Com 90 anos Nona Irene Reineri relembra sua história e religiosidade

Nona Irene chegou ao município de Barracão em 1960, quando a cidade ainda dava seus primeiros passos. De origem humilde, ela e seu marido enfrentaram inúmeros desafios ao deixar o Rio Grande do Sul, em busca de melhores oportunidades. A mudança não foi fácil.

Inicialmente, a família se estabeleceu em São José do Cedro, onde o marido de Irene tentava erguer um negócio em sociedade com seu tio, mas os planos não saíram como esperado.

Após enfrentar dificuldades financeiras e de saúde — o marido de Irene havia perdido parte dos dedos em um acidente — eles decidiram se mudar para Barracão, onde novas oportunidades surgiram.
Em Barracão, a vida também não foi fácil. Irene lembra com detalhes as dificuldades enfrentadas para sustentar a família. Com três filhos pequenos e um marido que lutava para manter o negócio da família, Irene não se permitiu desanimar.

“Enquanto meu marido trabalhava na serraria e depois na oficina mecânica, eu me desdobrava entre os afazeres domésticos e o trabalho no campo. Eu trabalhava na roça, cuidava das crianças, e ainda ajudava na fábrica quando precisava”, conta.

A produção da família era diversificada: criavam porcos, galinhas, vacas, e até plantavam mandioca para vender. Tudo era aproveitado para garantir que nada faltasse em casa.
Mesmo com tantas dificuldades, Irene e sua família conseguiram se estabelecer, comprando uma casa e, mais tarde, investindo na fábrica que se tornou o sustento da família.

“A minha Fé foi crucial para superar os momentos mais difíceis da minha vida. Sempre coloquei Deus em primeiro lugar. Mesmo diante das adversidades, nunca deixei de acreditar que com a ajuda divina, tudo seria resolvido”, afirma.

Essa Fé se refletiu em sua vida pessoal e comunitária. Irene foi catequista por 30 anos e também atuou como ministra na igreja matriz de Barracão. Ela ajudou na construção da comunidade, seja através de suas orações ou de suas ações concretas, como na organização de eventos para arrecadar fundos para a igreja.

“Sempre ajudei no que pude, porque acredito que devemos fazer o bem sem olhar a quem”, destaca.
Irene ainda se lembra dos tempos em que fabricavam carrocerias, janelas e até caixões para a comunidade, demonstrando que o espírito empreendedor e o desejo de ajudar o próximo sempre estiveram presentes.
Com cinco filhos, vários netos e bisnetos, Nona Irene não esconde o orgulho que sente da família que construiu.

“Mesmo que a maioria dos filhos não siga religião com o mesmo fervor que eu, acredito que o exemplo ao longo dos anos é um legado muito importante”, destaca.
A família Reineri, hoje, é parte da história de Barracão. A antiga fábrica, que por anos foi o sustento da família, deu lugar a uma academia administrada por sua neta Jéssica.

Pioneira relembra atuação como primeira vereadora do município de Dionísio Cerqueira

Estamos em tempo de política, uma fase em que todos ficam atentos aos acontecimentos desta área. Por isto, apresentamos nesta matéria uma história interessante.

Esteve participando, recentemente, do programa Diz Aí Podcast, promovido pelo Jornal da Fronteira, a despachante Inês Gonçalves Mores, mais conhecida como Dona Inês, de 68 anos, que foi a primeira mulher na política da Tri Fronteira e primeira vereadora de Dionísio Cerqueira, de 1976 a 1983.
Com uma carreira que se estende por 55 anos, Dona Inês é despachante, uma profissão que desempenha com dedicação e excelência desde os 13 anos de idade.

A história de Dona Inês começou quando ainda era uma adolescente. Seu pai, militar, trabalhou na Delegacia local e, percebendo a necessidade de uma fonte de renda extra para a família, ajudou a filha a iniciar na profissão de despachante. Aos 13 anos, ela começou a trabalhar em um depósito de móveis, onde fazia seguros obrigatórios com uma máquina de escrever emprestada pelo chefe de seu pai, Tenente Melo.

Com o tempo, Dona Inês foi se aperfeiçoando na função, economizando o suficiente para comprar sua própria escrivaninha e alugar uma sala onde poderia expandir o negócio.

Em 1976, após anos de experiência, surgiu a oportunidade de formalizar sua profissão por meio de um concurso público para despachante. Dona Inês não hesitou em se inscrever e, com muito esforço e dedicação, conseguiu passar no concurso, tornando-se oficialmente despachante credenciada pelo Detran. Desde então, ela nunca mais parou de trabalhar, conquistando o respeito e a confiança da comunidade local.
Ao longo de seus 55 anos como despachante, Dona Inês testemunhou muitas mudanças, tanto na profissão quanto nas cidades de Dionísio Cerqueira e Barracão. Ela lembra com carinho de como as coisas eram mais simples antigamente, quando os veículos eram menos complexos e as pessoas tinham mais confiança nos serviços prestados.

Além de sua atuação como despachante, Dona Inês também teve uma carreira política significativa. Em uma época em que a presença feminina na política era raridade, ela foi emancipada por seu pai para poder concorrer ao cargo de vereadora aos 17 anos. A campanha foi simples, mas eficaz, com a ajuda de seu pai.

Durante seis anos, Dona Inês atuou como vereadora, em um tempo em que não havia remuneração para o cargo. Ela foi uma das primeiras mulheres a ocupar uma posição política na Tri Fronteira, trabalhando com paixão e comprometimento. Seu mandato, que deveria durar quatro anos, foi prorrogado por mais dois anos devido a uma reestruturação política da época.

“As mulheres precisam se envolver na política, fazer parte dos debates, pois elas proporcionam uma perspectiva única e valiosa, focando em questões sociais, como educação, saúde e bem-estar da comunidade”, explicou Dona Inês.

Durante seu mandato, ela foi uma defensora ativa dessas causas, o que resultou em conquistas significativas para o município.

A cidade também passou por grandes transformações, desde a época em que não havia asfalto nas ruas até o desenvolvimento do comércio e a construção de novas infraestruturas, como o ginásio de esportes, a aduana e o aeroporto local. Dona Inês esteve presente em todos esses momentos, participando ativamente do progresso da Tri Fronteira.

Apesar de todas as mudanças e desafios, Dona Inês nunca perdeu sua fé. Muito católica, ela sempre foi ativa na comunidade religiosa, atuando como catequista e mantendo fortes laços com a Igreja.
“A fé é fundamental para enfrentar as dificuldades da vida, e é através dela que encontra forças para continuar trabalhando e ajudando sua comunidade”.

Tuto: uma jornada de superação e compromisso com o futebol

O impacto do amor pela natureza em ações ambientais comunitárias

Hoje, aos 68 anos, Dona Inês continua trabalhando como despachante, mas já pensa na aposentadoria. Ela reconhece que o ritmo da profissão é exigente e que, em breve, será o momento de passar o bastão para a próxima geração. Sua filha, Seni Aparecida Mores, que já atua como arquiteta na cidade, é a sucessora natural de Dona Inês no escritório de despachante, embora a transição ainda esteja em processo.

Tuto: uma jornada de superação e compromisso com o futebol

No mundo do futebol, existem histórias que vão além dos gramados e emocionam pela determinação e comprometimento de seus protagonistas.

Uma dessas histórias é a de Tuto, um ex-jogador nascido em Dionísio Cerqueira, tendo jogado como profissional em grandes clubes e conhecido por sua paixão pelo esporte. Mesmo após encerrar sua carreira profissional, ele continua envolvido com o futebol e compartilhou conosco sua jornada marcante.

Livonir Ruschel, mais conhecido por Tuto, teve uma carreira brilhante que o levou a grandes clubes do Brasil e do mundo.

Nasceu no interior de Dionísio Cerqueira, na comunidade de linha Peperi, começou jogando no clube de sua comunidade, no Palmeiras do Peperi.

A jornada de Tuto começou cedo, aos treze anos, quando ingressou no Palmeiras Peperi. Sua família, sempre o apoiou, fazendo sacrifícios para nutrir seu sonho de se tornar jogador de futebol. Essa dedicação de sua família deixou uma marca profunda em sua jornada.

Sua carreira não apenas o permitiu realizar seus próprios sonhos, mas também proporcionou uma vida melhor para sua família, mais conforto aos pais e estudo para suas irmãs.

Profissionalmente, foi contratado para jogar no Gloria, de Vacaria-RS, clube que abriu as portas que o levaram a jogar no Japão. Por nove anos jogou em cinco clubes japoneses, tendo conquistado muitos títulos do outro lado do mundo.

Voltando ao Brasil, jogo na Ponte Preta uma temporada e foi contratado por um time de Jerusalém. Voltou a jogar no Brasil, e quase no fim da carreira, voltou uma temporada no Japão. Por fim, se aposentou jogando pelo Chapecoense.

Sua paixão pelo futebol sempre esteve presente, mesmo quando decidiu encerrar sua carreira de jogador.

Ao longo dos anos, Tuto enfrentou desafios significativos, incluindo lesões graves, como a que sofreu no joelho direito. No entanto, sua determinação inabalável o impulsionou a se recuperar e voltar aos campos sem dores.

Depois de voltar a morar na tri fronteira, Tuto tem jogado em diversos campeonatos municipais, como em Barracão, Dionísio Cerqueira, e outras praticamente todas as cidades da região.

Tuto enfatizou a importância dos muitos mentores que lhe apoiaram na carreira, permitindo a ele jogar no futebol profissional. Sua ascensão foi notável, começando na base e avançando para o futebol profissional. No Japão, ele teve que lutar por seu espaço no time, mas com atuações notáveis, assegurou sua posição como titular.

A adaptação ao Japão representou um desafio significativo para Tuto, especialmente considerando suas origens em uma pequena cidade brasileira. Ele teve que aprender a lidar com uma cultura totalmente diferente, enfrentando desafios relacionados à comida e ao cotidiano. No entanto, ele elogiou a receptividade e a generosidade do povo japonês, destacando o papel crucial de seu treinador em sua adaptação.

Tuto também compartilhou suas impressões sobre a cultura das torcidas japonesas, que eram educadas e respeitosas, mesmo quando o time perdia. Ele mencionou um incidente em que os torcedores japoneses recolheram o lixo após um jogo, demonstrando sua civilidade. Essa experiência deixou uma forte impressão sobre ele, ressaltando os valores de educação e respeito na cultura japonesa.

Após sua passagem pelo Japão, Tuto recebeu uma oferta para jogar na Ponte Preta no Campeonato Brasileiro de 2006, onde teve um desempenho excelente, ficando um dos artilheiros do Brasileirão.

Hoje, Tuto é empresário, casado e com três filhos, onde mantém seu envolvimento com o esporte. Por uma promessa, decidiu que 2023 será o último ano em que participará dos campeonatos regionais e locais, finalizando, de fato, sua trajetória nos gramados.

O impacto do amor pela natureza em ações ambientais comunitárias

Autor: Luiz Veroneze – MTB 9830/PR

O amor pela natureza é um sentimento que transcende gerações e culturas. Em um mundo onde a degradação ambiental se torna cada vez mais evidente, ações comunitárias voltadas para a preservação e recuperação do meio ambiente são essenciais.

Vamos descobrir o impacto desse amor pela natureza nas ações ambientais comunitárias, tomando como exemplo a inspiradora história de Valdir Dalla Vecchia, morador de Marcianópolis, Santo Antonio do Sudoeste, e seu projeto anual de limpeza de rios e rodovias.

O programa Diz Aí Podcast, realizado pelo Jornal da Fronteira, apresentou a história de Valdir Dalla Vecchia, um morador de Marcianópolis que, anualmente, mobiliza mais de 150 pessoas da comunidade para a limpeza de rios e margens de rodovias. Essa iniciativa, que já realizou a sua 17º edição, é um exemplo vivo de como o amor pela natureza pode transformar comunidades e promover a consciência ambiental.

Durante mais de uma hora, Dalla Vecchia conversou com o diretor do Jornal da Fronteira, Luiz Carlos Veroneze, ocasião em que falou de vários assuntos, mas em especial, sobre este projeto que a gente detalha nesta matéria, sobre o recolhimento de lixo em rios e ruas da comunidade de Marcianópolis.

A importância das ações comunitárias

As ações comunitárias desempenham um papel crucial na proteção do meio ambiente. Elas não apenas ajudam a remover o lixo e a poluição, mas também educam e conscientizam a população sobre a importância da preservação ambiental. A participação ativa de membros da comunidade, como Valdir, mostra que todos podem fazer a diferença quando se trata de cuidar do nosso planeta.

“Tudo começou em dos encontros do Grupo Vida em Família, que tem na comunidade de Marcianópolis. Então, certo dia, em um desses encontros, surgiu a ideia de reunirmos a comunidade para fazer a limpeza do rio. Começou com um grupo de famílias, e foi aumentando os envolvidos, amigos e parceiros foram se unindo ao programa. No ano passado, tivemos 182 pessoas envolvidas nas ações de limpeza de rios e rodovias na comunidade. Neste ano, nossa data coincidiu com as colheitas, então muitas pessoas se envolveram nas colheitas e o grupo diminuiu um pouco, em torno de 150 pessoas participaram”, comentou Valdir.

A organização de um projeto de limpeza comunitária requer planejamento e dedicação. A mobilização acontece no Rancho Dalla Vecchia. Valdir e sua equipe começam a preparação às 5 da manhã, com um café da manhã reforçado para todos os voluntários. As equipes são formadas por grupos de cinco a seis pessoas, cada uma liderada por alguém que conhece bem a área. O trabalho começa cedo e, até as 10:30, a maior parte da limpeza já foi concluída. A equipe serve o almoço e na parte da tarde, é só diversão, jogo de bola, de bocha, trilha e caminhada, entre outras atividades que são organizadas no Rancho.

“Após servir um saboroso café, com reviro castelhano e fortaia, entre outras coisas, a gente organiza as equipes de cinco ou seis pessoas. Sempre alguém da comunidade, que conhece o trecho, lidera a equipe. Tivemos a grata satisfação de ter participando conosco, pelo terceiro ano consecutivo, pessoas do Rio Grande do Sul, vindos de Vista Gaúcha, Tenente Portella e Barra do Guarita. Já chegam na sexta-feira, jantam conosco e no sábado participam da nossa limpeza de rios e estradas”, contou ele.

A coleta e destinação do lixo

Um dos aspectos mais impactantes do projeto é a quantidade de lixo coletado. Em um ano, a equipe chegou a retirar cinco toneladas de lixo dos rios e margens de rodovias. O lixo é separado e encaminhado para a coleta seletiva, com o apoio da prefeitura municipal. Esse processo garante que o máximo possível de materiais recicláveis seja reaproveitado, reduzindo o impacto ambiental.

“Neste dia, a gente consegue recolher mais de 5 toneladas de lixo. É incrível o que a gente encontra jogado às margens de rios, isso vai desde garrafas pet, que é o mais comum, até móveis, cadeiras, equipamentos eletrônicos, entre outras coisas.

O projeto de Valdir não seria possível sem o envolvimento ativo da comunidade. Todos os anos, mais de 150 pessoas, incluindo professores, estudantes, membros de entidades beneficentes e moradores locais, se reúnem para participar da limpeza. Essa participação massiva é um testemunho do compromisso da comunidade com a preservação ambiental e da capacidade de mobilização de Valdir.

“Em um dos anos, tivemos uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal que comunicou que, em caso de acidente na rodovia, os organizadores seriam presos. Então, para não comprometer ninguém optamos em não atuar na rodovia, mas mantemos a limpeza das ruas, a gente faz o trevo de acesso à Marcianópolis, vai até a comunidade e faz todas as ruas da comunidade, totalizando cerca de 6 quilômetros de estrada. Quando o tempo está bom, a gente consegue fazer também o recolhimento de lixo em um trecho de aproximadamente 12 quilômetros de rio, em um dia”, destacou Valdir Dalla Vecchia.

O envolvimento para o bem social e ambiental

O sucesso do projeto também depende das parcerias e do apoio de empresas locais. Valdir conta com o patrocínio de várias empresas que fornecem alimentos, equipamentos e outros recursos necessários para a realização do evento. Essa colaboração entre o setor privado e a comunidade é essencial para a sustentabilidade do projeto.

Além da limpeza, o projeto de Valdir inclui atividades de educação ambiental. Palestras com biólogos e especialistas são organizadas para informar os participantes sobre a importância da conservação dos ecossistemas locais e as leis ambientais. Essa abordagem educativa é fundamental para fomentar uma cultura de respeito e cuidado com o meio ambiente.

Os resultados do projeto de limpeza de rios e rodovias são visíveis e significativos. A quantidade de lixo removido, a melhoria na qualidade da água e a redução da poluição nas margens das rodovias são alguns dos benefícios tangíveis. Além disso, o projeto promove a união da comunidade em torno de uma causa comum, fortalecendo os laços sociais e o senso de pertencimento.

Apesar dos sucessos, o projeto enfrenta desafios, como a conscientização contínua das novas gerações e a necessidade de recursos para manter a iniciativa em prol do meio ambiente. No entanto, essas dificuldades também representam oportunidades para expandir o alcance do projeto e envolver ainda mais pessoas na causa ambiental.

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Talita Casagrande compartilha sua jornada empreendedora

O programa Diz Aí Podcast conversou na noite de 15 de setembro, com a empresário da Tri Fronteira, Talita Casagrande.

Casada com Leo Zanella Jr e mãe de Gustavo e Benício, Talita Casagrande compartilhou sua trajetória empresarial e os desafios que sua família enfrentou quando seu filho com cinco anos foi diagnosticado com câncer de fígado.

Foi uma entrevista emocionante, que começou com a Talita revelando a maternidade ainda na adolescência, aos 14 anos. Criada em uma família de comerciantes, Talita viveu desde cedo o mundo dos negócios. Talita cresceu imersa nesse ambiente e sempre teve uma inclinação para o empreendedorismo desde tenra idade, brincando de ser empresária.

A empresária Talita Casagrande é bastante ativa e diz que sua vida precisa estar em movimento, e por isto ela vive em busca de desafios e de novas oportunidades.

Atualmente é vice-presidente da Ascoagrin – Associação Empresarial, e foi por alguns anos presidente do Comitê La Frontera.

A família de Talita tem uma história de pioneirismo na fronteira. Sua avó manteve uma loja de noivas aberta por 50 anos, a qual encerrou as atividades neste ano de 2023. Tem mãe de nacionalidade argentina e pai brasileiro, refletindo a multiculturalidade da região da Tri Fronteira.

Com isso, Talita e seu esposa possuem empresas na Argentina, a Vinoteca Casagrande e a Perfumelândia, e também empresa no Brasil, com a Vinoterra. Ela enfrenta desafios únicos, lidando com as oscilações econômicas e cambiais da Argentina, mas também aproveita as oportunidades que surgem, como a abertura da Vinoterra, uma empresa de importação e exportação de vinhos no Brasil durante a pandemia. Ela possui um amplo catálogo de vinhos e tem orgulho da equipe que a ajuda a administrar seus negócios.

Ela destaca a importância de ter uma visão estratégica clara para o negócio, mesmo quando se lida com dois diferentes cenários econômicos, como é o caso de Brasil e Argentina. Talita acredita que é essencial traçar estratégias mesmo sabendo que nem todas terão sucesso, e que a experiência e a capacidade de aprender com os erros são cruciais.

Ela enfatiza que as empresas precisam ter processos organizacionais e controles, os quais são fundamentais para a tomada de decisões, como foi graças a isso que ela acredita que conseguiu sobreviver a pandemia, tempos em que as fronteiras ficarão fechadas.

Talita também menciona o planejamento e uma boa equipe faz o negócio permanecer mesmo quando seus proprietários precisam se ausentar, como foi quando enfrentou a doença do seu filho.

Talita, Leo e família, enfrentaram desafios enormes ao longo da jornada de luta contra o hepatoblastoma do pequeno Benício, na época com 5 anos, um câncer raro e agressivo que desafiou todas as probabilidades. O pequeno menino se viu diante de um diagnóstico que oferecia apenas 1% de chance de sobrevivência, mas sua determinação e a força de sua família o levaram a superar obstáculos inimagináveis.

A jornada de Benício é um testemunho de resiliência e esperança, inspirando e emocionando a todos aqueles que assistiram o relato de Talita no podcast. Ela recordou que, mesmo nos momentos mais difíceis, jamais perdeu a fé e que acredita que, além da medicina, a cura do filho é, também, um milagre.

No geral, a história de Talita Casagrande é um exemplo de empreendedorismo e resiliência na região da Tri Fronteira, onde desafios econômicos e cambiais são parte do cotidiano empresarial. Ela demonstra uma paixão pela fronteira, que ela vê muitas oportunidades em diversas áreas, especialmente do turismo.

A história de Talita Casagrande nos lembra da importância da resiliência, da fé e da perseverança diante dos desafios da vida. Seja no mundo dos negócios ou na luta contra uma doença devastadora, a determinação e a capacidade de se adaptar são qualidades que podem nos guiar rumo ao sucesso.

A história de Talita é um exemplo inspirador de como enfrentar as adversidades com coragem e determinação, construindo um futuro mais brilhante, mesmo quando o caminho parece árduo.

Para assistir a entrevista completa, acesse o canal do Diz Aí PodCast: DIZ AÍ PODCAST #15 – TALITA CASAGRANDE

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Advogado da Tri Fronteira acumula mais de 12 mil km de percurso em corridas

No mundo do esporte, há histórias que desafiam as convenções e inspiram aqueles que as ouvem. Vinícius Ratti, advogado de profissão e maratonista por paixão, é um desses exemplos. Aos 33 anos, quando muitos atletas estão pensando em aposentadoria, Vinícius deu seus primeiros passos no mundo das corridas, marcando o início de uma jornada impressionante.

Tudo começou com caminhadas tranquilas às margens do Lago da Tri Fronteira, em Dionísio Cerqueira, onde ele logo se viu percorrendo de 7 a 12 quilômetros diariamente de bicicleta. Utilizando um aplicativo em seu celular para registrar suas distâncias e progresso, Vinícius rapidamente se viu apaixonado pelo desafio e pela superação que o esporte proporcionava.

Seu primeiro grande passo ocorreu em abril de 2017, há sete anos, quando um amigo o convidou para participar de uma corrida em Francisco Beltrão/PR, reunindo centenas de outros corredores. O momento da largada ficou gravado em sua memória, marcando o início de uma jornada que o levaria a desafiar seus próprios limites.

Iniciando com modestos cinco quilômetros ao redor do estádio municipal de Dionísio Cerqueira, Vinícius logo percebeu que o desafio era maior do que imaginava. No entanto, sua determinação foi maior, e ele rapidamente avançou, contando com o acompanhamento profissional de um preparador físico para aprimorar sua técnica e resistência.

Participando de corridas de rua de maior porte, Vinícius destacou-se em eventos por todo País. Ele admite que uma das metas é participar da corrida de São Silvestre, uma corrida emblemática e tradicional de 15 quilômetros, na qual planeja competir em 2025. Sua busca por desafios não conhece fronteiras, como evidenciado por sua participação em uma corrida de montanhas na Argentina, em 2023, onde enfrentou muitos quilômetros de terrenos variados, desde barro e areia até morros e rios, culminando em uma escalada até o topo de uma montanha.

Com uma rotina de treinamento rigorosa, que inclui quatro sessões de corrida por semana e dois dias dedicados à musculação, Vinícius estima ter percorrido impressionantes 12 mil quilômetros ao longo de seus sete anos de trajetória no mundo das corridas.

Além de seu compromisso pessoal com o esporte, Vinícius destaca o papel dos grupos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que incentivam a prática de atividades físicas entre seus membros. Sua história mostra que todos podem superar desafios e alcançar grandes feitos em qualquer fase da vida. Vinícius Ratti prova que a força interior é capaz de levar-nos além do que jamais imaginamos. Ele acumula prêmios como medalhas, troféus, camisetas, entre outros. Conforme  o corredor, também existe prêmios em dinheiro que são atrativos principalmente para os atletas que se dedicam exclusivamente ao esporte.

Para este final de semana o maratonista está se programando para participar de uma corrida em Mendonza, na Argentina. A prova ocorre neste domingo, dia 28 de abril, e terá 48 km de percurso. No entanto, Vinícius ainda avalia a participação, pois, acabou se lesionando o tornozelo durante a preparação.

O advogado tem planos audaciosos pela frente, entre elas, a participação do Iron Man ou de provas de triathlo. Ele esclarece que nessa modalidade o atleta deve nadar 3,8 quilômetros, deve pedalar 180 quilômetros e correr 42 quilômetros.

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Sommelier aponta o segredo dos bons vinhos e como compra-los a preços baixos

O sommelier Guilherme Maran esteve no programa Diz Aí Podcast, realizado na noite de 23 de fevereiro, pela TV da Fronteira, ocasião em que falou sobre vinhos e deu dicas de como apreciar bons vinhos.

A entrevista foi feita por Luiz Carlos Veroneze, que conduziu o bate-papo por mais de uma hora e meia.

Começando como autodidata, quando jovem apaixonado por rock and roll, apreciando charutos e vinhos, Guilherme Maran começou a comprar livros sobre vinhos e adentrar no mundo das vinotecas. Com o passar do tempo, foi criando sua rede de contatos, estudando direito em Florianópolis, cada vez mais foi se envolvendo com o vinho, trabalhando para a Vinicola Miolo, de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, morou dois anos em Buenos Aires, na Argentina, para estudar sommelieria. Já viajou diversos países do mundo em busca de conhecimento sobre o assunto e hoje é uma referência frequentemente convidado para dar palestras sobre vinhos.

Luiz – O que você aprendeu no curso de sommelier?

Guilherme – Eu já sabia muito sobre vinhos, mas o curso de sommelier se aprende muito mais no contexto dos vinhos, sobre harmonizações com charutos, chás, cafés, carnes e pratos variados. O sommelier pode aprender sobre cava, para ser um vendedor de vinhos, como para a área de serviços, que foi a que mais busquei, a forma de apresentar, de servir, de explicar, fazer a gestão de uma adega e apresentar uma carta de vinhos.

Luiz – O sommelier é ligado a alta gastronomia, por isso mais ligado a restaurante de referência?

Guilherme – Sim, o sommelier custa caro para um restaurante, por isto ele é mais frequente nos grandes restaurantes, de centros maiores, que tem um fluxo grande de clientes mais exigentes.

Luiz – Pra nós aqui na Tri Fronteira, com essa rota de vinhos que temos, conseguimos apreender um pouco com as próprias vinotecas?

Guilherme – Aqui na Tri Fronteira temos uma condição única no Brasil e na Argentina, pois não existe outro lugar onde se pode comprar excelentes vinhos da Argentina mais baratos do que na própria região que produz o vinho. Como? Isso porque temos grandes adegas, algumas tradicionais e outras que estão chegando, apresentando o que tem de melhor, uma infinidade de vinhos, pelos preços mais baixos.

Um vinho que custa no Brasil mais 150 reais, aqui na Tri Fronteira eu paguei 13 reais. As vinotecas da Tri Fronteira conseguem preços excelentes. Se você rodar Argentina, pode ir a Mendonça, ou a Buenos Aires, ou a Puerto Iguazu, tu vais pagar mais caro do que tu pagas aqui na região da Tri Fronteira.

Luiz – Como é possível identificar quando um vinho não está perfeito para o consumo?

Guilherme – Quando eu trabalhava em restaurante eu sempre provava em vinho antes do cliente, nunca servia um vinho que tivesse estragado para o meu cliente. Se eu achava que alguma coisa não fechava eu trocava a garrafa automaticamente. Existem alguns defeitos, não são comuns, o mais comum é você encontrar vinhos mal conservados, que resulta em um vinho que não está no seu melhor para servir. A encontra isso em vinotecas, às vezes vinhos mais antigos que o pessoal faz troca de estoque. Eu oriento a comprar vinhos jovens, e guarde de forma adequada, com o resfriamento ideal, na sua casa.

Não arrisque porque é bem provável que ao comprar um vinho envelhecido, você compre alguma que sofreu superaquecimento em algum momento, e não está adequado para o consumo. O ideal para guardar o vinho é um ambiente escuro e fresco. Minha adega eu mantenho em 17 graus, com humidade controlada, e com isso eu não tenho problemas de perder meus vinhos. Ao consumir um vinho mais fresco, talvez com 30 minutos de porta de geladeira, o vinho desce melhor e o consumo é mais agradável. Isso é um truque de restaurante, inclusive. Quando serve a primeira garrafa mais geladinha, a segunda garrafa logo é solicitada.

Luiz – Eu gosto de vinhos fortes de taninos, a Cabernet Sauvignon e a Malbec, mas você nos trouxe um bom vinho Merlot?

Guilherme – Na década de 90 a uva Merlot teve grande destaque, por conta dessa facilidade de paladar. A grande uva do mundo é a Cabernet Sauvignon. Talvez, a uva que produz os vinhos mais disputados pelos grandes conhecedores, é a Pinot Noir. Já a Merlot é uma uva bordalesa, da região francesa de Bordeaux, faz vinhos mais caros do que os Cabernet que são feitos lá. Château Petrus, por exemplo, é Merlot, Château Le Gay é Merlot. Nessa região, que é a região do Pomerol, se fazem os vinhos mais caros do mundo, porque são feitos em pequenas vinícolas. São vinho muito bons, com demandas de consumo muito grandes, em produções muito pequenas, por isso são mais caros. E cada vez a demanda é maior, e o preço dos vinhos maior ainda.

Luiz – Percebo que o Merlot tem tido um crescimento nos últimos anos.

Guilherme – O Merlot faz um vinho gostoso, leve de taninos. O Cabernet exige um tempo maior de envelhecimento para suavizar sua carga tânica. Na década de 90, nós tínhamos a maioria dos vinhos produzidos com Cabernet, o pessoal copiava muito os vinhos de bordô e os vinhos californianos, mas a Cabernet Sauvignon nunca deu grandes vinhos no Brasil, enquanto a Merlot, na Serra Gaúcha se adaptou melhor, e se aprimorou. Hoje quase todas as vinícolas do Rio Grande do Sul têm o seu melhor vinho feito com a uva Merlot. Na metade da década de 90, a revista Gula, uma revista super tradicional da área, deu destaque, na época, para o seu grande vinho da Argentina, feito com Merlot, que era o Salentein Merlot, vinícola tradicional do Vale do Uco. Naquela época, a Salentein lançou o Merlot Reserva, que foi classificado entre os 100 melhores vinhos disponíveis a compra no Brasil, pela sua boa relação preço e qualidade. Estamos em uma terra que todo mundo gosta da Malbec, pela sua característica frutado sabor de ameixa com notas violeta, que é fantástico. Mas eu, particularmente, gosto da Merlot porque faz vinhos excelentes, por preços muitos mais acessíveis.

Luiz – Que sabor e notas remete o Merlot?

Guilherme – Pouco tânico, acidez bem equilibrada, com caráter bem frutado, com aroma de ameixa seca. O primeiro contato com o vinho, você pega a taça pela base e faz prova visual, confere a coloração e a estrutura do vinho. Os vinhos jovens naturalmente tem uma coloração bem escura, bem fechada, então você coloca a unha atrás, para conferir isso. Antigamente se dizia que, ao enxergar a unha, o vinho não estava bom, mas isso é um preconceito.

Na verdade, os grandes Pinot Noir do mundo são todos com uma baixa carga de polifenóis, bem mais clarinhos e são espetaculares, um perfil aromático inebriante. E o Merlot também é mais claro de um modo geral, e são deliciosos. Vinhos mais fortes, como Cabernet e Malbec, que são mais rubi escuro violáceo, na medida que ele vai envelhecendo, vai se tornando mais esmaecido, ficando avermelhado, e com o passar do tempo vai ficando marrom, daí tá estragado.

Luiz – Então, aqueles vinhos de documentários, com 500 anos, não prestam?

Guilherme – Só tem valor sentimental, porque o vinho já está estragado.

Luiz – Qual a harmonização gastronômica com esse vinho Merlot, que estamos consumindo?

Guilherme – Com este vinho, poderíamos estar comendo pratos com carnes de um modo geral.

Luiz – Carnes vermelhas?

Guilherme – Carnes vermelhas principalmente, mas o Merlot harmoniza também com carnes brancas, até mesmo frango, carne suína. O que vai contar aqui muito é a questão do molho, não pode ter um molho muito intenso, por exemplo. Uma massa, um ragu ficaria perfeito, já uma massa com gorgonzola, que se come muito aqui na Argentina, eu já não recomendaria porque é um molho é um queijo muito salgado e a questão do mofo também acaba interferindo um pouco no paladar. O Merlot é um vinho bem universal, assim você pode fazer muitas experimentações sem medo de errar.

Luiz – E para um vinho mais forte, um Malbec?

Guilherme – Não tem combinação melhor que uma carne vermelha. Eu particularmente, gosto muito do Malbec com picanha mal passada. O Cabernet também, combina mais com carne vermelhas, uma alcatra vai muito bem, uma ovelha temperada com alecrim e pimenta, que você assa lentamente ao fogo fica perfeito. Já na Espanha, é uma outra peculiaridade, o pessoal faz este mesmo prato para combinar com a uva Tempranillo, que gera vinhos bem menos tânicos, bem menos intensos do que a Cabernet Sauvignon. Essas regionalidades você tem aqueles produtos típicos de cada região, que o pessoal harmoniza com o seu vinho e dá certo. Eu provei já com Cabernet, provei com Merlot, provei com Tempranillo, e fica excelente.

Luiz – Como entender um vinho, sua textura, seu aroma, esses detalhes mais experimentados?

Guilherme – Tem que treinar muito o paladar, não é fácil, tem que experimentar, anotar suas impressões, anotar em um caderninho, como eu faço.

Luiz – Qual é o segredo do teu caderninho?

Guilherme – Só anotações sobre marcas, uvas, impressões, particularidades, minhas degustações. Esse caderninho eu ganhei de uma das principais vinícolas dos Estados Unidos, eles me deram quando eu tive lá rabiscando uns guardanapos, e já preenchi vários cadernos. Quando a gente vai no Wine Day eu repasso tudo, eu provo desde os vinhos mais simples aos ícones. Normalmente num dia só eu não consigo experimentar tudo que é servido, mas eu anoto como é que tá o mercado, quais são as os estilos, quais estão sendo produzidos, quais são as novas tendências, as novas marcas. Eu faço essas anotações desde que eu comecei a provar vinho, antes de 2000 e depois todos os anos, até agora, em 2024. Tudo que eu provo, eu registro e repasso para o computador. Quando comecei só se falava em Trapiche, hoje temos uma grande variedade. O primeiro Catena que tomei eu encomendei no Soda Vera, hoje Vera Vinos, em 1994.

Luiz – Você visitou muitas vinícolas na Europa?

Guilherme – Visitei várias, estive na França, visitei várias regiões, Estados Unidos, também Uruguai, Argentina, Chile, estive em Malta, experimentamos vinhos mas não consegui visitar nenhuma vinícola.

Luiz – Os vinhos do Brasil são bons?

Guilherme – São muito bons. Os espumantes de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul são os melhores do mundo, melhores que dos outros países sul-americanos, Argetina, Chile.

Luiz – Qual foi a melhor garrafa de vinho que você já tomou na vida?

Guilherme – Eu sou muito fã de Champagne (produzido na região francesa de Champagne). Eu brinco sempre que se eu pudesse morrer bebendo algo, seria bebendo Champagne, que é um mundo a parte. A região fica próximo de Paris, é um lugar fantástico, é a região vinícola mais cara do mundo, o lugar é uma mina de dinheiro. Lá tem muitos lugares embaixo da terra, em túneis que são escavados. Mas, dos vinhos, o que mais me marcou foi um Cristal Rosé safra 1988.

Luiz – Champanhe é doce?

Guilherme – Não, é seco, bem austero. Se a pessoa não tem paladar experimentado, ela pode não gostar. É seco, com bastante gás, robusto. Mas, para o paladar experimentado, é uma bebida sublime, fantástica.

Luiz – E os vinhos americanos?

Guilherme – São muito bons, eu prefiro os Cabernet Sauvignon californianos e alguns do Oregon, que são espetaculares, apesar do bordô serem mais conhecidos.

Luiz – Você acha que existem vinhos não originais na Argentina?

Guilherme – Essa é uma pergunta a “tricky question” como se diz em inglês. Difícil de responder. Se você for comprar vinhos muito famosos, muito caros, procure as melhores vinotecas que nós temos aqui na fronteira ou em qualquer lugar do mundo. Evite comprar os grandes nomes do mundo do vinho argentino em locais suspeitos. Prefira comprar em vinotecas que tem uma estrutura já estabelecida, que tem uma reputação a manter.

Luiz – O vinho oferece um universo fantástico de paladares e combinações?

Guilherme – Sim. Eu já provei vinho com pessoas fenomenais, que eu não sei como conseguem fazer aquilo. São os grandes nomes do universo do vinho, que ao provar um vinho eles acertam com precisão qual é a uva, qual é a região, e detalhes do vinho que tens em mãos. Coisas que são impressionantes.

Luiz – O vinho é um produto elitizado?

Guilherme – Ele tem esse estigma, mas hoje já se popularizou bastante. Tem muita gente tomando vinho, tem os clubes de assinaturas que mandam rótulos do mundo inteiro, as pessoas estão buscando consumir vinho com mais frequência. Vinho é vida, se você estuda vinho, você se torna uma pessoa mais culta, mais aberta para o mundo, pois o vinho lhe proporciona uma infinidade de percepções, prazeres, harmonizações, sabores, combina com momentos em amigos, momentos românticos, enfim, o vinho é uma bebida bem ampla. Quem consegue viajar para conhecer as regiões produtoras de vinhos, tem a sua frente uma gama muito maior de conhecimento a explorar.

Luiz – Eu gostava muito do vinho tinto, mas migrei para o branco, a idade eu acho, não estava me fazendo bem o vinho tinto.

Guilherme – Eu também, comecei com as uvas tintas, na medida que fui aprimorando meu paladar, passei a consumir mais vinhos brancos. Minha uva preferida é a Chardonnnay, que é uma camaleônica, permite muitas combinações. Brancos são mais leves, fáceis de tomar. O rosé é muito bom, e aqui os preços são muitos bons para quem quer comprar rosé.

Luiz – O vinho permite momentos felizes ou faz parte dos melhores da vida?

Guilherme – Exatamente, você tem os vinhos do dia a dia, e tem os vinhos para comemorar as conquistas, momentos alegres em família, se abre um vinho para comemorar uma data, a realização de um sonho.

O bate-papo teve muitos detalhes que não foram possíveis incluir aqui na matéria, muito embora buscamos sintetizar o diálogo essencialmente.

Para quem quiser assistir essa entrevista, basta acessar o canal no YouTube, e pesquisar @dizaipodcastfronteira.

Com câncer aos 39 anos uma mãe diz que a doença lhe tornou melhor e mais próxima de Deus

O programa Diz Aí Podcast realizou sua 31ª edição no dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, com a presença de Laura Marina Schereiner Farias, de 39 anos, que enfrenta com otimismo o câncer de mama.

Por cerca de 60 minutos, ela conversou com Luiz Carlos Veroneze, destacando a sua expectativa em superar este momento, ver seu filho crescer, o apoio da família e sobre os momentos difíceis do tratamento. Ela ainda deu informações importantes sobre o autocuidado e de como as mulheres devem ficar atentas às reações de seu corpo.

Laura comentou que o tratamento é desafiador, as quimioterapias a deixam bastante debilitada. Ao ser perguntada, como está encarrando o tratamento, ela respondeu:

Laura – Não é fácil o processo, ele é difícil. Dizer que é fácil é mentira, mas tem que encarar, tem que encarar de frente, ainda mais a gente que é mãe, tem que lutar por nós e pelos filhos, mas também, se você vê com força de vontade, não é difícil. Muita gente acha que o diagnóstico do câncer é uma sentença de morte, mas hoje em dia com os tratamentos avançados, os índices de cura são bem elevados, principalmente quando se tem o diagnóstico precoce.

Eu senti uma dor embaixo da axila que parecia uma íngua, assim que fiz o exame de toque, que é muito importante a mulher se tocar, fazer o alto exame. Assim que eu senti um nódulo já muito grande, ele não era um nódulo pequeno, já grande liguei pra minha médica em Francisco Beltrão. Isso foi num domingo, ela me pediu com urgência um ultrassom da mama. Como foi em outubro, mês da prevenção ao câncer de mama, tinha muita gente fazendo, eu só consegui fazer na outra semana, o médico foi excelente e fez na hora, pediu a biópsia e seis dias depois veio o resultado, confirmando que era um câncer de mama maligno. Já recebi o encaminhamento ao CEONC de Francisco Beltrão, isso na terça, na quarta já consultei com o médico oncologista e na semana seguinte iniciei o tratamento com quimioterapia. Tudo é muito rápido, pois a doença é rápida demais.

Tem muita gente que faz a cirurgia antes e depois as quimioterapias. No meu caso, fizemos o inverso. Primeiro preciso diminuir porque o câncer que eu tenho é um tal de triplo negativo, ele é um câncer bem agressivo. Apesar de eu descobrir ele no início, já está no estágio três, bem avançado. Sempre tomei todos os cuidados, exames, consultas. Tinha feito mamografia um ano antes e não tinha absolutamente nada. Do dia pra noite ele surgiu.

Luiz: O câncer de mama surge de uma hora para a outra e se desenvolve muito rápido. É preciso que a mulher fique muito atenta, né?

Laura -Eu não tenho nenhum na família de câncer de mama, não sou alcoólatra, não sou fumante, não sou obesa, tive filho antes dos 30 anos, sempre tomei as precauções e mesmo assim do nada surgiu. Faz alguns dias que fiz um exame genético de mutação, chamado BRCA1 e BRCA2. Tem mulheres que tem essa mutação, elas têm altas chance de desenvolver o câncer de mama ou câncer de ovário. Que tem caso na família é interessante fazer, porque o diagnóstico precoce é essencial. Quem tem a tendência a desenvolver o câncer, já pode tomar medidas antecipadas, conforme a orientação do seu médico.

Luiz – Esse exame é caro?

Laura – Sim, ele custa entre R$ 1,7 mil a R$ 3 mil. Mas quem tem condições, é interessante fazer. Estimativas apontasm que até 2025 serão diagnosticadas mais de 700 mil pessoas com câncer.

Luiz – O estilo de vida provoca estes altos índices de câncer?

Laura – O câncer vem do emocional, como uma reação do corpo, isso relacionado ao stress, uma má alimentação, hábitos não saudáveis, entre outras coisas. A gente que é mulher, olha muito para a parte estética, ir ao salão de beleza, fazer unha, cabelo, se vestir bem, mas às vezes a gente esquece do nosso interior, da nossa saúde. Se você conversar com a maioria das mulheres, faz 2 anos, 3 anos, que fez o preventivo. Ou, faz só em outubro, quando é o mês da campanha. Minha mensagem para as mulheres, se cuidem, não deixem a saúde para segundo plano. A gente não deixa a beleza para segundo plano, mas a saúde muitas vezes a gente deixa.

O processo é difícil, fazer as quimioterapias, mas a família enfrenta a doença junto com a gente. Eu não chorei, só uma vez, quando descobri que meu filho tinha chorado na escola. Falei, não é juto com ele. Quando a gente descobre a doença, a gente ganha uma força surreal, isso pela minha mãe e meu filho. Eu não tinha chorado até descobrir que ele chorou, então foi só essa vez, encarrei a situação, levantei a cabeça, falei não vou chorar, não vou me desesperar e nem achar culpado. Isso não vai me curar, o que vai me curar é manter a cabeça no lugar, manter o equilíbrio e não deixar esse bicho me vencer.

Toda vez que eu vou na oncologista em Beltrão, ela fica bem surpresa, tá diminuindo. Eu fiz as quimioterapias vermelhas, que são as mais fortes, deixa a gente mal por dias, sem conseguir comer. São quatro sessões das vermelhas. Agora faço as brancas, mais leves. Ao todo farei 16 quimioterapias, quatro vermelhas e 12 brancas. O câncer muda a cabeça da gente, eu digo que hoje sou a minha melhor versão.

Luiz – Essa fase que você tá enfrentando te aproximou mais da religiosidade?

Laura – Eu tinha realmente me afastado da igreja, me afastado de Deus. Eu tento não ver o lado ruim do câncer, tento ver o outro lado, como lado bom que ele me aproximou de Deus e aumentou a minha fé. Acredito que Ele tem um propósito pra mim, eu sei que Ele me usou para algum propósito. Acho que que Deus deu isso para dizer ‘ó eu tô aqui e você tem que confiar em mim’. Eu tenho muita fé, tenho muita fé tanto é que eu projeto futuro, eu me vejo daqui meses curada, contando a minha história. Onde que eu faço tratamento tem um sininho que as pessoas tocam quando vencem o câncer, toda vez que eu passo por ele eu converso com ele e digo: me aguarde que daqui alguns dias eu vou estar tocando o sininho.

Luiz – Com esse mundo conectado, a gente não se conversa mais dentro de casa né? O câncer te deixando mais e casa agora, fortaleceu isso?

Laura – Sim. Com o celular a gente não se vê mais, só manda mensagem. Agora eu e minha mãe conversamos todos os dias. As vezes a gente brica por pouca coisa, se ofende por pouca coisa, e isso não leva a nada. As pessoas hoje são fracas, qualquer coisa elas desmoronam. Essa doença é difícil, é preciso estar forte para enfrenta-la.

Luiz – Como você se vê daqui 5 anos?

Laura – Me vejo mais forte do que fui até agora, mais realizada. Gostaria de ver o mundo diferente, as pessoas mais próximas umas das outras, entendo mais umas às outras. Eu me vejo fazendo um trabalho de divulgação da minha história e de conscientização das mulheres.

O podcast com Laura Faria é bem extenso. A gente compilou nesta entrevista menos de 50%. Convidamos você a assistir o programa completo, no canal @dizaipodcastfronteira.

Paulo Savaris expressa sua opinião sobre assuntos da atualidade

No mundo acelerado de hoje, nem sempre encontramos tempo para refletir sobre a vida, o mundo e os acontecimentos.

Em alguns casos, após uma jornada de trabalho, depois de uma certa idade, algumas pessoas conseguem atingir o tão sonhado “momento seu”, onde pode escolher sobre o que fazer.

Esse é o caso do professor aposentado, ex-prefeito e atual blogueiro, do município de Flor da Serra do Sul, Paulo Roberto Savaris.

Ao participar da 29ª edição do programa Diz Aí Podcast, promovido pela TV da Fronteira, um projeto do Jornal da Fronteira, ele proporcionou uma imersão na sabedoria e na reflexão sobre a vida. Ele que é reconhecido por sua profundidade religiosa e reflexiva, expôs suas opiniões sobre diversos temas, suas experiências pessoais e também sua visão sobre autoconhecimento, empatia e propósito de vida.

A conversa se iniciou com uma reflexão sobre a importância do autoconhecimento como fundamento para contribuir com os outros. Ele destacou a necessidade de compreender a si mesmo antes de agir em relação aos outros, citando o livro “Eu e Tu” como uma inspiração nesse sentido. Paulo falou sobre o Papa Francisco ao abordar a “doença da autossuficiência” e a essencialidade da empatia nas relações humanas.

A conversa evoluiu naturalmente para a busca pela sabedoria ao longo da vida, com referências ao budismo e à filosofia.

Paulo Savaris enfatizou a importância de se libertar das bagagens desnecessárias, tornando-se “leve” e “livre” para alcançar um estado de plenitude e contentamento.

Um dos pontos altos do diálogo durante o programa foi a reflexão sobre a importância da família na jornada pessoal de cada indivíduo.

“A família é como uma engrenagem, cada um cumpre uma função, todas tem que estar bem engraxadas e cada um fazendo a sua parte, para que o sistema funcione”, destacou.

Paulo compartilhou suas experiências como pai e avô, ressaltando a necessidade de auto aperfeiçoamento e a importância de mudar a si mesmo antes de tentar mudar os outros.

O diálogo culminou em reflexões sobre a sociedade contemporânea, enfatizando a importância de se concentrar na melhoria pessoal em vez de tentar “mudar o mundo” externamente.

Ele destacou a necessidade de viver em harmonia consigo mesmo e com os outros, buscando um propósito de vida que vá além das expectativas sociais e das influências externas.

“O blog https://www.caminhandocomfrancisco.com/ que hoje atuo, manifesto as minhas opiniões, conto as histórias das famílias de Flor da Serra do Sul, conto histórias do nosso município, que hoje me envolvem bastante em pesquisas e me ajudam a ocupar o tempo. Eu dedico quatro ou cinco horas à leitura, e mais algumas horas ao blog. Estou fazendo o que eu gosto, refletindo e contribuindo com a vida das outras pessoas”, comentou ele.

Assista o podcast com Paulo Savaris pelo canal do YouTube @dizaipodcastfronteira:

“Meus filhos não tem acesso à celular e a prioridade deles é estudar e brincar”, comentou arquiteta em Podcast

Por Luiz Veroneze

No mundo acelerado de hoje, encontrar o equilíbrio entre a carreira e a vida em família pode ser um desafio constante.

O programa Diz Aí Podcast, promovido pela TV da Fronteira, um projeto do Jornal da Fronteira, conversou com Laura Machado, arquiteta e engenheira que enfrenta esse desafio todos os dias.

Com uma carreira bem-sucedida na área de arquitetura e design de interiores, Laura compartilha como gerencia suas responsabilidades profissionais enquanto mantém um foco constante na qualidade dos momentos em família.

Laura Machado é uma profissional renomada na área de arquitetura e engenharia. No entanto, nos últimos anos, ela tem se concentrado mais no aspecto de design de interiores, buscando criar ambientes que refletem as necessidades e preferências pessoais de seus clientes.

Durante nossa conversa, Laura destacou a importância de ouvir atentamente seus clientes, entendendo suas visões e desejos para cada projeto. Ela comentou que hoje existem conceitos e tendências inovadoras na área da neuro arquitetura, mas que nem todas pessoas gostam destas inovações.

“Por exemplo, hoje existem cores que podem ser usadas em uma cozinha para estimular o consumo de uma alimentação mais saudável, como o verde. Mas nem todos gostam de ter o verde em sua cozinha. Nos estudos, o azul ajuda impedir que a pessoa tenha uma compulsão alimentar.

Por outro lado, o vermelho e o amarelo, usado pelo McDonalds, estimula o consumo de fastfood”, explicou, acrescentando que a decisão deve ser baseada nas necessidades e no estilo de vida do cliente.

Ela ressaltou que a escolha das cores e da iluminação podem influenciar significativamente a atmosfera de um ambiente, criando um impacto emocional nas pessoas que o utilizam.

O Podcast evoluiu bastante neste assunto, obtendo da profissional opiniões sobre adoção de métodos de construção modernos e outros que estão em pauta no universo da construção civil.

Falando, também, do lado pessoal. Laura foi questionada sobre como encontra o equilíbrio entre a carreira e a família. Casada com o advogado Maico Felipe Lopes Machado, ela compartilhou sua abordagem, que envolve não apenas enfatizar o aspecto tecnológico, mas valorizar os momentos de qualidade em família, como assistir a filmes juntos, brincar, conversar e até mesmo incentivar a leitura.

“A comunicação aberta e explicativa com as crianças é fundamental para que compreendam as demandas de trabalho dos pais e se sintam envolvidas nas decisões familiares.

Nossos filhos tem como prioridade estudar e brincar, assistir os desenhos e filmes estritamente reservados para a sua idade, e eles não tem acesso a celular e computador.

Eles ainda não têm maturidade para entender o que essas ferramentas apresentam a eles, e por isto, a liberação será de forma planejando, no tempo certo”, comentou ela.

Laura e seu marido são empreendedores e têm uma vida agitada, mas conseguem encontrar momentos para estar com os filhos. O fim de semana é reservado para passar mais tempo em família, dando prioridade às crianças.

Laura Machado é um exemplo inspirador de como é possível equilibrar uma carreira bem-sucedida com uma vida em família gratificante. Ela busca preencher sua vida de ocupações variadas, como Clube do Livro, onde uma vez por mês compartilha suas leituras.

“Eu leio muito, e nos últimos tempos acelerei o meu processo de leitura. O Maico também lê bastante. A gente dedica diariamente um tempo de leitura, e isso nos abre a mente para conhecimentos bem amplos. Uma das coisas mais importantes, no meu ver, é a leitura.

Depois, no Clube do Livro, a gente comenta sobre as leituras que tivemos e nossas percepções, o que é motivador”, avaliou ela.

Ela já foi sedentária e hoje ela pratica esportes. Possui uma rotina, horários de ginásio para o voleibol e comemora essa boa fase.

“Em tudo a gente busca se envolver em família, eu, o Maico e nossos filhos. Pra nós é essencial eles serem parte dessas nossas rotinas pessoais. Apesar dos desafios, é possível encontrar tempo de qualidade com os filhos e ser um apoio incondicional em suas jornadas.

O verdadeiro sucesso não está apenas no ganho financeiro, mas na paixão pelo que fazemos e nas relações familiares que cultivamos”, finalizou Laura Machado.

O esportista Fábio Muniz inspira com sua história no mundo do velocross

A história de Fábio Muniz no mundo das motos teve início em 1982, quando seu irmão, César Muniz, abriu uma oficina de motos em Dionísio Cerqueira e começou a competir em corridas.

Fábio, com apenas quatro anos, foi introduzido ao esporte por César, aprendendo a pilotar uma moto ‘turuna’. Esses momentos iniciais marcaram o despertar de um interesse que definiria o curso de sua vida.

Em 1991, a paixão de Fábio pelo motociclismo o levou ao bicicross em Santo Antonio do Sudoeste, onde conquistou seu primeiro troféu. Essa vitória foi o início de uma coleção impressionante de mais de 560 troféus. A ascensão de Fábio no esporte foi rápida, culminando com o título de vice-campeão brasileiro de bicicross em 1992.

Crescimento e evolução no esporte

O cerqueirense Fábio Muniz participou do programa Diz Aí Podcast, promovido pela TV da Fronteira, no dia 12 de janeiro, quando narrou a sua trajetória no bicicross, destacando sua participação em várias competições e categorias, incluindo a Copa Iguaçu de Motocross e campeonatos regionais.

Ele refletiu sobre a evolução de correr em categorias menores para as maiores, demonstrando um progresso constante e uma dedicação incansável ao esporte.

A emoção de correr e a gratificação de ganhar troféus são incomparáveis. Ele compartilha a alegria de doar alguns de seus prêmios para crianças em eventos, ressaltando a importância de inspirar a próxima geração de pilotos. Apesar dos desafios em armazenar e cuidar de tantos troféus, cada um representa uma história de esforço e dedicação.

“Como toda atividade, essa apresenta inúmeros desafios. Por isso que muitos desistem, por força do trabalho, pelos compromissos, pela questão financeira, mas o importante é persistir e continuar, sempre em frente.

A gente tem muitas dificuldades até mesmo para treinar, afinal aqui nas cidades gêmeas não temos uma pista de motocross, o que afeta a entrada de novos talentos na atividade. Mas a gente continua persistindo, temos um grupo de jovens inspirados a competir, que que estamos otimistas com bons resultados no futuro”, comentou ele.

Construindo inspiração

A “Equipe Fronteira” de velocross, da qual Fábio faz parte, é um exemplo vívido de como o esporte une pessoas. Com mais de 40 integrantes e mais de 30 motos, a equipe inclui pilotos de todas as idades, incluindo crianças, como uma de apenas 4 anos que já compete.

Esta inclusão ressalta o valor do esporte como um meio de construir comunidade e inspirar jovens talentos. Ele também planeja continuar competindo e ajudando outros pilotos, mostrando sua dedicação não apenas como competidor, mas como mentor e entusiasta do esporte.

A história de Fábio Muniz no velocross é uma jornada de paixão, desafios e sucessos contínuos. Seu legado não se limita às pistas, mas se estende na inspiração que ele proporciona a jovens pilotos e na comunidade que ele ajuda a construir.

Ele é um exemplo de que, com dedicação e apoio, os obstáculos podem ser superados e os sonhos, realizados.

Assista a matéria completa no DIZ AÍ PODCAST.

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