Recentemente, tem-se observado um fenômeno alarmante nos mercados de frutas nos Estados Unidos: muitas frutas estão sendo descritas pelos consumidores como tendo uma textura borrachenta e pouco atraente. Este artigo explora as razões por trás desse problema preocupante, os desafios enfrentados pelos produtores e o impacto dessa questão na indústria frutícola e nos consumidores finais.
Guia de assuntos
Um dos principais fatores que contribuem para a textura borrachenta das frutas nos Estados Unidos são as condições climáticas adversas. Mudanças repentinas de temperatura, umidade elevada e variações climáticas imprevisíveis podem afetar diretamente o desenvolvimento das frutas durante o período de crescimento. Certas variedades de frutas são mais suscetíveis a essas flutuações ambientais, resultando em uma textura final que não corresponde aos padrões de qualidade desejados.
Por exemplo, maçãs e peras são conhecidas por sua sensibilidade às variações climáticas, o que pode levar a problemas de textura e consistência quando as condições não são ideais durante o cultivo.
Outro fator crítico é o uso excessivo de produtos químicos e tecnologias agrícolas na produção de frutas nos Estados Unidos. Embora esses métodos possam ser eficazes no controle de pragas e na promoção do crescimento, seu uso indiscriminado pode levar a efeitos colaterais indesejados, como a deterioração da qualidade da fruta. Resíduos de pesticidas e fertilizantes podem alterar a composição química da fruta, afetando sua textura e sabor.
Agricultores estão buscando equilibrar o uso de tecnologias modernas com práticas sustentáveis para minimizar o impacto negativo na qualidade das frutas, incluindo o desenvolvimento de métodos de cultivo mais naturais e orgânicos.
Logística e armazenamento inadequados das frutas
Imagem ilustrativa
O transporte e o armazenamento das frutas após a colheita desempenham um papel crucial na preservação de sua qualidade. No entanto, problemas na cadeia de frio, armazenamento inadequado e longos períodos de transporte podem comprometer a integridade das frutas. Exposição a temperaturas não adequadas ou condições de umidade durante o transporte podem acelerar o processo de amolecimento e deterioração, resultando em frutas com textura borrachenta ao chegar ao mercado.
Melhorias na infraestrutura de armazenamento refrigerado e logística são essenciais para garantir que as frutas mantenham sua frescura e qualidade até chegarem aos consumidores finais.
Impacto na indústria e nos consumidores
A questão das frutas com textura borrachenta tem implicações significativas tanto para a indústria frutícola quanto para os consumidores. Economicamente, produtores podem enfrentar dificuldades para comercializar frutas que não atendem aos padrões de qualidade esperados, resultando em perdas financeiras e desperdício de alimentos. Para os consumidores, a insatisfação com a qualidade das frutas pode levar a uma diminuição no consumo, afetando negativamente a saúde pública e a economia local.
Além do impacto econômico, a percepção de baixa qualidade pode minar a confiança dos consumidores nos produtos agrícolas locais e importados, exacerbando os desafios enfrentados pelos produtores.
Diante desses desafios, a indústria frutícola nos Estados Unidos está adotando uma abordagem multifacetada para resolver o problema das frutas com textura borrachenta. Isso inclui investimentos em pesquisa para desenvolver cultivares mais resistentes às variações climáticas, práticas agrícolas sustentáveis que minimizem o uso de produtos químicos prejudiciais e melhorias na cadeia de suprimentos para garantir o transporte eficiente e a armazenagem adequada das frutas.
Imagem ilustrativa
Novas tecnologias de embalagem e métodos de conservação estão sendo explorados para prolongar a vida útil das frutas sem comprometer sua qualidade e textura.
A questão das frutas com textura borrachenta nos Estados Unidos é um reflexo dos desafios complexos enfrentados pela indústria agrícola moderna. À medida que produtores, pesquisadores e legisladores trabalham juntos para encontrar soluções sustentáveis, é crucial que os consumidores também desempenhem um papel ativo ao apoiar práticas agrícolas responsáveis e escolher produtos que atendam aos mais altos padrões de qualidade. A busca contínua por inovação e melhoria é essencial para garantir um fornecimento estável e saudável de frutas frescas para todos.
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O estudo “O Alimento que Jogamos Fora Causas, consequências e soluções para uma prática insustentável”, realizado pela MindMiners em parceria com a Nestlé, traz uma série de insights sobre desperdício de alimentos e como empresas e população podem repensar suas atitudes.
O levantamento mostra que apenas 4% das empresas do ramo alimentício entrevistadas na pesquisa nunca descartam alimentos, reaproveitando-os de maneira correta. Entre os 96% que afirmaram descartar comida, mais da metade (54%) diz realizar os descartes sempre ou frequentemente.
Dados da ONU (Organização das Nações Unidas) e da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) revelam que cerca de 30% da produção global de alimentos é desperdiçada ou perdida anualmente, o que equivale a cerca de 1,3 bilhão de toneladas. Esses números são ainda mais alarmantes quando consideramos as milhares de pessoas que sofrem de fome ou insegurança alimentar. No Brasil, por exemplo, são 33 milhões de pessoas vivendo nessas condições.
O país está entre os dez que mais desperdiçam alimentos no mundo. Números mostram que mais de R＄ 1,3 bilhão em frutas, legumes e verduras vão para o lixo anualmente nos supermercados brasileiros, e cada brasileiro descarta em média, por ano, 60 quilos de alimentos bons para consumo.
Apesar do percentual alto de empresas que desperdiçam alimentos, 66% das empresas ou colaboradores do ramo alimentício e 75% das pessoas em geral acreditam que a responsabilidade em relação à redução do descarte de alimentos deveria ser da população. Porém, o estudo mostra que o maior volume de desperdício não ocorre dentro das casas, com o consumidor final.
“É uma conta que não fecha, e esse debate precisa ocupar cada vez mais espaço. É claro que a população também deve ser conscientizada, afinal uma parte do desperdício também ocorre nas casas. No entanto, o volume diário de comida preparada e processada em uma única empresa do ramo alimentício é muito maior do que em uma casa com 3 ou 4 pessoas. Há muito o que ser feito pelas empresas nesse sentido”, pontua a Coordenadora de Insights da MindMiners, Juliana Tranjan.
Redução expressiva nas doações
Porém, o estudo mostrou que houve uma queda de 80% nas doações de alimentos no Brasil em 2022 em relação ao ano de 2020, e somente 13% dos respondentes afirmam que realizam regularmente a doação de alimentos. “ONGs dizem que pessoas e empresas deixaram de doar após o pico da pandemia, mas a fome e a insegurança alimentar ainda persistem”.
Além disso, as empresas têm um grande potencial educativo, podendo compartilhar informações com os colaboradores e com a população. Entre as medidas já adotadas pelas empresas, 47% afirmam que fazem um rigoroso controle de estoque.
“Para promover a segurança alimentar, somos parceiros do Mesa Brasil, que é o maior Banco de Alimentos da América Latina. Juntos, viabilizamos a doação de mais de 900 mil quilos de alimentos em 2022”, reforça Barbara Sapunar, Diretora Executiva de Business Transformation da Nestlé Brasil
Dois mil respondentes da população geral e 500 respondentes proprietários ou colaboradores de empresas do ramo alimentício de todo o país foram ouvidos pela pesquisa, que faz uma análise aprofundada sobre como as empresas podem reverter esse quadro de desperdício, auxiliando inclusive na conscientização da população sobre o tema.
Entre as conclusões, as de que 50% do desperdício de alimentos ocorre durante o manuseio e transporte e que legumes e verduras correspondem a 21% dos alimentos descartados nas empresas.
“A doação de alimentos, além de minimizar o desperdício, contribui para a redução da fome e da insegurança alimentar enfrentadas por indivíduos em condições de vulnerabilidade”, ressalta Juliana.
Ação da Nestlé
Para o combate ao desperdício alimentar, a Nestlé mantém uma parceria com a maior rede nacional de Bancos de Alimentos que atua contra a fome e o desperdício – Mesa Brasil. Por meio desse parceiro, 35 toneladas de alimentos são direcionadas por mês para instituições que atendem pessoas em situação de insegurança alimentar ao redor do país.
Além disso, a companhia possui uma parceria com a ONG Banco de Alimentos –associação civil atuante no estado de São Paulo que recolhe alimentos que já perderam valor de prateleira no comércio e indústria, mas ainda estão aptos para consumo, os distribuindo onde são mais necessários. Em paralelo, faz parte do movimento Todos à Mesa, coalizão de empresas e organizações que tem o objetivo de reduzir o desperdício de alimentos e os impactos da fome no Brasil.
Já por meio do Panela Nestlé, plataforma de inovação aberta para cocriar o sistema alimentar regenerativo do futuro, a companhia possui duas iniciativas. Uma delas é uma parceria com a foodtech Food To Save, uma startup que recupera alimentos que seriam descartados, como os excedentes de produção e produtos próximos à data de validade, por meio da comercialização de sacolas surpresa com desconto no valor dos produtos –com foco no consumidor final. A outra, foca no B2B, e é um projeto com a Restin, uma ESG foodtech, que conecta a companhia com o food service, como restaurantes e cozinhas industriais, para vender produtos próximos da validade para que usem como matéria-prima em sua produção.
O Brasil é um país de vasta biodiversidade e paisagens naturais exuberantes. Em meio à crescente conscientização ambiental, diversas cidades brasileiras têm se destacado por seus investimentos em sustentabilidade e práticas ecológicas.
Vamos explorar as cidades mais ecológicas do Brasil, destacando as iniciativas e investimentos que têm sido feitos para promover um futuro mais sustentável.
A sustentabilidade urbana é essencial para garantir a qualidade de vida das populações e a preservação do meio ambiente. Cidades ecológicas não apenas adotam práticas de conservação ambiental, mas também investem em infraestrutura verde, mobilidade sustentável e gestão eficiente de recursos naturais. Vamos explorar algumas das cidades brasileiras que têm se destacado nesse cenário.
1. Curitiba, Paraná
Investimentos Recentes:
Transporte Público Sustentável: Curitiba é pioneira no sistema de Bus Rapid Transit (BRT), que continua recebendo investimentos para modernização e ampliação. Recentemente, a cidade investiu em ônibus elétricos e híbridos para reduzir emissões de carbono.
Áreas Verdes: A cidade possui mais de 50 metros quadrados de área verde por habitante. Investimentos recentes incluem a criação de novos parques e a revitalização de áreas já existentes.
Gestão de Resíduos: Curitiba tem um avançado programa de reciclagem e compostagem, com investimentos contínuos em educação ambiental e infraestrutura para coleta seletiva.
2. Florianópolis, Santa Catarina
Investimentos Recentes:
Energia Renovável: Florianópolis investiu em projetos de energia solar, tornando-se referência em energia limpa. Vários edifícios públicos e privados adotaram painéis solares para reduzir a dependência de energia não-renovável.
Proteção de Manguezais e Restingas: A cidade tem se concentrado na preservação de ecossistemas costeiros. Projetos de recuperação e proteção de manguezais receberam significativo aporte financeiro.
Mobilidade Urbana: Investimentos em ciclovias e a promoção do uso de bicicletas têm sido uma prioridade. A cidade também está implementando um sistema de transporte público mais eficiente e menos poluente.
3. São Paulo, São Paulo
Investimentos Recentes:
Corredores Verdes: São Paulo tem investido na criação de corredores verdes e telhados verdes para melhorar a qualidade do ar e reduzir a temperatura urbana. Iniciativas como o “Programa de Agricultura Urbana” incentivam a criação de hortas comunitárias.
Redução de Emissões: A cidade lançou programas de incentivo para veículos elétricos e híbridos, além de expandir a rede de pontos de recarga. Também foram feitos investimentos em transporte público, incluindo a modernização da frota de ônibus com veículos menos poluentes.
Gestão de Água: Projetos de recuperação de rios e mananciais urbanos, como o programa de despoluição do Rio Pinheiros, têm recebido investimentos contínuos para melhorar a qualidade da água e a biodiversidade local.
4. Belo Horizonte, Minas Gerais
Investimentos Recentes:
Infraestrutura Verde: Belo Horizonte investiu na criação de parques lineares e na recuperação de áreas degradadas. O projeto “Parque do Cocoruto” é um exemplo de revitalização urbana que contribui para a preservação ambiental.
Mobilidade Sustentável: A cidade tem expandido sua rede de ciclovias e promovido o uso de bicicletas compartilhadas. Além disso, investimentos em corredores exclusivos para ônibus têm melhorado a eficiência do transporte público.
Educação Ambiental: Belo Horizonte tem programas de educação ambiental em escolas e comunidades, com foco na reciclagem e no uso racional dos recursos naturais. Recentemente, a cidade lançou campanhas para reduzir o uso de plásticos descartáveis.
5. Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Investimentos Recentes:
Conservação de Áreas Naturais: Porto Alegre investiu na conservação de suas áreas naturais, como o Parque Natural Morro do Osso e o Jardim Botânico. Projetos de reflorestamento e recuperação de matas ciliares são exemplos de iniciativas em andamento.
Saneamento Básico: Investimentos significativos foram feitos na expansão do sistema de coleta e tratamento de esgoto, visando melhorar a qualidade das águas dos rios e lagos urbanos.
Tecnologia e Inovação: A cidade tem apostado em soluções tecnológicas para a gestão de resíduos e eficiência energética. O uso de tecnologias de monitoramento ambiental e sistemas inteligentes de iluminação pública são alguns dos exemplos.
Causas e Impactos das Iniciativas Sustentáveis
Os investimentos em sustentabilidade nas cidades brasileiras são impulsionados por uma combinação de fatores, incluindo a crescente demanda por qualidade de vida, pressões regulatórias e a conscientização ambiental das populações. Esses esforços têm impactos positivos significativos, como a melhoria da qualidade do ar, redução de emissões de gases de efeito estufa, preservação da biodiversidade e promoção de um desenvolvimento urbano mais equilibrado e resiliente.
As cidades brasileiras estão fazendo progressos significativos na implementação de práticas sustentáveis e investimentos ecológicos. Curitiba, Florianópolis, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre são exemplos de como as políticas públicas e a iniciativa privada podem colaborar para criar ambientes urbanos mais saudáveis e sustentáveis. Esses investimentos não apenas beneficiam o meio ambiente, mas também melhoram a qualidade de vida dos habitantes, servindo como modelos para outras cidades no Brasil e ao redor do mundo.
Com um compromisso contínuo e crescente, essas cidades demonstram que é possível combinar desenvolvimento urbano com sustentabilidade, pavimentando o caminho para um futuro mais verde e próspero para todos.
Vivemos em um mundo repleto de desafios complexos e interconectados que exigem atenção urgente. Entre esses desafios, alguns se destacam pela gravidade e pela necessidade de ação imediata.
Vamos agora abordar os 10 problemas globais mais graves da atualidade, que vão desde questões ambientais até crises sociais e políticas. A conscientização sobre esses problemas é o primeiro passo para buscar soluções eficazes e sustentáveis.
Índice:
Mudanças climáticas
As mudanças climáticas representam significativas alterações no clima do planeta Terra, causadas tanto por fatores naturais quanto por ações humanas. Entre as causas naturais, destacam-se as mudanças na órbita da Terra e as glaciações. No entanto, a queima de combustíveis fósseis, como petróleo e gás natural, é uma das principais fontes de emissão de gases nocivos ao ambiente.
Causas
As principais causas das mudanças climáticas incluem:
Queima de combustíveis fósseis
Desmatamento para a agricultura
Atividades industriais
Consequências
O aumento das concentrações atmosféricas de CO2, que passaram de 280 partes por milhão (ppm) há 200 anos para cerca de 400 ppm, resultou em perturbações climáticas sem precedentes. Isso inclui o aquecimento do ar, dos solos e das águas superficiais dos oceanos.
Possíveis soluções
Para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, algumas soluções incluem:
Investimento em energias renováveis
Acordos para diminuição da emissão de gases poluentes
Preservação das florestas
Em 2023, o ano dos extremos na América Latina e no Caribe, as mudanças climáticas de longo prazo associadas aos fenômenos La Niña e El Niño provocaram fenômenos extremos na região.
Desigualdade social
A desigualdade social é um dos problemas mais urgentes e complexos da atualidade. A má distribuição de renda entre as classes sociais resulta em uma disparidade significativa na qualidade de vida das pessoas. Segundo o relatório de desigualdade mundial, o Brasil está entre os países de maior disparidade, sendo que a metade da população com as menores rendas ganha 29 vezes menos que os 10% mais ricos. Para fins de comparação, a diferença na França é de apenas 7 vezes.
Impactos na educação
A desigualdade social afeta diretamente a educação. Houve um aumento de 66% no número de crianças que não sabiam ler ou escrever aos 6 ou 7 anos. Além disso, 71,7% dos jovens fora da escola são negros, refletindo a intersecção entre desigualdade social e racial.
Impactos na saúde
A desigualdade social também se reflete na saúde. A parcela mais desprovida da população sofreu uma perda de renda de 21,5%, o que agrava ainda mais a situação de vulnerabilidade. A falta de acesso a serviços de saúde de qualidade é uma realidade para muitos, exacerbando problemas de saúde pública.
Impactos econômicos
A desigualdade social tem sérios impactos econômicos. A diferença salarial entre brancos e negros é de 73,4%, e 70% das pessoas abaixo da linha da pobreza são de negros ou pardos. A informalidade no emprego também é maior entre negros, chegando a 47,4%.
A desigualdade social não é apenas uma questão de justiça, mas também de eficiência econômica. Sociedades mais igualitárias tendem a ser mais coesas e produtivas.
Possíveis soluções
Para combater a desigualdade social, é necessário um conjunto de políticas públicas que incluam:
Reforma Tributária: Implementar um sistema tributário mais progressivo.
Educação de Qualidade: Investir em educação básica e superior para todos.
Saúde Universal: Garantir acesso universal a serviços de saúde de qualidade.
Inclusão no Mercado de Trabalho: Promover políticas de inclusão e igualdade de oportunidades no emprego.
A desigualdade social é um problema multifacetado que requer atenção urgente e ações coordenadas para ser efetivamente combatido.
Conflitos armados
Os conflitos armados representam um dos maiores desafios globais da atualidade. A escalada de violência em diversas regiões do mundo tem causado sofrimento humano em grande escala e desestabilizado economias e governos. A seguir, são destacados alguns dos conflitos mais críticos que necessitam de atenção urgente.
Síria
O conflito na Síria é um dos mais sangrentos dos últimos anos. Mais de 2 milhões de pessoas sofreram algum tipo de ferimento, e mais da metade da população do país teve de deixar suas casas. Muitos refugiados foram acolhidos por países vizinhos como Líbano, Jordânia e Turquia.
Etiópia
A guerra na Etiópia, que já dura mais de um ano, deixou 900 mil pessoas em situação de fome. Estima-se que mais de 9 milhões de etíopes precisam de algum tipo de ajuda humanitária. Há relatos de crimes de guerra, como chacina de civis e estupros em massa.
Ucrânia
A eclosão da guerra na Ucrânia levou a uma crise humanitária significativa. A diferença no tratamento internacional dado a este conflito em comparação com outros tem sido motivo de questionamento.
Haiti
A instabilidade do governo e a escalada de violência no Haiti podem transformar a disputa entre gangues em um conflito armado. A situação é agravada por problemas econômicos e desastres naturais.
Moçambique
No ano passado, o governo de Moçambique aceitou receber tropas de Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para combater insurgentes. Embora os militantes pareçam estar se reagrupando, há temores de que o conflito possa ser prolongado, gerando inúmeras mortes e problemas humanitários.
Afeganistão
O Afeganistão, um dos conflitos mais noticiados do mundo após os ataques de 11 de setembro de 2001, continua a enfrentar desafios significativos. A situação no país permanece instável, com frequentes episódios de violência e crises humanitárias.
Desmatamento
O desmatamento é a eliminação total ou parcial da cobertura vegetal, ocasionando um desequilíbrio ao ambiente. A atividade humana é a principal causa do desmatamento, seja para explorar a madeira e outros produtos da floresta, criar pasto para pecuária ou expandir cidades. Em 2023, os trópicos perderam 3,7 milhões de hectares de floresta primária, o que corresponde, em média, à destruição de dez campos de futebol por minuto.
Causas
As principais causas do desmatamento incluem:
Exploração de madeira e outros produtos florestais
Criação de pasto para pecuária
Expansão urbana
Plantação de monoculturas agrícolas, como soja e óleo de palma
Consequências
A retirada da vegetação de um local facilita a erosão do solo, diminui a reciclagem de gás carbônico e afeta diretamente o clima, ocasionando mudanças climáticas. Esse cenário é extremamente grave, trazendo consequências como:
Perda da biodiversidade
Ameaça aos povos tradicionais
Aumento do aquecimento global
Alteração do regime de chuvas
Soluções
Para conter o desmatamento, algumas soluções possíveis são:
Desenvolvimento sustentável
Leis ambientais mais rigorosas
Cumprimento do código florestal
Aumento da fiscalização para conter o desmatamento ilegal
Monitoramento constante das áreas florestais
A floresta tropical é uma das mais devastadas do mundo. Segundo dados do Global Forest Watch (GFW), só em 2018, 12 milhões de hectares desse tipo de vegetação foram perdidos.
Poluição do ar
A poluição do ar é um problema grave que afeta a saúde pública e o meio ambiente. A elevação dos níveis de substâncias poluentes, provenientes tanto de fontes naturais quanto de atividades humanas, causa um desequilíbrio significativo. Em 2023, a poluição atmosférica continuou a ser uma catástrofe de saúde global.
Causas
A poluição do ar é causada principalmente por:
Gases poluentes de fontes naturais, como atividades vulcânicas.
Atividades humanas, como industrialização e queima de combustíveis fósseis nos veículos.
Consequências
O aumento de gases poluentes no ar compromete a sua qualidade e pode gerar diversos problemas de saúde, principalmente respiratórios. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os efeitos combinados da poluição do ar ambiente e da contaminação do ar doméstico estão associados a 6,7 milhões de mortes prematuras anualmente.
Possíveis soluções
Para mitigar os efeitos da poluição do ar, algumas medidas podem ser adotadas:
Estabelecimento de limites para os níveis de emissão.
Utilização de transportes alternativos.
Monitoramento da qualidade do ar.
Criação de tecnologias com menor poder de poluição.
Investimento em energias renováveis.
Acordos para diminuição da emissão de gases poluentes.
Preservação das florestas.
Apenas sete países respeitam norma internacional de qualidade do ar, destacando a necessidade urgente de ações globais coordenadas.
Poluição da água
A poluição da água é um dos problemas ambientais mais críticos da atualidade, afetando diretamente a manutenção da vida no planeta. Este problema ocorre quando a qualidade da água é alterada, tornando-a prejudicial para o ambiente e imprópria para consumo. As principais causas incluem o descarte de produtos e dejetos em corpos d’água, resíduos de atividades agrícolas, domésticas e industriais lançados na água sem o tratamento adequado.
Consequências
As consequências da poluição da água são diversas e graves. Entre elas, destacam-se:
Desequilíbrio dos ecossistemas
Morte de espécies aquáticas
Proliferação de microrganismos nocivos e surgimento de doenças
Eutrofização
Efeito acumulativo de metais pesados nos organismos
Possíveis soluções
Para mitigar os efeitos da poluição da água, algumas soluções podem ser implementadas:
Conscientização da população
Tratamento de esgoto
Leis que delimitem os parâmetros para descarte dos resíduos
Fiscalização e punições severas
Para 86% dos brasileiros, a poluição das águas é o principal problema global da humanidade, nível superior à média global (64%) e acima de desafios como guerras.
Extinção de espécies
A extinção de espécies é um problema grave que ameaça o desaparecimento de diversas formas de vida no planeta. Embora a extinção seja um fenômeno natural que ocorreu em vários momentos da história da Terra, fatores como poluição, mudanças climáticas, destruição do habitat, caçadas e desastres ambientais têm intensificado a ocorrência desse fenômeno. A perda e a destruição de habitat são fatores importantes para a onda de extinção – algo sem precedentes se for considerado que ela está sendo causada por uma única espécie: a humana.
Causas da extinção
A extinção de espécies pode ser atribuída a várias causas, incluindo:
Poluição
Mudanças climáticas
Destruição do habitat
Caçadas
Desastres ambientais
Consequências da extinção
As consequências da extinção de espécies são vastas e incluem:
Alteração das cadeias alimentares
Perda da biodiversidade
Redução de recursos alimentares
Interferência na autorregulação do ambiente
Possíveis soluções
Para mitigar a extinção de espécies, algumas soluções possíveis são:
Educação ambiental
Preservação dos habitats
Proteção das espécies ameaçadas de extinção
Combate ao tráfico de animais
A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) de espécies ameaçadas continua a crescer.
Fome
A fome é um dos problemas mais urgentes e devastadores da atualidade. Mais de 280 milhões de pessoas em todo o mundo enfrentam insegurança alimentar aguda, uma situação que se agrava em regiões como Gaza e Sudão. Em 2023, um estudo revelou que mais de uma em cada cinco pessoas em 59 países enfrentaram insegurança alimentar aguda.
Causas da fome
A fome é causada por uma combinação de fatores, incluindo conflitos armados, mudanças climáticas, desigualdade social e crises econômicas. Estes fatores criam um ciclo vicioso que perpetua a falta de acesso a alimentos.
Consequências da fome
A insegurança alimentar grave leva a um alto índice de subnutrição, anemia, carência de nutrientes, diversos distúrbios e morte. Em muitos casos, a fome também resulta em problemas de desenvolvimento físico e cognitivo, especialmente em crianças.
Soluções para combater a fome
Para combater a fome, é necessário um esforço conjunto de governos, organizações internacionais e sociedade civil. Algumas das medidas incluem:
Implementação de políticas públicas que garantam o acesso a alimentos.
Investimento em agricultura sustentável.
Programas de assistência alimentar e nutricional.
Educação e conscientização sobre a importância de uma alimentação balanceada.
A fila de pessoas para comprar ossos de animais foi notícia no país e no mundo, assim como imagens de brasileiros vasculhando restos descartados de uma fábrica de ração e sabão para animais de estimação.
Estatísticas da fome no Brasil
Indicador
Valor
Insegurança Alimentar
55,2% dos lares
Pessoas em Fome Constante
9% da população
Isso significa 11,8 milhões de brasileiros, sendo que desses, 9% passavam fome constantemente.
Desemprego
O desemprego é um dos problemas sociais mais graves da atualidade, afetando milhões de pessoas ao redor do mundo. Os problemas sociais geralmente estão interligados, sendo causa e consequência uns dos outros. O analfabetismo, por exemplo, leva ao desemprego, que por sua vez pode levar à falta de moradia, à informalização e ao empobrecimento da população.
Em termos de trabalho, o número de desempregados no primeiro trimestre de 2022 foi de 11,9 milhões, ou 11,1% da população ativa. Destes, 13,7% são mulheres e 9,1%, homens.
Desemprego entre jovens
A taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é superior a 20%. Já para jovens entre 14 e 17 anos, o desemprego é de 36%. Outro problema que a força de trabalho jovem enfrenta é a baixa remuneração, que fica em torno dos R$ 1.452 por mês, o equivalente a metade da renda média do trabalhador brasileiro.
A crise de refugiados é um dos problemas globais mais urgentes da atualidade. Desastres naturais forçaram metade dos deslocamentos em 2023, resultando em 46,9 milhões de deslocamentos forçados de pessoas em 151 países e territórios. Conflitos armados, perseguições e violações de direitos humanos são algumas das principais causas desse fenômeno.
Impacto global
O impacto global da crise de refugiados é imenso. Mais da metade da população da Síria, que antes da guerra era de 22 milhões, teve de deixar suas casas. Muitos ainda estão dentro do país, mas Líbano, Jordânia e Turquia receberam grande parte dos refugiados. Além disso, a International Rescue Committee estima que os conflitos em Mianmar desde que os militares tomaram o poder já deslocaram 220 mil pessoas em 2021.
Desafios e soluções
Os desafios enfrentados pelos refugiados são inúmeros, incluindo a falta de acesso a serviços básicos, como saúde e educação, e a dificuldade de integração nos países de acolhimento. Para mitigar esses problemas, é essencial a cooperação internacional e a implementação de políticas públicas eficazes. A presidente da ONG International Crisis Group, Comfort Ero, destaca que o sofrimento humano deve estar no topo da agenda internacional.
A crise de refugiados não é apenas um problema de alguns países, mas uma questão que exige uma resposta global coordenada e urgente.
Conclusão
Os problemas globais que enfrentamos hoje são complexos e interconectados, exigindo uma abordagem multifacetada e colaborativa para serem resolvidos. Desde questões ambientais como desmatamento e mudanças climáticas até crises humanitárias e conflitos internacionais, é imperativo que a comunidade global una esforços para encontrar soluções sustentáveis e justas.
A conscientização e a ação imediata são essenciais para mitigar esses desafios e garantir um futuro mais seguro e equitativo para todos. Somente através da cooperação internacional e do compromisso contínuo poderemos enfrentar eficazmente esses problemas e construir um mundo melhor para as gerações futuras.
A guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem causado um impacto devastador em várias esferas da vida ucraniana. Desde a destruição de infraestruturas essenciais até a crise econômica e alimentar, os efeitos são profundos e de longo alcance. Este artigo explora as múltiplas dimensões desse impacto, destacando as perdas materiais, humanas e as repercussões globais.
Índice:
Destruição da infraestrutura habitacional
A guerra na Ucrânia resultou em uma perda significativa de moradias. Estima-se que, até 8 de junho, os danos físicos causados pela guerra somavam US$ 39 bilhões, conforme relatado pela Kyiv School of Economics. Onde antes existiam casas e grandes edifícios, agora restam apenas destroços de blocos de apartamentos inteiros explodidos.
Impacto nas cidades
Cidades inteiras foram devastadas, com bairros civis sendo atacados e destruídos. Em Kharkiv, por exemplo, assentamentos civis foram completamente destruídos após ataques russos. A destruição é visível em várias áreas, como em Kamiyanske, a cerca de 30 quilômetros de Zaporizhzhia, uma das áreas mais bombardeadas da região.
Danos visíveis
Os danos são visíveis em várias partes do país. Imagens de satélite mostram a destruição de mercearias e shopping centers no oeste de Mariupol. Além disso, prédios administrativos e complexos industriais, como o da usina nuclear de Zaporizhzhia, também foram severamente danificados. A devastação é uma constante em muitas cidades ucranianas, com prédios destruídos e civis evacuados através de corredores humanitários.
Devastação da infraestrutura energética
A guerra entre a Rússia e a Ucrânia causou um impacto devastador na infraestrutura energética ucraniana. Cerca de 90% da geração de energia eólica da Ucrânia foi destruída. Além disso, entre 40% a 50% da infraestrutura de energia solar também foi danificada, conforme relatado pela primeira vice-ministra das Relações Exteriores da Ucrânia.
Energia renovável
Os ataques russos com drones e mísseis contra vários alvos da infraestrutura energética da Ucrânia resultaram em danos significativos. A destruição de parques eólicos e solares comprometeu seriamente a capacidade do país de gerar energia limpa e sustentável.
Usinas termelétricas
Ao atingir usinas termelétricas, subestações de eletricidade, transformadores e oleodutos, as forças russas têm impactado diretamente a capacidade dos ucranianos de acessar energia, água e internet. Só no sábado (22), mais de 1,5 milhão de assinantes de energia ucranianos ficaram sem energia, de acordo com o vice-chefe do gabinete do presidente, Kyrylo Tymoshenko.
Interrupção de serviços
A interrupção dos serviços essenciais tem sido uma consequência direta dos ataques à infraestrutura energética. A falta de energia tem afetado não apenas as residências, mas também hospitais, escolas e outras instalações críticas, exacerbando a crise humanitária no país.
Impacto Econômico da Guerra
A guerra entre a Ucrânia e a Rússia resultou em uma contração significativa da atividade econômica na região. A destruição de infraestrutura e a interrupção das cadeias de suprimentos afetaram negativamente diversos setores, incluindo a agricultura e a indústria. A perda estimada de moradias durante a guerra, em 8 de junho, era de US$ 39 bilhões, de acordo com a Kyiv School of Economics. A equipe calcula um total de US$ 104 bilhões (mais de R$ 500 bi) em perdas de infraestrutura causadas durante a guerra, e esse número deve aumentar.
Aumento da pobreza
A guerra exacerbou enormemente o problema da inflação e perturbou o comércio mundial, levando a um aumento da pobreza na Ucrânia. A destruição de empregos e a falta de acesso a serviços básicos têm forçado muitas famílias a viverem em condições precárias. Dialeticamente, a causa se converte em efeito e o efeito, por sua vez, se converte em causa.
Perdas no estoque de capital
As perdas no estoque de capital são imensas, com danos significativos a propriedades, fábricas e infraestrutura pública. O impacto da guerra na Ucrânia deu destaque ao fato de que a Alemanha não tem suficientes músculos econômicos ou militares para perseguir seus próprios interesses estratégicos quando enfrenta potências econômicas e militares mais poderosas.
A guerra não apenas destruiu a infraestrutura física, mas também minou a confiança dos investidores, resultando em uma fuga de capitais e na redução de investimentos estrangeiros diretos.
Crise alimentar global
A guerra entre a Ucrânia e a Rússia provocou uma crise alimentar global sem precedentes. A interrupção no fornecimento de alimentos básicos, como trigo e milho, afetou diretamente a segurança alimentar de diversos países, especialmente na África, Ásia e América Latina. A situação é agravada pela inflação nos preços dos alimentos e da energia, gerando um aumento significativo nos distúrbios civis.
Bloqueio dos portos
O bloqueio dos portos ucranianos impediu a exportação de milhões de toneladas de grãos, essenciais para a alimentação mundial. Este bloqueio não só afetou a economia ucraniana, mas também teve repercussões globais, exacerbando a crise do custo de vida em várias regiões.
Dependência das exportações de trigo
A Ucrânia é um dos maiores exportadores de trigo do mundo. A guerra interrompeu a produção e exportação deste cereal, criando um vácuo no mercado global. Países que dependem fortemente dessas importações enfrentam agora desafios significativos para garantir a segurança alimentar de suas populações.
Consequências para outros países
As consequências da crise alimentar não se limitam à Ucrânia e Rússia. Diversos países, especialmente os mais pobres, estão enfrentando uma crise de fome sem precedentes. A ONU estima que cerca de 278 milhões de pessoas passaram fome em 2021, e esse número pode aumentar para 310 milhões até 2030 se a situação não for controlada.
A confiança desmorona, as desigualdades explodem, nosso planeta arde. A crise alimentar global é um reflexo direto dos conflitos geopolíticos e das mudanças climáticas, colocando em risco o futuro de nações inteiras.
Reforço militar russo
A Rússia realizou uma mobilização massiva. O envio de 300 mil novos soldados russos ao front mudará drasticamente o equilíbrio de forças. O argumento frequentemente repetido de que faltam munições aos russos é totalmente falso. A Rússia tem uma indústria armamentista grande e poderosa, dispondo de consideráveis reservas de armas e munições.
Bombardeios aéreos
Os bombardeios aéreos russos têm sido intensificados, com o uso de mísseis de longo alcance, como os ATACMS, de alcance superior a 300 quilômetros. Estes ataques têm causado destruição significativa em várias regiões da Ucrânia, aumentando a pressão sobre as defesas ucranianas.
Presença na Bielorrússia
A presença militar russa na Bielorrússia também tem sido notável. Veículos militares e tropas russas foram vistos deixando a cidade de Armyansk, no norte da Crimeia, após ataques na Ucrânia. Este movimento estratégico visa fortalecer a posição russa na região e criar uma alavanca para exigir mais armas e dinheiro.
Resposta internacional e apoio
A solidariedade da UE com a Ucrânia foi demonstrada através de várias visitas de líderes estrangeiros ao país. Essas visitas não só simbolizam apoio moral, mas também resultam em promessas concretas de ajuda financeira e militar.
Declarações oficiais
Diversos países e organizações internacionais emitiram declarações oficiais condenando a agressão e expressando apoio à Ucrânia. Essas declarações são fundamentais para manter a pressão diplomática sobre a Rússia e para reforçar a legitimidade do governo ucraniano no cenário internacional.
Esforços de reforma
A comunidade internacional tem apoiado a Ucrânia em seus esforços de reforma, especialmente no que diz respeito à governança e à transparência. Esse apoio é crucial para garantir que a ajuda financeira e militar seja utilizada de maneira eficaz e para promover a estabilidade a longo prazo no país.
A ação coordenada da comunidade internacional é vital para a resistência e recuperação da Ucrânia.
Conclusão
A guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem causado um impacto devastador em diversos aspectos da vida ucraniana. A destruição da infraestrutura, que inclui desde moradias até instalações de energia renovável, tem deixado milhões de pessoas sem acesso a necessidades básicas como energia e água. A economia do país também foi severamente afetada, com uma contração significativa da atividade econômica e um aumento alarmante nos níveis de pobreza.
Além disso, a crise gerada pela guerra tem repercussões globais, contribuindo para uma crise alimentar devido ao bloqueio das exportações de trigo ucraniano. Em suma, os efeitos desta guerra são profundos e duradouros, exigindo um esforço monumental para a reconstrução e recuperação da Ucrânia.
Um estudo recente da organização não governamental Climate Central revela que diversas áreas globais poderão estar submersas até o ano de 2100 devido ao aumento do nível do mar. No Brasil, cinco regiões costeiras estão particularmente em risco.
Guia de assuntos
Aumento do nível do mar
Dados fornecidos pela NASA indicam que, desde 1993 até 2023, o nível global do mar subiu cerca de 9,4 centímetros, com uma taxa anual de elevação de 0,3 centímetros, que acelerou para 0,42 centímetros por ano na última década. Estes números são um alerta sobre as consequências duradouras das mudanças climáticas.
A pesquisa da Climate Central, uma ONG americana, aponta que se as emissões de gases de efeito estufa continuarem na trajetória atual, resultando em um aquecimento global de 3°C, aproximadamente 50 grandes cidades ao redor do mundo enfrentarão invasões significativas das águas do mar. No Brasil, as regiões do Sul, Sudeste, Norte e Nordeste são as mais susceptíveis a esses impactos.
Os impactos da elevação marítima
A pesquisa detalha que o aumento do nível do mar poderá ultrapassar áreas habitadas por cerca de 10% da população mundial, o que equivale a mais de 800 milhões de pessoas. Além disso, países insulares poderão ver uma perda quase total de seus territórios. Nadya Vinogradova Shiffer, diretora de pesquisas da NASA, destacou que a aceleração atual do aumento do nível do mar poderia adicionar mais 20 centímetros até 2050, exacerbando as inundações globais.
Diversas cidades brasileiras poderão estar parcialmente ou totalmente submersas até o final do século, e aqui estão detalhes sobre as cinco regiões mais vulneráveis:
Rio de Janeiro: Áreas como Ilha do Governador e Duque de Caxias, além de cidades como Campos dos Goytacazes e Cabo Frio, enfrentarão sérios riscos de submersão.
Pará: Regiões como a ilha de Marajó e partes de Belém e Bragança estão em alto risco devido ao avanço do mar.
Amapá: A Reserva Biológica do Lago Piratuba e a Ilha de Maracá, juntamente com áreas de Oiapoque e Macapá, podem ser encobertas pelas águas.
Maranhão: Partes da costa de São Luís e as ilhas de Santana e Carrapatal correm o risco de completa submersão, assim como áreas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
Rio Grande do Sul: Cidades como Porto Alegre, Pelotas e Canoas, além das ilhas de Torotama e Machadinho, estão ameaçadas.
A Climate Central também disponibilizou um mapa interativo que ilustra as áreas globais que serão afetadas pelo aumento do nível do mar. Este mapa serve como uma ferramenta visual importante para compreender a magnitude dos impactos previstos.
O relatório da Climate Central serve como um chamado urgente para a ação climática. Reduzir as emissões de carbono para limites alinhados com o Acordo de Paris e manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C é crucial para mitigar o risco de submersão de áreas costeiras, tanto no Brasil quanto globalmente.
Quando pensamos em santos católicos, geralmente nos vêm à mente imagens de figuras da antiguidade ou Idade Média. No máximo, imaginamos padres ou freiras idosos, com suas batinas ou hábitos tradicionais. No entanto, a Igreja Católica, que reconhece cerca de 10 mil santos, está prestes a canonizar um jovem millennial. O beato Carlo Acutis, cujo segundo milagre foi reconhecido pelo Vaticano em 2024, caminha para ser o primeiro santo millennial, vestido em um agasalho esportivo e venerado por sua intercessão. Nascido em 1991 e falecido em 2006, Carlo está prestes a ser oficialmente reconhecido como santo.
A Vida de Carlo Acutis
Carlo Acutis nasceu em Londres, em 1991, filho único de uma abastada família italiana residente em Milão. Desde pequeno, Carlo demonstrava uma profunda espiritualidade e dedicação ao próximo. Sua mãe, Antonia Salzano, que não era católica até então, converteu-se influenciada pelo fervor religioso do filho. Carlo não apenas ajudava amigos e fazia caridade para pessoas em situação de rua, mas também mostrava um interesse precoce por visitar igrejas.
A fé de Carlo era contagiante e influenciou a conversão de um empregado indiano e sua família. Com o tempo, ele encontrou maneiras modernas de ajudar a Igreja Católica em Milão, criando sites para organizações cristãs e catalogando informações sobre milagres, ganhando o apelido de “padroeiro da internet”.
Em outubro de 2006, com apenas 15 anos, Carlo foi diagnosticado com uma leucemia grave que rapidamente levou à sua morte. Antes de falecer, ele ofereceu seu sofrimento pela Igreja e deixou diversas mensagens inspiradoras que continuam a tocar os fiéis. Carlo ganhou homenagens e missas em Milão, e sua fama só cresceu após sua morte.
Milagres e Caminho para a Canonização
No catolicismo, a intercessão de santos é uma prática comum, e Carlo Acutis não é exceção. Após sua morte, muitos fiéis começaram a atribuir milagres à sua intercessão. Em 2012, a Arquidiocese de Milão iniciou o processo de canonização de Carlo, que passou a ser investigado pelo Dicastério para as Causas dos Santos no Vaticano. Em 2018, ele foi declarado “venerável” pelo papa Francisco, reconhecendo suas virtudes heroicas.
Para ser beatificado e, posteriormente, canonizado, é necessário que milagres sejam reconhecidos pela intercessão do candidato a santo. O primeiro milagre de Carlo aconteceu no Brasil, onde uma criança foi curada de uma rara doença pancreática após um padre pedir a intercessão de Carlo e a criança tocar uma camiseta com sua foto. Esse evento levou à beatificação de Carlo em 2020.
O segundo milagre, essencial para a canonização, ocorreu em 2022. Uma jovem costarriquenha sofreu um grave acidente de bicicleta em Florença e, após sua mãe rezar junto ao corpo de Carlo Acutis, ela começou a se recuperar miraculosamente no mesmo dia.
Processo de Reconhecimento de Santos
Nos primeiros séculos do catolicismo, não havia um processo formal para reconhecer santos. Com o tempo, especialmente na Idade Média, esse poder foi transferido ao papa. Em 1588, foi criada a Sagrada Congregação dos Ritos, agora conhecida como Dicastério para as Causas dos Santos, que sistematizou o processo. Até 1983, existia o papel do “advogado do diabo”, cuja função era examinar a vida dos candidatos a santo com ceticismo. Hoje, ainda são realizadas investigações rigorosas, mas as regras de tempo para iniciar o processo foram flexibilizadas, permitindo, em casos especiais, como os de Madre Teresa e Papa João Paulo II, que se inicie antes do prazo padrão de cinco anos após a morte do candidato.
Para validar os milagres atribuídos à intercessão dos santos, o Vaticano conta com médicos e especialistas que analisam os casos de curas inexplicáveis. Quando não há explicação médica, a Igreja pode atribuir a cura à intercessão do santo. Assim foi com Carlo Acutis, que, com seus dois milagres reconhecidos, está prestes a ser o primeiro santo millennial e padroeiro da internet.
Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram oficialmente, nesta ultima terça-feira (28) o Estado da Palestina, quase uma semana depois de anunciar conjuntamente a decisão, que provocou uma crise dos países europeus com Israel.
A medida foi encabeçada pelo governo da Espanha, cujo primeiro-ministro, o socialista Pedro Sánchez, é um dos líderes mais críticos da União Europeia contra a conduta de Israel em sua guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, que já estende por quase oito meses.
Pouco antes antes da reunião do gabinete que aprovou formalmente a medida, o premiê disse que esse reconhecimento era “uma necessidade”. “Esta é uma decisão histórica que tem um único objetivo: que israelenses e palestinos alcancem a paz”, disse o político em um discurso televisionado.
Ao anunciar que se juntariam a mais de 140 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas que reconhecem o território, Madri, Dublin e Oslo disseram que buscavam acelerar os esforços para garantir um cessar-fogo na guerra de Israel com o Hamas em Gaza.
A Espanha reconheceu um Estado palestino unificado, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, sob a Autoridade Nacional Palestina com Jerusalém Oriental como sua capital. Sánchez disse que Madri não reconhecerá quaisquer mudanças nas fronteiras pré-1967, a menos que sejam acordadas por ambas as partes.
“É a única maneira de avançar em direção ao que todos reconhecem como a única solução possível para alcançar um futuro pacífico, um de um Estado palestino que viva lado a lado com o Estado israelense em paz e segurança”, acrescentou
Com o projeto “Programa Amigos da Mata, do Agro e da Biodiversidade”, realizado na região sul catarinense e em municípios do Rio Grande do Sul, o Sicoob consagrou-se campeão na categoria Educação Ambiental (setor privado) do 30º Prêmio Expressão de Ecologia, certificado pelo Ministério do Meio Ambiente como o mais importante reconhecimento do país no segmento empresarial. Em 2024, 29 instituições públicas e privadas receberão o Troféu Onda Verde por fazerem a diferença na preservação do meio ambiente.
O Programa AMABio foi concebido com o objetivo de promover a conservação ambiental e a conscientização sobre a importância da biodiversidade na região sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul. Por meio de uma abordagem prática e educativa, o programa visa engajar ativamente os alunos das escolas da região no processo de preservação e recuperação da Mata Atlântica.
Criado pelo Sicoob Credisulca, o Programa tem como seus três pilares fundamentais a educação ambiental, restauração da Mata Atlântica e divulgação científica, e conta com a participação de alunos, professores, proprietários e colaboradores. Somente em 2023, o projeto atendeu mais de 10 mil estudantes. Além disso, já plantou 964 ávores, construiu 28 estufas, e contribuiu para a recuperação ecológica de 7.101 metros quadrados de área.
Premiação
O Prêmio Expressão de Ecologia, considerada a premiação ambiental mais longeva do Brasil, tem por finalidade divulgar e disseminar os esforços de empresas e organizações que criam iniciativas para diminuir os impactos da poluição no meio ambiente e contribuir para a conservação dos recursos naturais e o desenvolvimento da consciência ambiental.
O concurso é aberto a empresas públicas e privadas, instituições, órgãos governamentais, cooperativas, ONGs e entidades de classe com sede ou atuação nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
O Prêmio Expressão de Ecologia é realizado anualmente pela Editora Expressão desde 1993, um ano após a Rio 92, a conferência da ONU que inaugurou uma nova era ambiental. Em 30 anos de existência, registra 3.390 projetos inscritos. A 30ª edição do Prêmio recebeu a inscrição de 121 organizações. Destas, 29 foram selecionadas e serão contempladas com o Troféu Onda Verde.
A solenidade de premiação será realizada no dia 31 de agosto, no Costão do Santinho Resort, em Florianópolis. Durante o evento será lançada a segunda edição da Revista Líderes de Expressão, que trará um resumo dos projetos vencedores do Prêmio Expressão de Ecologia, e ainda terá entrevistas com lideranças empresariais, artigos e matérias inéditas sobre sustentabilidade e agenda ESG.
Prêmio especial transição ecológica – MWM Motores e Geradores Projeto: Solução MWM para Transformação Veicular da Frota Atual para Motorização com Menor Emissão de Poluentes
Agropecuária – Epagri Projetos: Revitalizando a Terra: Agricultura Regenerativa em Ação / Terraceamento no Oeste de Santa Catarina: Protegendo o Solo e Armazenando Água Obs.: Os dois projetos foram premiados em conjunto pois as propostas dos cases se potencializam.
O Papa Francisco está sob ataque depois de supostamente ter feito comentários homofóbicos durante uma reunião a portas fechadas com bispos italianos em 20 de maio. O pontífice supostamente usou um termo depreciativo para descrever a presença de homens gays em seminários, gerando críticas e debates generalizados dentro da Igreja Católica e além.
O Papa Francisco supostamente fez comentários homofóbicos durante uma reunião com bispos italianos em 20 de maio.
O pontífice teria usado o termo “frociaggine”, que se traduz como “bicha” ou “queerness”, para descrever a presença de homens gays nos seminários. Os comentários reacenderam as discussões sobre a posição da Igreja Católica em relação às questões LGBTQIA+.
De acordo com relatos dos jornais italianos La Repubblica e Corriere della Sera, o Papa Francisco disse aos bispos para não aceitarem homens abertamente gays nos seminários, alegando que já existe “demasiada maricas” dentro destas instituições. O termo que ele usou, “frociaggine”, é considerado altamente ofensivo e depreciativo para a comunidade LGBTQIA+. A reunião, realizada no dia 20 de maio, contou com a presença de mais de 200 bispos e fez parte de uma assembleia maior da Conferência Episcopal Italiana. Os comentários supostamente provocaram choque e descrença entre os presentes.
Alguns bispos sugeriram que o Papa Francisco, sendo argentino, poderia não ter percebido a natureza ofensiva do termo em italiano. No entanto, esta explicação pouco fez para reprimir a reação negativa. O Vaticano ainda não emitiu uma declaração oficial sobre o incidente.
Esta polémica surge num momento em que a Igreja Católica se debate com a sua posição em relação às questões LGBTQIA+. Embora o Papa Francisco já tenha feito declarações mais inclusivas, como a sua famosa “Quem sou eu para julgar?” observação em 2013, os seus comentários recentes parecem contradizer esta abordagem mais acolhedora.
A Igreja Católica há muito tempo tem uma relação complicada com as questões LGBTQIA+. Em 2005, o Vaticano emitiu directrizes afirmando que homens com “tendências homossexuais profundamente arraigadas” não deveriam ser admitidos nos seminários. O Papa Francisco manteve esta posição em 2016, aconselhando os bispos a examinarem cuidadosamente os candidatos ao sacerdócio.
Apesar destas orientações, o Papa Francisco também tomou medidas no sentido de uma abordagem mais inclusiva. Em Janeiro de 2024, defendeu a decisão do Vaticano de permitir bênçãos para indivíduos em “uniões irregulares”, incluindo casais do mesmo sexo. Ele enfatizou que a Igreja deveria “pegar os homossexuais pela mão” em vez de condená-los.
As observações recentes reacenderam os debates dentro da Igreja sobre o tratamento dado aos indivíduos LGBTQIA+. Os defensores de uma Igreja mais inclusiva argumentam que tais comentários prejudicam os esforços para criar um ambiente acolhedor para todos os crentes.
Enquanto o Vaticano permanece em silêncio, a comunidade católica global é obrigada a lidar com as implicações dos alegados comentários do Papa Francisco. Ainda não se sabe se este incidente levará a quaisquer mudanças significativas nas políticas ou práticas da Igreja.
A taxa de alfabetização no Brasil chegou a 93% da população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este dado reflete um avanço significativo na educação ao longo das décadas, mas também evidencia os desafios persistentes, especialmente entre as populações mais vulneráveis e as regiões menos favorecidas. Este artigo explora detalhadamente os resultados do Censo Demográfico 2022, analisando as implicações e os fatores que contribuíram para esse cenário.
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A evolução da alfabetização no Brasil
Desde 1940, o Brasil vem registrando um aumento contínuo na taxa de alfabetização no Brasil. Naquele ano, menos da metade da população sabia ler e escrever (44%). Em 1980, essa taxa havia subido para 74,5%, e em 2022, atingiu 93%. Este crescimento de 49 pontos percentuais em oito décadas reflete os esforços do país em ampliar o acesso à educação e promover a alfabetização entre diferentes grupos etários.
A comparação dos dados dos censos de 2000, 2010 e 2022 mostra uma queda na taxa de analfabetismo em todas as faixas etárias. Segundo o IBGE, isso se deve principalmente à expansão educacional que universalizou o acesso ao ensino fundamental no início dos anos 1990 e à transição demográfica, substituindo gerações menos educadas por gerações mais jovens e com melhor acesso à educação.
Apesar dos avanços, as desigualdades regionais e sociais ainda são marcantes. Em 2022, a Região Sul tinha a maior taxa de alfabetização (96,6%), seguida pela Região Sudeste (96,1%). Em contrapartida, a Região Nordeste apresentou a menor taxa (85,8%), embora tenha mostrado um aumento significativo desde 2010. A Região Norte também teve uma taxa menor (91,8%), mas próxima da Região Centro-Oeste (94,9%).
Perfil da população alfabetizada
O Censo Demográfico 2022 revelou diferenças significativas na taxa de alfabetização entre diferentes grupos populacionais.
Faixas etárias
A menor taxa de analfabetismo foi observada entre os jovens de 15 a 19 anos (1,5%), enquanto a maior taxa estava entre os idosos de 65 anos ou mais (20,3%). A elevada taxa entre os mais velhos reflete a dívida educacional histórica do Brasil, que atrasou no investimento em educação para crianças e no acesso a programas de alfabetização para adultos.
Cor ou raça
A taxa de analfabetismo também varia conforme a cor ou raça. Em 2022, entre as pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais, as taxas de analfabetismo eram de 4,3% e 2,5%, respectivamente. Já entre pretos, pardos e indígenas, essas taxas eram significativamente mais altas: 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.
Gênero
As mulheres tendem a apresentar melhores indicadores educacionais do que os homens. Em 2022, 93,5% das mulheres sabiam ler e escrever, comparado a 92,5% dos homens. Essa vantagem das mulheres foi verificada em quase todos os grupos etários, exceto entre os idosos de 65 anos ou mais, onde os homens tinham uma ligeira vantagem (79,9% contra 79,6%).
A taxa de alfabetização no Brasil entre as populações indígenas também apresentou melhora. Em 2022, 85% dos indígenas eram alfabetizados, uma redução significativa na taxa de analfabetismo de 23,4% em 2010 para 15,1% em 2022. As maiores reduções foram observadas nas faixas etárias de 35 a 44 anos (22,9% para 12%), 55 a 64 anos (38,3% para 27,4%) e 25 a 34 anos (17,4% para 6,7%).
Conclusão
A taxa de alfabetização no Brasil de 93% em 2022 representa um marco importante, demonstrando os avanços significativos na educação ao longo das décadas. No entanto, os dados do IBGE também destacam a necessidade de continuar investindo em políticas públicas para reduzir as desigualdades regionais e sociais, e melhorar a alfabetização entre as populações mais vulneráveis. Para um futuro onde todos tenham acesso igualitário à educação, é crucial que os esforços continuem a ser direcionados para alcançar e sustentar esses avanços.
O Reino Unido anunciou novas diretrizes para a educação sexual nas escolas, estipulando uma idade mínima para a introdução desses temas. Segundo o governo britânico, a educação sexual não será ensinada antes do Year 5, equivalente à faixa etária de 9 a 10 anos, e será abordada inicialmente sob uma perspectiva puramente científica.
O governo britânico, em comunicado recente, revelou uma política educacional que impõe um limite de idade para educação sexual nas escolas. De acordo com a nova diretriz, crianças não serão expostas a esses conteúdos antes dos 9 a 10 anos, correspondente ao Year 5 no sistema educacional britânico. Esta abordagem inicial terá um viés estritamente científico, evitando discussões sobre temas mais sensíveis até que os alunos atinjam uma idade mais apropriada.
Guia de assuntos
A decisão reflete uma preocupação crescente com a exposição precoce das crianças a informações que possam ser consideradas inadequadas. “A educação sexual não será ensinada antes do Year 5 e, nesse ponto, a partir de uma perspectiva puramente científica”, afirmou o governo em comunicado oficial.
Abordagem no ensino médio sobre a educação sexual
A partir do ensino médio, os currículos escolares incluirão aulas sobre orientação sexual e identidade de gênero. No entanto, o governo enfatizou a necessidade de uma abordagem cautelosa. “É importante que as escolas adotem uma abordagem cautelosa ao ensinar sobre esse tópico delicado e não usem nenhum material que apresente pontos de vista contestados como fatos, incluindo a visão de que o gênero é um espectro”, advertiu o governo.
Declarações oficiais
A ministra da Educação, Gillian Keegan, destacou que as diretrizes fornecem suporte às escolas para abordar tópicos sensíveis de maneira apropriada. “As diretrizes darão suporte às escolas sobre como e quando ensinar tópicos difíceis e sensíveis, não deixando dúvidas sobre o que é apropriado ensinar aos alunos em cada etapa da escola”, afirmou Keegan.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, também expressou seu apoio à medida, afirmando que a proteção das crianças é prioridade. “Os pais confiam, com razão, que quando mandam seus filhos para a escola, eles são mantidos em segurança e não serão expostos a conteúdos perturbadores e inadequados para sua idade”, disse Sunak.
Controvérsias e preocupações
A nova diretriz suscitou preocupações entre profissionais da educação. Durante uma entrevista à BBC Radio 4, a ministra Keegan foi questionada sobre exemplos de conteúdos inadequados nas escolas. Ela mencionou materiais que tratavam a identidade de gênero como um espectro, o que, segundo ela, poderia confundir as crianças ao ignorar o sexo biológico.
“Vi alguns materiais em que se fala que a identidade de gênero é um espectro, que há muitos gêneros diferentes, tentando fazer com que as crianças façam testes sobre o que é uma identidade de gênero e o que não é, ignorando o sexo biológico… muito desse material tem causado preocupação”, declarou Keegan.
Keegan ressaltou que a intenção não é impedir discussões sobre mudança de gênero, mas assegurar que os conteúdos sejam apresentados de maneira equilibrada e apropriada para cada faixa etária. “O que estamos tentando impedir não é a mudança de gênero. A mudança de sexo é uma característica protegida […] Identidade e ideologia de gênero são coisas diferentes”, explicou a ministra.
Reação dos educadores
A reação entre educadores e especialistas em educação sexual foi mista. Elizabeth West, diretora de um grupo de 17 escolas, afirmou que não há evidências claras de que as escolas estejam atualmente expondo alunos a conteúdos inadequados. “Não vimos evidências claras de que as escolas estejam atualmente expondo os alunos a conteúdos inadequados”, disse West.
Paul Whiteman, secretário-geral do sindicato National Association of School Principals, alertou que os limites rígidos podem levar as crianças a buscar informações de fontes menos confiáveis. “Esses limites rígidos sobre educação sexual podem levar as crianças a buscar informações de fontes menos confiáveis”, afirmou Whiteman.
Josephine Morgan, educadora e CEO da Engendering Change, uma empresa de consultoria que realiza oficinas de educação sexual, também expressou preocupação. Ela argumentou que não ensinar sobre esses temas pode ser prejudicial para as crianças. “O que estamos fazendo como educadores é dizer que isso está nas notícias, nas mídias sociais, está em todos os lugares. Vamos então analisar isso juntos e ver a que fontes de informação vocês estão sendo expostos, vamos falar sobre como isso se relaciona com a Lei da Igualdade”, declarou Morgan ao The Guardian.
Impacto na educação e sociedade
As novas diretrizes sobre educação sexual nas escolas refletem uma tentativa de equilibrar a proteção das crianças com a necessidade de informá-las sobre temas relevantes para sua formação. A abordagem científica inicial visa fornecer uma base sólida sem expor as crianças a discussões complexas prematuramente. No entanto, à medida que avançam no sistema educacional, os alunos serão gradualmente introduzidos a tópicos mais complexos, sempre com uma ênfase em apresentar informações equilibradas e baseadas em evidências.
Conclusão
A implementação de um limite de idade para educação sexual no Reino Unido visa proteger as crianças de conteúdos inadequados enquanto garante que recebam uma educação informativa e equilibrada. Embora a medida tenha gerado controvérsia, a abordagem cautelosa e científica adotada pelo governo busca atender às preocupações dos pais e educadores, ao mesmo tempo que prepara os alunos para entender tópicos relevantes à medida que amadurecem. A discussão contínua sobre a melhor forma de abordar a educação sexual nas escolas é crucial para assegurar que as diretrizes evoluam conforme as necessidades da sociedade e do desenvolvimento infantil.
No cenário dinâmico e competitivo das empresas modernas, uma tendência emergente tem gerado preocupações significativas entre os empregadores: o comportamento dos novos trabalhadores, caracterizado pela troca de emprego com rapidez e a falta de comprometimento e criação de vínculos. Essa realidade tem desafiado as estruturas tradicionais de recrutamento, retenção e gestão de talentos, impactando diretamente a produtividade e o clima organizacional.
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Troca de emprego frequentemente
Uma das características mais marcantes do comportamento dos novos trabalhadores é a propensão à troca de emprego com uma frequência incomum.
Enquanto gerações anteriores tendiam a permanecer em uma empresa por anos, os profissionais mais jovens muitas vezes buscam novas oportunidades após períodos relativamente curtos de emprego. Essa tendência, conhecida como “job hopping”, reflete uma mudança nas expectativas e prioridades dos trabalhadores, que buscam experiências diversificadas, crescimento rápido na carreira e um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Confira os principais motivos para essa nova realidade
Salário: O pagamento ainda é o motivo principal para se deixar um emprego, mesmo que seja em um ambiente saudável.
Flexibilidade: Muitos profissionais não aceitam empregos que não permitam flexibilidade nos horários ou que sejam totalmente presenciais.
Ambiente saudável: Um local de trabalho com ambiente negativo e que não gera crescimento é rapidamente abandonado por funcionários mais novos.
Falta de comprometimento e de criação de vínculos
Além da troca frequente de emprego, muitos novos trabalhadores também demonstram uma falta de comprometimento com as organizações e uma dificuldade em criar vínculos significativos com colegas e superiores.
A era digital e a cultura de trabalho remoto podem contribuir para essa desconexão, tornando mais difícil o estabelecimento de relações interpessoais sólidas e a construção de uma cultura empresarial coesa.
Como resultado, as empresas enfrentam desafios na promoção do engajamento dos funcionários, na retenção de talentos e na manutenção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Impactos nas Empresas
O comportamento dos novos trabalhadores tem uma série de impactos nas empresas, que vão desde a instabilidade na força de trabalho até a diminuição da eficiência operacional e da qualidade do trabalho. A troca frequente de emprego pode resultar em custos elevados de recrutamento e treinamento, bem como na perda de conhecimento e experiência acumulados pelos funcionários ao longo do tempo. Além disso, a falta de comprometimento e de criação de vínculos pode afetar negativamente o moral da equipe, a coesão do grupo e, em última instância, a capacidade da empresa de alcançar seus objetivos estratégicos.
Diante desses desafios, as empresas estão sendo instadas a adotar estratégias de adaptação para lidar com o comportamento dos novos trabalhadores. Isso inclui investir em programas de integração e desenvolvimento profissional, oferecer benefícios e oportunidades de crescimento atraentes, promover uma cultura empresarial inclusiva e colaborativa, e implementar práticas de gestão de desempenho e feedback contínuo. Ao mesmo tempo, é importante que os empregadores reconheçam e valorizem as contribuições únicas que os novos trabalhadores podem trazer para a organização, aproveitando sua criatividade, adaptabilidade e habilidades digitais para impulsionar a inovação e o crescimento.
O comportamento dos novos trabalhadores representa um desafio complexo e multifacetado para as empresas, exigindo uma abordagem estratégica e holística para a gestão de talentos. Ao reconhecer e compreender as motivações e expectativas dos profissionais mais jovens, as empresas podem desenvolver políticas e práticas que promovam o engajamento, a retenção e o sucesso mútuo a longo prazo. Somente assim será possível enfrentar os desafios do mundo corporativo contemporâneo e criar ambientes de trabalho que inspirem e capacitem todos os seus membros a alcançarem seu pleno potencial.
Conclusão
O comportamento dos jovens que ingressam no mercado de trabalho apresenta desafios significativos para as empresas tradicionais. A propensão à troca frequente de empregos, a falta de comprometimento e a dificuldade em criar vínculos impactam diretamente a produtividade e o clima organizacional. Este fenômeno, refletindo novas expectativas e prioridades, exige que as empresas adaptem suas estratégias de recrutamento e retenção.
Para enfrentar esses desafios, é crucial investir em programas de desenvolvimento profissional, oferecer benefícios atraentes e promover uma cultura empresarial inclusiva. Reconhecer e valorizar as contribuições únicas dos novos trabalhadores pode transformar esses desafios em oportunidades de inovação e crescimento, criando ambientes de trabalho que inspirem e capacitem todos os colaboradores a alcançar seu pleno potencial.
A região Extremo Oeste Catarinense revela-se como um tesouro de roteiros turísticos a serem descobertos, com uma riqueza de atrativos que oferecem experiências memoráveis durante todo o ano. Das paisagens deslumbrantes à rica herança cultural, esta região encanta visitantes de todas as idades e interesses.
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De cachoeiras a parques aquáticos, há alternativas para quem procura sossego em meio a natureza.
Vamos explorar alguns dos destinos imperdíveis que você pode encontrar ao visitar Anchieta, Dionísio Cerqueira, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste, Barra Bonita, Itapiranga, São José do Cedro e Guaraciaba.
Os melhores roteiros turísticos do Extremo Oeste Catarinense
Anchieta
Rota dos Cânions – Foto: Portal de Turismo de Anchieta
O município possui grande potencial para estar em nossa lista de melhores roteiros turísticos, principalmente em esportes de aventura, com 117 cachoeiras locais já catalogadas. Destacam-se na prática de canionismo o Cânio do Lado, Canion da Jaboticabeira de Cachoeiras no Rio Araçá.
A Ar Livre Ecoturismo é uma empresa de Anchieta que trabalha no ramo de atividades de aventura e ecoturismo, sendo pioneira no setor. Entre as opções oferecidas pela empresa, está o Pacote Aventura, que inclui: trilha das piscinas naturais e rota dos cânions.
A Trilha das Piscinas Naturais começa às 9h e geralmente termina às 12h. São 6km de estrada de asfalto. No percurso de 3.400 metros pela trilha, é possível realizar a observação da fauna e flora, bem como a beleza de 7 cachoeiras e 5 piscinas naturais formadas no Arroio Primeiro de Janeiro.
Rota dos Cânions
A viagem é uma verdadeira aventura que tem uma duração de aproximadamente cinco horas. São percorridos cerca de 34 km, sendo 19 km de asfalto e 15 km de estradas de chão passando pelo Cânion do Lado, Cânion da Jabuticabeira e Cânion Primavera. Ainda no passeio é realizada uma trilha de 800 metros, passando por 3 cachoeiras.
O Mirante Vale do Sol é a próxima parada. Até lá são 6 km de estradas de chão subindo pelo Cânion Primavera até alcançar o asfalto. Em seguida, mais 13 km de estrada até chegarmos no Mirante, onde tem o Balanço Infinito. O local também proporciona belos cenários.
Balão
Outra opção da Ar Livre Eco Turismo é o passeio de balão. O deslocamento é dado pela direção do vento, ou seja, não é possível definir com precisão a rota a ser tomada. Ela é apenas calculada e corrigida procurando diferentes camadas de vento para chegar a locais onde o pouso seja feito com segurança.
Guaraciaba
Museu Histórico Edvino Carlos Hölscher – Foto: Fundação Catarinense de Cultura
O município conta com diversidades no turismo histórico e de aventura que não poderia ficar de fora dos melhores roteiros turísticos da região do extremo oeste. Uma grande imersão na história local é o que podemos conferir no Museu Histórico Edvino Carlos Hölscher. Tudo iniciou em 1964, quando o então professor Edvino recebeu de um aluno uma pedra com entalhe. Em sua análise, o professor verificou se tratar de boleaderia, muito utilizada pelos indígenas para caçar, derrubar frutos ou até mesmo para confrontos entre tribos.
Em 2001 a entidade foi municipalizada e com aumento de seu acervo (aproximadamente 7.500 peças, sendo o maior museu da América Latina situado na zona rural), o município construiu um prédio com 873m², sendo uma cópia do primeiro barracão construído em 1945 que servia para abrigar os colonizadores que vinham à então vila de Guaraciaba.
Bioconstrução
A Bioconstrução Guaraciaba é uma casa de COB feita entre os anos de 2012 a 2014. Com barro, madeira de reflorestamento e até galhos de árvores, um casal construiu uma casa biossustentável. Além de ficar em harmonia com a natureza, a família também economizou. Atualmente são realizados cursos e práticas no espaço.
Biocachu
O passeio é feito através da canoagem com direito a banho de rio. O passeio conta com instrutor capacitado. Durante o percurso são feitas trilhas na mata nativa e visita a cachoeiras.
Barra Bonita
Praça do teleférico – Foto: Reprodução/Prefeitura Municipal
A Torre dos Ventos em Barra Bonita é uma das atrações mais singulares do Extremo Oeste Catarinense e jamais ficaria de fora de nossos roteiros turísticos. Localizada em um dos pontos mais altos da região, oferece vistas panorâmicas deslumbrantes das paisagens circundantes, além de proporcionar uma experiência única de observação do vento em um dos locais mais ventosos do Brasil.
Muitas pessoas visitam o local ao entardecer para desfrutar de um dos pores do sol mais espetaculares da região. O local está atraindo pilotos de Parapente e Asa Delta da toda América Latina.
Itapiranga
Centro Histórico Germânico – Foto: Portal Municipal de Turismo Itapiranga
A cidade é um destino que combina uma rica herança cultural com belas paisagens naturais. Os visitantes podem explorar igrejas históricas, museus e eventos culturais que celebram as tradições locais. Além disso, a cidade oferece oportunidades para atividades ao ar livre, como caminhadas e passeios de bicicleta. Possui o Roteiro da Natureza; Roteiro Vales do Rio Uruguai e Centro Histórico Germânico.
Desfrutar de momentos únicos é a proposta com a Rotas Rurais, como o Sítio Stoffel, Sabores da Roça Agroturismo; Recanto Goergen – Pousada Rural e Eventos; são locais que oferecem a simplicidade do campo, atividades com grande intensidade de desfrutar de colha e pague ou ainda no tratamento de animais, balanço, entre outras opções.
Há também a Igreja São Rafael na Linha Ipê Popi, um autêntico modelo enxaimel, construída pelos próprios moradores da região em 1952, é uma das maiores igrejas com duas torres, em madeira de cabreúva e canafistúla.
Contemplando o roteiro a Cervejaria Lassberg, em homenagem a Max Von Lassberg, missionário na região, aberta a visitação, aquisição e degustação.
O roteiro Vale do Rio Uruguai apresenta o Mirante Bela Vista. Do Mirante do é possível ver a grandeza do majestoso Rio Uruguai a seus pés, tanto durante o dia quanto em noites enluaradas.
É possível desfrutar da Área de Lazer – Barra do Macaco; conhecer o Marco das Três Fronteiras e Área de Lazer Barra do Rio Peperi-guaçu. O Marco três fronteiras foi erguido em 1902, para celebrar a paz e estabelece um limite territorial entre Brasil e Argentina, localizado na foz do Rio Peperi-guaçu que desemboca no Rio Uruguai; do outro lado faz divisa com o Parque do Turvo/Salto do Yucumã em Derrubadas/RS.
Também é possível explorar as águas com rafting ou conhecer a Rota dos Balseiros. São 58km perfazendo uma parte do que era esse caminho no passado, no envio das madeiras ou se aventurar na remada da lua cheia. Há também a possibilidade de passeios de barco, por esse e mais motivos que o município de Itapiranga está na nossa lista de roteiros turísticos.
Marco das Três Fronteiras, 3 cidades, 3 estados e 2 países – Foto: Jornal da Fronteira
Dionísio Cerqueira possui um turismo diferenciado devido a divisa com Argentina. Em um dos pontos de visitação é possível estar em dois países e dois estados, em poucos passos. Marco das fronteiras foi estabelecido para delimitar os territórios entre Argentina e Brasil, no ano de 1903.
No município também são realizados eventos internacionais, além do turismo de compras, já que a facilidade de acesso para o país vizinho também gera transações comerciais todos os dias.
Cânion do Assentamento
Localizado no Assentamento Conquista da Fronteira, possui trilha ecológica com quatro cachoeiras, sendo a última delas com 62 m de altura, uma das mais altas da região. * Operadora de Turismo: Da Trilha
Cachoeira do Toldo
Situada a 8 km (em estrada de chão) do centro da cidade, oferece além das belezas naturais, área com churrasqueira, açudes e camping.
Acesse aqui e veja outros pontos turísticos de Dionísio Cerqueira.
São José do Cedro
Cânion São Vendelino – Foto: Tripadvisor
É um refúgio tranquilo para aqueles que buscam relaxamento e contato com a natureza. Com suas belas paisagens rurais, Lago Municipal, Cânions de São Vendelino, cachoeiras e campings, a cidade oferece aos visitantes a oportunidade de desconectar-se do estresse da vida urbana e reconectar-se com o mundo natural.
Dica de Roteiro: Faça um passeio de barco pelo Lago e desfrute de um piquenique, caminhada ou pedalada no local que vem se tornando destaque regional.
Guarujá do Sul
Cachoeira Trentin – Foto: Tripadvisor
Cachoeira Trentin
Localizada na propriedade da família Trentin, a cachoeira tem cerca de 43 metros de altura. O poço é raso e não é possível nadar de braçadas ou pular de pedras, mas é um lugar agradável para um banho de cachoeira. Há trilha e também rapel por meio dos donos da propriedade onde fica a beleza natural.
Palma Sola
Foto: Prefeitura Municipal de Palma Sola
O Extremo Oeste Catarinense oferece uma infinidade de roteiros turísticos para todas as estações e todos os gostos. Seja você um amante da natureza, um aficionado por aventura ou um apreciador da cultura local, há algo para todos nesta região encantadora. Então, prepare suas malas e embarque em uma jornada inesquecível através das maravilhas do Extremo Oeste.
Conclusão
O Extremo Oeste Catarinense destaca-se como um destino com um dos melhores roteiros turísticos acessível e diversificado, oferecendo roteiros para todas as estações do ano. Com paisagens naturais impressionantes, como cachoeiras e cânions, além de uma rica herança cultural, a região atrai visitantes em busca de aventura, tranquilidade e conhecimento histórico. Municípios como Anchieta, Guaraciaba, Barra Bonita e Itapiranga proporcionam uma ampla gama de atividades, desde esportes de aventura até passeios culturais e históricos.
Além das belezas naturais, a região oferece opções de turismo sustentável, como a bioconstrução e o agroturismo, que promovem uma interação harmoniosa com o meio ambiente. O turismo histórico também tem seu espaço, com museus e monumentos que celebram a herança cultural local.
Com preços acessíveis e atrações para todas as idades e interesses, roteiros turísticos no Extremo Oeste Catarinense é uma excelente opção para quem busca um destino completo e enriquecedor. Portanto, prepare-se para explorar esta região encantadora e descobrir as maravilhas que ela tem a oferecer durante o ano inteiro.
