Os 15 livros mais famosos da literatura inglesa

Entre as mais populares do mundo, a literatura inglesa é rica e diversificada, abarcando séculos de produção literária que moldaram a cultura e o pensamento ocidental.

Os clássicos da literatura inglesa são obras essenciais em qualquer universidade mundo afora, demostrando a força dos autores ingleses.

Desde as obras de Shakespeare até os romances contemporâneos, a literatura inglesa oferece um vasto tesouro de obras que continuam a cativar leitores em todo o mundo. Consequentemente, muitos dos livros da literatura inglesa figuram entre os mais vendidos de todos os tempos.

Vamos, neste artigo, conhecer os 15 livros mais famosos da literatura inglesa, destacando a importância e o impacto de cada um. Esperamos que o leitor concorde, não ao todo, mas ao menos, com importância dada aos livros apresentados.

Orgulho e Preconceito – Jane Austen

Publicado em 1813, Orgulho e Preconceito é um dos romances mais amados da literatura inglesa. Jane Austen narra a história de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy, explorando temas como o casamento, a moralidade e as diferenças sociais.

A obra é celebrada por seu humor sutil e crítica social. Elizabeth Bennet, com sua inteligência e independência, desafia as normas sociais de sua época, enquanto Mr. Darcy, inicialmente visto como arrogante, revela-se um homem de profundos princípios.

O romance é uma crítica às expectativas sociais e um retrato perspicaz das relações humanas.

Hamlet – William Shakespeare

O clássico Hamlet, escrito pelo bardo William Shakespeare no início do século XVII, é uma das tragédias mais influentes e frequentemente encenadas de todos os tempos.

A peça aborda temas universais como a vingança, a corrupção e a mortalidade, centrando-se no príncipe Hamlet e sua busca por justiça após o assassinato de seu pai.

A complexidade psicológica de Hamlet, sua luta interna entre ação e inação e suas reflexões filosóficas sobre a vida e a morte tornam esta peça uma obra-prima intemporal.

1984 – George Orwell

O livro 1984, de George Orwell, é uma distopia publicada em 1949 que continua a ressoar fortemente na cultura contemporânea.

A obra descreve um futuro totalitário onde o governo exerce controle absoluto sobre os cidadãos, explorando temas como vigilância, censura e liberdade individual.

A história de Winston Smith, que desafia o regime opressor, é uma advertência poderosa sobre os perigos do autoritarismo e a erosão das liberdades pessoais.

Jane Eyre – Charlotte Brontë

Publicado em 1847, Jane Eyre é um romance gótico que segue a vida de sua protagonista homônima desde a infância até a vida adulta. A narrativa de Charlotte Brontë aborda questões de classe, sexualidade, religião e feminismo.

Jane Eyre, uma heroína forte e independente, luta por sua dignidade e autonomia em uma sociedade que frequentemente a oprime.

O romance é notável por seu estilo narrativo intenso e emocional, e por seu retrato honesto e complexo das experiências de uma mulher.

Moby Dick – Herman Melville

Embora Herman Melville seja um autor americano, Moby Dick (1851) é frequentemente incluído na literatura de língua inglesa.

O romance épico conta a história do capitão Ahab e sua obsessiva perseguição à baleia branca Moby Dick, explorando temas como vingança, destino e a luta entre o homem e a natureza.

A narrativa detalhada e simbólica de Melville oferece uma meditação profunda sobre a condição humana e os mistérios insondáveis do universo.

Frankenstein – Mary Shelley

Publicado em 1818, Frankenstein de Mary Shelley é considerado um dos primeiros romances de ficção científica.

A história do cientista Victor Frankenstein e sua criação monstruosa levanta questões sobre a ética científica, a responsabilidade e a natureza da humanidade.

Shelley explora as consequências do desejo humano de ultrapassar os limites naturais e os perigos da ambição desenfreada.

As Aventuras de Sherlock Holmes – Arthur Conan Doyle

A coleção de histórias curtas As Aventuras de Sherlock Holmes, publicada em 1892, consolidou a fama de Arthur Conan Doyle e seu famoso detetive. Holmes, com sua lógica implacável e habilidades dedutivas, tornou-se um ícone cultural.

Através de suas aventuras, Doyle explora temas de justiça, moralidade e a complexidade da natureza humana, mantendo os leitores intrigados e entretidos.

O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë

A obra O Morro dos Ventos Uivantes, publicado em 1847, é a única novela de Emily Brontë. A história de amor trágico entre Heathcliff e Catherine Earnshaw é conhecida por sua intensidade emocional e ambientação sombria e desolada.

Emily Brontë cria uma narrativa complexa de paixão, vingança e destruição, oferecendo um retrato visceral das forças irracionais que moldam a vida humana.

Grandes Esperanças – Charles Dickens

Publicado em 1861, Grandes Esperanças, de Charles Dickens, é um romance de formação que segue a vida de Pip, um órfão que aspira a uma vida melhor.

O livro é conhecido por sua profundidade psicológica e crítica social, explorando temas de ambição, identidade e redenção.

Dickens oferece um retrato comovente das desigualdades sociais e das forças que moldam o caráter humano.

O Senhor dos Anéis – J.R.R. Tolkien

A trilogia O Senhor dos Anéis, publicada entre 1954 e 1955, é uma das obras mais influentes da literatura de fantasia. J.R.R. Tolkien criou um mundo rico e detalhado em torno da jornada de Frodo Bolseiro para destruir o Um Anel, explorando temas de heroísmo, amizade e poder.

A narrativa épica de Tolkien continua a cativar leitores e a inspirar adaptações em diversas mídias.

Drácula – Bram Stoker

Publicado em 1897, Drácula de Bram Stoker é um romance gótico que introduziu o icônico personagem do Conde Drácula.

A história de vampiros é conhecida por seu suspense e atmosfera sinistra, influenciando a cultura popular e a literatura de terror.

Stoker cria uma narrativa de medo e sedução, explorando os limites entre o bem e o mal, o desejo e a moralidade.

O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde

O Retrato de Dorian Gray, publicado em 1890, é a única novela de Oscar Wilde. A obra explora a busca pela beleza e a juventude eterna, e as consequências morais dessa busca.

Wilde oferece uma crítica mordaz à superficialidade da sociedade vitoriana, através da história de Dorian Gray, cuja vida se torna um reflexo de sua decadência interior.

Ulysses – James Joyce

Publicado em 1922, Ulysses, de James Joyce, é uma obra-prima da literatura modernista. A narrativa acompanha um dia na vida de Leopold Bloom em Dublin, utilizando uma variedade de estilos literários e técnicas inovadoras que desconstroem a estrutura tradicional do romance.

Joyce oferece uma meditação complexa sobre a vida urbana moderna, a identidade e a experiência humana.

Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll

Alice no País das Maravilhas (1865), de Lewis Carroll é um dos livros infantis mais amados e influentes.

A história da jovem Alice e suas aventuras em um mundo de fantasia repleto de personagens excêntricos continua a encantar leitores de todas as idades.

Lewis Carroll cria uma narrativa lúdica e absurda que desafia as convenções da lógica e da realidade.

As Viagens de Gulliver – Jonathan Swift

O fantástico livro, As Viagens de Gulliver, publicado em 1726, é uma sátira do escritor irlandês Jonathan Swift.

A obra narra as aventuras de Lemuel Gulliver em terras fantásticas, oferecendo uma crítica mordaz da sociedade e da política da época.

Swift utiliza o humor e a ironia para explorar as falhas humanas e as absurdidades do comportamento social.

Esses livros representam apenas uma fração da vasta riqueza da literatura inglesa, mas cada um deles deixou uma marca indelével na cultura literária mundial.

Seja através de personagens icônicos, narrativas envolventes ou críticas sociais, essas obras continuam a ser lidas, estudadas e apreciadas por novas gerações de leitores, perpetuando a relevância e o poder da literatura inglesa.


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A influência da literatura inglesa no mundo

A literatura inglesa possui uma rica tradição que atravessa séculos, influenciando profundamente a cultura global.

Desde os tempos de William Shakespeare até os romances modernos de autores contemporâneos, a literatura inglesa tem moldado e refletido as mudanças sociais, políticas e culturais do mundo.

Os clássicos da literatura inglesa, como as obras de Shakespeare, Jane Austen e Charles Dickens, estabeleceram fundamentos sólidos para o desenvolvimento da narrativa, do drama e do romance. As peças de Shakespeare, em particular, não só definiram o teatro ocidental, mas também contribuíram para a língua inglesa, introduzindo expressões e palavras que ainda usamos hoje. Suas obras exploram temas universais como amor, poder, ciúme e traição, ressoando com audiências de todas as culturas e épocas.

Avançando para os séculos XIX e XX, a literatura inglesa continuou a evoluir, com autores como George Orwell, Virginia Woolf e James Joyce desafiando as convenções literárias e sociais. O romance distópico “1984” de Orwell, por exemplo, tornou-se um marco na literatura mundial, alertando sobre os perigos do totalitarismo e da vigilância. Woolf e Joyce, com suas técnicas narrativas inovadoras e exploração do fluxo de consciência, abriram novas fronteiras na narrativa literária, influenciando escritores em todo o mundo.

A literatura infantil e de fantasia inglesa também teve um impacto significativo. Livros como “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carroll e “O Senhor dos Anéis” de J.R.R. Tolkien criaram mundos imaginários que encantaram leitores de todas as idades. Essas obras não apenas entretêm, mas também abordam questões filosóficas e morais profundas, estimulando a imaginação e o pensamento crítico.

Muitos escritores ingleses utilizaram a literatura como um meio para criticar e refletir sobre a sociedade. Charles Dickens, com seus retratos vívidos da vida vitoriana, e Jane Austen, com suas críticas sutis à sociedade de sua época, ofereceram insights valiosos sobre as injustiças e as complexidades da vida cotidiana. Esses autores não apenas documentaram suas eras, mas também inspiraram mudanças sociais e políticas.

Nos dias atuais, a literatura inglesa continua a prosperar e se diversificar, incorporando vozes de diferentes culturas e experiências. Autores contemporâneos como Zadie Smith e Kazuo Ishiguro trazem novas perspectivas, explorando temas de identidade, imigração e memória. A literatura inglesa moderna reflete a globalização e a interconectividade do mundo, abrangendo uma ampla gama de experiências humanas.

Os 30 maiores clássicos (livros e filmes) do século 20 que moldaram a cultura popular

O século 20 foi um período de grandes transformações culturais, tecnológicas e sociais.

Nesse contexto, a produção artística e cultural teve um papel crucial na formação de novas identidades e na propagação de ideias.

Entre os muitos legados deixados pelo século passado, os clássicos culturais — sejam eles filmes, músicas, livros ou peças de teatro — continuam a influenciar gerações e a moldar a cultura contemporânea.

Este artigo destaca os 30 maiores clássicos do século 20, explorando suas contribuições e o impacto duradouro que tiveram na sociedade.

Cidadão Kane (1941)

Considerado por muitos críticos como o melhor filme de todos os tempos, “Cidadão Kane”, dirigido por Orson Welles, revolucionou o cinema com suas técnicas inovadoras de narrativa e cinematografia. A história do magnata da imprensa Charles Foster Kane continua a ser estudada e admirada por sua complexidade e profundidade, explorando temas como poder, corrupção e o vazio existencial.

1984 de George Orwell (1949)

O romance distópico de George Orwell é uma das obras literárias mais influentes do século 20. “1984” trouxe à tona questões sobre totalitarismo, vigilância e liberdade, permanecendo relevante em discussões políticas e sociais. A história de Winston Smith, um funcionário do governo que começa a questionar o regime opressor em que vive, continua a ressoar como uma advertência sobre os perigos do autoritarismo.

A Revolução dos Bichos de George Orwell (1945)

Outro clássico de Orwell, “A Revolução dos Bichos”, utiliza a alegoria de uma fazenda de animais para criticar o totalitarismo e a corrupção. A obra é amplamente estudada e discutida em contextos históricos e literários, oferecendo uma visão poderosa sobre a manipulação política e a traição dos ideais revolucionários.

O Poderoso Chefão (1972)

Dirigido por Francis Ford Coppola e baseado no romance de Mario Puzo, “O Poderoso Chefão” é uma saga épica sobre a família mafiosa Corleone. O filme é celebrado por sua narrativa complexa, personagens memoráveis e performances icônicas, especialmente de Marlon Brando e Al Pacino. A história explora os dilemas morais e as consequências do poder e da lealdade dentro do mundo do crime organizado.

O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien (1954-1955)

A trilogia de fantasia épica de Tolkien redefiniu o gênero e criou um universo rico que continua a inspirar adaptações e obras derivadas. “O Senhor dos Anéis” é um marco na literatura e na cultura pop, contando a história da luta contra o mal absoluto na Terra Média, com personagens inesquecíveis e uma narrativa que celebra a coragem, a amizade e a esperança.

2001: Uma Odisséia no Espaço de Stanley Kubrick (1968)

Com uma visão futurista e efeitos especiais inovadores, “2001: Uma Odisséia no Espaço” explorou temas filosóficos e existenciais, estabelecendo novos padrões para a ficção científica no cinema. A jornada do astronauta Dave Bowman e o enigmático monólito negro continuam a intrigar audiências, oferecendo uma meditação profunda sobre a evolução humana e o desconhecido.

Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez (1967)

O romance do colombiano Gabriel García Márquez é um exemplo seminal do realismo mágico. “Cem Anos de Solidão” narra a história da família Buendía na fictícia cidade de Macondo, encantando leitores em todo o mundo com suas narrativas entrelaçadas de amor, tragédia e destino. A obra é um retrato vibrante da condição humana e das complexidades da história latino-americana.

A Noviça Rebelde (1965)

O musical “A Noviça Rebelde” cativou audiências com suas canções inesquecíveis e a história emocionante da família Von Trapp. A performance de Julie Andrews e as paisagens deslumbrantes da Áustria tornam o filme um clássico eterno, celebrando a força do espírito humano e o poder da música para transformar vidas.

O Sol é para Todos de Harper Lee (1960)

Este romance aborda temas como racismo, justiça e moralidade através dos olhos de uma jovem garota no sul dos Estados Unidos. “O Sol é para Todos” é um livro poderoso e impactante que continua a ser relevante, narrando a luta do advogado Atticus Finch para defender um homem negro injustamente acusado de estupro, e os desafios enfrentados por sua família em uma sociedade profundamente segregada.

O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald (1925)

A obra-prima de Fitzgerald é uma crítica ácida ao sonho americano, narrando a vida extravagante e trágica de Jay Gatsby. “O Grande Gatsby” é um retrato vívido dos anos 1920 e das suas ilusões, explorando temas de amor, ambição e desilusão através dos olhos do narrador Nick Carraway, que testemunha a ascensão e queda de Gatsby.

Bonequinha de Luxo (1961)

O filme estrelado por Audrey Hepburn é um ícone da moda e do cinema. “Bonequinha de Luxo” combina romance, comédia e drama de uma maneira que continua a encantar espectadores. A história da socialite Holly Golightly, com seu charme e mistério, oferece uma reflexão sobre identidade e a busca por um lugar no mundo.

Apocalypse Now (1979)

Dirigido por Francis Ford Coppola, este filme é uma adaptação livre do romance “O Coração das Trevas” de Joseph Conrad. “Apocalypse Now” é uma obra-prima sobre a guerra do Vietnã e os horrores do conflito, seguindo a jornada do capitão Willard para encontrar e matar o coronel Kurtz, que se tornou um líder insano em meio à selva.

O Apanhador no Campo de Centeio de J.D. Salinger (1951)

O romance de Salinger tornou-se um clássico da literatura juvenil, capturando a angústia e a alienação da adolescência através de seu protagonista, Holden Caulfield. A narrativa introspectiva e sincera de Holden continua a ressoar com leitores de todas as idades, oferecendo uma crítica ao mundo adulto e suas hipocrisias.

Drácula de Bram Stoker (1897)

Embora publicado no final do século 19, “Drácula” de Bram Stoker teve um impacto duradouro no século 20, inspirando inúmeras adaptações e estabelecendo a figura do vampiro na cultura popular. A história do conde Drácula e sua busca por novas vítimas em Londres é um conto de terror gótico que explora temas de sedução, medo e imortalidade.

Pulp Fiction (1994)

O filme de Quentin Tarantino é uma peça chave do cinema dos anos 90, conhecido por sua narrativa não linear, diálogos memoráveis e personagens carismáticos. “Pulp Fiction” redefiniu o gênero de filmes de crime, entrelaçando várias histórias de violência e redenção com um estilo único e influente.

A Metamorfose de Franz Kafka (1915)

Esta novela de Kafka é um exemplo marcante de literatura existencialista e absurdista, narrando a transformação bizarra de Gregor Samsa em um inseto gigante e suas consequências. A obra explora temas de alienação, identidade e desespero, oferecendo uma reflexão profunda sobre a condição humana e as pressões sociais.

Star Wars: Uma Nova Esperança (1977)

A criação de George Lucas mudou para sempre a indústria do cinema e a cultura pop. “Star Wars” introduziu um universo vasto e cativante, gerando uma franquia que continua a prosperar. A luta épica entre o bem e o mal, com seus personagens icônicos e efeitos especiais inovadores, capturou a imaginação de milhões.

E o Vento Levou (1939)

Baseado no romance de Margaret Mitchell, este épico de guerra e romance ambientado na Guerra Civil Americana é um marco do cinema clássico, conhecido por suas performances e produção grandiosa. A história de Scarlett O’Hara e seu amor tumultuado por Rhett Butler oferece um retrato fascinante da resiliência e do espírito humano em tempos de adversidade.

Um Estranho no Ninho (1975)

Dirigido por Milos Forman e baseado no romance de Ken Kesey, “Um Estranho no Ninho” explora temas de liberdade e opressão em um hospital psiquiátrico, com atuações memoráveis de Jack Nicholson e Louise Fletcher. A luta do personagem Randle McMurphy contra a opressiva enfermeira Ratched é uma alegoria poderosa sobre a resistência individual contra sistemas autoritários.

The Beatles – Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)

Este álbum dos Beatles é um marco na história da música, conhecido por suas inovações sonoras e impacto cultural. “Sgt. Pepper’s” é frequentemente citado como um dos melhores álbuns de todos os tempos, com suas experimentações musicais e letras introspectivas que capturaram o espírito da época.

O Diário de Anne Frank (1947)

Os escritos de Anne Frank, uma jovem judia escondida durante a ocupação nazista, oferecem um relato pungente e humano dos horrores da guerra e do Holocausto. Seu diário é um testemunho comovente da resiliência e esperança em meio à brutalidade, continuando a educar e inspirar gerações.

Blade Runner (1982)

Dirigido por Ridley Scott, este filme de ficção científica baseado no romance de Philip K. Dick explora temas de identidade e humanidade em um futuro distópico. A busca do caçador de androides Rick Deckard para encontrar e “aposentar” replicantes fugitivos levanta questões profundas sobre o que significa ser humano.

A Divina Comédia de Dante Alighieri (1320)

Embora anterior ao século 20, “A Divina Comédia” continuou a influenciar profundamente a literatura, o cinema e a arte ao longo do século passado. A jornada épica de Dante através do Inferno, Purgatório e Paraíso oferece uma rica alegoria da condição humana e uma visão complexa da moralidade e da redenção.

The Wall de Pink Floyd (1979)

O álbum “The Wall” da banda britânica é uma obra-prima conceitual que aborda temas de isolamento, guerra e insanidade, consolidando o status de Pink Floyd como uma das bandas mais influentes da história. A narrativa do álbum, que segue a vida do personagem Pink, é uma reflexão poderosa sobre os efeitos destrutivos do isolamento e do trauma.

O Senhor das Moscas de William Golding (1954)

Este romance explora a natureza humana e a civilização através da história de um grupo de meninos presos em uma ilha deserta, tornando-se uma alegoria poderosa sobre a sociedade. A luta pelo poder e a degradação moral que ocorre entre os meninos oferece uma visão sombria da condição humana.

A Vida é Bela (1997)

Dirigido e estrelado por Roberto Benigni, este filme italiano é uma comovente narrativa sobre o Holocausto, combinando tragédia e humor de maneira única e impactante. A história do pai que usa a imaginação para proteger seu filho dos horrores de um campo de concentração nazista é um tributo à força do amor e da esperança.

O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry (1943)

Este livro infantil francês é uma reflexão profunda sobre a vida, o amor e a perda, cativando leitores de todas as idades com sua simplicidade e sabedoria. A jornada do Pequeno Príncipe e suas lições sobre a essência da vida continuam a tocar corações em todo o mundo.

Lawrence da Arábia (1962)

Este épico histórico dirigido por David Lean narra a vida do oficial britânico T.E. Lawrence durante a Revolta Árabe, conhecido por suas paisagens deslumbrantes e performances poderosas. A luta de Lawrence para unir as tribos árabes contra o Império Otomano é um retrato fascinante da complexidade do heroísmo e da política.

Lolita de Vladimir Nabokov (1955)

Este controverso romance aborda temas complexos de amor, obsessão e moralidade, desafiando convenções literárias e provocando debates intensos. A história de Humbert Humbert e sua obsessão por Dolores Haze, a jovem Lolita, é uma exploração perturbadora da perversidade e da manipulação.

A Lista de Schindler (1993)

Dirigido por Steven Spielberg, este filme é uma poderosa representação do Holocausto, contando a história real de Oskar Schindler, um empresário que salvou centenas de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A narrativa comovente e as performances impactantes fazem de “A Lista de Schindler” uma obra-prima do cinema histórico.

Os clássicos do século 20 transcendem seu tempo e continuam a impactar a cultura e a sociedade modernas. Eles não só refletem os valores e as preocupações de suas épocas, mas também moldam as gerações futuras com suas mensagens atemporais e suas inovações artísticas.

Estes 30 clássicos são um testemunho do poder duradouro da criatividade humana e da capacidade da arte de transformar o mundo.

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Os livros que mais influenciaram o mundo

A literatura tem um poder inegável de moldar pensamentos, comportamentos e, eventualmente, o curso da história. Alguns livros inspiraram movimentos de justiça social e progresso, enquanto outros fomentaram ideologias prejudiciais e divisões.

Ao longo dos séculos, diversos livros serviram como divisor de águas, causando profundos impactos no pensamento de classes e comunidades.

Vamos conhecer os livros que mais influenciaram o mundo, tanto pelo bem como pelo mal, e examinamos seu impacto duradouro na sociedade.

Os livros que influenciaram ao bem

“A Cabana do Pai Tomás” de Harriet Beecher Stowe

Publicado em 1852, “A Cabana do Pai Tomás” é frequentemente creditado por ter acendido a chama do movimento abolicionista nos Estados Unidos. A história comovente de Tomás, um escravo negro, humanizou as atrocidades da escravidão para milhões de leitores e ajudou a galvanizar a opinião pública contra a prática desumana.

O impacto desse livro foi tão grande que, segundo a lenda, quando Abraham Lincoln conheceu Stowe, ele disse: “Então esta é a pequena senhora que escreveu o livro que fez esta grande guerra”.

“O Manifesto Comunista” de Karl Marx e Friedrich Engels

Lançado em 1848, “O Manifesto Comunista” é um dos tratados políticos mais influentes de todos os tempos. Ele não só criticou o capitalismo, mas também ofereceu uma visão de um futuro socialista que inspirou revoluções em todo o mundo.

Apesar das interpretações e implementações variadas, o manifesto promoveu ideias de igualdade e luta contra a exploração, influenciando políticas e movimentos sociais até hoje.

“Sapiens: Uma Breve História da Humanidade” de Yuval Noah Harari

“Sapiens” oferece uma análise abrangente da história da humanidade, desde os primórdios até a era moderna. Harari examina como a biologia e a cultura moldaram nossas sociedades e comportamentos.

Este livro influenciou não só o público em geral, mas também acadêmicos e líderes, promovendo uma compreensão mais profunda da interconectividade da nossa espécie.

“A Origem das Espécies” de Charles Darwin

“A Origem das Espécies” revolucionou a biologia e a nossa compreensão do mundo natural. Publicado em 1859, neste livro Darwin introduziu a teoria da evolução por seleção natural, desafiando conceitos estabelecidos sobre a criação da vida.

Seu trabalho mudou a forma como vemos a nós mesmos no contexto da vida na Terra e abriu caminho para avanços científicos significativos.

“Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola” de Maya Angelou

Este livro autobiográfico de Maya Angelou é uma obra-prima literária que aborda questões de identidade, racismo e resiliência. Angelou narra sua infância no sul dos Estados Unidos, oferecendo uma perspectiva poderosa sobre as dificuldades enfrentadas pelos afro-americanos.

Publicado em 1969, seu trabalho inspirou gerações de leitores a lutar pela justiça social e a reconhecer a força interior.

Os livros que influenciaram ao mal

“Mein Kampf” de Adolf Hitler

Publicado em 1925, “Mein Kampf” (Minha Luta) é a autobiografia de Adolf Hitler, onde ele delineia sua ideologia nazista e planos para a Alemanha. Este livro é uma peça central na disseminação do antissemitismo e do racismo que levaram ao Holocausto e à Segunda Guerra Mundial.

A influência devastadora de “Mein Kampf” é uma lembrança sombria do poder destrutivo das palavras.

“O Livro Vermelho” de Mao Zedong

Também conhecido como “Citações do Presidente Mao”, este livro compilado de discursos e escritos de Mao Zedong se tornou a bíblia do Partido Comunista Chinês durante a Revolução Cultural. Publicado em 1964, ele promoveu uma ideologia radical que resultou em perseguições, mortes e destruição cultural em larga escala. Milhões de pessoas foram afetadas pelas políticas derivadas dos ensinamentos de Mao.

“Os Protocolos dos Sábios de Sião”

Este texto anti-semita falsamente alegado como um plano judeu para a dominação mundial foi publicado pela primeira vez na Rússia em 1903. Embora amplamente desmascarado como uma farsa, os “Protocolos” fomentaram ódio e violência contra os judeus, influenciando o antissemitismo globalmente, incluindo a ideologia nazista. Seu impacto pernicioso é uma prova do poder duradouro de desinformação.

“O Livro de Mórmon” de Joseph Smith

Publicado em 1830, “O Livro de Mórmon” é considerado pelas comunidades não-mórmons como uma das bases de uma das seitas mais controversas.

Apesar de sua influência positiva dentro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, é criticado por muitas outras denominações religiosas e acadêmicos por promover uma visão teológica particular que tem causado divisões religiosas.

“A Doutrina do Fascismo” de Benito Mussolini

Este manifesto é a base ideológica do fascismo italiano. Mussolini expõe suas visões sobre o autoritarismo, a militarização do estado e a supressão de liberdades individuais.

A disseminação dessas ideias levou à consolidação do regime fascista na Itália e influenciou movimentos autoritários em todo o mundo, resultando em anos de opressão e guerra.

A literatura tem o poder de inspirar e destruir, de unir e dividir. Os livros mencionados acima exemplificam como as palavras podem moldar a história e influenciar o curso da humanidade, para o bem e para o mal. Ao refletir sobre esses textos, somos lembrados da responsabilidade que temos como leitores e escritores de usar o poder da palavra para promover a compreensão, a justiça e a paz.

Os 43 livros essenciais da literatura universal

Nenhuma área da criatividade humana é, em nossa opinião, mais eficaz para buscar sabedoria do que a literatura. A literatura é um espelho da sociedade e uma janela para a alma humana.

Aqui no Jornal da Fronteira, buscamos elaborar listas de livros que são essenciais, com um olhar atento aos clássicos, sem ignorar os contemporâneos, entrelaçando passado e presente pelas letras, nesta lista eclética, de elevado conhecimento.

Ao longo dos séculos, os livros têm sido escritos para educar, entreter e inspirar. Alguns destes livros transcenderam o tempo e o espaço, influenciando culturas, moldando pensamentos e enriquecendo vidas.

Uma das nossas preocupações com a leitura, como um princípio de negócio, não apenas porque somos um meio de comunicação que sobrevive de leitores, mas, sobretudo, pelo fato de compreendermos a importância desta para um mundo melhor. O mundo está se afastando muito rapidamente das letras, e de forma afoita a sociedade ‘entra de cabeça’ nas plataformas digitais, influenciando, de maneira avassaladora, a mentalidade do público mais jovem.

Apresentamos agora os livros essenciais da literatura universal que cada leitor busque o conhecimento, mas não pelo mero fato de conhecer, mas de obter sabedoria. Conhecimento o mundo tem de sobra, sabedoria é que falta às pessoas.

1. A Ilíada e a Odisseia – Homero

Estes dois livros são, talvez, os mais citados. A Ilíada e Odisseia são dois dos poemas épicos mais antigos e importantes da literatura ocidental.

Foram escritos pelo poeta grego Homero, que trabalhou na composição destes textos buscando explorar temas de guerra, heroísmo, e o caminho humana na busca pelo descobrimento.

A Ilíada narra os eventos da Guerra de Troia, enquanto Odisseia segue a viagem de Odisseu de volta para casa após a guerra.

2. A Eneida – Virgílio

Escrita por Virgílio, A Eneida é um épico romano que conta a história de Eneias, um troiano que viaja para a Itália e se torna o ancestral dos romanos.

Esta obra é fundamental para a compreensão da mitologia romana e da cultura clássica.

3. Metamorfoses – Ovídio

Metamorfoses é uma narrativa poética que compila mitos da criação do mundo e das transformações de deuses e mortais.

A obra de Ovídio é uma das principais fontes da mitologia clássica.

4. As Mil e Uma Noites – Anônimo

Com mais de mil páginas, As Mil e Uma Noites é uma coletânea de contos do Oriente Médio, famosa por suas histórias de aventura, magia e amor, contadas pela rainha Scheherazade para adiar sua execução.

5. Antígona – Sófocles

Uma tragédia escrita por Sófocles, outro escritor grego, dramaturgo e um dos mais importantes autores de tragédia da antiguidade.

A peça aborda temas de dever, lealdade familiar e as consequências do orgulho e da desobediência civil.

6. A Divina Comédia – Dante Alighieri

Divinamente elaborada, A Divina Comédia é uma obra alegórica que leva o leitor ao Inferno, mas não se assuste, não o deixa lá; leva-o também ao Purgatório e Paraíso.

Elaborada pelo italiano Dante Alighieri, este poema épico é uma obra-prima da literatura clássica e oferece uma visão detalhada da vida após a morte segundo a visão medieval cristã.

7. Dom Quixote – Miguel de Cervantes

Considerado um dos primeiros romances modernos, Dom Quixote de La Mancha, escrita por Miguel de Cervantes, narra as aventuras de um cavaleiro louco que confunde moinhos de vento com gigantes.

Uma obra densa, que hipnotiza o leitor já nas primeiras páginas, apresentando a ele uma sátira brilhante sobre o heroísmo e a fantasia.

8. Os Lusíadas – Luís de Camões

Os Lusíadas é um épico português escrito por Luís de Camões que descreve as aventuras de Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a Índia.

Esta obra, diríamos, é uma celebração do espírito de aventura e das conquistas portuguesas, que os brasileiros aprendem já nos tempos de escola.

9. Decamerão – Giovanni Boccaccio

Do erótico ao trágico, Decamerão apresenta ao leitor uma coleção de 100 contos escritos por Giovanni Boccaccio, possívelmente durante a Peste Negra.

As histórias variam de humorísticas a trágicas e criando um retrato vívido da sociedade medieval italiana.

10. A Canção de Rolando – Anônimo

A Canção de Rolando é um épico francês medieval que narra a história heroica do cavaleiro Rolando durante a Batalha de Roncesvalles.

Este é um dos mais antigos e importantes textos da literatura francesa.

11. Hamlet – William Shakespeare

Uma das peças mais famosas de William Shakespeare, Hamlet é uma tragédia que explora temas de vingança, loucura e moralidade.

A história do Príncipe da Dinamarca que busca vingar a morte de seu pai continua a ressoar com o público moderno, e coloca este livro, já há muitos anos, como um dos mais vendidos do mundo.

12. Orgulho e Preconceito – Jane Austen

A obra magna de Jane Austen, Orgulho e Preconceito é um romance que explora as complexidades do amor e do casamento na sociedade inglesa do século XIX.

Neste trabalho, a autora cria personagens inesquecíveis e diálogos espirituosos que continuam a encantar leitores em todo o mundo.

13. Moby Dick – Herman Melville

Obra de fôlego, Moby Dick, do americano Herman Melville, é um romance épico sobre a obsessão do Capitão Ahab em capturar uma baleia branca gigante.

O livro é, de certa forma, uma meditação profunda sobre a vingança, a natureza e a condição humana. Talvez por isto, seja tão aclamado.

14. Os Miseráveis – Victor Hugo

Chegamos ao comentando Os Miseráveis, que colocou Jean Valjean ao mundo.

Este livro é um romance do autor francês Victor Hugo, que narra a vida de vários personagens na França do século XIX, abordando temas como justiça, redenção e a luta contra a opressão social.

15. Anna Kariênina – Liev Tolstói

Os autores russos escreveram obras colossais e inigualáveis. Este é o caso de Anna Kariênina, de Liev Tolstói, o qual apresenta uma história trágica de amor e infidelidade na alta sociedade russa.

O aclamado autor, Tolstói é simplesmente genial. Neste trabalho, ele explora os conflitos entre os desejos pessoais e as normas sociais.

16. Madame Bovary – Gustave Flaubert

Madame Bovary é um romance de Gustave Flaubert que conta a história de Emma Bovary, uma mulher insatisfeita que busca realização em romances extraconjugais e gastos extravagantes, culminando em sua trágica queda.

Este é, talvez, um dos clássicos mais lidos, por ele desperta alguma curiosidade no leitor, de talvez buscar sentido no obscuro e duvidoso, que se encontra no incerto.

17. Grandes Esperanças – Charles Dickens

Um dos autores mais produtivos que já existiu, Dickens escreveu Grandes Esperanças, um romance que segue a vida de Pip, um órfão que ascende na sociedade vitoriana com a ajuda de um benfeitor misterioso.

A obra explora temas de ambição e redenção, e com certeza, agregará ao leitor muito conhecimento em sua busca pela sabedoria.

18. O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde

O Retrato de Dorian Gray foi escrito pelo inglês Oscar Wilde, um autor polêmico em seu tempo.

Este livro narra um jovem que deseja permanecer eternamente jovem enquanto seu retrato envelhece em seu lugar.

A história é uma crítica à superficialidade e ao hedonismo. A obra é tão criativa, que já foi reproduzida diversas vezes no cinema.

19. Crime e Castigo – Fiódor Dostoiévski

Chegamos a outro russo de respeito. O clássico Crime e Castigo, escrito por Fiódor Dostoiévski é uma análise psicológica do estudante Raskólnikov, que comete um assassinato e lida com a culpa e a redenção.

O trabalho de Dostoiévski explora os temas complexos da condição humana, percorrendo a moralidade, a justiça e o sofrimento humano.

20. Em Busca do Tempo Perdido – Marcel Proust

Esta monumental série de romances de Marcel Proust é uma exploração profunda da memória e do tempo.

Com sete volumes densos, Em Busca do Tempo Perdido é conhecido por sua prosa detalhada e introspectiva, oferecendo um retrato complexo da vida e da sociedade francesa.

Não é um livro fácil de ler, mas é uma obra que pode lhe conduzir para um nível elevado de sabedoria e conhecimento.

21. Ulisses – James Joyce

Vamos começar com o livro mais complexo de todos: Ulisses.

Esta obra-prima do modernismo, escrita por James Joyce, possui mais de mil páginas repletas de experiências literárias extremas.

Através de um dia na vida de Leopold Bloom, Joyce usa uma variedade de estilos literários para explorar temas de identidade, memória e a vida urbana.

22. Cem Anos de Solidão – Gabriel García Márquez

Uma obra central do realismo mágico, Cem Anos de Solidão, escrita por autor colombiano, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, Gabriel García Márquez.

Este livro descreve a história da família Buendía, na cidade fictícia de Macondo.

O romance é um estudo rico e complexo da história e da cultura latino-americana e é, diga-se de passagem, um livro muito agradável de se ler, provocando no leitor momento de emoção e satisfação, enquanto desfruta de suas páginas.

23. O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald

Esta obra, o público mais jovem, conhece pelo cinema, no filme de Leonado Di Caprio. Mas O Grande Gatsby é um romance sensacional, muito melhor que o filme, escrito pelo americano F. Scott Fitzgerald.

O livro retrata o glamour e a decadência dos anos 1920 nos Estados Unidos, através da história de Jay Gatsby e sua obsessão por Daisy Buchanan.

24. À Espera de Godot – Samuel Beckett

À Espera de Godot é uma peça de teatro de Samuel Beckett que explora temas de existência e desesperança.

Dois personagens esperam por alguém chamado Godot, que nunca chega, simbolizando a futilidade da espera.

25. O Processo – Franz Kafka

Vamos abrir esta sequência fantástica de Franz Kafka. Começamos com O Processo, um romance que conta a vida de Josef K., um homem preso e julgado por um crime não especificado.

A obra é uma alegoria sobre a burocracia e a alienação.

26. A Metamorfose – Franz Kafka

Já o pequeno e genial livro A Metamorfose, conta a história de Gregor Samsa, um homem que acorda transformado em um inseto gigante.

A obra explora temas de identidade, isolamento e absurdo. Quem lê uma vez A Metamorfose, em geral, o lê depois pelo resto de sua vida, muitas e muitas vezes. É uma novela que se pode ler em um dia apenas.

27. O Sol é Para Todos – Harper Lee

O Sol é Para Todos, de Harper Lee, é um romance poderoso sobre racismo e injustiça no sul dos Estados Unidos.

Através dos olhos da jovem Scout Finch, a história revela a profundidade do preconceito racial e a importância da empatia.

28. 1984 – George Orwell

Este livro tá na moda e na incansável lista dos best-sellers. 1984 é uma distopia escrita por George Orwell que apresenta um futuro totalitário onde o governo controla todos os aspectos da vida.

O livro é um aviso sombrio sobre os perigos do autoritarismo e a perda de liberdade individual.

29. Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley

Seguindo a linha dos distópicos, apresentamos o Admirável Mundo Novo, concebido por Aldous Huxley.

Seu trabalho apresenta uma sociedade futurista onde os seres humanos são geneticamente manipulados e condicionados para aceitar seu papel na sociedade.

A obra é uma crítica ao consumismo e à perda de individualidade.

30. O Apanhador no Campo de Centeio – J.D. Salinger

O Apanhador no Campo de Centeio, é um romance de J.D. Salinger que narra a história do adolescente Holden Caulfield. Este livro explora, como tema de fundo, adolescência e os aspectos que a cercam, como revolta e busca por identidade.

31. A Revolução dos Bichos – George Orwell

Olha Orwell novamente. Agora outro livro que é um sucesso na atualidade. A Revolução dos Bichos é uma fábula satírica que utiliza uma revolta de animais em uma fazenda para criticar o totalitarismo e a corrupção política.

32. O Senhor dos Anéis – J.R.R. Tolkien

Outra obra que o leitor talvez tenha assistido no cinema. O Senhor dos Anéis é uma trilogia épica de fantasia escrita por J.R.R. Tolkien.

A saga do hobbit Frodo e seus amigos para destruir o Anel do Poder é um marco na literatura fantástica, combinando mitologia, aventura e profundas questões filosóficas.

33. As Crônicas de Nárnia – C.S. Lewis

A série de sete livros infantis escritos por C.S. Lewis, As Crônicas de Nárnia garantem momentos de alegria e construção de sabedoria.

Através das aventuras de crianças em um mundo mágico, Lewis explora temas de moralidade, redenção e a luta entre o bem e o mal.

34. O Conto da Aia – Margaret Atwood

O Conto da Aia é uma distopia que retrata um futuro em que as mulheres são subjugadas em uma teocracia totalitária.

A autora, Margaret Atwood buscou apresentar na obra uma crítica poderosa ao patriarcado e à opressão.

35. A Estrada – Cormac McCarthy

Romance pós-apocalíptico de Cormac McCarthy, A Estrada segue a jornada de um pai e seu filho através de uma paisagem devastada.

O autor explora, nesta obra, questões como sobrevivência, amor paternal e esperança.

36. O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë

O Morro dos Ventos Uivantes é um romance gótico escrito por uma reclusa autora inglesa, Emily Brontë, que guardou seu nome para sempre entre os melhores da literatura universal.

Neste livro, ela narra a história do amor tumultuado entre Heathcliff e Catherine Earnshaw, mantendo sua característica de criar atmosfera sombria e personagens intensos.

37. O Nome da Rosa – Umberto Eco

O autor e filósofo italiano, falecido em 2016, Umberto Eco escreveu O Nome da Rosa, um romance de fundo histórico, que se passa em um mosteiro medieval.

Através de uma investigação de assassinato, Eco explora a teologia, a filosofia e a política da Idade Média.

38. O Estrangeiro – Albert Camus

O Estrangeiro, de Albert Camus, é uma obra fundamental do existencialismo, que conta a história de Meursault, um homem indiferente que comete um assassinato.

O autor explora, neste trabalho, temos complexos da natureza humana, como o absurdo, a alienação e a busca por sentido na vida.

39. A Náusea – Jean-Paul Sartre

Outra obra da escola filosófica do existencialismo, A Náusea transfere as experiências de Antoine Roquentin, um homem que sente uma profunda repulsa pela existência.

40. O Lobo da Estepe – Hermann Hesse

O Lobo da Estepe é um romance de Hermann Hesse que narra a crise existencial de Harry Haller, um homem dividido entre seu lado humano e seu lado lobo. A obra é uma exploração da dualidade humana e da busca por sentido.

41. A História Sem Fim – Michael Ende

Um romance de fantasia que segue a aventura de Bastian Balthazar Bux em um mundo mágico chamado Fantasia.

Nesta obra, Ende explora temas de escapismo, criatividade e a importância das histórias.

42. Harry Potter e a Pedra Filosofal – J.K. Rowling

Obra contemporânea que é um sucesso entre os jovens, nos últimos 10 anos, Harry Potter e a Pedra Filosofal é o primeiro livro da série de fantasia escrita por J.K. Rowling.

A saga o menino bruxo Harry Potter em sua luta contra o mal e a descoberta de sua identidade é uma das mais populares e influentes da literatura contemporânea.

43. O Hobbit – J.R.R. Tolkien

O Hobbit é um romance de J.R.R. Tolkien que precede O Senhor dos Anéis.

A aventura de Bilbo Bolseiro para recuperar o tesouro guardado pelo dragão Smaug é uma narrativa envolvente e rica em detalhes fantásticos.

A literatura universal é uma tapeçaria rica e diversificada que reflete a profundidade e a complexidade da experiência humana. Os livros mencionados neste artigo são apenas uma amostra das obras que moldaram a história da literatura e continuam a influenciar leitores em todo o mundo.

Ler esses livros não é apenas uma viagem através do tempo e do espaço, mas também uma oportunidade de entender melhor a si mesmo e a sociedade. Seja explorando épicos antigos, romances modernos, ou clássicos da fantasia, cada uma dessas obras oferece uma contribuição única para a nossa compreensão da condição humana.

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