Anvisa atualiza sistema de busca por medicamentos similares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou novas instruções para que pacientes e profissionais de saúde possam obter informações atualizadas sobre medicamentos similares intercambiáveis.

A legislação define como medicamento similar aquele que contém os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência. Ele pode ser diferenciado apenas por características como tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos.

“Atualmente, a grande maioria dos medicamentos similares já tem comprovação de equivalência terapêutica com os medicamentos de referência, o que garante a substituição de forma segura”, destacou a Anvisa.

Desde 2014, a agência publicava e atualizava uma lista de medicamentos similares intercambiáveis. O esquema, segundo a própria Anvisa, não era produtivo, já que a lista se torna ultrapassada sempre que um registro de medicamento similar é publicado – o que pode ocorrer quase toda semana.

Com as novas instruções para se obter a relação de medicamentos similares intercambiáveis, por meio de um sistema de consultas, a proposta é que as informações sejam atualizadas diariamente, garantindo dados mais recentes do que a publicação de listas.

As dificuldades da definição do campo da Psicologia da saúde

Mais Médicos terá novo edital com 3.184 vagas e direito a cotas

Como saber se um medicamento similar é intercambiável e com qual medicamento de referência?

  • Entre na seção de consulta de medicamentos, pelo aqui.
  • Preencha os campos nome do produto ou número do registro.
  • Você será redirecionado para uma tabela com o produto que cumpre critério de busca.
  • Clique na linha que corresponde ao produto desejado.
  • Você será redirecionado para as informações detalhadas do produto – verifique o medicamento de referência com o qual o produto é intercambiável no campo medicamento de referência.

Ainda segundo a Anvisa, o medicamento similar intercambiável é obrigado a inserir essa informação em sua bula. Portanto, uma forma de confirmar que o medicamento similar é intercambiável é consultar a própria bula.

Fontes: agenciabrasil

Anvisa proíbe temporariamente venda e uso de produtos à base de fenol

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma resolução nesta terça-feira (25) que proíbe a importação, fabricação, manipulação, venda, publicidade e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde e estéticos. A ação da Anvisa visa proteger a saúde e a integridade física dos brasileiros, destacando a falta de estudos que garantam a eficácia e segurança do fenol nesses procedimentos.

Essa medida segue uma ação judicial recente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), que solicitou a proibição da venda de substâncias químicas à base de fenol a não médicos, após a morte do empresário Henrique Silva Chagas. Ele faleceu depois de se submeter a um peeling de fenol em uma clínica de São Paulo, onde teve uma reação adversa grave durante o tratamento.

O peeling de fenol é um método que utiliza uma solução cáustica para provocar queimaduras e descamação da pele, tradicionalmente usado para atenuar rugas e manchas. No entanto, é um procedimento que apresenta riscos significativos, incluindo cardiotóxicos, podendo causar escurecimento permanente da pele, cicatrizes, alterações na frequência cardíaca e até parada cardíaca. De acordo com a dermatologista Edileia Bagatin, apesar de possível realizar o procedimento em ambulatório com menores concentrações e apenas em áreas faciais, é essencial que o paciente esteja constantemente monitorado.

Anvisa emite informe de segurança sobre reações adversas a cosméticos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou informe de segurança sobre a importância de reconhecer e relatar reações adversas decorrentes do uso de produtos cosméticos. “Produtos cosméticos são amplamente utilizados e geralmente seguros, mas é essencial estar atento a qualquer reação adversa que possa surgir”, destaca a Anvisa.

A proposta do documento é garantir que os consumidores estejam cientes dos sinais de possíveis reações adversas e da necessidade de registrar essas ocorrências nos canais oficiais da agência. “O registro nos canais da Anvisa é fundamental para que a agência possa tomar as medidas necessárias para garantir a segurança dos produtos disponíveis no mercado brasileiro.”

Os relatos de reações adversas à saúde podem ser registrados por meio dos seguintes canais:

– cidadãos: relato pelo Limesurvey ou e-Notivisa;

– empresas e profissionais de saúde: relato pelo Notivisa (após cadastro);

– outros profissionais: relato pelo Limesurvey.

Sintomas

No informe, a Anvisa destaca que as reações adversas decorrentes do uso de produtos cosméticos podem variar em gravidade, desde irritações leves na pele até reações alérgicas graves que necessitam de atenção médica imediata.

Alguns sinais de reações adversas incluem:

– irritação cutânea: vermelhidão, coceira, queimação, ardência ou descamação na área de aplicação do produto;

– inchaço ou edema: aumento anormal de volume na pele ou tecidos adjacentes após o uso do produto;

– erupções cutâneas: lesões cutâneas, manchas, bolhas ou erupções que não estavam presentes anteriormente;

– sensibilidade extrema: aumento da sensibilidade da pele a outros produtos ou substâncias após o uso do produto cosmético.

Outros sinais citados pela agência são tontura, falta de ar, náuseas ou outros sintomas sistêmicos que possam indicar uma reação alérgica generalizada.

Recomendações da Anvisa

A Anvisa reforça a importância de conferir se os produtos cosméticos a serem adquiridos estão devidamente regulamentados na agência, além de seguir as instruções de uso.

Para verificar se um produto cosmético está regularizado é preciso identificar, no rótulo, o número do processo na Anvisa. Esse número começa com 25351 e segue o modelo 25351.XXXXXX/20XX-YY. A consulta pode ser feita no endereço eletrônico.

Caso o consumidor experimente qualquer um dos sinais de reações adversas mencionados anteriormente, as recomendações incluem:

– interromper o uso do produto: pare imediatamente de usar o produto cosmético que causou a reação adversa;

– lavar a área afetada: lave delicadamente a área afetada com água em abundância para remover qualquer resíduo do produto;

– procurar atendimento médico se os sintomas persistirem, piorarem ou se espalharem para outras áreas do corpo.

Fonte: Agência Brasil

Sair da versão mobile