vizinho, dificuldades nas aduanas fronteiriças, falta de segurança nas estradas e a propina pedida por policiais rodoviários corruptos para que não encontrem ‘detalhes’ nos caminhões são algumas delas.

No entanto, há também pontos positivos destacados pelos carreteiros, tais como a boa qualidade do pavimento das estradas, a comunicação em “portunhol” – que se faz eficiente – e a qualidade das instalações de apoio, que apesar de pagas, garantem um nível de conforto adequado.

Em relação ao Paraguai, apesar de ter recebido grandes indústrias brasileiras nos últimos anos, o país enfrenta sérios problemas logísticos. Estradas com pavimento de baixa qualidade e precariedade ou mesmo inexistência de pontos de apoio ao motorista. A ausência de segurança também se faz presente, o que implica em uma avaliação negativa.

Já no Uruguai, a infraestrutura do país não é alvo de críticas dos motoristas, ao contrário, a boa qualidade das rodovias e a excelente sinalização facilitam a operação de transporte, reduzindo quebras e atrasos, dizem os motoristas. É consenso entre os carreteiros que os uruguaios têm grande empatia pelos brasileiros.

O Chile, por sua vez, apesar de contar com as condições climáticas mais inóspitas dentre os demais países citados, como neve, gelo e deserto, é o país que reúne as melhores avaliações. Infraestrutura eficiente (estradas de boa qualidade e bem-sinalizadas), apoio eficiente das autoridades policiais, socorristas e operações ágeis nas aduanas.

De negativo, restou aos motoristas citarem as dificuldades enfrentadas na tão falada e temida Cordilheiras dos Andes, entre Mendoza (Argentina) e Santiago, (a capital do Chile), travessia estratégica entre os oceanos Pacífico e Atlântico (por onde passam cerca de 90% das mercadorias que tramitam entre os países do Mercosul), o trecho entre as montanhas é considerado o oitavo entre os 10 mais extremos do mundo.

Nos 240 quilômetros entre as duas cidades, existem uma infinidade de curvas e pontos perigosos. Porém, o trecho mais respeitado por motoristas de todas as categorias é o Caracoles. São cerca de 20 quilômetros de pista simples de mão dupla que serpenteia a encosta da cordilheira, num ziguezague formado por uma sequência de 29 curvas que se elevam a mais de 3.000m de altura.

É por esse emaranhado de pistas que diariamente sobem e descem mais de 1.200 caminhões, além de outros tipos de veículos que cruzam a fronteira entre Argentina e Chile.

No Inverno, a atenção das autoridades chilenas e argentinas aumenta e a travessia entre as duas cidades passa a ser controlada. Isso normalmente acontece devido ao acúmulo de gelo e de neve na pista e a estrada é fechada em determinados períodos para a limpeza da pista.

Os locais de espera são os piores conforme os motoristas, não há lugares adequados, são áreas abertas com pouca ou nenhuma infraestrutura.

25 de julho, dia dedicado ao colono que escolheu como princípio de vida fazer brotar na terra o sustento de toda nação. Que enfrenta frio e calor intenso na luta para produzir o pão de cada dia.

Dia dedicado ao motorista que com muita dedicação e esforço transportam tudo o que é produzido. Que fazem de seu caminhão a sua casa vivendo na estrada para tirar o seu sustento.

Neste dia tão especial queremos homenagear essas duas classes tão importantes para o desenvolvimento do nosso país.

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