Bárbara Domingos entra para a história da ginástica rítmica brasileira

A curitibana Bárbara Domingos, de 24 anos, fez história ao alcançar o melhor resultado do Brasil em competições individuais da ginástica rítmica nos Jogos Olímpicos. Garantindo-se entre as 10 finalistas que disputarão medalhas, Babi se destacou em uma competição que reuniu 24 ginastas de elite.

As apresentações classificatórias foram realizadas nos aparelhos bola, arco, fita e maças, e a final está marcada para sexta-feira (9) às 9h30 (horário de Brasília). Este artigo detalha a trajetória de Bárbara nas classificatórias e as expectativas para a final.

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Bárbara Domingos iniciou sua campanha olímpica com uma apresentação na bola. Ao som da emotiva “Je suis Malade”, interpretada pela cantora belga Lara Fabian, Babi exibiu uma performance que lhe rendeu 33.100 pontos. A precisão e a graciosidade de seus movimentos impressionaram os jurados e espectadores.

A segunda apresentação, com o arco, foi a mais marcante para a brasileira. Com a trilha sonora de “Circle of Life”, do filme “O Rei Leão”, Babi mostrou excelência técnica e artística, obtendo a nota 34.750, a terceira melhor entre todas as competidoras no aparelho. Esse desempenho a posicionou na sexta colocação geral após as duas primeiras séries.

Na terceira apresentação do dia, Babi usou a fita ao som de “Bad Romance” da icônica Lady Gaga. Mais uma vez, a ginasta brasileira demonstrou segurança e precisão, alcançando 31.700 pontos, mantendo-se firme na disputa.

A última apresentação, nas maças, teve como trilha sonora uma versão em samba de “Garota de Ipanema”. Apesar de uma pequena falha, quando um dos aparelhos caiu no chão, Babi conseguiu uma nota de 30.200. Esse resultado foi suficiente para garantir sua inédita classificação para a final da ginástica rítmica, com um total de 129.750 pontos, terminando na oitava posição geral.

A classificação de Bárbara Domingos para a final é um marco para a ginástica rítmica brasileira, uma vez que nunca antes uma atleta do país havia alcançado tal feito. A melhor nota das classificatórias foi da italiana Sofia Raffaeli, com 139.100 pontos, demonstrando o alto nível da competição.

Diferentemente das etapas regulares de Copa do Mundo e dos Campeonatos Mundiais de ginástica rítmica, nos Jogos Olímpicos, a final é disputada no formato individual geral, sem divisões por aparelhos. Isso significa que a performance de Bárbara em todos os aparelhos será considerada para a nota final.

Além da final individual geral com Babi, a sexta-feira (9) também marca o início das eliminatórias das provas por equipes na ginástica rítmica. A competição começa às 5h, com a participação da equipe brasileira composta por Deborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victoria Borges. As equipes competem nas provas de cinco arcos e de três fitas e duas bolas, buscando uma vaga entre as oito melhores para avançar à final.

A saga de Olímpia à modernidade em Paris 2024

Os Jogos Olímpicos são um evento global que transcende fronteiras, promovendo a união e a competição saudável entre nações. Sua história, repleta de momentos marcantes e evoluções significativas, começa na Grécia Antiga e continua a se desenvolver até os dias atuais.

Os Jogos Olímpicos tiveram início em Olímpia, na Grécia, por volta de 776 a.C. Esses primeiros jogos foram organizados a cada quatro anos, e o período entre as edições passou a ser conhecido como “Olimpíada”. Durante séculos, os jogos foram uma celebração central na cultura grega, até que, em 393 d.C., o imperador romano Teodoro I proibiu a sua realização por motivos religiosos.

A chama dos Jogos Olímpicos foi reacendida em 1894, quando o barão francês Pierre de Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI). Dois anos depois, os primeiros Jogos Olímpicos modernos foram realizados em Atenas, homenageando a rica história grega e estabelecendo um novo capítulo na tradição olímpica.

Em memória de Pierre de Coubertin, o francês foi estabelecido como a língua oficial dos Jogos Olímpicos. Posteriormente, o inglês e a língua oficial do país anfitrião foram adicionados, refletindo o caráter global do evento e facilitando a comunicação entre os participantes de diferentes nações.

Os anéis olímpicos, desenhados originalmente por Pierre de Coubertin, são uma representação visual do movimento olímpico. Cada anel simboliza um dos cinco continentes habitados, unidos pelo espírito olímpico. O uso do símbolo é rigorosamente controlado pelo COI, exigindo consentimento por escrito para sua reprodução.

Introduzido nos Jogos de Amsterdã em 1928, o revezamento da tocha olímpica tornou-se um símbolo de paz e fraternidade. A tradição do revezamento começou nos Jogos de Berlim em 1936 e desde então, a tocha tem viajado pelo mundo, unindo pessoas e culturas em celebração aos ideais olímpicos.

Os Jogos de Paris 2024 prometem ser históricos, não apenas por suas competições, mas também por alcançar a paridade de gênero, com o mesmo número de atletas homens e mulheres. Esta iniciativa representa um grande passo na promoção da igualdade no esporte e na sociedade.

Paris 2024 também verá a introdução de quatro novas modalidades: breaking, escalada, skate e surf. Desde 2014, o COI tem incentivado os países anfitriões a propor novos esportes, trazendo inovação e frescor aos Jogos Olímpicos.

O nadador americano Michael Phelps é considerado o atleta de maior sucesso na história dos Jogos Olímpicos, com um total de 28 medalhas, incluindo 23 de ouro. Phelps encerrou sua carreira nos Jogos Rio 2016, onde conquistou seis medalhas, solidificando seu legado como o maior atleta olímpico de todos os tempos.

Com 28 participações, os Estados Unidos dominam o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos, acumulando um total de 2.635 medalhas, das quais 1.061 são de ouro. Este desempenho destaca a força e a tradição olímpica da nação americana.

Durante as Olimpíadas de Tóquio em 2021, San Marino, com apenas 34 mil habitantes, tornou-se o menor país a ganhar uma medalha olímpica. Alessandra Perilli conquistou o bronze no tiro, marcando um momento histórico para a nação.

Sky Brown, nascida em 2008, é uma skatista anglo-japonesa que compete pela Grã-Bretanha. Aos 13 anos, ela ganhou a medalha de bronze no skate nas Olimpíadas de Tóquio 2021, tornando-se a mais jovem medalhista olímpica da história.

Fotos: Gonzalo Fuentes/Reuters

Fesporte recorda as participações de Fernando Scherer em edições de Jogos Olímpicos

Na ultima quinta-feira, 11, a série de recordações, Fesporte Memória Olímpica, recorda o grande nadador catarinense, Fernando Scherer, o Xuxa. Natural de Florianópolis, o nadador disputou três edições de Jogos Olímpicos, em Atlanta, nos Estados Unidos em 1996; Sydney, na Austrália em 2000; e Atenas na Grécia em 2004.

Entre os melhores resultados conquistados pelo atleta, estão duas medalhas de bronze em Atlanta e em Sydney. Xuxa marcou era no esporte brasileiro e foi uma grande inspiração para dezenas de atletas que surgiram ao longo dos anos e tiveram como referência um dos maiores nomes da história do esporte de Santa Catarina.

Além da participação em três olimpíadas, Xuxa soma vários outros registros históricos como três vezes medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Mar Del Plata na Argentina em 1995, Winnipeg no Canadá em 1999 e Santo Domingo na República Dominicana em 2003.

O início de carreira de Xuxa foi no tradicional Clube Doze de Agosto em Florianópolis. O atleta integrou uma geração de ouro na natação e que nas edições passadas dos Jogos Olímpicos contava também com Gustavo Borges, um dos maiores nomes da história da natação brasileira.

Após 14 anos de currículo no esporte mundial profissional, Xuxa se aposentou oficialmente das competições oficiais no ano de 2007 e segue até hoje como um dos grandes nomes do esporte catarinense.

Isadora Pacheco é a representante do skate catarinense feminino nos Jogos Olímpicos de Paris

A skatista Isadora Pacheco, está classificada para os Jogos Olímpicos de Paris na categoria park feminino. A classificação veio após a realização das semifinais da etapa do Olympic Qualifier Series que está sendo disputado na cidade de Budapeste na Hungria.

Isadora Pacheco, de 19 anos, disputará a segunda edição de olimpíadas de sua carreira após a participação em Tóquio 2021 quando foi a décima colocada na categoria park. No ano de 2023, foi a campeã-geral da temporada do Skate Total Urbe (STU), principal competição do skate brasileiro.

“Com certeza em relação às Olimpíadas de Tóquio o nível no skate feminino no mundo subiu muito, então isso torna as classificatórias ainda mais equilibradas e competitivas. Cabe a nós focar na competição, ir bem nas etapas finais para quando chegar o momento decisivo tentar confirmar esta classificação”, afirmou Isadora Pacheco em entrevista para a Fesporte, na véspera das etapas decisivas de Xangai na China em maio e Budapeste na Hungria em junho.

Já Yndiara Asp que também representa Santa Catarina no Olympic Qualifier Series, brigou pela classificação até os momentos finais da etapa de Budapeste, porém acabou não qualificada.

Ainda na sexta-feira (21), Pedro Barros já havia se classicado para as Olimpíadas na categoria park masculino.

Curiosidades sobre o ano bissexto de 2024

O ano bissexto é um fenômeno intrigante que ocorre a cada quatro anos, adicionando um dia extra ao calendário. Descubra algumas curiosidades fascinantes sobre essa prática milenar:

Origens Romanas: Remontando à Roma Antiga, o ano bissexto foi introduzido por Júlio César em 45 a.C., como parte do calendário juliano para ajustar o calendário lunar ao solar. O termo “bissexto” deriva do latim, indicando a adição de um dia extra.

Adição de um dia: A cada quatro anos, um dia extra é adicionado ao mês de fevereiro para compensar a diferença entre o ano civil de 365 dias e o ano astronômico de aproximadamente 365,25 dias.

Tradição Irlandesa: Na Irlanda, o dia 29 de fevereiro é conhecido como “ano bissexto de São Patrício”, permitindo que as mulheres proponham casamento aos homens, uma tradição única e divertida.

Calendário Hebreu e Islâmico: O calendário hebreu adiciona um mês extra chamado Adar II para lidar com anos bissextos, enquanto o islâmico mantém um ciclo lunar puro, sem anos bissextos.

Ano das Olimpíadas: Os Jogos Olímpicos de Verão frequentemente ocorrem em anos bissextos para manter a coincidência com o ciclo quadrienal, embora possam ser ajustados conforme necessário.

Questões astronômicas: O objetivo do ano bissexto é manter o calendário civil alinhado com eventos astronômicos, como o equinócio de primavera, facilitando a previsão de datas sazonais e eventos celestiais.

Desafios para programadores: Na programação de computadores, lidar com anos bissextos pode ser complexo. Os programadores devem considerar regras específicas para garantir que os sistemas reconheçam corretamente os anos bissextos e ajustem as datas automaticamente, evitando erros em aplicações sensíveis ao tempo.

Com essas curiosidades, você agora tem uma compreensão mais profunda do ano bissexto e de sua importância histórica e astronômica.

Fragmentos da Torre Eiffel em destaque nas medalhas de Paris-2024

© Lusa

A menos de seis meses do tão aguardado início da Olimpíada de Paris-2024, os organizadores do evento surpreenderam o mundo ao revelar as medalhas que serão entregues aos atletas que brilharão nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Uma novidade marcante diferencia essas medalhas: cada uma delas contém um pedaço polido de ferro retirado da emblemática Torre Eiffel, um símbolo indiscutível não apenas de Paris, mas também da França como um todo.

O Comitê Organizador de Paris-2024 demonstrou um profundo compromisso em conectar os Jogos à essência e à história de Paris, optando por incorporar elementos da Torre Eiffel nas medalhas. O diretor criativo do órgão, Thierry Reboul, expressou o significado por trás dessa escolha singular, afirmando: “O símbolo absoluto de Paris e da França é a Torre Eiffel. Criamos uma oportunidade para os atletas levarem um pedaço de Paris com eles.”

As medalhas de ouro, prata e bronze, cada uma com seu pedaço de ferro polido, pesam 18 gramas e apresentam uma forma hexagonal, uma alusão sutil à geografia da França. Esse ferro foi cuidadosamente selecionado das reformas realizadas ao longo das décadas na Torre Eiffel, um tesouro guardado e agora compartilhado com o mundo por meio do esporte.

Ao observar de perto as medalhas, percebe-se não apenas a beleza estética, mas também a profundidade histórica nelas contida. No centro, o ferro da Torre Eiffel é delicadamente gravado com a logo dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, representando a união entre a tradição e a modernidade. Na parte traseira, uma rica tapeçaria de símbolos culturais aguarda os contempladores: a deusa Nike, personificação da vitória; o Estádio Panatenaico de Atenas, berço dos Jogos Olímpicos modernos; a majestosa Acrópole; e, é claro, a icônica Torre Eiffel, que domina o horizonte parisiense.

Além das medalhas olímpicas, as Paralimpíadas também receberão sua própria homenagem à Torre Eiffel. Nas medalhas paralímpicas, uma visão única da Torre, vista de baixo, é complementada por uma mensagem em Braille, uma referência tocante ao legado do francês Louis Braille e um símbolo da inclusão que permeia os Jogos Paralímpicos.

As medalhas paralímpicas foram concebidas pela renomada joalheria francesa Chaumet, agregando um elemento de sofisticação e elegância à premiação. Essa colaboração entre esporte e arte ressalta a importância cultural e estética das medalhas, que não são apenas símbolos de conquista, mas também obras de arte por direito próprio.

Em suma, as medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris 2024 transcendem sua função meramente simbólica; elas são testemunhas tangíveis da conexão entre história, cultura e esporte. Com cada peça contendo um fragmento da Torre Eiffel, essas medalhas não apenas premiam o desempenho excepcional dos atletas, mas também celebram a universalidade do espírito olímpico e paralímpico, unindo o mundo em uma paixão compartilhada pelo esporte e pela excelência.

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