Congresso promulga emenda constitucional da reforma tributária

O Congresso Nacional promulgou nesta quarta-feira (2), em sessão solene, a emenda constitucional 132/2023, que institui a reforma tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 15. A proposta já havia sido aprovada pelo Senado em novembro. O texto é proveniente da PEC 45/2019

A cerimônia, realizada no Plenário da Câmara, tem a presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco; da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

A promulgação foi declarada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “O dia de hoje será lembrado, não apenas como um marco histórico, mas também como um ponto de virada, um divisor de águas. É aqui que mudamos a trajetória do Brasil. Esse dia representa o início de um novo país rumo ao progresso. É uma conquista do Congresso Nacional, do povo brasileiro”, disse.

Após 30 anos de discussão, a reforma tributária simplificará a tributação sobre o consumo e provocará mudança na vida dos brasileiros na hora de comprar produtos e serviços.

Cesta básica, remédios, combustíveis, serviços de internet em streaming sofrerão mudanças. Com uma longa lista de exceções e de alíquotas especiais, o novo sistema tributário terá impactos variados conforme o setor da economia. Paralelamente, pela primeira vez na história, haverá medidas que garantam a progressividade na tributação de alguns tipos de patrimônio, como veículos, e na transmissão de heranças.

Ao longo do próximo ano, o Congresso terá de votar leis complementares para regulamentar a reforma tributária. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os projetos serão enviados nas primeiras semanas de 2024.

Também no próximo ano, o governo poderá dar início à reforma do Imposto de Renda, com mudanças como a taxação de dividendos (parcela de lucros das empresas distribuídos aos acionistas). Nesse caso, porém, as mudanças ocorrerão por meio de projeto de lei, com quórum menor de votação.

 

Mais de 40% dos consumidores pretendem ir às compras para o Natal

Uma pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) revela que 42,8% dos entrevistados no país (1.647) pretendem fazer compras para o Natal, enquanto 35,9% não têm intenção de dar presentes e 21,3% ainda estão indecisos. Entre os que planejam comprar, 33,6% pretendem gastar mais do que em 2022, enquanto 41,8% desejam desembolsar um valor menor. A pesquisa de intenção de compra no Natal mostra que a maioria (60,5%) pretende gastar entre R$ 150 e R$ 450.

Segundo a ACSP, em relação ao ano passado, observa-se expressiva redução daqueles que manifestaram intenção de compra e leve aumento dos que não pretendem comprar. Também nota-se importante redução daqueles que pretendem gastar mais, assim como também do valor médio de gasto pretendido.

“A piora dos resultados em relação à pesquisa do ano passado poderia ser explicada pela desaceleração da atividade econômica e pelo elevado grau de endividamento das famílias, num contexto de juros ainda elevados, que termina reduzindo a renda disponível para o consumo, que tem cada vez mais se concentrado em itens mais essenciais”, destaca a ACSP.

A pesquisa também aponta que a maioria das compras deve ser feita em grandes redes do varejo (41,1%) e de forma presencial (57,1%). Entre os itens destacados, roupas, calçados e acessórios (45,4%) continuam sendo os principais da lista. Somados a outros de uso pessoal (joias, bijuterias e perfumes), representam 75,9% das intenções de compra.

Outros itens típicos como boneca, outros brinquedos, decoração e enfeites, árvore e cartão de Natal e alimentos para a ceia natalina também aparecem, em conjunto, com destaque (78,4%). Com as intenções de compra mais baixas aparecem celular, computador, notebooktablet e eletrodomésticos, como televisor, micro-ondas, fogão, geladeira e máquina de lavar, com 19,3%.

CNDL e SPC Brasil

Outra pesquisa, realizada em parceria pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), indica que mais de 132,9 milhões de consumidores devem ir às compras neste período, injetando R$ 74,6 bilhões na economia. Os principais presenteados serão os filhos (60%), a mãe (48%), o cônjuge (44%) e o irmão(a) (28%). 

Entre os que não vão presentear, 27% dizem não ter dinheiro, 17% não gostam ou não têm o costume e 15% estão endividados e irão priorizar o pagamento de dívidas. Além disso, 64% pretendem comprar presentes para si mesmo. As estimativas são de 104,6 milhões de pessoas comprem para se presentear.

As principais formas de pagamento dos consumidores nas compras de Natal serão: Pix (47%), cartão de crédito parcelado (44%), dinheiro (34%) e cartão de débito (31%). De acordo com os consumidores, 48% pretendem parcelar as compras, sendo que 41% afirmam que, mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem parcelar para garantir sobra de dinheiro, e 34% optam por esse meio de pagamento para poder comprar presentes melhores.

De acordo com as respostas de 755 consumidores das 27 capitais brasileiras, as lojas físicas são as preferidas para realizar as compras: 76% pretendem comprar assim. As principais lojas são as de departamento (38%) e em shopping center (31%). Já 50% pretendem fazer compras pela internet, que representam 81,4 milhões de consumidores.

Gerente de loja, Ondamar Ferreira já percebeu um aumento do movimento às vésperas do Natal e por isso acredita que a meta de crescimento das vendas de 8% a 9% com relação ao ano passado, quando houve expansão de 3% ante 2021, será atingida em 2023. “Nós nos preparamos para atender toda a demanda. Todo o nosso estoque foi comprado para a época de Natal, porém temos bastante coisa que sobrou do Dia das Crianças”, contou.

Na percepção de Ferreira, este Natal não será “das lembrancinhas”, diferentemente dos anos anteriores.  “As pessoas estão comprando presentes melhores do que no ano passado, são produtos de melhor valor agregado, com um tíquete médio considerável, então no final o resultado das vendas é melhor.”  

Ferreira ainda dá um conselho para os consumidores: que eles se antecipem para fazer as compras e não deixem para cima da hora. “Nós esperamos mais movimento para sexta, sábado e domingo, então até para nós é um pouco mais difícil para dar toda atenção que a gente espera dar ao nosso consumidor. Além disso, conforme vai se aproximando o Natal, muita coisa vai acabando, e as reposições [são feitas] só no ano seguinte, porque os fabricantes já encerraram as atividades.” 

INFORMAÇÕES: AGÊNCIABRASIL

Projeção indica queda da selic para 9,5% até o final de 2024

A entrevista concedida por Carlos Vieira ao programa Canal Livre da BandNews TV neste domingo trouxe projeções otimistas para o mercado financeiro. O presidente da Caixa apontou que a Selic, atualmente em 11,75%, poderá ser reduzida a 9,5% até o final do próximo ano. Essa movimentação, segundo Vieira, não apenas ampliará a capacidade de expansão de crédito, mas também impactará positivamente as taxas de financiamento habitacional.

Correlação entre Selic, Crédito e Inadimplência

Vieira destacou a correlação entre a taxa Selic, a inadimplência no Brasil e o estoque de crédito de má qualidade. Com a inadimplência em baixa e um estoque de crédito consideravelmente pequeno, o presidente da Caixa projeta que a queda da Selic possibilitará uma expansão mais acelerada do crédito, impulsionando diversos setores da economia, especialmente o mercado imobiliário.

Além das projeções econômicas, Carlos Vieira anunciou o compromisso da Caixa em contribuir com o retrofit de imóveis em Belém, visando a realização da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP30) em 2025. Essa iniciativa se alinha com os esforços globais para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

De acordo com Vieira, a instituição financeira também possui um programa dedicado à urbanização de favelas, integrado às diretrizes do Ministério das Cidades. O presidente enfatizou a importância de adotar novas tecnologias na construção de conjuntos habitacionais, alinhando-se às demandas modernas e contribuindo para a promoção de ambientes urbanos mais sustentáveis.

Perspectivas para o Mercado Imobiliário

Com a expectativa de redução da Selic, a Caixa busca catalisar o crescimento do crédito imobiliário, tornando o financiamento habitacional mais acessível e fomentando a aquisição de imóveis. Esse movimento não apenas impulsionará o setor da construção civil, mas também fortalecerá a economia como um todo.

O panorama apresentado por Carlos Vieira revela uma visão otimista para o cenário econômico brasileiro, especialmente no que diz respeito ao mercado imobiliário. A projeção de queda na taxa Selic, aliada aos compromissos sociais e ambientais da Caixa, sugere um futuro promissor, onde o acesso à moradia e o desenvolvimento sustentável caminham lado a lado. O desafio agora é transformar essas projeções em realidade, promovendo um impacto positivo na vida dos brasileiros e no ambiente urbano.

Caixa econômica federal reduz prazo para liberação de emendas

No cenário político e financeiro do Brasil, a Caixa Econômica Federal desempenha um papel crucial, especialmente quando se trata da destinação de emendas parlamentares. Recentemente, o presidente do banco, Carlos Vieira, anunciou uma significativa redução no tempo de liberação desses recursos, passando de 350 para 90 dias. Essa mudança, associada a um projeto de lei aprovado no Congresso, tem o objetivo de agilizar o acesso aos recursos e fortalecer a relação entre a Caixa e os parlamentares.

Liberação Rápida e Respeito à Destinação

Durante uma entrevista ao programa Canal Livre da BandNews TV, Carlos Vieira enfatizou o compromisso da Caixa com a agilidade na liberação das emendas parlamentares. Ele destacou que o banco é a escolha preferencial dos parlamentares para a destinação de seus recursos e ressaltou a importância de respeitar a finalidade específica desses investimentos. “A Caixa é o banco escolhido pelos parlamentares para colocar suas emendas, então a gente tem que ter respeito pela destinação dos recursos desses parlamentares”, afirmou o presidente.

Carlos Vieira assegurou que a Caixa não faz distinção partidária ao atender aos parlamentares. De forma enfática, ele afirmou receber de maneira republicana qualquer representante do Legislativo, reforçando a imparcialidade do banco em suas relações com diferentes partidos. Essa postura busca consolidar a Caixa como uma instituição que atua de maneira transparente e comprometida com o atendimento equitativo a todos os parlamentares, independentemente de suas filiações políticas.

Contribuição do Legislativo e Reconhecimento

Além de abordar as mudanças no processo de liberação de emendas, o presidente da Caixa elogiou a contribuição do Legislativo brasileiro para a aprovação de importantes pautas econômicas nos últimos anos. Carlos Vieira citou a aprovação da Reforma Tributária como um exemplo relevante do trabalho conjunto entre a Caixa e o Congresso Nacional. Esse reconhecimento destaca a parceria estratégica entre a instituição financeira e os representantes eleitos, evidenciando a importância do diálogo para o desenvolvimento econômico do país.

A redução no tempo de liberação de emendas parlamentares pela Caixa Econômica Federal representa um marco significativo nas relações entre o banco público e o Legislativo. Ao encurtar esse processo, a instituição demonstra seu compromisso em agilizar o acesso a recursos importantes para o desenvolvimento de projetos e iniciativas em todo o país. A postura republicana e o reconhecimento da contribuição legislativa reforçam a importância da colaboração entre as esferas pública e financeira para o avanço econômico e social do Brasil.

Descubra os impactos da nova reforma tributária

Após 30 anos de debates, a tão aguardada reforma tributária foi finalmente aprovada na última sexta-feira (15). O novo sistema promete simplificar a tributação sobre o consumo, trazendo mudanças significativas na vida dos brasileiros, desde a compra da cesta básica até os gastos com veículos. Neste artigo, exploraremos os diversos impactos setoriais e as polêmicas envolvidas na aprovação.


Impacto na Cesta Básica:

Um dos pontos mais controversos da reforma foi a tributação da cesta básica. O Senado propôs duas listas de produtos, sendo a primeira destinada ao enfrentamento da fome, com alíquota zero. Entretanto, o relator na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro, retirou a segunda lista, alegando que a alíquota reduzida para insumos agropecuários já beneficiaria boa parte dos alimentos. A Associação Brasileira de Supermercados apresentou estimativas contraditórias sobre o impacto nos preços, gerando debates sobre o real efeito nos bolsos dos consumidores.


Medicamentos e Cuidados Básicos à Saúde

O texto aprovado estabelece uma alíquota reduzida em 60% para medicamentos e produtos de cuidados básicos à saúde menstrual. Especialistas acreditam que as mudanças não terão grandes impactos nos preços dos medicamentos, devido à legislação específica que abrange os genéricos. A inclusão de produtos de nutrição enteral e parenteral na lista de alíquota reduzida também foi destacada como medida preventiva contra complicações da desnutrição.


A reforma traz uma mudança significativa na tributação de combustíveis e lubrificantes, com a cobrança do Imposto Seletivo sobre produtos que gerem danos à saúde e ao meio ambiente. Durante a votação, o PSOL tentou aumentar a alíquota, mas o destaque foi derrubado. Especialistas divergem sobre o impacto nos preços finais aos consumidores, destacando a incerteza devido à definição futura da alíquota cheia do IVA dual e à concessão de créditos tributários prevista na reforma.


Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)

A reforma amplia a incidência do IPVA para veículos aquáticos e aéreos, introduzindo uma progressividade conforme o impacto ambiental. Veículos movidos a combustíveis fósseis terão taxas mais altas, enquanto os movidos a fontes mais sustentáveis pagarão menos. A inclusão de taxistas e pessoas com deficiência entre os beneficiários da alíquota zero foi uma emenda destacada no Senado, preservando um benefício existente.


A reforma tributária, finalmente aprovada após décadas de discussões, traz consigo uma série de mudanças que prometem simplificar a tributação sobre o consumo no Brasil. Contudo, as divergências sobre o impacto nos preços de produtos como a cesta básica e combustíveis evidenciam a complexidade do cenário tributário. À medida que o Congresso votará leis complementares nos próximos anos para regulamentar a reforma, os brasileiros aguardam para ver como essas mudanças afetarão seus orçamentos e hábitos de consumo.

Argentina recorre ao Brasil para superar caos elétrico pós-tempestade

A Argentina enfrenta uma crise energética sem precedentes após uma tempestade devastadora que resultou em 14 mortes e deixou mais de um milhão de residências sem energia na província em torno de Buenos Aires. Em resposta, o Ministério da Energia argentino anunciou medidas de emergência, incluindo a importação de eletricidade do Brasil para compensar a falha em unidades geradoras locais. Neste artigo, exploraremos as consequências da tempestade, as ações tomadas pelas autoridades argentinas e a colaboração com o Brasil para restaurar o fornecimento de energia elétrica.

A Crise Energética na Argentina: Consequências da Tempestade

A forte tempestade que atingiu a região em torno de Buenos Aires deixou um rastro de destruição, resultando em danos significativos à infraestrutura elétrica. Com um milhão de residências afetadas, a população enfrenta dificuldades diante da falta de eletricidade, impactando não apenas o conforto doméstico, mas também setores críticos, como hospitais, escolas e empresas.

A cidade de Bahía Blanca, situada a 640 quilômetros da capital argentina, foi particularmente atingida, registrando 13 mortes devido ao desabamento de uma estrutura esportiva durante a tempestade. O prefeito de Bahía Blanca, Federico Susbielles, declarou luto municipal e impôs um estado de emergência abrangente em resposta aos múltiplos desafios gerados pelo desastre.

Importação de Eletricidade do Brasil

Diante da urgência em restabelecer o fornecimento de eletricidade, o Ministério da Energia argentino anunciou a importação de energia elétrica do Brasil. Essa medida busca compensar a perda de unidades geradoras afetadas pela tempestade e acelerar a recuperação das áreas atingidas. A colaboração internacional neste momento crítico ressalta a importância da solidariedade entre países vizinhos diante de desafios naturais.

Segundo as distribuidoras de energia, a maior parte do serviço deve ser restabelecida nas próximas 24 horas, proporcionando alívio imediato à população. Contudo, alguns setores podem levar entre 48 e 72 horas para retornar à normalidade. A eficácia das medidas de emergência e a colaboração com o Brasil desempenharão um papel crucial na superação dos desafios logísticos e na recuperação completa.

Ação do Presidente da Argentina: Monitoramento e Solidariedade

Diante da magnitude da crise, o Presidente da Argentina, Javier Milei, viajou até Bahía Blanca acompanhado de ministros para monitorar de perto a situação. Esta ação demonstra a prioridade dada pelo governo argentino à resolução rápida e eficaz dos impactos da tempestade. A colaboração internacional, neste caso com o Brasil, sinaliza um esforço conjunto para superar adversidades.

A crise energética desencadeada pela tempestade na Argentina destaca a vulnerabilidade das infraestruturas diante de eventos climáticos extremos. A importação de eletricidade do Brasil emerge como uma estratégia vital para acelerar a recuperação. A solidariedade entre nações vizinhas e a ação rápida do governo argentino são cruciais para restaurar a normalidade e fornecer alívio à população afetada. À medida que os esforços de recuperação avançam, a cooperação internacional permanece como um pilar fundamental na resposta a desastres naturais.

Desafios financeiros enfrentados por falta de reserva emergencial no Brasil

Em um cenário econômico desafiador, a maioria dos brasileiros enfrenta sérios obstáculos quando se trata de segurança financeira. Uma pesquisa nacional do Datafolha, realizada em dezembro em 135 municípios, revelou dados alarmantes sobre a falta de reservas e contribuições para a Previdência. Esses indicadores sugerem um futuro financeiro sombrio na velhice para uma parcela significativa da população.

Reservas Financeiras Insuficientes

Os números impressionam: 67% dos brasileiros não possuem qualquer reserva financeira para contratempos maiores, e apenas 10% têm dinheiro suficiente para manter seu padrão de vida por até três meses. Apenas uma pequena porcentagem (6%) se sente preparada para um período entre seis meses e um ano, enquanto outros 6% acreditam que suas economias durariam mais de um ano sem comprometer o padrão de vida.

A pesquisa também revela que a maioria dos brasileiros (52%) não contribui para o sistema oficial do INSS, o que levanta sérias preocupações sobre a segurança financeira durante a aposentadoria. Com a garantia de aposentadorias mensais entre R$ 1.320,00 e R$ 7.507,49, as contribuições mensais ao longo da vida ativa tornam-se cruciais.

Previdência Privada e Preparação para Aposentadoria

Apenas 13% dos entrevistados têm algum plano de previdência privada, indicando uma baixa adesão a essa forma de garantir proventos adicionais na aposentadoria. Além disso, a pesquisa destaca uma queda de 12% para 8% nos últimos cinco anos no número de brasileiros que se preparam de alguma forma para a aposentadoria.

Embora a pesquisa revele um aumento no nível de poupança das famílias brasileiras, chegando a R$ 760 bilhões acumulados entre 2019 e 2023, a falta de reservas financeiras entre a maioria (67%) levanta questões sobre a distribuição desse montante. Dados recentes do Centro de Estudos de Mercado de Capitais indicam que o grosso dessa poupança pode pertencer às famílias mais ricas.

Endividamento e Concentração de Renda

O acesso ao crédito, evidenciado pelo aumento no número de brasileiros com cartões de crédito (56%), reflete o crescimento da bancarização, mas também destaca a preocupante situação de 10% dos entrevistados que possuem dívidas em atraso. A concentração de renda no Brasil, evidenciada pela grande disparidade entre o 1% mais rico e a metade mais pobre, aprofunda os desafios econômicos enfrentados pela população.

A pesquisa do Datafolha traz à tona uma realidade preocupante: a falta de reservas financeiras e a baixa adesão à previdência contribuem para um futuro incerto para muitos brasileiros. A necessidade urgente de educação financeira e políticas que promovam uma distribuição mais equitativa da riqueza são imperativas para garantir a estabilidade econômica de toda a sociedade. O desafio é grande, mas a conscientização e ações assertivas podem ser os primeiros passos para transformar esse cenário e construir um futuro mais seguro para todos.

Mercado projeta resultado negativo no PIB do terceiro trimestre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está prestes a lançar luz sobre os números cruciais que definirão o panorama econômico do país no terceiro trimestre. Em contraste com os trimestres anteriores, marcados por surpreendentes avanços, o mercado agora se prepara para um possível revés. Este artigo analisará as projeções dos especialistas e os fatores que apontam para uma desaceleração econômica.

Desaceleração à Vista

No primeiro e segundo trimestres deste ano, o Brasil experimentou um crescimento econômico que ultrapassou as expectativas do mercado. No entanto, a euforia pode estar cedendo lugar a uma realidade menos otimista. O setor agropecuário, que desempenhou um papel crucial nos resultados anteriores, não é esperado para repetir seu impacto positivo com a mesma intensidade.

O economista-chefe do MB Associados, Sergio Vale, prevê uma queda em torno de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB). Ele aponta para o enfraquecimento da produção agrícola e os efeitos da política monetária restritiva como principais impulsionadores dessa possível retração. “O agro arrefece, e os serviços começam a sentir os efeitos dos juros. As commodities conseguiram sustentar o crescimento no primeiro semestre, mas, passado esse efeito, a realidade de enfraquecimento na economia se torna mais clara,” afirma Vale.

Perspectivas Divergentes

Enquanto alguns economistas advertem para a iminência de um declínio econômico, outros, como Cristina Helena de Mello, professora de economia da ESPM, mantêm um olhar mais positivo. Ela atribui parte da desaceleração à sazonalidade, indicando que o trimestre atual já contempla as vendas de final de ano. Mello destaca as iniciativas governamentais, como o programa Desenrola, e o otimismo em torno das reformas em andamento como potenciais impulsionadores da economia.

No entanto, a professora também descarta um crescimento expressivo, observando que qualquer sinal de crescimento será mais modesto. “Imagino que venha algum sinal sazonal de crescimento, mas não muito robusto,” completa.

Indicadores de Desaceleração

Os dados que antecedem a divulgação oficial do PIB corroboram a percepção geral de desaceleração econômica. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma “prévia do PIB,” fechou o terceiro trimestre com uma queda de 0,64% em relação ao segundo, reforçando as expectativas pessimistas do mercado. O Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), vai ao encontro desses indicadores, apontando para uma estagnação da economia no mesmo período.

À medida que nos aproximamos da divulgação do PIB do terceiro trimestre, a incerteza paira sobre o cenário econômico brasileiro. Enquanto alguns preveem uma retração, outros apostam em fatores sazonais e iniciativas governamentais para amortecer o impacto. A análise desses dados e perspectivas divergentes destaca a complexidade do atual momento econômico, exigindo uma abordagem cautelosa e atenta às nuances que moldarão o futuro próximo do país.

Projeções caem para inflação e crescimento em 2023

No cenário econômico em constante transformação, as expectativas do mercado desempenham um papel crucial na antecipação de tendências e decisões estratégicas. Recentemente, um levantamento abrangente, focado em captar a percepção do mercado para indicadores econômicos, trouxe à tona informações que apontam para ajustes significativos nas projeções para a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) no atual ano e para o futuro próximo. Este artigo examinará em detalhes os dados revelados pela pesquisa Focus, destacando as nuances que delineiam o panorama econômico.

Expectativas de Inflação em Declínio

A pesquisa revelou que, pelo terceiro consecutivo, as expectativas para a alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023 diminuíram, alcançando agora 4,53%. Esse valor, abaixo do teto da meta estabelecida, sinaliza uma visão mais otimista em relação ao controle inflacionário. Anteriormente, a projeção era de 4,55%, indicando uma tendência de queda que pode impactar as estratégias financeiras e de investimento. Enquanto as projeções para 2023 demonstram um ambiente mais controlado, as expectativas para 2024, 2025 e 2026 permaneceram estáveis, com a inflação projetada em 3,91%, 3,5% em ambos os anos, respectivamente. Esses números indicam uma certa estabilidade nas perspectivas de médio prazo, proporcionando uma base para o planejamento estratégico no cenário econômico futuro.

PIB: Ajustes Ligeiros, mas Significativos: O Produto Interno Bruto (PIB), barômetro fundamental da saúde econômica de um país, também foi objeto de ajustes nas projeções. Com uma leve redução de 0,01 ponto percentual, as estimativas para o crescimento em 2023 situam-se em 2,84%. Em contrapartida, as projeções para 2024 permaneceram inalteradas, mantendo-se em 1,50%. Esses ajustes, embora modestos, não passam despercebidos, sinalizando a importância de monitorar de perto os indicadores econômicos.

Taxa Básica de Juros e as Decisões do Banco Central

A pesquisa Focus também trouxe insights valiosos sobre as projeções para a taxa básica de juros Selic. A expectativa é de que encerre o ano em 11,75%, refletindo um cenário de cautela por parte dos analistas. Para o próximo ano, as projeções indicam uma redução, atingindo 9,25%, sugerindo uma visão mais otimista em relação às políticas monetárias.

À luz das informações fornecidas pela pesquisa Focus, observamos um cenário econômico em constante ajuste, influenciado por variáveis que vão desde a inflação até as projeções de crescimento. A redução nas expectativas para o IPCA, os ajustes ligeiros no PIB e as projeções para a taxa básica de juros Selic fornecem um panorama complexo, exigindo dos agentes econômicos uma abordagem estratégica e adaptativa. A análise contínua desses indicadores é essencial para que empresas, investidores e gestores estejam preparados para tomar decisões informadas em um ambiente econômico dinâmico e desafiador.

Conheça a história do mega empresário Rubens Menin Teixeira de Souza

Rubens Menin Teixeira de Souza é um renomado engenheiro e empresário nascido em Belo Horizonte, no dia 12 de março de 1956. Com uma trajetória marcada por desafios e conquistas, ele se tornou uma figura central no setor imobiliário brasileiro.

Fundador da MRV Engenharia, Menin expandiu seus negócios para diversas áreas, sempre com um olhar inovador e estratégico. Este artigo explora sua vida, desde a infância até os dias atuais, destacando os principais momentos de sua carreira e seu impacto na sociedade.

Infância e Formação Acadêmica

Rubens Menin Teixeira de Souza nasceu em Belo Horizonte no dia 12 de março de 1956. Desde cedo, ele mostrou interesse por construir e criar coisas novas. Crescendo em uma cidade em desenvolvimento, ele teve muitas oportunidades para explorar e aprender.

Menin decidiu seguir a carreira de engenharia, uma escolha que combinava com seu amor por construção e inovação. Ele se formou em Engenharia Civil, o que abriu muitas portas para ele no futuro. Durante seus estudos, ele sempre se destacou por sua dedicação e paixão.

A família de Menin sempre foi um grande apoio em sua vida. Eles o incentivaram a seguir seus sonhos e a nunca desistir. Esse suporte foi crucial para que ele pudesse alcançar seus objetivos e se tornar o empresário de sucesso que é hoje.

Início da Carreira Profissional

Rubens Menin Teixeira de Souza começou sua carreira profissional em Belo Horizonte, sua cidade natal. Ele trabalhou em várias empresas de engenharia, onde adquiriu experiência e conhecimento prático. Essas primeiras experiências foram fundamentais para moldar sua visão de negócios e sua abordagem inovadora.

Em 1979, Rubens Menin fundou a MRV Engenharia, uma empresa que se tornaria uma das maiores construtoras do Brasil. A ideia surgiu da necessidade de oferecer moradias acessíveis para a população. Com uma visão clara e determinação, ele conseguiu transformar a MRV em um gigante do setor imobiliário.

Os primeiros anos da MRV Engenharia não foram fáceis. Rubens Menin enfrentou muitos desafios, desde a falta de recursos financeiros até a necessidade de conquistar a confiança dos clientes. No entanto, sua persistência e capacidade de superar obstáculos foram essenciais para o sucesso da empresa.

A determinação de Rubens Menin em enfrentar e superar os desafios iniciais foi crucial para o crescimento da MRV Engenharia.

Expansão e Sucesso da MRV Engenharia

A MRV Engenharia, fundada por Rubens Menin em 1979, rapidamente se destacou no mercado imobiliário brasileiro. Em 2023, a construtora atendeu mais de 50 mil clientes, o que gerou um volume de vendas 52% maior do que o ano anterior e um crescimento de 82% no valor geralEsse crescimento impressionante consolidou a MRV como uma das líderes do setor.

A empresa sempre buscou inovar e implementar estratégias eficazes para se manter competitiva. Entre as principais inovações, destacam-se o uso de tecnologias sustentáveis e a adoção de processos construtivos modernos. Essas estratégias não só aumentaram a eficiência, mas também reduziram os custos operacionais, permitindo à MRV oferecer imóveis de qualidade a preços acessíveis.

O sucesso da MRV Engenharia não passou despercebido. A empresa recebeu diversos prêmios ao longo dos anos, reconhecendo sua excelência em construção e inovação. Esses prêmios são um testemunho do compromisso da MRV com a qualidade e a satisfação do cliente.

A trajetória da MRV Engenharia é um exemplo claro de como visão estratégica e inovação podem transformar uma empresa em líder de mercado.

Outros Empreendimentos e Investimentos

Rubens Menin não se limitou apenas ao setor imobiliário. Ele expandiu seus horizontes para outras áreas, sempre buscando inovações e oportunidades. Entre seus empreendimentos, destacam-se investimentos em energia, tecnologia e comunicação.

Menin vê SAF do Atlético-MG como pioneira, criticando cartolas e desafetos, e descarta política: “Eu seria péssimo”. Ele também elogia o rival Cruzeiro, mostrando seu interesse e influência no futebol brasileiro. Além disso, Menin é conhecido por apoiar o esporte como um todo, investindo em diversas modalidades.

Além de seus negócios, Rubens Menin é ativo em projetos sociais. Ele acredita que o sucesso empresarial deve ser acompanhado de responsabilidade social. Seus projetos incluem desde a construção de moradias populares até iniciativas educacionais e de saúde.

Rubens Menin acredita que o sucesso empresarial deve ser acompanhado de responsabilidade social.

Vida Pessoal e Legado

Rubens Menin Teixeira de Souza nasceu em Belo Horizonte em 12 de março de 1956. Ele é um milionário que vive cercado de outros milionários, longe do cotidiano devastador das grandes cidades. Apesar de sua fortuna, Menin mantém uma vida privada discreta e valoriza muito o tempo com a família.

Menin é conhecido por suas contribuições significativas para a sociedade. Ele investe em diversos projetos sociais e filantrópicos, buscando sempre melhorar a vida das pessoas ao seu redor. Seus investimentos no setor esportivo também são notáveis, mostrando seu compromisso com o desenvolvimento social.

O legado de Rubens Menin é marcado pelo sucesso da MRV Engenharia e pela diversificação de seus negócios. A MRV, de Rubens Menin, está passando um pente fino em seu bancos de terrenos, vendendo ativos com menor potencial de geração de receita para focar em oportunidades mais promissoras. Seu impacto no mercado imobiliário e suas inovações estratégicas garantem que seu nome será lembrado por gerações.

Rubens Menin Teixeira de Souza é um exemplo inspirador de como dedicação e visão podem transformar sonhos em realidade. Nascido em Belo Horizonte, ele começou sua jornada como engenheiro e, com muito esforço, construiu um império no setor da construção civil com a MRV Engenharia.

Sua história nos mostra que, com trabalho duro e perseverança, é possível alcançar grandes feitos. Menin não apenas acumulou uma grande fortuna, mas também deixou um legado significativo no mercado imobiliário brasileiro. Sua trajetória serve de inspiração para jovens empreendedores que desejam fazer a diferença no mundo.

Outras empresas do dono da MRV: Rubens Menin Teixeira de Souza

Além da MRV, Menin possui participação em diversas outras empresas:

  1. Banco Inter: Fundado por Rubens Menin, o Banco Inter, anteriormente chamado Intermedium, é um dos principais bancos digitais do Brasil, tendo aberto seu capital em 2018​​.
  2. Log Commercial Properties: Esta empresa, também fundada por Menin, atua na incorporação, construção e locação de propriedades comerciais, incluindo galpões e condomínios logísticos​​.
  3. Urbamais Desenvolvimento Urbano: Fundada em 2012, esta empresa é focada em loteamentos urbanos, fracionando áreas e implementando infraestrutura necessária​​.
  4. Rádio Itatiaia: Rubens Menin adquiriu 100% da Rádio Itatiaia, a maior emissora de rádio de Minas Gerais, ampliando seu investimento no setor de mídia​​.
  5. CNN Brasil: Menin foi responsável por trazer a marca CNN para o Brasil, lançando o canal de notícias em 2019​​.
  6. AHS Residential: Esta empresa, com sede em Miami, EUA, atua no desenvolvimento imobiliário, construção e gestão de propriedades​​.
  7. Galo Holding: Rubens Menin é presidente da Galo Holding, uma empresa de investimentos e participações​​.
  8. Menin Douro Estates: Em 2018, Rubens Menin fundou esta empresa que atua na produção de vinhos na região do Douro, em Portugal​​.

Além dessas empresas, Rubens Menin é um dos principais patrocinadores do Clube Atlético Mineiro e fundador do movimento “Muda Brasil”, que promove a boa política e iniciativas apartidárias​.

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