Os 30 melhores filmes de drama

Filmes de drama têm uma capacidade única de capturar e refletir as profundezas das emoções humanas, tornando-se um dos gêneros mais impactantes e universais do cinema. Seja explorando histórias de superação, amor, perda ou dilemas morais, os dramas mergulham em temas que ecoam com o público em um nível profundo. Diferente de outros gêneros que buscam entreter ou excitar, o drama frequentemente nos desafia a pensar e a sentir, convidando-nos a uma introspecção mais profunda sobre a condição humana.

The Godfather (1972)

Este clássico do cinema dirigido por Francis Ford Coppola acompanha a família Corleone, uma poderosa organização mafiosa nos Estados Unidos. Quando o patriarca Vito Corleone tenta transferir seu império ao seu filho relutante, Michael, os conflitos familiares e os jogos de poder se intensificam. O filme explora temas de lealdade, honra e traição dentro do universo do crime organizado.

Schindler’s List (1993)

Dirigido por Steven Spielberg, este drama épico narra a história real de Oskar Schindler, um empresário alemão que salvou mais de mil judeus durante o Holocausto empregando-os em sua fábrica. O filme explora as atrocidades do regime nazista, destacando o heroísmo de Schindler, que arriscou sua vida e fortuna para proteger seus trabalhadores.

Forrest Gump (1994)

Dirigido por Robert Zemeckis, este filme conta a vida de Forrest Gump, um homem simples e de bom coração que, sem querer, se vê envolvido em eventos históricos cruciais dos Estados Unidos. Apesar de suas limitações intelectuais, Forrest vive uma vida extraordinária, influenciando eventos e pessoas ao longo de décadas, enquanto busca seu grande amor, Jenny.

The Shawshank Redemption (1994)

Dirigido por Frank Darabont, este filme segue Andy Dufresne, um banqueiro condenado injustamente por assassinato e enviado à prisão de Shawshank. Lá, ele faz amizade com outro prisioneiro, Red, e encontra uma forma de sobreviver à brutalidade da vida na prisão. A história é sobre esperança, amizade e a busca pela liberdade.

A Beautiful Mind (2001)

Este drama biográfico dirigido por Ron Howard retrata a vida do matemático John Nash, que ganhou o Prêmio Nobel de Economia. O filme aborda sua luta contra a esquizofrenia e como ele foi capaz de superar as dificuldades impostas pela doença, equilibrando seu brilhantismo intelectual com os desafios de sua mente.

American Beauty (1999)

Dirigido por Sam Mendes, este drama oferece um olhar crítico sobre a vida suburbana americana. A trama segue Lester Burnham, um homem de meia-idade em crise, que busca uma forma de escapar de sua vida monótona e sem sentido. Ao desenvolver uma obsessão por uma amiga de sua filha adolescente, ele embarca em uma jornada de autodescoberta e rebelião.

12 Years a Slave (2013)

Dirigido por Steve McQueen, este filme é baseado na autobiografia de Solomon Northup, um homem negro livre que foi sequestrado e vendido como escravo nos Estados Unidos do século XIX. O filme retrata os anos de tortura e trabalho forçado de Northup, até sua eventual libertação, e oferece uma poderosa crítica sobre a escravidão e a desumanização.

The Pursuit of Happyness (2006)

Este drama dirigido por Gabriele Muccino é baseado na história real de Chris Gardner, um homem que enfrenta a pobreza e o despejo enquanto luta para criar seu filho pequeno. Ao buscar uma melhor oportunidade de vida, Chris consegue um estágio não remunerado em uma corretora de valores, onde luta para superar adversidades e alcançar o sucesso.

La La Land (2016)

Dirigido por Damien Chazelle, este musical conta a história de Mia, uma aspirante a atriz, e Sebastian, um pianista de jazz. Os dois se apaixonam enquanto perseguem seus sonhos em Los Angeles. O filme explora o impacto dos sonhos e ambições sobre o relacionamento deles, com uma estética deslumbrante e uma trilha sonora marcante.

Moonlight (2016)

Dirigido por Barry Jenkins, este drama acompanha a vida de Chiron, um jovem negro que cresce em uma comunidade pobre de Miami. O filme, dividido em três partes, retrata sua infância, adolescência e vida adulta, abordando questões como identidade, sexualidade e o impacto do ambiente social. Moonlight é uma poderosa história de autodescoberta e sobrevivência.

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Gladiator (2000)

Dirigido por Ridley Scott, este épico segue Maximus, um general romano traído e reduzido à escravidão após a morte do imperador. Forçado a lutar como gladiador, Maximus busca vingança contra o novo imperador, Commodus, que assassinou sua família. O filme explora temas como honra, traição e o desejo de justiça.

The Green Mile (1999)

Este drama sobrenatural, dirigido por Frank Darabont, é baseado no romance de Stephen King. A história se passa em um corredor da morte durante a Grande Depressão e acompanha Paul Edgecomb, um guarda de prisão que forma uma conexão com John Coffey, um condenado com habilidades misteriosas de cura. O filme examina a humanidade, compaixão e injustiça.

Good Will Hunting (1997)

Dirigido por Gus Van Sant, este filme conta a história de Will Hunting, um jovem gênio autodestrutivo que trabalha como faxineiro no MIT. Quando é descoberto por um professor de matemática, ele é forçado a confrontar suas questões emocionais e traumas passados com a ajuda de um terapeuta. O filme aborda temas como inteligência, amizade e autossuperação.

Amour (2012)

Dirigido por Michael Haneke, Amour é um drama intimista sobre Georges e Anne, um casal de idosos que enfrenta a deterioração da saúde de Anne após um derrame. O filme retrata com sensibilidade o impacto do envelhecimento e da doença no amor e na dignidade, enquanto Georges lida com as crescentes responsabilidades de cuidar da esposa.

Parasite (2019)

Dirigido por Bong Joon-ho, este filme sul-coreano segue a família Kim, que, ao se infiltrar na casa de uma rica família de Seul, descobre uma rede de segredos e manipulações. Com uma trama repleta de reviravoltas, Parasite aborda a desigualdade social e a tensão entre classes, misturando comédia sombria, drama e suspense. O filme foi amplamente elogiado, ganhando o Oscar de Melhor Filme.

Marriage Story (2019)

Dirigido por Noah Baumbach, este drama segue o processo de divórcio de Nicole e Charlie, abordando como sua separação afeta a dinâmica familiar, especialmente em relação ao filho pequeno. O filme explora o desgaste emocional causado por um divórcio e as nuances de um relacionamento rompido, destacando as performances intensas de Scarlett Johansson e Adam Driver.

The Revenant (2015)

Dirigido por Alejandro G. Iñárritu, este épico de sobrevivência é baseado em eventos reais. Hugh Glass, um caçador de peles gravemente ferido por um ataque de urso, é traído por seus companheiros e deixado para morrer. Movido pelo desejo de vingança, Glass atravessa paisagens hostis e luta contra as forças da natureza para se vingar. O filme é conhecido por suas cenas viscerais e cinematografia deslumbrante.

There Will Be Blood (2007)

Dirigido por Paul Thomas Anderson, este filme acompanha Daniel Plainview, um explorador de petróleo no início do século XX, em sua busca incansável por riqueza. Conforme seu império cresce, sua obsessão pelo poder o leva a conflitos pessoais e morais. O filme explora temas como ganância, ambição e o custo da prosperidade, com uma performance aclamada de Daniel Day-Lewis.

Requiem for a Dream (2000)

Dirigido por Darren Aronofsky, este sombrio drama psicológico explora os efeitos devastadores do vício nas vidas de quatro personagens. À medida que suas obsessões crescem, suas realidades desmoronam em alucinações e tragédias. O filme é uma reflexão visceral sobre os perigos dos vícios, apresentado de forma perturbadora e visualmente impressionante.

Boyhood (2014)

Dirigido por Richard Linklater, este filme foi filmado ao longo de 12 anos e segue a vida de Mason, um garoto do Texas, desde a infância até a adolescência. Boyhood capta momentos aparentemente cotidianos, oferecendo uma visão íntima e realista do crescimento, dos desafios familiares e das transformações da vida. A inovação na técnica de filmagem e a autenticidade da narrativa tornaram o filme um marco do cinema contemporâneo.

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Django Unchained (2012)

Dirigido por Quentin Tarantino, este faroeste segue Django, um escravo libertado que, com a ajuda do caçador de recompensas Dr. King Schultz, parte em uma jornada para resgatar sua esposa, Broomhilda, das mãos do cruel fazendeiro Calvin Candie. O filme mistura ação com críticas à escravidão nos Estados Unidos, utilizando o estilo ousado e violento característico de Tarantino.

Birdman (2014)

Dirigido por Alejandro G. Iñárritu, o filme acompanha Riggan Thomson, um ator decadente que já foi famoso por interpretar um super-herói icônico chamado Birdman. Lutando para se reinventar, Riggan tenta montar uma peça na Broadway enquanto lida com suas próprias inseguranças e uma crise de identidade. O filme é conhecido por sua técnica de filmagem contínua e a crítica ao ego e à fama.

The Social Network (2010)

Este drama biográfico dirigido por David Fincher narra a fundação do Facebook por Mark Zuckerberg enquanto ele era estudante em Harvard. À medida que a rede social se torna um sucesso, Zuckerberg se vê envolvido em batalhas legais e pessoais, incluindo disputas sobre a autoria da ideia e os efeitos de sua ambição. O filme explora o impacto da tecnologia e a ética no mundo dos negócios.

Room (2015)

Dirigido por Lenny Abrahamson, este filme comovente conta a história de Joy e seu filho Jack, que vivem confinados em um quarto minúsculo após ela ser sequestrada e mantida em cativeiro por anos. O filme aborda sua fuga e a difícil reintegração à vida normal, além de explorar a perspectiva infantil de Jack, que nunca conheceu o mundo exterior.

Manchester by the Sea (2016)

Dirigido por Kenneth Lonergan, o filme segue Lee Chandler, um homem que retorna à sua cidade natal após a morte de seu irmão, para assumir a tutela de seu sobrinho adolescente. Assombrado por uma tragédia do passado, Lee enfrenta seu luto enquanto tenta reconectar-se emocionalmente. O filme explora temas de perda, culpa e redenção.

Her (2013)

Dirigido por Spike Jonze, Her é ambientado em um futuro próximo e segue Theodore, um homem solitário que desenvolve um relacionamento romântico com um sistema operacional dotado de inteligência artificial chamado Samantha. O filme explora questões de amor, tecnologia e a natureza das conexões humanas em uma era digital.

The King’s Speech (2010)

Dirigido por Tom Hooper, o filme retrata a luta do rei George VI para superar sua gagueira e liderar o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Com a ajuda de Lionel Logue, um excêntrico fonoaudiólogo, George enfrenta seus medos e pressões reais. O filme é uma história de superação pessoal e coragem em tempos de crise.

The Pianist (2002)

Dirigido por Roman Polanski, este filme baseado em fatos reais segue o pianista judeu polonês Władysław Szpilman, que sobrevive ao Holocausto escondido em Varsóvia durante a ocupação nazista. O filme é uma poderosa reflexão sobre a resiliência e o impacto devastador da guerra.

Blue Valentine (2010)

Dirigido por Derek Cianfrance, este drama romântico explora o início e o fim do relacionamento entre Dean e Cindy, alternando entre flashbacks de quando eles se apaixonaram e o colapso do casamento anos depois. O filme oferece um retrato sincero e realista sobre o desgaste emocional das relações e os desafios do amor.

Slumdog Millionaire (2008)

Dirigido por Danny Boyle, este filme segue Jamal Malik, um jovem das favelas de Mumbai que participa do popular game show Quem Quer Ser um Milionário? À medida que Jamal responde corretamente às perguntas, sua vida passada é revelada em flashbacks, mostrando como suas experiências traumáticas e difíceis o ajudaram a obter as respostas. O filme aborda temas como destino, amor e a realidade brutal da pobreza.

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Conclusão

Os filmes de drama não apenas entretêm, mas também desempenham um papel essencial na arte de contar histórias, ajudando-nos a compreender melhor a complexidade da vida e das relações humanas. Através de narrativas que desafiam nossas emoções e nossa moralidade, o drama se tornou um gênero duradouro e relevante, capaz de deixar uma marca indelével em seus espectadores.

Os 10 maiores pilotos da Fórmula 1

A Fórmula 1 é a categoria mais prestigiada do automobilismo mundial, onde talento, coragem e precisão se encontram para criar lendas. Ao longo dos anos, muitos pilotos se destacaram, conquistando não apenas títulos, mas também o coração de fãs ao redor do mundo. Mais do que campeões, esses pilotos deixaram um legado que ultrapassa a linha de chegada, moldando a própria identidade da Fórmula 1 como o ápice do automobilismo.

10. Fernando Alonso

Fernando Alonso, bicampeão mundial (2005 e 2006), é um dos pilotos mais completos e versáteis da Fórmula 1. Sua habilidade em tirar o máximo de desempenho de carros que, muitas vezes, não eram os melhores do grid, é uma marca de sua excelência. Alonso é conhecido por seu espírito combativo e por nunca desistir, mesmo em situações adversas. Sua carreira é marcada por uma combinação de técnica impecável e uma leitura estratégica das corridas que lhe rendeu vitórias memoráveis e respeito entre seus pares.

9. Nelson Piquet

Com três títulos mundiais (1981, 1983 e 1987), Nelson Piquet é um dos maiores pilotos brasileiros e um dos mais técnicos da Fórmula 1. Sua habilidade em configurar carros e entender o comportamento dos veículos em diferentes condições lhe deu uma vantagem estratégica sobre seus adversários. Piquet era famoso por sua abordagem inteligente e calculista, o que o tornava extremamente difícil de ser superado em batalhas táticas. Sua contribuição para o automobilismo vai além dos títulos, sendo também reconhecido por seu caráter irreverente e sua personalidade forte.

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8. Jackie Stewart

Jackie Stewart, tricampeão mundial (1969, 1971 e 1973), foi um dos pilotos mais talentosos de sua geração, mas seu impacto no esporte vai muito além das vitórias nas pistas. Stewart foi um grande defensor da segurança na Fórmula 1, lutando por melhores condições nos circuitos e melhorias nos carros para evitar acidentes fatais. Sua determinação em tornar o esporte mais seguro salvou muitas vidas e é um dos principais motivos pelos quais ele é reverenciado até hoje, tanto como piloto quanto como defensor dos direitos dos competidores.

7. Sebastian Vettel

Sebastian Vettel entrou para a história da Fórmula 1 ao se tornar o piloto mais jovem a conquistar um título mundial, em 2010, com apenas 23 anos. Seus quatro campeonatos consecutivos com a Red Bull (2010-2013) mostraram ao mundo sua extraordinária capacidade de dominar corridas com uma consistência impressionante. Vettel é conhecido por sua dedicação aos detalhes e pelo vasto conhecimento técnico sobre o carro. Após sua passagem pela Ferrari, Vettel continua a ser um dos pilotos mais respeitados do grid.

6. Niki Lauda

Niki Lauda não é apenas um tricampeão mundial (1975, 1977 e 1984), mas também uma inspiração por sua resiliência. Após sofrer um acidente gravíssimo em 1976, que quase tirou sua vida, Lauda voltou às pistas apenas seis semanas depois. Ele reconquistou o título no ano seguinte e mais uma vez em 1984, consolidando seu lugar entre os grandes. Lauda também é lembrado por sua contribuição ao esporte como empresário e consultor técnico, tendo desempenhado um papel crucial no sucesso da Mercedes nos últimos anos.

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5. Juan Manuel Fangio

Antes de Schumacher e Hamilton, Juan Manuel Fangio dominou a Fórmula 1 em seus primeiros anos. O argentino conquistou cinco títulos mundiais nas décadas de 1950, um recorde que permaneceu por mais de 45 anos. Fangio era conhecido por sua incrível habilidade de adaptação a diferentes carros e sua consistência em vencer com diferentes equipes. Sua influência no esporte é inegável, sendo reverenciado por sua técnica impecável e determinação inabalável, especialmente em uma era de grande perigo nas pistas.

4. Alain Prost

Com quatro títulos mundiais (1985, 1986, 1989 e 1993), Alain Prost ganhou o apelido de “O Professor” devido à sua abordagem meticulosa às corridas. Prost foi mestre em estratégia e sabia exatamente como maximizar seus resultados durante uma temporada, mantendo um estilo de pilotagem incrivelmente preciso e eficiente. Sua rivalidade com Ayrton Senna é uma das mais famosas do esporte, e ele se destacou tanto na McLaren quanto na Williams, firmando seu nome entre os maiores da Fórmula 1.

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3. Ayrton Senna

Ayrton Senna é considerado por muitos como o maior piloto de todos os tempos, e suas três conquistas de título mundial (1988, 1990 e 1991) são apenas uma pequena parte de seu legado. Sua habilidade inigualável em pistas molhadas e sua destreza em circuitos de rua, como Mônaco, transformaram Senna em uma lenda. Além disso, sua rivalidade épica com Alain Prost marcou uma das eras mais intensas da Fórmula 1. Senna também é lembrado por sua profunda espiritualidade e seu trabalho humanitário, características que tornaram sua morte trágica em 1994 ainda mais devastadora para o mundo.

2. Lewis Hamilton

Lewis Hamilton continua a escrever sua história na Fórmula 1, já tendo igualado o recorde de Schumacher com sete títulos mundiais. Conhecido por sua consistência e domínio tanto em classificações quanto em corridas, Hamilton possui o recorde de pole positions, o que demonstra sua habilidade em extrair o máximo de desempenho de seus carros. Sua ascensão na Mercedes consolidou sua posição como um dos maiores de todos os tempos, e seu impacto transcende o esporte, sendo um forte defensor da diversidade e inclusão no automobilismo.

1. Michael Schumacher

Michael Schumacher é, sem dúvida, um dos nomes mais icônicos da Fórmula 1. Com sete títulos mundiais, sendo cinco consecutivos pela Ferrari, ele detém recordes impressionantes, como 91 vitórias em Grandes Prêmios. Sua habilidade para pilotar em todas as condições e sua mentalidade vencedora redefiniram o que significa ser um campeão na era moderna do esporte. Schumacher também é lembrado por sua liderança fora das pistas, especialmente na construção da Ferrari como uma potência nos anos 2000.

Conclusão

Os 10 pilotos mencionados neste artigo representam o ápice do talento e da habilidade na Fórmula 1, cada um trazendo algo único para o esporte. De recordes inquebráveis a momentos de superação, esses campeões definiram eras e inspiraram gerações de novos pilotos e fãs. À medida que a Fórmula 1 continua a evoluir, é certo que novos nomes surgirão para desafiar esses gigantes, mas suas contribuições e legados permanecerão imortais na história do automobilismo.

Nova caneta que traduz braille em tempo real

A tecnologia tem desempenhado um papel crucial na transformação da vida de pessoas com deficiência visual, oferecendo ferramentas que promovem a autonomia e a inclusão social. Recentemente, uma equipe da Universidade de Bristol, no Reino Unido, desenvolveu um dispositivo inovador denominado “Braille-tip”. Esta caneta inteligente promete revolucionar a alfabetização em braille ao traduzir textos em tempo real com uma eficácia de 84,5%, utilizando sensores táteis e algoritmos avançados. Este avanço não apenas facilita a leitura e escrita para pessoas cegas, mas também amplia suas oportunidades de interação com o mundo ao seu redor.

O sistema braille, criado há mais de dois séculos por Louis Braille, é fundamental para a educação e comunicação de pessoas com deficiência visual. Composto por sinais em relevo que permitem a leitura por meio do tato, o braille é a ferramenta mais completa e eficiente para a alfabetização de indivíduos cegos ou com baixa visão. No Brasil, o braille foi introduzido em 1850 por José Álvares de Azevedo, fundador da primeira escola para cegos no país, hoje conhecida como Instituto Benjamin Constant (IBC). Desde então, o sistema evoluiu, passando de punções manuais para impressoras computadorizadas, facilitando a produção de materiais educativos e literários.

Apesar dos avanços, a alfabetização em braille ainda enfrenta desafios significativos. Segundo o Censo de 2010 do IBGE, mais de 6,5 milhões de brasileiros possuem algum grau de deficiência visual, sendo 506 mil cegos e cerca de 6 milhões com baixa visão. Entre esses, aproximadamente uma em cada quatro pessoas com mais de 15 anos é considerada analfabeta, uma taxa que supera significativamente a média nacional de 8%. As dificuldades na alfabetização em braille estão relacionadas a fatores como a falta de recursos didáticos adequados, a escassez de professores especializados e a necessidade de métodos de ensino mais acessíveis e eficazes.

A revolução do “Braille-tip”

Para enfrentar esses desafios, a equipe da Universidade de Bristol desenvolveu o “Braille-tip”, um dispositivo que se assemelha a uma caneta comum, mas equipado com tecnologia avançada para traduzir braille em tempo real. A caneta possui um sensor tátil de 11 milímetros de diâmetro na extremidade, com 19 áreas sensíveis distribuídas em uma membrana de silicone. Essas áreas são capazes de reconhecer os pontos em relevo característicos do braille. As informações captadas pelo sensor são enviadas para um algoritmo que realiza a tradução para o inglês em tempo real. Em seguida, uma voz robótica reproduz o texto traduzido, permitindo que o usuário ouça o conteúdo de maneira imediata.

O “Braille-tip” utiliza um algoritmo eficiente que não depende de aprendizado de máquina profundo, o que simplifica sua aplicação e reprodução em diferentes sensores. Esse aspecto torna o dispositivo mais acessível e fácil de ser implementado em larga escala. George Jenkinson, líder da pesquisa, destacou que o objetivo do “Braille-tip” é auxiliar as pessoas a aprenderem de forma independente, aumentando a alfabetização em braille e promovendo a autonomia dos usuários. A caneta não apenas facilita a leitura de textos impressos, mas também permite que os usuários interajam com espaços públicos, como elevadores e museus, de maneira mais acessível.

A introdução do “Braille-tip” promete transformar a experiência educacional de pessoas com deficiência visual. Com a capacidade de traduzir braille em tempo real, o dispositivo permite que os usuários pratiquem e aperfeiçoem suas habilidades de leitura e escrita de forma autônoma, sem depender exclusivamente de salas de aula ou de professores especializados. Além disso, a caneta facilita a interação com o ambiente urbano, proporcionando maior independência e inclusão social. A acessibilidade aprimorada em espaços públicos contribui para uma participação mais ativa na vida comunitária e cultural.

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Avanços do “Braille-tip”

A equipe de desenvolvimento planeja aprimorar ainda mais a funcionalidade do “Braille-tip” para aumentar sua precisão e eficácia. Isso inclui melhorias no design físico do dispositivo e na calibração do sensor, com o objetivo de atingir uma precisão próxima a 100%. Os pesquisadores pretendem realizar testes de eficácia com usuários de diferentes graus de deficiência visual para garantir que o dispositivo atenda às necessidades reais dos beneficiários. Além disso, a abordagem de co-design, que envolve os próprios usuários no processo de desenvolvimento, é vista como essencial para o sucesso e a adoção ampla do dispositivo no mercado.

Testes e resultados

Nos testes iniciais, o “Braille-tip” alcançou uma eficácia de 84,5% na tradução de braille para texto em tempo real. Embora esse número seja promissor, os pesquisadores estão empenhados em melhorar a precisão através de refinamentos no design e na tecnologia de sensores. A capacidade de adaptação do algoritmo a diferentes condições de uso e a ergonomia do dispositivo são aspectos que estão sendo constantemente avaliados e otimizados. O feedback dos usuários durante as fases de teste tem sido fundamental para identificar áreas de melhoria e assegurar que o dispositivo atenda às expectativas e necessidades dos futuros usuários.

Acessibilidade

A inovação trazida pelo “Braille-tip” vai além da educação, impactando diretamente a inclusão social de pessoas com deficiência visual. Ao facilitar a leitura e a interação com o ambiente, a caneta promove uma maior integração desses indivíduos na sociedade, permitindo-lhes acessar informações de maneira independente e participar de atividades cotidianas com mais confiança. A acessibilidade aprimorada em locais públicos, como museus e centros de transporte, contribui para a redução das barreiras físicas e sociais, promovendo uma sociedade mais inclusiva e equitativa.

Embora o “Braille-tip” represente um avanço significativo, ainda há desafios a serem superados. A necessidade de aumentar a precisão do dispositivo e de garantir sua durabilidade e usabilidade em diferentes condições de uso são prioridades para a equipe de pesquisa. Além disso, a integração do dispositivo com outras tecnologias assistivas e a expansão de seu uso para diferentes idiomas e sistemas de escrita são áreas de interesse para futuras desenvolvimentos. A colaboração contínua com a comunidade de pessoas com deficiência visual será essencial para garantir que o “Braille-tip” evolua de acordo com as necessidades e expectativas dos usuários.

Conclusão

A criação do “Braille-tip” marca um passo importante na busca por soluções tecnológicas que promovam a inclusão e a autonomia de pessoas com deficiência visual. Com uma eficácia inicial de 84,5%, a caneta inteligente oferece uma ferramenta poderosa para a alfabetização em braille, facilitando a leitura e a escrita em tempo real. Além de sua aplicação educacional, o dispositivo tem o potencial de transformar a interação dessas pessoas com o mundo ao seu redor, promovendo uma maior inclusão social e acessibilidade.

À medida que a tecnologia continua a avançar, inovações como o “Braille-tip” exemplificam como a combinação de pesquisa científica e empatia pode gerar soluções que fazem a diferença na vida de milhões de indivíduos, abrindo caminho para um futuro mais inclusivo e equitativo.

Fonte: Revista Galileu

Os 15 livros baseados em histórias reais mais vendidos

Livros baseados em histórias reais têm um poder singular de cativar leitores ao unir o impacto da ficção com a autenticidade dos acontecimentos verídicos. Seja por retratarem grandes figuras históricas, explorarem tragédias pessoais ou relatarem crimes chocantes, essas obras permitem ao público mergulhar em narrativas que, além de emocionantes, nos conectam com a realidade. Ao longo dos anos, muitos desses livros se tornaram best-sellers, encontrando lugar cativo nas prateleiras e no imaginário coletivo.

1. Falei na terapia sobre você

Em “Falei na terapia sobre você”, Stefano Manzolli convida o leitor para uma jornada emocional profunda, onde a poesia se torna uma extensão da terapia. Com versos sinceros, o autor explora o presente, o passado e as diferentes formas de amor. O livro reflete um processo de autodescoberta e cura interior, expondo sentimentos com a mesma intensidade de uma sessão terapêutica. Manzolli escreve com a vulnerabilidade necessária para encontrar paz dentro de si, mostrando como a arte pode ser um caminho para habitar-se plenamente. Uma leitura que toca e desperta reflexões íntimas.

2. Ainda estou aqui

Marcelo Rubens Paiva, em “Ainda estou aqui”, presta uma homenagem emocionante à sua mãe, Eunice Paiva, enquanto revisita momentos sombrios da história recente do Brasil. Eunice, esposa do deputado Rubens Paiva, enfrentou o desaparecimento e a morte de seu marido durante a ditadura militar. Além de lidar com essa dor, ela se reinventou como advogada e defensora dos direitos indígenas. O livro também aborda sua batalha contra o Alzheimer, enquanto Marcelo reflete sobre a memória, a infância e o impacto da ditadura na sua vida familiar. Um relato tocante de resiliência e luta.

3. Francisco de Assis, o maníaco do parque

Em “Francisco de Assis, o maníaco do parque”, Ullisses Campbell narra a perturbadora trajetória do maior serial killer do Brasil. Francisco de Assis Pereira, um motoboy de São Paulo, aterrorizou a cidade em 1998 com o assassinato de sete mulheres. O livro investiga sua vida, desde a infância até os crimes que chocaram o país, destacando como uma série de eventos moldaram sua personalidade homicida. Condenado a mais de 280 anos de prisão, ele deve ser solto em 2028, gerando grande preocupação sobre seu futuro. Uma análise detalhada e assustadora de um dos criminosos mais infames do país.

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4. As primeiras quatro estações: vivendo a maternidade

Em “As primeiras quatro estações”, Fernanda Witwytzky compartilha sua jornada na maternidade com um olhar sincero e espiritual. Ao descobrir que estava grávida de gêmeos, Fernanda enfrentou os desafios do primeiro ano de vida dos filhos, navegando por conselhos contraditórios e uma avalanche de informações. A autora descreve suas angústias, aprendizados e como sua fé a ajudou a superar os momentos mais difíceis. Com a metáfora das estações do ano, ela reflete sobre as mudanças e o crescimento pessoal que a maternidade traz. Uma leitura inspiradora sobre a maternidade e a relação com Deus.

5. O Príncipe

Em “O Príncipe”, Nicolau Maquiavel oferece uma análise crua e prática do poder político e suas complexidades. Publicado em 1532, o livro defende que um governante deve agir sem restrições morais para garantir a estabilidade e o controle do estado. Maquiavel utiliza exemplos históricos e sua experiência como diplomata para fornecer conselhos sobre como conquistar e manter o poder, ressaltando a importância da lealdade do povo e dos aliados. A obra, que continua influente até hoje, é essencial para entender a política e suas intrigas. Esta edição especial traz acabamento luxuoso, conferindo ainda mais destaque ao clássico.

6. Estranhos a nós mesmos

No livro “Estranhos a nós mesmos”, Rachel Aviv explora como as crises psicológicas moldam nossas identidades e questiona os limites da psiquiatria. A partir de sua experiência pessoal e histórias de outras pessoas que enfrentaram doenças mentais, Aviv investiga como os diagnósticos influenciam as vidas e a percepção de quem somos. O livro relata casos de indivíduos que desafiaram as explicações médicas tradicionais, trazendo à tona questões sobre o entendimento e o tratamento de transtornos mentais. Com uma escrita envolvente, Aviv tece uma reflexão profunda sobre a complexidade da mente humana e as narrativas que criamos sobre nós mesmos.

7. O diário de Anne Frank

“O diário de Anne Frank” é um testemunho comovente sobre o sofrimento e a sobrevivência de uma jovem judia durante o Holocausto. Escrito enquanto Anne e sua família se escondiam dos nazistas em um anexo secreto em Amsterdã, o diário narra seus medos, esperanças e desafios entre 1942 e 1944. Anne descreve com sinceridade as dificuldades da vida no esconderijo, a tensão crescente e seus sentimentos pessoais. Após a captura, ela foi enviada ao campo de concentração de Bergen-Belsen, onde morreu em 1945. Sua obra, no entanto, se tornou um símbolo poderoso de resistência e esperança diante da crueldade.

8. Meditações

“Meditações”, de Marco Aurélio, é uma coletânea de reflexões filosóficas escritas pelo imperador romano durante os anos de 170 a 180 d.C. Como um praticante do estoicismo, Marco Aurélio explora a importância de controlar as emoções e viver de forma virtuosa, aceitando o destino e as dificuldades da vida com serenidade. Suas anotações pessoais oferecem conselhos práticos sobre como lidar com adversidades, cultivar a paz interior e manter a harmonia com a natureza. Embora escrito há quase dois mil anos, “Meditações” continua a inspirar líderes e estudiosos com sua sabedoria atemporal sobre ética, moral e conduta.

9. História de uma alma

Em “História de uma alma”, Santa Teresinha do Menino Jesus compartilha suas memórias espirituais e reflexões sobre a busca pela santidade nas pequenas ações diárias. A obra autobiográfica é um relato íntimo da vida de Teresinha, que, com humildade e devoção, encontrou a presença de Deus nas tarefas mais simples. Ela ensina que o amor e a paciência diante das dificuldades podem transformar o sofrimento em uma experiência de proximidade com Deus. Este clássico da espiritualidade cristã oferece lições profundas sobre a fé, o sacrifício e a entrega total à vontade divina, inspirando gerações a buscar a santidade no cotidiano.

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10. Coleção Mulheres Assassinas: Suzane, Elize Matsunaga e Flordelis

Nesta impactante trilogia, Ullisses Campbell narra as histórias de três das criminosas mais infames do Brasil: Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Flordelis. A coleção explora os detalhes sórdidos dos homicídios que chocaram o país, com novas informações sobre a vida das condenadas, dentro e fora da prisão. Além de uma extensa pesquisa, Campbell acrescenta relatos inéditos e fotos que aprofundam a compreensão do perfil psicológico dessas mulheres. Com mais de mil páginas e 221 imagens, esta coleção é uma leitura indispensável para quem se interessa por criminologia e pelo lado mais sombrio da mente humana.

11. O Hobbit Anotado

“O Hobbit Anotado” é uma edição especial do clássico de J.R.R. Tolkien, enriquecida com comentários detalhados de Douglas Anderson. Esta obra oferece ao leitor uma visão aprofundada da criação do universo da Terra-média, além de trazer ilustrações inéditas do autor, mapas e revisões feitas por Tolkien. Publicado originalmente em 1937, “O Hobbit” continua a encantar gerações com sua narrativa envolvente e personagens inesquecíveis. Com anotações que revelam as inspirações mitológicas e linguísticas de Tolkien, esta edição se torna uma verdadeira joia para fãs e estudiosos do autor e da literatura fantástica.

12. Se não eu, quem vai fazer você feliz?: Minha história de amor com Chorão

Em “Se não eu, quem vai fazer você feliz?”, Graziela Gonçalves, viúva de Chorão, compartilha a trajetória de amor e parceria que viveu ao lado do icônico vocalista do Charlie Brown Jr. Ao longo de quase vinte anos de relacionamento, Grazi esteve ao lado de Chorão durante os altos e baixos de sua carreira, contribuindo para o sucesso da banda e enfrentando a dura batalha contra a dependência química do cantor. O livro é um relato emocionante, que vai além da música, trazendo uma homenagem sincera a um amor marcado por intensidade, desafios e uma perda devastadora, tocando não apenas os fãs, mas qualquer leitor em busca de uma história de amor real.

13. Como enfrentar o ódio

Em “Como enfrentar o ódio”, Felipe Neto compartilha sua jornada pessoal e política, refletindo sobre a transformação de seu discurso ao longo dos anos. De início, conhecido por sua postura crítica e bem-humorada nas redes, ele aborda como o ódio foi uma ferramenta que impulsionou sua carreira, mas também se tornou uma arma contra ele durante o governo de Jair Bolsonaro. O livro oferece uma análise sobre o impacto da internet na polarização política e o crescimento do discurso de ódio no Brasil. Felipe propõe a boa comunicação como caminho para enfrentar o retrocesso e a intolerância na sociedade atual.

14. Tudo o que eu sei sobre o amor

“Em Tudo o que eu sei sobre o amor”, Dolly Alderton relata, com sinceridade e humor, as experiências caóticas de seus vinte anos, desde desilusões amorosas até a importância das amizades para superar as dificuldades da vida adulta. Com um estilo que mistura confissões íntimas e reflexões profundas, Dolly narra sua transição da juventude à maturidade, capturando o equilíbrio entre tragédia e comédia em suas memórias. O livro é uma espécie de terapia divertida, na qual muitos se identificarão com as situações que ela descreve, traduzindo com maestria o turbilhão emocional de amadurecer.

15. Apaixone-se pelo problema, não pela solução

Em “Apaixone-se pelo problema, não pela solução”, Uri Levine compartilha sua trajetória como cofundador do Waze e do Moovit, empresas que atingiram o status de unicórnios. Levine revela os segredos de sua abordagem empreendedora, focada em identificar e solucionar problemas reais dos consumidores. Ele oferece lições valiosas sobre como construir negócios de sucesso, mesmo em mercados dominados por gigantes da indústria. O livro é um guia prático e inspirador para empreendedores que desejam entender a importância de se concentrar no problema antes de criar soluções, tornando-se uma referência no mundo dos negócios inovadores.

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Conclusão

Os livros baseados em histórias reais continuam a fascinar leitores ao redor do mundo por sua capacidade de transmitir verdade e emoção de forma visceral. Eles não apenas informam e educam, mas também inspiram e oferecem novas perspectivas sobre a condição humana, revelando a complexidade de nossas experiências. Entre relatos de sobrevivência, crimes notórios ou trajetórias de sucesso, essas histórias refletem o que há de mais real e, ao mesmo tempo, extraordinário na vida.

Vaso viking milenar revela surpreendente origem

A história dos vikings sempre foi cercada por mistério e fascínio, principalmente por suas explorações e conquistas pelo norte da Europa e além. Entre os muitos tesouros descobertos que contam essa saga, o tesouro de Galloway, encontrado na Escócia, destaca-se como uma das mais impressionantes relíquias do período. Contudo, uma nova revelação surpreendeu os especialistas e trouxe uma reviravolta inesperada à compreensão das relações comerciais e culturais desses navegadores nórdicos: um vaso milenar, inicialmente atribuído à cultura viking, foi identificado como originário da Ásia Ocidental, especificamente do Império Sassânida, que ocupou a região entre os séculos III e VII d.C.

Esta descoberta lança luz sobre as vastas rotas comerciais e as interações culturais complexas entre civilizações aparentemente distantes. A jornada desse vaso de prata, que viajou do Irã até o sudoeste da Escócia, é uma história fascinante que redefine o entendimento das conexões globais na era viking.

O tesouro de Galloway e o achado surpreendente

O tesouro de Galloway, descoberto em 2014 por um detector de metais em um campo na Escócia, é considerado um dos mais importantes conjuntos arqueológicos associados à era viking. Composto por mais de 100 itens, incluindo ouro, prata, broches, pulseiras e joias, o tesouro ofereceu uma visão rica sobre as posses dos vikings na região. Entre os objetos mais notáveis estava um vaso de prata, incrustado em tecidos, que, graças a sua excelente preservação, intrigou pesquisadores desde o primeiro momento.

Inicialmente, acreditava-se que o vaso, datado entre os séculos IX e X, fosse uma criação viking ou, pelo menos, uma peça europeia da mesma época. Porém, antes da primeira exposição pública do tesouro, uma série de análises mais detalhadas, incluindo exames de raios-X e limpeza a laser, revelou uma história muito mais complexa.

Os símbolos e padrões gravados na superfície do vaso – coroas, altares de fogo, leopardos e tigres – não eram características da iconografia viking ou de qualquer outra cultura europeia da época. Em vez disso, tais detalhes são diretamente relacionados ao zoroastrismo, a religião predominante do Império Sassânida, que dominava a Ásia Ocidental entre os anos de 224 e 651 d.C. A descoberta mudou drasticamente a perspectiva dos arqueólogos, que agora sabem que o vaso tem uma origem asiática, tornando-se um achado único no contexto europeu.

A análise que revelou o segredo

A revelação da verdadeira origem do vaso foi feita graças a uma combinação de técnicas arqueológicas modernas. A equipe de pesquisa do Museu Nacional da Escócia, liderada por Martin Goldberg, realizou uma série de exames com raios-X, que permitiram identificar detalhes ocultos sob a corrosão acumulada ao longo dos séculos. A limpeza a laser ajudou a desobstruir essas camadas, revelando os ricos padrões decorativos que adornam o vaso.

Além dos símbolos associados ao zoroastrismo, as características físicas do vaso, como a composição de sua liga metálica, forneceram mais evidências de sua origem asiática. Feito de uma combinação de prata e cobre de alta pureza, o vaso apresenta características típicas da prata extraída de minas sassânidas, como a mina de Nakhlak, localizada no centro do Irã.

A pesquisa também comparou o vaso com moedas e outros objetos sassânidas conhecidos, confirmando ainda mais sua origem. Esta análise detalhada foi um marco no estudo dos intercâmbios culturais entre os vikings e as civilizações asiáticas, sugerindo que o vaso pode ter chegado à Escócia por meio de uma rede complexa de rotas comerciais que se estendiam pela Europa, Oriente Médio e Ásia Central.

O caminho do vaso: como um artefato asiático chegou à Escócia?

A jornada do vaso do Império Sassânida até a Escócia viking é uma história intrigante, que oferece novas perspectivas sobre as conexões globais da época. Embora os vikings sejam conhecidos principalmente por suas incursões e explorações na Europa, seus contatos com o Oriente Médio e a Ásia são menos conhecidos, mas não menos significativos.

Os vikings eram hábeis comerciantes, e suas viagens não se limitavam às costas da Europa. Eles estabeleceram rotas comerciais que iam da Escandinávia até Bizâncio e o Império Islâmico. Cidades como Bagdá e Constantinopla eram centros comerciais vitais, onde mercadorias exóticas como tecidos, especiarias e metais preciosos eram trocados. É possível que o vaso tenha feito parte dessas trocas, viajando pelas mãos de comerciantes até alcançar as ilhas britânicas.

A teoria mais provável é que o vaso tenha sido adquirido pelos vikings em algum ponto dessas rotas comerciais, possivelmente como parte de um saque ou como item de luxo adquirido por uma família poderosa. O fato de o vaso ter sido encontrado entre outros itens valiosos no tesouro de Galloway sugere que ele era altamente valorizado e pode ter sido um símbolo de prestígio dentro da sociedade viking.

A importância simbólica do vaso no contexto viking

Embora o vaso tenha origem no Império Sassânida, sua presença no tesouro de Galloway levanta questões sobre o seu significado no contexto viking. Os vikings eram conhecidos por valorizar objetos exóticos e de alta qualidade, muitas vezes incorporando-os em suas práticas culturais e rituais.

A análise do tesouro de Galloway sugere que o vaso pode ter sido um item cerimonial, usado em eventos ou rituais importantes. A própria prática de enterrar objetos valiosos, como parte de um tesouro, era comum entre os vikings, que acreditavam que esses itens acompanhariam os mortos na vida após a morte. Assim, o vaso sassânida pode ter adquirido um novo significado dentro da cultura viking, transcendendo sua origem original para se tornar um símbolo de poder e riqueza no mundo nórdico.

Outras descobertas intrigantes do tesouro de Galloway

Além do vaso sassânida, o tesouro de Galloway contém outros itens que intrigam os arqueólogos e oferecem mais pistas sobre as interações culturais e religiosas dos vikings. Entre os objetos mais notáveis está uma gravação rúnica em um bracelete de prata, com o nome ‘Egbert’, um nome de origem anglo-saxã. Este item sugere uma conexão com a Inglaterra medieval, reforçando a ideia de que os vikings mantinham relações comerciais e culturais com diversos povos.

Outro item que despertou grande interesse é um jarro de cristal de rocha com a inscrição ‘O bispo Hyguald me fez’. Esse tipo de objeto, associado à Igreja Cristã, oferece uma perspectiva sobre a influência do cristianismo nas terras vikings, mesmo que muitas das práticas pagãs ainda estivessem em vigor.

Conclusão

A descoberta de que o vaso viking milenar encontrado na Escócia tem origem no Império Sassânida é uma prova fascinante da complexidade das interações culturais na era viking. Longe de serem apenas saqueadores, os vikings eram comerciantes hábeis, capazes de estabelecer conexões com povos de todo o mundo, incluindo aqueles da Ásia Ocidental.

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Como não cair no golpe do PIX devolvido

Com a crescente popularidade do PIX no Brasil, um sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, novas formas de golpes estão surgindo, aproveitando-se da facilidade e agilidade das transações financeiras. Um dos mais recentes e preocupantes é o chamado “golpe do PIX devolvido”. Neste golpe, os criminosos conseguem não apenas enganar as vítimas para devolverem um valor transferido “por engano”, mas também dobrar o montante devolvido, aproveitando-se do Mecanismo Especial de Devolução (MED). Com milhares de brasileiros sendo impactados, é crucial entender como essa fraude funciona, como se proteger e o que fazer caso seja vítima.

Como funciona o golpe do PIX devolvido?

A mecânica do golpe do PIX devolvido é relativamente simples, mas eficaz devido à confiança que as vítimas depositam nas transações e nas justificativas apresentadas pelos golpistas. Veja o passo a passo:

  1. Transferência inicial do golpista: O fraudador realiza uma transferência via PIX para a conta da vítima. Esse valor geralmente é pequeno, algo que não levante suspeitas imediatas.
  2. Contato com a vítima: Após a transferência, o golpista entra em contato com a vítima alegando que o valor foi enviado por engano. Muitas vezes, essa abordagem é feita de maneira educada e persuasiva, criando uma sensação de urgência e honestidade.
  3. Solicitação de devolução em outra conta: Em vez de solicitar que a devolução seja feita para a mesma conta de origem, o golpista fornece novos dados bancários. A vítima, sem saber, realiza a transferência para a conta indicada pelo criminoso, acreditando estar corrigindo um erro.
  4. Ação do Mecanismo Especial de Devolução (MED): Após a devolução realizada pela vítima, o golpista solicita, através do MED, o estorno automático do valor que havia transferido inicialmente. O MED é uma ferramenta legítima do Banco Central criada para corrigir erros ou fraudes, permitindo que o valor de uma transação seja devolvido diretamente para o remetente. Contudo, os golpistas se aproveitam dessa funcionalidade para dobrar o valor recebido: ficam com a quantia devolvida pela vítima e com o estorno realizado pelo banco.
  5. Resultado final: No final, o fraudador consegue lucrar o dobro do valor transferido, enquanto a vítima perde o montante que acreditava estar devolvendo de boa-fé.

Como evitar o golpe do PIX devolvido?

A prevenção é o melhor caminho para evitar cair em golpes relacionados ao PIX. Conhecer as funcionalidades do sistema e agir com cautela são essenciais para manter suas finanças seguras. Aqui estão algumas medidas que podem ser adotadas:

  1. Desconfie de transferências inesperadas: Se você receber um valor via PIX de alguém que não conhece, o primeiro passo é desconfiar. Embora erros genuínos possam acontecer, golpistas contam com a ingenuidade e boa vontade das vítimas para que o golpe funcione.
  2. Use a ferramenta de devolução do banco: Todos os bancos que operam com PIX possuem uma funcionalidade específica para devolução de valores. Quando um valor é transferido por engano, a devolução deve ser feita diretamente por essa ferramenta, que garante que o dinheiro seja enviado de volta para a conta de origem. Nunca realize transferências manuais para dados fornecidos por terceiros.
  3. Atenção ao contato com o remetente: Se alguém entrar em contato alegando ter feito uma transferência errada, verifique com calma. Confirme os dados da pessoa e, se possível, fale com o banco para entender melhor a situação. Nunca ceda à pressão de urgência.
  4. Cheque o histórico de transações: Antes de realizar qualquer devolução, consulte o histórico de transações em seu banco. Isso ajudará a verificar se a transferência realmente aconteceu da forma que a pessoa está alegando.

O que fazer se já caiu no golpe?

Se você perceber que foi vítima do golpe do PIX devolvido, é essencial agir rapidamente para tentar minimizar os danos. Aqui estão os passos a seguir:

  1. Entre em contato com o banco imediatamente: Ao perceber que caiu no golpe, informe sua instituição financeira o quanto antes. Ela pode acionar o Mecanismo Especial de Devolução para tentar recuperar o valor.
  2. Registre um Boletim de Ocorrência (B.O.): É importante formalizar a ocorrência junto às autoridades, para que o crime seja investigado. Leve o máximo de informações, como comprovantes de transações e detalhes do contato com o golpista.
  3. Procure o Procon: Se o banco não resolver o problema ou se houver dificuldades no processo de devolução, o Procon pode ser acionado para intermediar a situação.
  4. Reclamação no Banco Central: Outra possibilidade é registrar uma reclamação no Banco Central, que supervisiona as instituições financeiras e pode agir em casos de irregularidades no processo de devolução.

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O que é o Mecanismo Especial de Devolução (MED)?

O Mecanismo Especial de Devolução (MED) foi criado pelo Banco Central do Brasil para proteger os usuários do PIX em casos de fraudes, erros operacionais ou duplicidade de transações. Quando uma pessoa se depara com um problema em uma transferência, como um erro ou golpe, ela pode acionar o MED, que permite que o banco devolva o valor para a conta de origem sem a necessidade de intervenção do recebedor.

É importante destacar que o MED só deve ser utilizado em casos legítimos de fraude ou erro. O uso indevido dessa ferramenta pode ser considerado um crime e levar a punições. As instituições financeiras têm até 80 dias após a data da transação para solicitar o estorno via MED, e o banco do destinatário tem até sete dias para analisar o pedido. Caso a solicitação seja aceita, o estorno deve ocorrer em até 96 horas.

Por que os golpistas estão se aproveitando do MED?

O Mecanismo Especial de Devolução foi projetado para ser uma ferramenta de proteção aos usuários, mas, como ocorre com muitos sistemas, criminosos encontraram uma brecha para explorar. Ao solicitar o estorno de valores por meio do MED após já terem recebido um reembolso manual da vítima, os golpistas conseguem dobrar o lucro de maneira rápida e sem grande esforço.

Os criminosos apostam na boa vontade das vítimas, que devolvem o valor acreditando estar corrigindo um erro legítimo. Uma vez que a devolução é feita para uma conta diferente da original, o golpista pode pedir o estorno original, utilizando o MED para garantir o dobro do valor.

Conclusão

O golpe do PIX devolvido é uma nova ameaça no cenário das fraudes financeiras no Brasil, mostrando como até mesmo sistemas seguros podem ser explorados por pessoas mal-intencionadas. A chave para evitar cair nessa armadilha é a informação. Entender como o golpe funciona, desconfiar de situações inesperadas e sempre utilizar as ferramentas de devolução oferecidas pelos bancos são as melhores formas de se proteger.

10 deuses mitológicos da água

A água sempre foi reverenciada pelas civilizações antigas. Como elemento vital para a sobrevivência humana e para a vida no planeta, ela representava tanto a fertilidade quanto o caos destrutivo. As culturas ao redor do mundo criaram deuses ligados à água, divindades que controlavam os mares, rios, lagos e até mesmo a chuva. Esses deuses não eram apenas símbolos da força natural, mas também protetores, portadores de mensagens e justiceiros.

1. Poseidon – O soberano dos mares na Grécia Antiga

Na mitologia grega, Poseidon é uma das divindades mais poderosas do panteão olímpico. Ele era o deus dos mares, responsável por controlar as águas e tudo o que nelas habitava. Seu tridente, uma arma imponente, era capaz de provocar terremotos e tsunamis. Além de dominar os oceanos, Poseidon também era associado aos cavalos, sendo reverenciado por marinheiros e navegantes que buscavam sua proteção antes de enfrentar o imprevisível mar.

Poseidon também aparece em inúmeros mitos gregos, envolvendo batalhas épicas, romances e disputas com outros deuses. Sua rivalidade com Atena, por exemplo, é um dos temas mais conhecidos, quando ambos disputaram o controle da cidade de Atenas.

2. Yemanjá – A mãe das águas no candomblé

Yemanjá é uma das orixás mais adoradas nas religiões afro-brasileiras, especialmente no candomblé e na umbanda. Ela é a deusa dos mares, da fertilidade e protetora dos pescadores. Yemanjá é frequentemente representada como uma mãe amorosa e generosa, associada ao poder feminino, à maternidade e ao cuidado com a família.

No Brasil, a devoção a Yemanjá é particularmente forte no Ano-Novo, quando milhares de pessoas fazem oferendas à deusa, jogando flores e presentes no mar em busca de proteção e bênçãos para o ano que se inicia.

3. Tlaloc – O deus asteca da chuva

Tlaloc era o deus asteca responsável pelas chuvas e tempestades. Ele detinha o poder sobre as águas que vinham do céu, fundamentais para a agricultura e para a sobrevivência da civilização asteca. Embora Tlaloc fosse visto como uma divindade benevolente, capaz de trazer fertilidade aos campos, também era temido, pois as chuvas excessivas podiam resultar em inundações devastadoras.

Nas cerimônias astecas, Tlaloc era venerado com sacrifícios e rituais para garantir boas colheitas e prevenir desastres naturais. Sua imagem é frequentemente retratada com grandes olhos circulares e presas, refletindo seu poder sobre as forças da natureza.

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4. Varuna – O guardião dos oceanos na Índia

Na mitologia hindu, Varuna é o deus das águas e dos oceanos, além de ser o guardião da lei cósmica e da verdade. Ele possui o poder de controlar os mares e os rios, além de ser associado ao céu noturno. Varuna é uma figura complexa, sendo tanto uma divindade das águas quanto um deus que observa o comportamento humano e mantém a ordem moral.

Sua presença nas escrituras védicas faz de Varuna um dos deuses mais antigos da mitologia hindu. Embora sua importância tenha diminuído com o passar dos séculos, ele ainda é venerado como um símbolo de justiça e equilíbrio natural.

5. Tritão – O mensageiro do mar

Tritão, filho de Poseidon e Anfitrite na mitologia grega, era o mensageiro dos mares. Ele era frequentemente descrito como uma figura metade homem e metade peixe, com uma concha que usava para acalmar ou agitar as ondas. Tritão representava o elo entre o reino subaquático de seu pai e os humanos, sendo um intermediário entre os deuses e os mortais.

Embora não tenha o mesmo poder que Poseidon, Tritão era uma figura essencial na mitologia grega, ilustrando a vastidão e mistério do mundo subaquático.

6. Neptuno – O equivalente romano de Poseidon

Neptuno, na mitologia romana, era o deus dos mares e das águas. Assim como Poseidon, ele tinha o poder de controlar os oceanos e as criaturas que neles habitavam. Sua imagem é muitas vezes vista em grandes estátuas de fontes na Europa, representando o domínio romano sobre os mares.

Embora compartilhe muitas características com Poseidon, Neptuno tinha seu próprio papel no panteão romano, sendo também reverenciado em festivais como Neptunalia, uma celebração que honrava o poder dos mares e pedia proteção nas viagens marítimas.

7. Sobek – O deus crocodilo do Egito

Na mitologia egípcia, Sobek era o deus com cabeça de crocodilo, associado ao rio Nilo e à fertilidade das terras ao seu redor. O Nilo, sendo a principal fonte de vida para o Egito Antigo, tornava Sobek uma divindade essencial. Ele era visto como protetor das águas e das pessoas que dependiam delas.

Embora Sobek fosse temido pela sua associação com o perigoso crocodilo, ele também era venerado por sua capacidade de proteger o Egito das forças do mal e garantir a prosperidade das colheitas.

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8. Chalchiuhtlicue – A deusa asteca dos lagos e rios

Chalchiuhtlicue era a deusa asteca das águas doces, como lagos, rios e nascentes. Esposa de Tlaloc, ela desempenhava um papel crucial na agricultura e na vida cotidiana dos astecas. Sua imagem está fortemente conectada à fertilidade e à renovação, pois as águas que ela controlava eram responsáveis por manter a vida nas terras astecas.

Os astecas acreditavam que Chalchiuhtlicue trazia as bênçãos da água para as comunidades, mas também era capaz de castigar aqueles que não respeitavam suas dádivas.

9. Njord – O deus nórdico dos mares e ventos

Na mitologia nórdica, Njord é o deus dos mares, dos ventos e da pesca. Ele era venerado especialmente pelos marinheiros e pescadores, que pediam sua proteção em viagens pelos mares gelados do Norte. Njord também era associado à prosperidade, uma vez que o mar trazia abundância de peixes e comércio.

Njord faz parte dos Vanir, uma classe de deuses que simboliza a fertilidade e as forças naturais, sendo considerado um dos deuses mais benevolentes para os nórdicos.

10. Aegir – O gigante das águas na mitologia nórdica

Aegir é uma figura importante na mitologia nórdica, sendo descrito como um gigante e deus das águas e das tempestades. Ele era conhecido por organizar grandes banquetes subaquáticos para os deuses, e sua esposa Ran, a deusa das águas mortais, ajudava a capturar almas que se afogavam no mar.

Embora Aegir seja uma figura misteriosa e às vezes imprevisível, ele também representa o lado acolhedor e celebratório do mar, destacando sua dualidade.

Conclusão

Os deuses ligados à água desempenharam papéis fundamentais nas mitologias de diversas culturas. Seja controlando mares tempestuosos ou garantindo a fertilidade das terras, essas divindades revelam a importância que a humanidade sempre deu ao poder da água. Através desses mitos, entendemos como o elemento aquático foi tanto uma fonte de vida quanto uma força a ser temida, um reflexo da relação eterna entre o homem e a natureza.

Os signos mais ciumentos do zodíaco

O ciúme é uma emoção poderosa que pode influenciar significativamente as relações humanas, seja entre amigos, familiares ou parceiros amorosos. No universo astrológico, alguns signos tendem a ser mais propensos a essa sensação de posse e insegurança. Cada signo do zodíaco tem características emocionais únicas, e o ciúme pode se manifestar de diferentes formas dependendo dessas personalidades astrais.

Se você já se perguntou por que algumas pessoas demonstram ciúmes intensos enquanto outras são mais despreocupadas, a resposta pode estar nas estrelas. Entender as particularidades astrológicas de cada signo pode ajudar a compreender melhor comportamentos que, à primeira vista, podem parecer difíceis de lidar. Acompanhe nossa análise e veja quais signos são conhecidos por serem os mais ciumentos e como isso afeta suas relações.

1. Escorpião

Não é surpresa que o signo de Escorpião encabeça a lista dos mais ciumentos do zodíaco. Regido por Plutão, o planeta da transformação e do poder, os escorpianos são conhecidos por sua intensidade emocional, paixão profunda e, claro, ciúmes avassaladores. Para Escorpião, a lealdade é uma questão de vida ou morte, e qualquer sinal de traição — real ou imaginado — pode desencadear uma tempestade de emoções.

Os nativos de Escorpião são naturalmente desconfiados e tendem a enxergar o mundo com uma certa dose de ceticismo. Esse traço faz com que eles estejam constantemente em alerta para qualquer comportamento que possa indicar infidelidade ou falta de comprometimento. Além disso, o fato de serem extremamente possessivos pode gerar um forte desejo de controle em suas relações. Eles querem sentir que têm poder sobre seus parceiros e, quando esse controle é ameaçado, o ciúme aparece.

Por mais que o ciúme de Escorpião possa ser intenso, ele não surge do nada. Este signo busca profundidade e conexão emocional, e qualquer ameaça a isso é encarada como uma traição pessoal. Para lidar com o ciúme de um escorpiano, é essencial ser honesto e transparente, assegurando-lhes que seus sentimentos e lealdade são genuínos.

2. Touro

Regido por Vênus, o planeta do amor e da beleza, Touro é um signo que valoriza a segurança e a estabilidade em todas as áreas da vida, especialmente no amor. Os taurinos são conhecidos por sua natureza afetuosa, leal e dedicada, mas quando se trata de ciúmes, essa busca por segurança pode se transformar em possessividade. O medo de perder aquilo que consideram “seu” faz com que os taurinos sejam um dos signos mais ciumentos do zodíaco.

Touro prefere relações estáveis e tranquilas, e qualquer sinal de mudança ou instabilidade pode gerar um desconforto profundo. Quando sentem que a segurança da relação está ameaçada, o ciúme toma conta, e eles podem se tornar bastante territoriais. No entanto, diferente de Escorpião, Touro raramente demonstra seus ciúmes de forma explosiva. Em vez disso, pode se tornar mais teimoso, rígido ou retraído, expressando sua insegurança de forma mais sutil.

Para evitar conflitos com um taurino ciumento, é importante demonstrar sua lealdade e comprometimento de maneira consistente. Gestos de afeto e comunicação honesta são fundamentais para que Touro se sinta seguro na relação.

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3. Leão

Leão, regido pelo Sol, é o signo que busca brilho, reconhecimento e admiração em todas as suas relações. Os leoninos adoram estar no centro das atenções, e quando isso é ameaçado, o ciúme pode surgir de maneira feroz. O orgulho de Leão é uma de suas características mais marcantes, e sentir que seu valor ou importância está sendo questionado pode ferir profundamente seu ego.

Quando o leonino sente que está sendo deixado de lado ou que seu parceiro está dando atenção demais a outra pessoa, o ciúme rapidamente toma forma. Eles não toleram a sensação de serem comparados ou colocados em segundo plano, especialmente em situações sociais. O ciúme de Leão, no entanto, muitas vezes está ligado mais à necessidade de afirmação pessoal do que ao medo de perder o parceiro.

Para lidar com o ciúme de Leão, é essencial fazer com que ele se sinta valorizado e admirado. Demonstrar carinho e elogiar suas qualidades de forma genuína ajuda a manter o orgulho de Leão intacto e a minimizar qualquer sentimento de insegurança.

4. Câncer

Câncer, regido pela Lua, é um signo profundamente ligado às emoções e à necessidade de proteção. Os cancerianos valorizam seus relacionamentos familiares e românticos acima de tudo e, quando se sentem inseguros, o ciúme pode emergir de maneira intensa. Para Câncer, o ciúme não está necessariamente relacionado ao controle, mas sim ao medo de perder a conexão emocional que tanto prezam.

Os nativos de Câncer têm uma natureza protetora e, às vezes, podem interpretar qualquer mudança no comportamento do parceiro como uma ameaça à estabilidade emocional da relação. Quando se sentem negligenciados ou desvalorizados, tornam-se ciumentos e inseguros, procurando garantias constantes de que seu lugar no coração do outro está seguro.

Para lidar com o ciúme de Câncer, é importante oferecer carinho, apoio emocional e compreensão. Demonstrar que você valoriza a relação e está comprometido em mantê-la forte é a melhor forma de tranquilizar um canceriano ciumento.

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5. Virgem

Virgem pode não ser o signo mais impulsivo quando se trata de ciúmes, mas quando esse sentimento aparece, ele vem disfarçado de análise minuciosa e racionalidade. Regidos por Mercúrio, os virginianos têm uma tendência natural a analisar todas as situações em detalhes, o que pode levar a um certo nível de paranoia quando se trata de relacionamentos.

Embora os virginianos não sejam propensos a explosões emocionais como Escorpião ou Leão, eles podem se tornar excessivamente críticos e desconfiados quando algo não parece certo. O ciúme de Virgem muitas vezes surge quando eles percebem falhas ou inconsistências no comportamento do parceiro. Por serem perfeccionistas, qualquer desvio da norma pode desencadear um sentimento de insegurança.

Para lidar com o ciúme de Virgem, é importante ser claro e honesto em sua comunicação. Virginianos apreciam a lógica e a clareza, então fornecer informações transparentes sobre seus sentimentos pode ajudar a dissipar qualquer mal-entendido ou insegurança.

Como lidar com o ciúme dos signos

Compreender os signos mais ciumentos do zodíaco pode ajudar a melhorar os relacionamentos, permitindo que os parceiros naveguem por essas emoções de maneira mais saudável. Aqui estão algumas dicas gerais para lidar com o ciúme:

  • Comunicação aberta: Ser transparente e claro sobre suas intenções e sentimentos pode ajudar a reduzir a insegurança em qualquer relacionamento.
  • Confiança mútua: O ciúme muitas vezes surge da falta de confiança, por isso, construir uma base sólida de confiança é essencial.
  • Respeitar limites: Cada pessoa tem seus próprios limites emocionais. Entender e respeitar os limites do outro ajuda a evitar situações que possam desencadear ciúmes.
  • Mostrar afeto e valorização: Pequenos gestos de carinho e reconhecimento podem fazer maravilhas para acalmar um parceiro ciumento.

Conclusão

O ciúme, embora comum, é uma emoção complexa que pode ser difícil de lidar, especialmente em relacionamentos amorosos. No entanto, ao compreender como cada signo do zodíaco lida com essa emoção, é possível criar uma convivência mais harmoniosa e saudável. Escorpião, Touro, Leão, Câncer e Virgem são alguns dos signos mais propensos a ciúmes, cada um com suas próprias motivações e formas de expressar essa emoção. Com comunicação, confiança e compreensão, é possível superar o ciúme e fortalecer os laços afetivos em qualquer relação.

Como fazer uma caipirinha clássica

A caipirinha é uma das bebidas mais icônicas do Brasil, conhecida internacionalmente pelo seu sabor refrescante e equilibrado. Preparada com ingredientes simples e fáceis de encontrar, ela carrega em cada gole a essência do Brasil: tropical, vibrante e cheia de personalidade. A receita clássica, à base de limão, açúcar, cachaça e gelo, é um verdadeiro símbolo da cultura brasileira, sendo presença constante em festas, encontros e, claro, à beira da praia.

Ingredientes:

  • 1 limão fresco
  • 2 colheres de sopa de açúcar
  • 50ml de cachaça
  • Gelo a gosto (cubos ou picado)

Modo de Preparo:

  1. Preparando o limão:
    • Lave bem o limão e corte as extremidades.
    • Corte o limão ao meio, removendo a parte branca central (ela pode deixar a bebida amarga).
    • Corte o limão em quatro partes.
  2. Misturando com o açúcar:
    • Coloque os pedaços de limão em um copo baixo (como um copo de old fashioned).
    • Adicione as 2 colheres de sopa de açúcar.
    • Usando um muddler (socador), amasse o limão com o açúcar, pressionando suavemente para liberar o suco, sem esmagar a casca demais, para evitar amargor.
  3. Adicionando a cachaça:
    • Depois de misturar bem o limão com o açúcar, adicione a cachaça.
    • Mexa suavemente para misturar os ingredientes.
  4. Finalizando:
    • Adicione gelo a gosto, preenchendo o copo.
    • Mexa levemente com uma colher para integrar todos os sabores.

Dicas

Se você deseja variar ou impressionar seus convidados, algumas pequenas mudanças podem elevar a receita da caipirinha tradicional. A substituição do limão por outras frutas é uma das formas mais populares de inovar. Morango, maracujá, abacaxi e até frutas vermelhas são ótimas opções para criar sabores diferentes, mantendo a base refrescante da bebida. Outra dica é experimentar diferentes tipos de açúcar, como o demerara ou mascavo, para dar um toque mais rústico e adocicado.

Além disso, o tipo de cachaça pode variar conforme o gosto de quem vai beber. Algumas pessoas preferem cachaças envelhecidas, que trazem notas mais complexas de madeira, enquanto outras optam por cachaças brancas, mais suaves e neutras, que deixam o sabor da fruta mais em evidência.

Conclusão

A caipirinha clássica é muito mais do que apenas uma bebida: é uma representação da cultura e do estilo de vida brasileiro. Simples de fazer, ela conquista pelo sabor fresco e pelo equilíbrio perfeito entre o doce, o ácido e a força da cachaça. Ao aprender a preparar essa bebida tradicional, você estará não apenas dominando uma receita de sucesso, mas também levando um pouco do Brasil para onde quer que vá.

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Receita de lasanha à bolonhesa

A lasanha à bolonhesa é um prato clássico que conquista paladares ao redor do mundo, conhecido por suas camadas ricas de sabor e sua combinação irresistível de molho à bolonhesa, bechamel cremoso e uma generosa quantidade de queijo derretido.

Ingredientes:

Molho à bolonhesa:

  • 500g de carne moída
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho picados
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 1 lata de tomate pelado ou 500g de molho de tomate
  • 2 colheres de sopa de extrato de tomate
  • Sal e pimenta a gosto
  • 1 colher de chá de açúcar (opcional, para balancear a acidez do tomate)
  • Folhas de manjericão fresco ou orégano a gosto

Molho branco (bechamel):

  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • 2 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 500ml de leite
  • Sal, pimenta e noz-moscada a gosto

Montagem:

  • 250g de massa para lasanha (pré-cozida ou pronta para uso)
  • 300g de queijo muçarela ralado
  • 100g de queijo parmesão ralado

Modo de Preparo:

1. Molho à bolonhesa:

  • Em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até dourar.
  • Adicione a carne moída e cozinhe até que fique completamente dourada.
  • Acrescente o tomate pelado ou o molho de tomate e o extrato de tomate. Tempere com sal, pimenta e o açúcar.
  • Deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 20 minutos, mexendo de vez em quando, até que o molho engrosse.
  • Adicione folhas de manjericão ou orégano e reserve.

2. Molho branco (bechamel):

  • Em uma panela, derreta a manteiga em fogo médio. Adicione a farinha e mexa constantemente por 2 minutos para formar um roux (base para o molho).
  • Aos poucos, adicione o leite, mexendo sem parar para evitar grumos. Continue mexendo até o molho engrossar.
  • Tempere com sal, pimenta e noz-moscada a gosto. Reserve.

3. Montagem:

  • Preaqueça o forno a 180°C.
  • Em uma forma ou travessa, comece espalhando uma fina camada de molho à bolonhesa no fundo.
  • Coloque uma camada de massa de lasanha por cima.
  • Cubra com uma camada de molho à bolonhesa, seguida por uma camada de molho branco e, depois, uma camada de muçarela ralada.
  • Repita as camadas (massa, molhos e queijo) até os ingredientes acabarem, finalizando com uma camada generosa de muçarela e o parmesão ralado por cima.
  • Cubra a forma com papel alumínio e leve ao forno por 25 a 30 minutos. Nos últimos 10 minutos, retire o papel alumínio para gratinar o queijo.

4. Finalização:

  • Retire do forno e deixe a lasanha descansar por 5 a 10 minutos antes de servir. Isso ajuda a firmar as camadas e facilita o corte.

Dica:

  • Para um toque extra de sabor, você pode adicionar fatias de presunto ou queijo parmesão entre as camadas, ou substituir parte da carne moída por linguiça para um sabor mais intenso.

Conclusão

Preparar uma lasanha à bolonhesa é uma forma de trazer à mesa um prato que vai além da refeição; é uma experiência gastronômica completa, repleta de sabor e carinho. Seja para um almoço de domingo ou para uma ocasião especial, essa receita é garantia de sucesso, agradando todos os gostos e deixando sempre aquele gostinho de “quero mais”.

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Os 30 dos melhores filmes que são adaptações de livros

Ao longo da história do cinema, muitos dos filmes mais aclamados pela crítica e pelo público nasceram da imaginação de escritores talentosos. As adaptações cinematográficas de livros têm o poder de transportar o espectador para mundos construídos nas páginas de romances, contos e sagas literárias, oferecendo novas interpretações e visuais impressionantes. Ao fazer essa ponte entre a literatura e o cinema, esses filmes conquistam um lugar especial no coração dos leitores e cinéfilos, tornando-se referências culturais e marcos artísticos.

1. O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001)

Na Terra Média, um jovem hobbit chamado Frodo Bolseiro herda um anel mágico que possui imenso poder. No entanto, esse objeto é extremamente perigoso, pois pertenceu ao maligno Senhor do Escuro, Sauron, que deseja recuperá-lo para dominar o mundo. Frodo, junto com um grupo de aliados — a Sociedade do Anel — composta por homens, elfos, anões e hobbits, embarca em uma perigosa jornada para destruir o anel nas chamas da Montanha da Perdição, onde foi forjado

2. Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001)

Harry Potter é um garoto órfão que vive com seus tios cruéis até descobrir que, na verdade, é um bruxo. Ele é convidado para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá, ele faz amigos, conhece o mundo mágico e descobre que é famoso por ter sobrevivido a um ataque do poderoso bruxo das trevas Voldemort. Ao lado de seus amigos Ron e Hermione, Harry desvenda o mistério da Pedra Filosofal, um objeto que pode dar a imortalidade e está sendo procurado por Voldemort.

3. O Poderoso Chefão (1972)

Don Vito Corleone é o chefe de uma das famílias mafiosas mais poderosas dos Estados Unidos. Quando recusa uma oferta de uma aliança com traficantes de drogas, sua família se vê envolvida em uma violenta guerra com outras famílias do crime. À medida que a violência cresce, seu filho mais novo, Michael, que inicialmente tentava manter-se distante dos negócios da família, se envolve cada vez mais e acaba se tornando o novo chefe, moldando o futuro da família Corleone.

4. Forrest Gump: O Contador de Histórias (1994)

Forrest Gump é um homem simples com um coração puro, mas de inteligência limitada. Ele narra sua vida extraordinária, que o leva a ser testemunha de vários eventos históricos importantes nos Estados Unidos, desde a Guerra do Vietnã até o movimento pelos direitos civis. Mesmo com suas limitações, Forrest tem uma vida cheia de conquistas e aventuras, enquanto mantém seu amor eterno por Jenny, sua amiga de infância.

5. Laranja Mecânica (1971)

Em um futuro distópico, Alex, um jovem líder de uma gangue, se diverte com atos de violência extrema e crimes. Após ser capturado pela polícia, ele é submetido a um controverso tratamento de reabilitação chamado “Método Ludovico”, que visa eliminar sua capacidade de cometer crimes ao associar a violência com uma sensação de repulsa física. O filme explora a natureza da liberdade individual e as consequências de tentar impor o controle sobre o comportamento humano.

6. Um Estranho no Ninho (1975)

Randle McMurphy, um homem que finge insanidade para escapar de uma pena de prisão, é enviado para um hospital psiquiátrico. Lá, ele desafia a autoridade da opressiva enfermeira Ratched e começa a inspirar outros pacientes a se rebelarem contra o regime rígido da instituição. No entanto, o confronto entre McMurphy e Ratched toma proporções sombrias, levando a uma exploração profunda da liberdade e da opressão dentro da sociedade.

7. O Silêncio dos Inocentes (1991)

Clarice Starling, uma jovem agente do FBI, é designada para investigar um caso envolvendo um serial killer chamado Buffalo Bill, que captura e mata mulheres. Para entender melhor a mente do assassino, ela busca a ajuda do notório canibal e psiquiatra, Dr. Hannibal Lecter, que está preso. À medida que Clarice e Lecter desenvolvem uma complexa relação, ela tenta obter informações cruciais para capturar Buffalo Bill antes que ele faça mais uma vítima.

8. Clube da Luta (1999)

Um homem sem nome, que sofre de insônia crônica e se sente preso em uma vida monótona, encontra um carismático vendedor de sabão chamado Tyler Durden. Juntos, eles formam um clube secreto de luta, onde homens frustrados descarregam sua raiva e frustrações. O clube começa a crescer rapidamente e se transforma em uma organização subversiva, levando o protagonista a questionar sua própria identidade e as consequências de suas ações.

9. Orgulho e Preconceito (2005)

Ambientado na Inglaterra do século XIX, o filme acompanha a vida das irmãs Bennet, em especial Elizabeth, uma jovem inteligente e espirituosa. A trama gira em torno de sua relação com o aristocrático e reservado Sr. Darcy, com quem inicialmente tem uma relação de desconfiança e desprezo. No entanto, à medida que ambos se conhecem melhor, Elizabeth descobre que seus julgamentos precipitados podem não refletir o verdadeiro caráter de Darcy, resultando em uma história de amor e autodescoberta.

10. O Grande Gatsby (2013)

Nick Carraway, um aspirante a escritor, se muda para Nova York na década de 1920 e logo se vê envolvido no mundo glamoroso de festas, riqueza e excessos. Ele se torna vizinho de Jay Gatsby, um misterioso e milionário homem conhecido por dar festas extravagantes. À medida que Nick conhece melhor Gatsby, ele descobre que o milionário está obcecado por sua antiga paixão, Daisy Buchanan, e está disposto a fazer qualquer coisa para reconquistá-la, o que acaba levando a trágicas consequências.

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11. Blade Runner: O Caçador de Androides (1982)

Em um futuro distópico, os humanos criam replicantes — androides idênticos aos humanos — para serem usados como trabalhadores em colônias fora da Terra. Quando alguns replicantes fogem e retornam ao planeta, Rick Deckard, um “blade runner” aposentado, é recrutado para caçá-los e eliminá-los. Ao longo de sua missão, Deckard começa a questionar a própria linha entre o que significa ser humano e replicante, e sua relação com a replicante Rachael o coloca em um dilema moral e existencial.

12. O Resgate do Soldado Ryan (1998)

Durante a invasão da Normandia na Segunda Guerra Mundial, o capitão John Miller recebe uma missão quase impossível: resgatar o soldado James Ryan, cujos três irmãos foram mortos em combate. A busca por Ryan leva Miller e sua equipe por cenários devastadores de guerra, onde enfrentam combates brutais enquanto questionam a lógica e o custo da missão. O filme explora os sacrifícios e a humanidade dos soldados em meio ao caos da guerra.

13. Psicose (1960)

Marion Crane rouba uma grande quantia de dinheiro de seu empregador e foge da cidade. Durante sua fuga, ela se hospeda em um motel isolado, administrado pelo enigmático Norman Bates. Marion desaparece misteriosamente, e sua irmã e um investigador privado tentam descobrir seu paradeiro. A história revela segredos sombrios sobre Norman e sua estranha relação com sua mãe, levando a um dos momentos mais icônicos do cinema de suspense.

14. Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros (1993)

Um visionário bilionário, John Hammond, cria um parque temático onde dinossauros extintos foram trazidos de volta à vida através de clonagem genética. Quando um pequeno grupo de especialistas e crianças visita a ilha para aprovar o parque, uma falha de segurança permite que os dinossauros, incluindo predadores perigosos, escapem de seus cercados. O grupo deve lutar para sobreviver enquanto os dinossauros se libertam e o parque cai no caos.

15. O Diário de Anne Frank (1959)

Baseado no diário real de Anne Frank, uma jovem judia que se esconde com sua família em um anexo secreto em Amsterdã durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial. O filme retrata os dois anos que Anne e outros viveram escondidos, seus temores, esperanças e o cotidiano de quem enfrenta o medo constante de ser descoberto. A história termina tragicamente, com a captura dos escondidos, destacando a perda e a resistência humana diante da crueldade.

16. A Lista de Schindler (1993)

Oskar Schindler, um industrial alemão e membro do Partido Nazista, usa sua posição para empregar judeus em suas fábricas durante a Segunda Guerra Mundial. Inicialmente movido pelo lucro, Schindler lentamente se transforma ao testemunhar as atrocidades do Holocausto. Ele usa sua riqueza e influência para salvar mais de mil judeus dos campos de concentração, criando uma lista de trabalhadores que ele afirmava serem essenciais para o esforço de guerra, mas que, na verdade, estavam sendo salvos da morte.

17. O Menino do Pijama Listrado (2008)

Durante a Segunda Guerra Mundial, Bruno, o filho de um oficial nazista, faz amizade com Shmuel, um menino judeu preso em um campo de concentração, localizado próximo à nova casa da família de Bruno. Bruno não entende a verdadeira natureza do campo e acredita que Shmuel usa um “pijama listrado”. A inocência de sua amizade com Shmuel leva a consequências trágicas, expondo as crueldades do Holocausto de uma maneira profundamente comovente e devastadora.

18. A Princesa Prometida (1987)

O filme conta a história de Buttercup, uma jovem camponesa que está prometida em casamento ao vil príncipe Humperdinck. No entanto, ela ainda ama seu verdadeiro amor, Westley, que acreditava ter morrido. Quando Buttercup é sequestrada por um trio de bandidos, Westley, que está vivo, retorna como o misterioso Homem de Preto para resgatá-la. A história combina romance, aventura, humor e fantasia, enquanto Westley enfrenta inimigos e perigos para reunir-se com Buttercup.

19. O Código Da Vinci (2006)

O professor de simbologia Robert Langdon é chamado a investigar o assassinato de um curador do Museu do Louvre em Paris. Ao lado da criptóloga Sophie Neveu, Langdon descobre uma série de pistas que revelam uma conspiração antiga envolvendo o Santo Graal e uma possível linhagem sagrada. Eles são perseguidos por forças poderosas enquanto tentam decifrar um segredo que pode abalar as fundações da Igreja e da história ocidental.

20. À Espera de um Milagre (1999)

O filme acompanha a história de Paul Edgecomb, chefe dos guardas de um corredor da morte em uma prisão dos anos 1930, e John Coffey, um prisioneiro condenado à morte por um crime brutal. Apesar de sua imensa estatura e natureza pacífica, Coffey parece possuir poderes sobrenaturais de cura e compaixão. Ao longo do filme, Edgecomb e seus colegas guardas começam a questionar a culpa de Coffey e a verdadeira natureza do “milagre” que ele carrega, em uma história sobre injustiça, fé e redenção.

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21. A Culpa é das Estrelas (2014)

Hazel Grace Lancaster é uma adolescente diagnosticada com câncer que vive uma vida relativamente isolada e desinteressada até conhecer Augustus Waters, um jovem que superou a doença, em um grupo de apoio para pacientes. Os dois desenvolvem uma relação profunda enquanto enfrentam as realidades da vida com câncer. Juntos, viajam para Amsterdã em busca de respostas sobre um livro que ambos amam, o que os aproxima ainda mais. O filme aborda temas de amor, perda e a efemeridade da vida.

22. As Aventuras de Pi (2012)

Pi Patel é o filho do dono de um zoológico que, durante uma viagem para o Canadá, sobrevive a um naufrágio. Ele acaba à deriva no Oceano Pacífico em um bote salva-vidas, compartilhando o espaço com uma zebra, uma hiena, um orangotango e um tigre-de-bengala chamado Richard Parker. Ao longo de 227 dias, Pi luta pela sobrevivência e desenvolve uma complexa relação com o tigre, ao mesmo tempo em que reflete sobre sua fé e as profundas questões da existência.

23. Admirável Mundo Novo (1998)

Ambientado em um futuro distópico, onde a sociedade é rigidamente controlada, as pessoas são criadas em laboratórios e o livre-arbítrio é praticamente inexistente. Neste mundo, a felicidade é mantida através do uso da droga “soma”, e todas as necessidades materiais são supridas. No entanto, Bernard Marx começa a questionar esse sistema, especialmente após conhecer John, o Selvagem, um homem que vive fora dessa sociedade utópica. O filme explora os perigos do totalitarismo, a perda da individualidade e a busca pelo significado da vida.

24. O Iluminado (1980)

Jack Torrance é um escritor que aceita o emprego de zelador em um hotel isolado nas montanhas durante o inverno. Ele se muda com sua esposa Wendy e seu filho Danny, que possui habilidades psíquicas que o permitem ver eventos passados e futuros, além de presenças sobrenaturais no hotel. À medida que o isolamento e as forças sobrenaturais do hotel começam a afetar Jack, ele lentamente enlouquece, colocando sua família em perigo. O filme é uma exploração da insanidade e do sobrenatural.

25. O Jardim Secreto (1993)

Após a morte de seus pais, a jovem Mary Lennox é enviada para viver na mansão de seu tio na Inglaterra. Curiosa e solitária, ela descobre um jardim secreto que estava trancado há anos. Ao lado de seu primo doente, Colin, e de um jovem jardineiro chamado Dickon, Mary começa a restaurar o jardim, trazendo vida tanto ao lugar quanto aos corações daqueles ao seu redor. A história explora temas de cura, amizade e a magia da natureza.

26. O Pianista (2002)

Baseado na história real de Władysław Szpilman, um pianista judeu-polaco que sobrevive ao Holocausto. Durante a ocupação nazista de Varsóvia, Szpilman testemunha a destruição de sua família e comunidade, mas consegue escapar da deportação para os campos de concentração. Vivendo escondido em ruínas e contando com a ajuda de amigos e de um oficial alemão compassivo, ele luta para sobreviver enquanto o mundo à sua volta desmorona. O filme é uma tocante narrativa de sobrevivência, arte e resiliência.

27. A Garota no Trem (2016)

Rachel Watson é uma mulher alcoólatra que passa seus dias viajando de trem, espiando a vida de um casal aparentemente perfeito que ela vê pela janela. Um dia, ela testemunha algo estranho e se envolve em uma investigação sobre o desaparecimento da mulher que ela observava. Ao tentar desvendar o mistério, Rachel é forçada a confrontar suas próprias memórias e traumas. O filme é um thriller psicológico que explora questões de identidade, culpa e a complexidade das relações humanas.

28. Revolutionary Road (2008)

Frank e April Wheeler são um casal aparentemente perfeito que vive nos subúrbios americanos dos anos 1950. Por trás da fachada de sucesso, ambos estão profundamente insatisfeitos com suas vidas. Enquanto Frank se sente preso em um emprego que odeia, April sonha em se mudar para Paris em busca de uma vida mais emocionante e cheia de significado. No entanto, as pressões sociais e pessoais começam a corroer o casamento, resultando em um drama profundo sobre as expectativas da vida adulta e as desilusões do sonho americano.

29. Doutor Jivago (1965)

Ambientado durante a Revolução Russa e a Guerra Civil, o filme narra a vida de Yuri Zhivago, um médico e poeta que se vê dividido entre sua esposa, Tonya, e seu amor por Lara, uma mulher envolvida com a revolução. A vida de Yuri é profundamente impactada pelos eventos históricos ao seu redor, enquanto ele luta para encontrar equilíbrio entre suas paixões pessoais e a dura realidade política. O filme é uma poderosa narrativa de amor e perda em tempos de turbulência.

30. As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (2005)

Quatro irmãos — Peter, Susan, Edmund e Lucy — são enviados para uma casa de campo durante a Segunda Guerra Mundial. Lá, eles descobrem um guarda-roupa que os transporta para o mundo mágico de Nárnia, onde animais falam e criaturas mitológicas vivem. Nárnia está sob o domínio da cruel Feiticeira Branca, que impôs um inverno eterno ao reino. Com a ajuda do leão Aslan, os irmãos lideram uma batalha para libertar Nárnia e restaurar a paz no reino.

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Conclusão

Os melhores filmes adaptados de livros provam que a união entre a literatura e o cinema pode resultar em obras extraordinárias, que permanecem na memória coletiva por gerações. Embora nem todas as adaptações sejam fiéis ao material original, muitas conseguem capturar a essência da história, trazendo novas dimensões aos personagens e enredos. Essas obras não apenas homenageiam os escritores que as criaram, mas também inspiram novos públicos a explorar os livros que serviram de base para as adaptações.

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Moedas de prata de 2 mil anos revelam segredos de um ataque pirata

A história é frequentemente revelada de maneira surpreendente, como demonstrado pela recente descoberta na Acrópole de San Marco e Santa Teresa, na ilha de Pantelária. Durante trabalhos de restauração na região, uma equipe de arqueólogos da Universidade de Tübingen, da Alemanha, fez uma descoberta extraordinária: 27 moedas de prata romanas que haviam sido escondidas sob uma pedra, enterradas no solo. O achado traz novas luzes sobre um período turbulento da história romana, marcado pela presença de piratas no Mediterrâneo e pela expansão militar romana.

As moedas encontradas datam de 94 a 74 a.C., durante a era republicana romana, um período de intensas campanhas militares e rivalidades políticas. Especula-se que essas moedas foram enterradas propositalmente, talvez para evitar que caíssem nas mãos de piratas que saqueavam a região. O achado foi anunciado em um comunicado oficial pelo Parque Arqueológico de Selinunte e Cave di Cusa de Palermo, através de sua página no Facebook, trazendo grande entusiasmo à comunidade arqueológica.

As moedas e o contexto histórico

Essas moedas romanas, conhecidas como denários de prata, são datadas de um período de grande expansão e conflito na República Romana. Entre 509 a.C. e 27 a.C., Roma passou por grandes mudanças políticas e territoriais, conquistando vastas áreas ao redor do Mediterrâneo e enfrentando ameaças tanto externas quanto internas. Nesse cenário, piratas eram uma presença constante no Mediterrâneo, atacando rotas comerciais e ilhas estrategicamente localizadas, como Pantelária.

O arqueólogo Thomas Schäfer, que lidera as escavações na Acrópole de San Marco há 25 anos, explica que o local onde as moedas foram encontradas tem grande relevância histórica. “San Marco nunca foi tocado por séculos, o que torna as descobertas ainda mais emocionantes”, afirma Schäfer. A região, que era um ponto importante de encontro para decuriões romanos, apresenta vestígios que lançam luz sobre a vida política e militar romana no Mediterrâneo. O termo “Comício”, usado pelos romanos para descrever espaços designados para eleições e debates públicos, reflete a importância desse local para a sociedade romana.

 Foto: Parco Archeologico di Selinunte, Cave di Cusa e Pantelleria

Piratas no Mediterrâneo

Durante o período em que as moedas foram cunhadas, as águas do Mediterrâneo eram frequentadas por piratas que saqueavam navios e ilhas, representando uma ameaça constante para o comércio e as rotas militares romanas. A campanha militar de Gneu Pompeu Magno (106-48 a.C.) é um exemplo de como Roma lidava com essa ameaça crescente. Pompeu foi incumbido pelo Senado romano de combater os piratas que devastavam as rotas comerciais e que chegaram a capturar importantes figuras romanas. As frotas de piratas eram tão bem organizadas que chegaram a constituir um poder paralelo no Mediterrâneo, controlando áreas inteiras e cobrando resgates.

Acredita-se que as moedas encontradas em Pantelária foram enterradas por moradores locais ou comerciantes que temiam perder suas riquezas para os piratas. Esse tipo de prática era comum em tempos de guerra ou crise, quando o futuro parecia incerto e a melhor estratégia para proteger seus bens era escondê-los em locais seguros. No entanto, ao que parece, quem quer que tenha enterrado o tesouro nunca teve a chance de recuperá-lo, o que nos deixa com um intrigante mistério histórico.

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O valor arqueológico das moedas

As moedas encontradas em Pantelária não são apenas valiosas por seu conteúdo material, mas também por suas implicações históricas e culturais. Esses denários de prata ajudam os historiadores a reconstruir o contexto comercial, político e militar da região durante a era republicana. Além disso, o fato de terem sido encontradas próximas a outros artefatos romanos, como estátuas de imperadores e imperatrizes, aumenta sua importância para a compreensão da presença romana na Sicília e nas ilhas vizinhas.

O arqueólogo Francesco Scarpinato, conselheiro do Departamento de Patrimônio Cultural e Identidade da Sicília, destacou o valor histórico dessa descoberta. “Este tesouro não é apenas um conjunto de moedas antigas. Ele conta uma história sobre como os romanos lidavam com ameaças, como piratas, e como protegiam suas riquezas em tempos de incerteza”, afirmou. Para Scarpinato, essas moedas oferecem uma janela para o passado, permitindo que os pesquisadores entendam melhor as interações comerciais e as relações de poder que moldaram o Mediterrâneo na época.

O local das descobertas

 Foto: Parco Archeologico di Selinunte, Cave di Cusa e Pantelleria

A Acrópole de San Marco e Santa Teresa, onde as moedas foram encontradas, é um local de grande valor arqueológico, e a recente descoberta só reforça sua importância. Esta acrópole foi um importante centro de atividades políticas e sociais durante o período romano, com um “Comício” que servia como local para eleições, conselhos e tribunais. Apenas cinco comícios romanos estão preservados em boas condições na Itália, e o de San Marco é o mais bem preservado de todos, segundo Thomas Schäfer.

A descoberta de moedas e outros artefatos em San Marco não é inédita. Em 2010, 107 denários de prata já haviam sido desenterrados na mesma área, reforçando a tese de que a região foi um importante ponto de armazenamento e proteção de riquezas durante tempos de crise. Além das moedas, as estátuas de mármore de imperadores como Júlio César e Vespasiano, e da imperatriz Agripina, também foram encontradas nas proximidades e estão atualmente em exibição em museus na Itália e no Reino Unido.

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A prática de enterrar tesouros para protegê-los em tempos de crise é uma estratégia que remonta a civilizações antigas. O medo de invasões, ataques de piratas e saqueadores era uma constante para os moradores de ilhas como Pantelária, localizadas em rotas comerciais movimentadas. A descoberta das moedas de prata na ilha sugere que alguém, em meio ao caos, buscava preservar suas riquezas de uma possível pilhagem. O fato de essas moedas terem permanecido enterradas por séculos sem serem recuperadas indica que o dono original pode ter sido vítima de uma invasão ou nunca teve a oportunidade de retornar ao local.

Este tesouro escondido é um exemplo de como o medo e a incerteza moldaram as ações das pessoas no passado. Assim como hoje guardamos nossos bens em cofres ou utilizamos sistemas de segurança digital para proteger informações, no passado, as pessoas recorriam a medidas simples, mas eficazes, como enterrar seus tesouros em locais remotos e pouco acessíveis. A arqueologia moderna nos permite recuperar esses pedaços do passado, proporcionando uma visão fascinante sobre as escolhas feitas por aqueles que viveram em tempos de perigo.

Conclusão

A descoberta das 27 moedas de prata romanas na ilha de Pantelária é mais do que um achado arqueológico valioso; é uma janela para um passado marcado por incertezas, conquistas e ameaças constantes. Essas moedas nos contam uma história de medo e proteção, de como os antigos romanos enfrentavam invasões e ameaças externas e de como suas vidas eram moldadas pelas constantes mudanças no cenário político e militar do Mediterrâneo.

Fonte: Revista Galileu

História original da Pequena Sereia

“A Pequena Sereia” é um conto imortalizado pela versão animada da Disney, lançada em 1989. A história da jovem sereia Ariel que se apaixona por um príncipe humano e enfrenta desafios para viver seu amor se tornou um clássico do cinema infantil. No entanto, poucos sabem que a versão da Disney é uma adaptação bastante suavizada de um conto muito mais sombrio, escrito pelo dinamarquês Hans Christian Andersen em 1837.

Quando a Disney adaptou “A Pequena Sereia”, trouxe uma narrativa acessível e encantadora, com músicas memoráveis e personagens carismáticos. A protagonista, Ariel, é uma sereia curiosa e determinada que sonha em viver no mundo humano. Sua jornada é marcada por uma série de desafios, incluindo enfrentar a bruxa do mar Ursula, que tenta sabotar seus planos. No fim, Ariel vence, conquista o coração do príncipe Eric e vive feliz para sempre.

Por outro lado, a versão original de Hans Christian Andersen está longe de ser uma história com final feliz. Nela, a pequena sereia passa por um sofrimento profundo e um destino trágico, o que a torna um conto muito mais sombrio e complexo. A transição de uma história de dor e sacrifício para uma fábula otimista é um reflexo claro das diferenças entre as culturas em que cada versão foi concebida e dos públicos para os quais foram feitas.

A versão da Disney

Na versão da Disney, Ariel é uma jovem sereia de 16 anos que vive no fundo do mar com seu pai, o rei Tritão, e suas irmãs. Ela é fascinada pelo mundo dos humanos, apesar das advertências de seu pai para que mantenha distância. Quando Ariel resgata o príncipe Eric após um naufrágio, ela se apaixona instantaneamente por ele. Determinada a estar com o príncipe, Ariel faz um acordo perigoso com Ursula, a bruxa do mar, trocando sua voz por um par de pernas. O acordo dá a Ariel três dias para conquistar o amor de Eric e receber um beijo verdadeiro, ou então ela voltará a ser uma sereia e pertencerá a Ursula para sempre.

A trama segue o formato típico das animações da Disney, com canções icônicas como “Parte do Seu Mundo” e “Under the Sea”, e inclui momentos cômicos com os amigos de Ariel, como o peixe Linguado e o caranguejo Sebastião. No entanto, a história toma um rumo sombrio quando Ursula se disfarça de humana para impedir que Ariel conquiste o coração de Eric. Felizmente, com a ajuda de seus amigos e do pai, Ariel consegue derrotar Ursula, e o rei Tritão concede à filha o desejo de ser humana para que ela possa se casar com Eric.

A versão da Disney transforma o conto em uma narrativa sobre coragem, amor e autodeterminação. Ariel não apenas luta por seu amor, mas também contra a opressão de seu pai e os obstáculos impostos pela vilã. No fim, ela é recompensada com o amor verdadeiro e uma vida feliz no mundo humano. Esta versão é um exemplo típico das narrativas de contos de fadas modernas, que enfatizam finais felizes e o triunfo do bem sobre o mal.

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A versão original de Hans Christian Andersen

A versão original de “A Pequena Sereia”, escrita por Hans Christian Andersen, é muito mais sombria e melancólica. Neste conto, a jovem sereia também se apaixona por um príncipe humano e deseja ardentemente viver no mundo terrestre. No entanto, as semelhanças com a versão da Disney terminam aí.

Ao invés de trocar sua voz com Ursula, na versão de Andersen, a sereia faz um pacto com uma feiticeira do mar, que corta sua língua, fazendo com que ela perca a capacidade de falar para sempre. Em troca, a sereia ganha um par de pernas, mas a cada passo que ela dá em terra firme, sente como se estivesse andando sobre cacos de vidro, uma dor insuportável que ela aceita suportar em nome do amor.

Outro aspecto trágico da versão original é que, se a sereia não conseguir que o príncipe se apaixone por ela e lhe dê um beijo verdadeiro, ela não apenas voltará a ser uma sereia, mas morrerá. A pequena sereia se esforça para conquistar o príncipe, mas ele se apaixona por outra mulher, acreditando que ela é quem o salvou no naufrágio. No final, o príncipe se casa com essa mulher, e a pequena sereia enfrenta uma escolha cruel: matar o príncipe para salvar a própria vida e voltar ao mar, ou aceitar seu destino trágico.

Incapaz de matar o homem que ama, a pequena sereia se sacrifica e se transforma em espuma do mar, sem nunca ter realizado seu desejo de viver como humana. Essa versão é uma alegoria do sacrifício, da renúncia e do destino inexorável, temas que permeiam várias histórias de Andersen.

Os temas de sacrifício e redenção

Enquanto a versão da Disney foca em amor, coragem e determinação, a história original de Andersen coloca grande ênfase no sacrifício e na dor. A sereia de Andersen está disposta a perder sua voz e suportar um sofrimento físico constante para ter a chance de estar com o príncipe. Ainda assim, sua devoção e sacrifício não são recompensados. Esse tema trágico, em que o protagonista se sacrifica sem ser recompensado, é um dos aspectos mais marcantes das histórias de Andersen, que frequentemente terminam de maneira melancólica.

Na versão original, há também um forte subtexto religioso. Quando a pequena sereia se transforma em espuma, ela não desaparece completamente, mas é transformada em um “espírito do ar”, que pode ganhar uma alma imortal através de boas ações. Esse final pode ser interpretado como uma metáfora da redenção espiritual, um elemento que a Disney removeu completamente de sua versão.

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Transformando tragédia em conto de fadas moderno

A transformação de um conto sombrio em uma história otimista reflete uma mudança nos valores culturais ao longo do tempo. Nos dias de Hans Christian Andersen, histórias de fadas frequentemente apresentavam finais trágicos ou moralmente complexos, e a ideia de sacrifício pessoal era um tema comum. No entanto, o público moderno, especialmente o público infantil, espera narrativas que terminem em esperança e felicidade. A Disney, ao adaptar “A Pequena Sereia”, seguiu essa tendência, criando um final feliz que garante a satisfação dos espectadores.

Essa mudança também reflete uma mudança nas representações femininas. A Ariel da Disney é uma personagem mais proativa e determinada do que a sereia passiva e sacrificada de Andersen. Enquanto a sereia original aceita seu destino sem lutar, Ariel busca ativamente mudar seu futuro e enfrenta desafios com coragem e determinação. Essa mudança reflete o desejo de ver protagonistas femininas mais independentes e empoderadas, uma característica que tem se tornado cada vez mais importante na narrativa contemporânea.

Conclusão

Comparar as duas versões de “A Pequena Sereia” nos mostra como uma mesma história pode ser adaptada para diferentes tempos e públicos. A versão de Hans Christian Andersen é sombria, trágica e cheia de sacrifício, refletindo uma visão mais melancólica da vida e do amor. Já a versão da Disney é otimista, com uma protagonista corajosa que consegue superar obstáculos e viver feliz para sempre com seu amado.

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Usar VPN para acessar sites bloqueados pode comprometer sua cibersegurança

A suspensão do X no Brasil, em decorrência de uma determinação judicial, fez com que muitos brasileiros buscassem alternativas para continuar utilizando a plataforma. A VPN rapidamente se tornou uma das soluções mais populares, permitindo aos usuários mascarar suas localizações e acessar o X como se estivessem em outro país. No entanto, além da multa diária de R$ 50 mil imposta pelo ministro Alexandre de Moraes para quem descumprir a ordem, os usuários que recorrem às VPNs para acessar a rede social podem estar colocando suas informações pessoais e dados em risco.

O que é uma VPN e como ela funciona?

Uma VPN (Rede Privada Virtual) é uma ferramenta que cria um “túnel” criptografado entre o dispositivo do usuário (seja ele um smartphone, tablet ou computador) e um servidor remoto. Isso oculta o endereço IP do usuário, tornando sua localização e identidade virtual mais difíceis de rastrear. Ao usar uma VPN, o tráfego de internet passa por esse túnel seguro até o servidor VPN, que por sua vez acessa o site ou serviço desejado. O servidor remoto atua como intermediário, permitindo ao usuário contornar bloqueios geográficos, como o imposto ao X no Brasil.

Além de permitir o acesso a conteúdos bloqueados, as VPNs são amplamente utilizadas para garantir a privacidade online. Elas ocultam o endereço IP real do usuário e criptografam seus dados, tornando mais difícil para provedores de internet, anunciantes e hackers monitorarem as atividades online. O uso de VPNs também se popularizou durante a pandemia, quando muitas empresas adotaram o trabalho remoto e seus funcionários precisaram acessar redes internas corporativas de forma segura.

A importância da privacidade na era digital

Privacidade online é uma das principais preocupações dos usuários que utilizam VPNs. Na prática, a ferramenta esconde o endereço IP, impedindo que sites e serviços coletem dados sobre a localização geográfica e outros detalhes pessoais. Além disso, ao criptografar o tráfego de internet, as VPNs tornam mais difícil que hackers ou terceiros interceptem e roubem informações sensíveis, como senhas e dados bancários.

No entanto, é importante destacar que o uso de VPNs deve ser feito com cuidado, pois elas não garantem uma proteção absoluta contra todas as ameaças cibernéticas. Além disso, a escolha de um provedor confiável é crucial para garantir que seus dados permaneçam seguros e não sejam coletados ou vendidos a terceiros.

Quais são os riscos do uso de VPNs?

Embora as VPNs ofereçam uma camada adicional de segurança e privacidade, elas não estão isentas de riscos. De acordo com o especialista em segurança digital, Wanderson Castilho, o uso de VPNs pode ser perigoso se o serviço não for configurado corretamente ou se o provedor de VPN for de baixa qualidade. “Por ser um aplicativo, assim como qualquer outro, ela pode conter vírus na hora do download”, explica Castilho. Isso significa que baixar uma VPN de uma fonte não confiável pode resultar na instalação de malwares ou outros tipos de software malicioso em seu dispositivo.

Aqui estão alguns dos principais riscos associados ao uso de VPNs:

1. Falsos sentimentos de segurança

Muitos usuários acreditam que, ao utilizar uma VPN, estão completamente protegidos contra todos os tipos de ameaças online. Isso não é verdade. Embora a VPN criptografe o tráfego de dados, ela não protege contra vírus, malware ou ataques de phishing. Se o usuário clicar em um link malicioso ou baixar um arquivo infectado, a VPN não será capaz de impedir a contaminação do dispositivo.

2. Servidores VPN não confiáveis

Um dos maiores perigos no uso de VPNs é escolher um provedor de VPN que não seja confiável. Muitos serviços gratuitos ou de baixo custo podem coletar e armazenar dados de seus usuários, incluindo o histórico de navegação, endereços IP e informações pessoais. Esses dados podem ser vendidos a terceiros, como empresas de marketing ou, pior ainda, podem cair nas mãos de hackers. Por isso, é essencial escolher um provedor de VPN com histórico comprovado de segurança e uma política de privacidade clara e transparente.

3. Infiltração de malware

Outra preocupação é que alguns serviços de VPN, especialmente aqueles oferecidos gratuitamente, podem vir com malware embutido no software. Ao baixar e instalar o aplicativo, o usuário inadvertidamente instala também programas maliciosos que podem roubar dados pessoais, rastrear atividades online ou mesmo bloquear o acesso ao dispositivo (no caso de ataques de ransomware).

4. Vulnerabilidade a ataques cibernéticos

Se o provedor de VPN não tiver um nível de segurança adequado em seus servidores, os dados dos usuários podem estar expostos a ataques cibernéticos. Hackers podem explorar vulnerabilidades nos servidores da VPN para acessar informações pessoais, como credenciais de login e dados financeiros. Um exemplo comum é o ataque de “Man-in-the-Middle” (Homem no Meio), onde um invasor intercepta o tráfego entre o usuário e o servidor VPN.

5. Redução na velocidade da conexão

Outro problema frequentemente relatado pelos usuários de VPN é a diminuição na velocidade da conexão. Isso acontece porque o tráfego de internet precisa ser roteado por um servidor remoto, o que pode aumentar a latência e reduzir a largura de banda disponível. Esse impacto na velocidade é particularmente notável em atividades que demandam alta capacidade de rede, como streaming de vídeo ou jogos online.

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Precauções e boas práticas ao usar VPNs

Apesar dos riscos, o uso de VPNs pode ser seguro desde que sejam seguidas algumas boas práticas. O especialista Wanderson Castilho ressalta que a chave para usar VPNs com segurança é garantir que a ferramenta esteja configurada corretamente e escolher um serviço confiável. “Se a VPN estiver configurada da maneira correta, ela vai funcionar sem problema nenhum. Ninguém que estiver fora da sua rede vai conseguir ver suas conexões”, afirma.

Aqui estão algumas dicas para usar VPNs de maneira segura:

1. Escolha um provedor confiável

Opte por VPNs com boa reputação e que ofereçam uma política de privacidade clara. Dê preferência a serviços pagos, pois eles tendem a oferecer melhores recursos de segurança e não dependem de práticas de coleta e venda de dados para financiar suas operações.

2. Atualize sempre o software

Mantenha sua VPN sempre atualizada para garantir que quaisquer vulnerabilidades de segurança sejam corrigidas. Isso é importante não apenas para a VPN, mas também para todos os softwares e aplicativos que você utiliza em seus dispositivos.

3. Combine a VPN com outras ferramentas de segurança

A VPN é apenas uma camada de proteção. Para uma segurança mais robusta, combine seu uso com outras ferramentas, como um bom antivírus, firewall e práticas seguras de navegação, como evitar clicar em links suspeitos e fazer downloads apenas de fontes confiáveis.

4. Evite VPNs gratuitas

Embora as VPNs gratuitas possam parecer tentadoras, elas geralmente vêm com limitações, como velocidades mais baixas, limite de dados e, o mais preocupante, falta de transparência em relação ao uso dos dados dos usuários. Prefira serviços pagos que ofereçam garantias em relação à privacidade e segurança.

5. Desconfie de políticas de “registro zero”

Algumas VPNs afirmam ter uma política de “no-log” (sem registro), o que significa que não armazenam nenhuma informação sobre as atividades dos usuários. No entanto, é importante investigar a credibilidade dessas afirmações, já que nem todas as empresas seguem essa política à risca.

Conclusão

As VPNs são ferramentas poderosas que podem garantir maior privacidade online e permitir o acesso a conteúdos bloqueados geograficamente. No entanto, seu uso inadequado ou a escolha de um provedor de VPN não confiável pode comprometer gravemente a cibersegurança do usuário. Para utilizar uma VPN de forma segura, é essencial optar por um serviço confiável, configurá-lo corretamente e combiná-lo com outras práticas de segurança digital. Com as devidas precauções, a VPN pode ser uma aliada na proteção de sua privacidade, mas é importante entender que ela não é uma solução definitiva para todos os riscos cibernéticos.

Fonte: CNN Brasil

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