Produtores de mandioca do Rio Grande do Sul enfrentam desafios em nova safra

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, os produtores de mandioca estão se preparando para a próxima safra à medida que as temperaturas começam a diminuir. Segundo o Informativo Conjuntural divulgado recentemente pela Emater/RS-Ascar, a maturação dos caules das plantas está em andamento, indicando o momento propício para o corte visando a formação das manivas. No entanto, os agricultores enfrentam diversos desafios, desde pragas até condições climáticas adversas, que afetam a produtividade e a qualidade das lavouras.

Com a chegada das primeiras geadas, os produtores planejam iniciar o corte das plantas para a formação das manivas. Este processo é crucial para evitar o acúmulo de umidade, que poderia resultar em doenças no material propagativo. A maturação dos caules sinaliza o momento ideal para esta prática, garantindo que as manivas estejam em boas condições para o próximo plantio.

As lavouras de mandioca na região têm enfrentado sérios problemas com a infestação da mosca-branca. Esta praga é conhecida por causar danos significativos às plantas, afetando diretamente a produtividade. Além disso, as chuvas em excesso desde o início de abril têm causado apodrecimento em áreas mais baixas, resultando na diminuição da qualidade e produtividade das raízes. Estas condições adversas aumentam a complexidade do manejo das lavouras, exigindo estratégias eficazes para minimizar os impactos negativos.

Devido aos desafios enfrentados, há uma menor disponibilidade de mandioca no mercado, o que resultou em um aumento no valor pago aos produtores que conseguem colher mandioca nova. Esta dinâmica de mercado reflete a menor oferta do produto, incentivando os agricultores a maximizar a eficiência de suas colheitas e a qualidade de suas produções para atender à demanda crescente.

Na região de Soledade, a colheita de mandioca está em pleno andamento. Os produtores estão intensificando tanto a colheita quanto a comercialização, ao mesmo tempo em que armazenam as manivas como proteção contra as geadas. O plantio está previsto para começar em agosto, e os agricultores estão se preparando para garantir que as manivas estejam prontas e em boas condições para o próximo ciclo.

Apesar das chuvas leves e do clima favorável que predominou durante grande parte do período, algumas áreas mais encharcadas enfrentam perdas de raízes. Em Mato Leitão, o preço pago ao produtor está em R$ 30,00 por caixa de 22 kg, de acordo com informações do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar. Este valor reflete a atual situação de mercado, onde a menor oferta de mandioca impulsiona os preços, beneficiando os produtores que conseguem manter a qualidade de suas colheitas.

Para mitigar os efeitos das condições climáticas adversas e da infestação de pragas, os produtores de mandioca adotam diversas estratégias de manejo. Entre as práticas recomendadas estão o monitoramento constante das lavouras, a utilização de produtos fitossanitários específicos e a implementação de técnicas de cultivo que reduzam o acúmulo de umidade e favoreçam a saúde das plantas.

A Emater/RS-Ascar tem desempenhado um papel fundamental no apoio aos agricultores, oferecendo orientação técnica e disseminando informações sobre as melhores práticas de manejo. Este suporte é crucial para que os produtores possam enfrentar os desafios e otimizar a produtividade de suas lavouras.

As condições climáticas têm um impacto significativo no cultivo da mandioca. O excesso de chuvas pode levar ao apodrecimento das raízes, enquanto períodos de seca podem afetar o desenvolvimento das plantas. A presença de pragas como a mosca-branca agrava ainda mais a situação, exigindo que os produtores estejam constantemente vigilantes e prontos para tomar medidas corretivas.

O manejo adequado das lavouras inclui práticas como a rotação de culturas, a escolha de variedades resistentes a pragas e doenças, e a adoção de técnicas de irrigação que garantam a distribuição uniforme da água. Estas estratégias ajudam a mitigar os efeitos das variações climáticas e a manter a saúde das plantas.

Apesar dos desafios, os produtores de mandioca na região de Santa Rosa estão otimistas em relação à próxima safra. A preparação adequada e o manejo eficaz das lavouras são essenciais para garantir uma colheita bem-sucedida. A expectativa é de que, com as medidas corretas, seja possível superar os obstáculos e alcançar uma produtividade satisfatória.

A Emater/RS-Ascar continuará a oferecer suporte técnico e orientação aos agricultores, ajudando-os a implementar as melhores práticas de manejo e a enfrentar os desafios climáticos e de pragas. Com o comprometimento dos produtores e o apoio técnico adequado, a próxima safra de mandioca tem potencial para ser produtiva e rentável.

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