Nos últimos dias, uma polêmica envolvendo deepfakes pornográficos da famosa artista Taylor Swift abalou a plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter. A rede social tomou uma medida drástica ao bloquear pesquisas relacionadas à cantora após a circulação desses conteúdos, o que gerou controvérsias e levantou questionamentos sobre a responsabilidade das empresas no combate a esse tipo de conteúdo. Neste artigo, vamos explorar os detalhes desse incidente e as reações que ele provocou.
O bloqueio de pesquisas relacionadas à artista veio após deepfakes pornográficos da artista circularem na plataforma na última semana
O X (antigo Twitter) confirmou que bloqueou pesquisas com “Taylor Swift” na rede social após deepfakes pornográficos da artista circularem na plataforma na última semana. Visitantes do site notaram, no sábado (27), que buscas com o nome da artista retornavam apenas uma mensagem de erro.
A resposta do X ao problema tem enfrentado críticas por sua lentidão em conter a disseminação de imagens sexualmente explícitas não consensuais
A atitude do X em bloquear pesquisas relacionadas a Taylor Swift foi vista por muitos como uma medida necessária diante da disseminação desses deepfakes. No entanto, a resposta da plataforma tem sido alvo de críticas severas devido à lentidão em conter a propagação das imagens. Após a viralização das deepfakes, os fãs da cantora mobilizaram-se contra a sua disseminação, mas, em alguns casos, as postagens foram vistas milhões de vezes antes de serem suspensas.
Em comunicado, o X enfatizou sua política de tolerância zero para postagens de nudez não consensual (NCN) e afirmou que suas equipes trabalhavam para remover as imagens e tomar medidas contra as contas responsáveis
Em meio às críticas, o X emitiu um comunicado enfatizando sua política de tolerância zero em relação a postagens de nudez não consensual (NCN). A empresa assegurou que suas equipes estavam ativamente removendo todas as imagens identificadas e tomando medidas adequadas contra as contas responsáveis por publicá-las.
A origem das imagens foi rastreada até um grupo do Telegram, conhecido por criar deepfakes pornográficos não consensuais. Em resposta ao incidente, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, destacou a importância da responsabilidade das empresas em torno da tecnologia
As deepfakes de Taylor Swift que causaram essa controvérsia foram rastreadas até um grupo no Telegram, conhecido por criar imagens geradas por IA não consensuais de mulheres usando ferramentas gratuitas. O CEO da Microsoft, Satya Nadella, também se pronunciou sobre o incidente, destacando a importância da responsabilidade das empresas em relação à tecnologia. Nadella ressaltou a necessidade de colocar salvaguardas em torno da tecnologia para garantir um ambiente mais seguro.
O bloqueio de pesquisas relacionadas a Taylor Swift pelo X foi uma medida drástica em resposta à circulação de deepfakes pornográficos da artista. No entanto, a lentidão na resposta da plataforma gerou críticas, levantando questões sobre a eficácia das medidas de segurança e a responsabilidade das empresas em relação à tecnologia. Este incidente serve como um lembrete das complexas questões éticas e de segurança que as empresas de mídia social enfrentam na era dos deepfakes e da disseminação de conteúdo não consensual. É crucial que as empresas continuem a aprimorar suas políticas e tecnologias para garantir um ambiente online mais seguro para todos os usuários.