Dia Mundial do Doador de Sangue 14 de junho.

Segundo a OMS é necessário cumprir alguns requisitos para você poder doar sangue. Veja abaixo algumas das principais dúvidas na hora de doar sangue:

Estar bem de saúde e ter entre 18 e 69 anos. Jovens a partir dos 16 anos já podem doar caso tenham autorização do responsável. O modelo estará disponível no hemocentro.

Não estar em jejum.

Ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas.

Pesar mais de 50kg.

Não ter feito cirurgia de grande porte a menos de seis meses e de pequeno porte a menos de três meses.

Não ter feito tratamento dentário a menos de 7 dias.

Não estar grávida ou amamentando (mães que amamentam devem aguardar a criança completar 12 meses de vida). Em caso de parto normal, aguardar 3 meses; se cesariana, aguardar 6 meses. Não estar gripado ou ter tido febre nos últimos 7 dias. Não ter diabetes, cardiopatia e nem ter contraído hepatite após os 11 anos de idade. Caso tenha tomado vacina contra gripe, deve-se aguardar 48h; as demais vacinas com bactérias/vírus vivos, por exemplo sarampo e febre amarela, deve-se aguardar 4 semanas.

Não ter doado sangue a menos de 60 dias (homens) e 90 dias (mulheres). Não ter tido comportamento de risco para contaminação pelo HIV. Não ter ingerido álcool nas 12 horas antes da doação. Não ter feito uso de drogas injetáveis ilícitas. Não ter feito piercing, acupuntura ou tatuagem a menos de 12 meses. Não ter feito endoscopia ou colonoscopia nos últimos seis meses.

Mesmo que você more em uma cidade na qual haja uma campanha para os moradores ficarem em casa, a maioria dos bancos de sangue permanece aberta porque eles prestam um serviço essencial.

Os bancos de sangue estão tomando precauções extras para ajudar a manter os doadores protegidos contra o coronavírus (COVID-19). Ligue para o banco de sangue local para perguntar quais medidas estão sendo tomadas e agende um horário.

COMO SE PREPARAR PARA A DOAÇÃO DE SANGUE?

Alimente-se de forma leve e saudável antes de doar: Faça uma refeição saudável, evite comidas gordurosas como batatas fritas ou sorvete. Coma alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, peixe, frango, feijão, espinafre, cereais com ferro ou uvas passas.

Hidrate-se: Beba mais meio litro de água (ou outra bebida não alcoólica) antes do início da sua sessão.

Descanse bem: Durma bem na noite anterior à doação.

O QUE ESPERAR DA DOAÇÃO DE SANGUE?

Em geral o processo todo leva cerca de 1 hora.

Inscreva-se: Ao chegar, você fará o seu cadastro, mostrará um documento de identidade com foto e deverá ler algumas informações necessárias, no caso de hemocentros públicos, é solicitado também o cartão do sus. Forneça um breve histórico médico: Você precisará responder a algumas perguntas em uma entrevista privada e passará por um exame de saúde geral. Faça sua doação: Você se sentará confortavelmente enquanto cerca de meio litro de sangue será retirado. A doação em si demora apenas de 8 a 10 minutos. Aproveite o lanche: Após a doação, você receberá um lanche e uma bebida. Relaxe por 10 a 15 minutos antes de continuar com o seu dia. Planeje sua próxima doação: Você pode agendar sua próxima doação pelo Facebook e a rede social avisará quando sua ajuda for necessária novamente. Em média, uma pessoa pode doar a cada 3 a 5 meses.

A cada dois segundos, alguém no mundo precisa de sangue. Todos os dias, doadores de sangue ajudam pacientes de todas as idades: vítimas de acidentes e queimaduras, pacientes de cirurgia cardíaca e transplante de órgãos, e aqueles que lutam contra o câncer.

COMO A SUA DOAÇÃO DE SANGUE AJUDAM OS PACIENTES QUE PRECISAM?

  • Pacientes com câncer precisam de sangue.
  • Pacientes com anemia falciforme precisam de sangue.
  • Pacientes vítimas de acidentes e queimaduras precisam de sangue.
  • Pacientes com doenças crônicas precisam de sangue.

A cada dois segundos, alguém no mundo precisa de sangue. Todos os dias, doadores de sangue ajudam pacientes de todas as idades: vítimas de acidentes e queimaduras, pacientes de cirurgia cardíaca e transplante de órgãos, e aqueles que lutam contra o câncer.

CASO EU NÃO POSSA DOAR?

Nem todo mundo pode doar sangue, mas essa não é a única forma de ajudar a resolver o problema da falta de sangue. Conscientizar as pessoas também é importante. Compartilhe a ferramenta Doações de Sangue com seus amigos e conte a eles por que isso é importante para você.

Sarampo OMS alerta para aumento de casos e reforça vacinação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o aumento de casos de sarampo no mundo e reforçou a importância da vacinação para prevenir a disseminação da doença.

“Os casos de sarampo estão aumentando. É uma das doenças mais transmissíveis. Se uma pessoa se contamina, quase todos ao seu redor vão pegar o vírus, se não estiverem vacinados. Para proteger sua criança, garanta que as vacinas estejam em dia.”

Nas últimas semanas, países como México, Estados Unidos, Reino Unido e Portugal emitiram alertas após a confirmação de casos, com o óbito de uma criança de 19 meses na província de Salta, na Argentina.

No Brasil, o Centro de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta após confirmar um caso importado de sarampo no estado. O paciente é um menino de 3 anos que chegou ao município de Rio Grande no dia 27 de dezembro, procedente do Paquistão, país com circulação endêmica da doença.

Diante da confirmação, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul reforçou, em nota, a recomendação de aplicação da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças a partir de 1 ano e até os 59 anos, conforme calendário nacional de vacinação.

“Com a suspeita, foi realizado bloqueio vacinal seletivo nos familiares, vizinhos e profissionais da saúde. A criança está bem e seus familiares não apresentaram sintomas. O município segue monitorando atendimentos por febre, exantema e tosse ou coriza ou conjuntivite, sem nenhuma identificação de caso suspeito.”

O esquema vacinal completo do sarampo consiste em duas doses até os 29 anos, ou uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Em crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e aos 15 meses. Profissionais de saúde devem receber duas doses, independentemente da idade. Em situações de bloqueio vacinal, a imunização seletiva é recomendada para todos com idade acima de 6 meses.

A doença

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, especialmente grave em menores de 5 anos, imunodeprimidos e desnutridos e extremamente contagiosa, que infecta nove a cada 10 pessoas suscetíveis após exposição ao vírus.

A doença é transmitida de forma direta, por meio de secreções, ao tossir, espirrar ou falar. Casos suspeitos devem ficar em isolamento respiratório e fazer uso de máscara cirúrgica desde o momento da triagem nos serviços de saúde.

Eliminação

À Agência Brasil, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, lembrou que o sarampo era uma doença controlada no Brasil até 2016, quando o país recebeu a certificação de eliminação do vírus em território nacional. Após um grande surto da doença em 2017 e em 2018, com mais de 40 mil casos registrados, o Brasil perdeu a certificação e voltou a ser um país endêmico, onde o sarampo circula livremente.

“Estamos sem registro de casos desde junho de 2022, em busca da recertificação dessa eliminação. Ainda falta melhorar nossas coberturas vacinais, alguns indicadores de vigilância. Já recebemos um status não de país endêmico, mas de país com pendência de recertifcação pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em novembro de 2023.”

Segundo Kfouri, o que causa preocupação é o aumento recente no número de casos da doença em diversos países. Ao comentar o caso da criança proveniente do Paquistão, o especialista avaliou que o alerta do governo gaúcho é válido.

“É um caso importado, obviamente, não adquirido aqui no nosso território, mas que nos traz esse alerta. Primeiro, da importância da vigilância, de estarmos atentos a qualquer caso suspeito, importado, para que a entrada de um caso aqui não se multiplique e não se torne outros casos secundários, uma cadeia de transmissão e um novo surto.”

Kfouri destacou que são importantes a vigilância de casos suspeitos e a investigação oportuna. “E, claro, vacinação dos contactantes desses indivíduos suspeitos e nossas coberturas vacinais elevadas para que, mesmo com essa frequente e possível entrada de pessoas com sarampo no país, isso não se traduza em novos surtos aqui entre nós.”

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