Pactos diabólicos em 5 clássicos geniais de escritores misteriosos. Descubra agora!

Nos séculos 18 e 19, uma atmosfera de ocultismo pairava sobre a Europa, especialmente Inglaterra, França, Itália e Portugal, provocando nas pessoas um temor em torno de lendas, principalmente de pessoas supostamente com poderes anormais ou com pacto com o diabo.

Um pouco da lenda que se criou em torno dos autores abaixo relacionados, é o fato deles estarem inseridos em uma época romântica, na qual surgiram muitas das lendas e mitos de seres ocultos, pessoas poderosas, monstros terríveis e homens diabólicos.

Obviamente que, por trás de tudo isto, teve a influência literárias.

A literatura está repleta de histórias fascinantes sobre pactos com o diabo, um tema que intriga e assusta ao mesmo tempo.

Durante os séculos 18 e 19, alguns dos maiores escritores foram associados a essas lendas, criando obras que se tornaram clássicos eternos.

Oferecemos neste texto, a relação de cinco escritores que, segundo rumores e folclore, teriam feito pactos com o diabo e cujas obras deixaram um impacto indelével na literatura mundial.

Johann Wolfgang von Goethe

Vamos começar com um dos maiores escritores alemães, Wolfgang von Goethe, frequentemente associado à lenda de Fausto, um erudito que vende sua alma ao diabo em troca de conhecimento e prazeres mundanos.

A obra literária, muitas vezes, transfere ao seu autor parte da sua concepção. E basicamente isto que aconteceu com Goethe.

A associação entre Goethe e o pacto com o diabo vem principalmente de sua obra mais famosa, Fausto.

Fausto, publicado em duas partes, é considerado uma das obras-primas da literatura mundial.

A história explora temas profundos como redenção, tentação e a busca pelo significado da vida, encapsulando a eterna luta entre o bem e o mal.

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Charles Baudelaire

O Poeta francês do século 19, Baudelaire é famoso por suas obras sombrias e melancólicas.

Há rumores de que ele teria feito um pacto com o diabo devido à natureza profana e provocativa de sua poesia, especialmente em sua obra As Flores do Mal.

Esta coleção de poemas explora o mal, a decadência e a beleza na corrupção.

As Flores do Mal foi revolucionária para a época, desafiando as normas morais e literárias, e estabelecendo Baudelaire como um dos grandes poetas malditos.

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Thomas Mann

Embora mais conhecido por seu romance do século 20, Doutor Fausto, que retoma a lenda de Fausto, Thomas Mann foi fortemente influenciado pelas ideias de pacto com o diabo que permeavam a cultura literária do século 19.

Este romance, especificamente, narra a história de um compositor fictício que vende sua alma ao diabo em troca de inspiração artística.

Nela, Thomas Mann utiliza esta narrativa para explorar a decadência cultural e espiritual da Alemanha durante o nazismo, criando uma obra complexa e poderosa.

Thomas Mann foi um autor prolífico, que produziu inúmeras obras de elevadíssima qualidade, fato que gerou em torno de si uma lenda, de que só poderia obter tal feito tendo feito um pacto com o diabo.  

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Nikolai Gogol

Escritor russo do século 19, Gogol é conhecido por suas histórias bizarras e satíricas.

Há lendas de que Gogol teria feito um pacto com o diabo, especialmente após a publicação de suas obras sombrias e muitas vezes sobrenaturais.

Um dos livros mais famosos de Gogol é Almas Mortas, que é, na verdade, uma crítica feroz da sociedade russa, utilizando humor negro e surrealismo.

A história de um homem que compra “almas” de servos mortos é um reflexo da corrupção e decadência moral, temas que Gogol explorava com maestria.

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Lord Byron

Um dos poetas mais célebres do Romantismo, Lord Byron era conhecido tanto por sua vida escandalosa quanto por sua poesia.

A lenda de que ele teria feito um pacto com o diabo foi alimentada por seu comportamento libertino e pelos temas sombrios de suas obras.

Um dos seus livros, eterizado, também, no cinema, é Don Juan.

Este é um poema épico satírico que desafia convenções e explora a figura do sedutor impenitente.

A obra é repleta de ironia e críticas sociais, refletindo o espírito rebelde e questionador de Byron.

Os séculos 18 e 19 foram tempos de grande inovação e exploração na literatura, e as lendas de pactos com o diabo adicionaram uma camada de mistério e fascínio às vidas e obras de muitos escritores.

Johann Wolfgang von Goethe, Charles Baudelaire, Thomas Mann, Nikolai Gogol e Lord Byron são apenas alguns dos autores cujas associações com o sobrenatural continuam a intrigar leitores até hoje.

Suas obras-primas não só refletem suas geniais habilidades literárias, mas também a eterna fascinação da humanidade com o desconhecido e o proibido.

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Os 15 livros mais famosos da literatura inglesa

Entre as mais populares do mundo, a literatura inglesa é rica e diversificada, abarcando séculos de produção literária que moldaram a cultura e o pensamento ocidental.

Os clássicos da literatura inglesa são obras essenciais em qualquer universidade mundo afora, demostrando a força dos autores ingleses.

Desde as obras de Shakespeare até os romances contemporâneos, a literatura inglesa oferece um vasto tesouro de obras que continuam a cativar leitores em todo o mundo. Consequentemente, muitos dos livros da literatura inglesa figuram entre os mais vendidos de todos os tempos.

Vamos, neste artigo, conhecer os 15 livros mais famosos da literatura inglesa, destacando a importância e o impacto de cada um. Esperamos que o leitor concorde, não ao todo, mas ao menos, com importância dada aos livros apresentados.

Orgulho e Preconceito – Jane Austen

Publicado em 1813, Orgulho e Preconceito é um dos romances mais amados da literatura inglesa. Jane Austen narra a história de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy, explorando temas como o casamento, a moralidade e as diferenças sociais.

A obra é celebrada por seu humor sutil e crítica social. Elizabeth Bennet, com sua inteligência e independência, desafia as normas sociais de sua época, enquanto Mr. Darcy, inicialmente visto como arrogante, revela-se um homem de profundos princípios.

O romance é uma crítica às expectativas sociais e um retrato perspicaz das relações humanas.

Hamlet – William Shakespeare

O clássico Hamlet, escrito pelo bardo William Shakespeare no início do século XVII, é uma das tragédias mais influentes e frequentemente encenadas de todos os tempos.

A peça aborda temas universais como a vingança, a corrupção e a mortalidade, centrando-se no príncipe Hamlet e sua busca por justiça após o assassinato de seu pai.

A complexidade psicológica de Hamlet, sua luta interna entre ação e inação e suas reflexões filosóficas sobre a vida e a morte tornam esta peça uma obra-prima intemporal.

1984 – George Orwell

O livro 1984, de George Orwell, é uma distopia publicada em 1949 que continua a ressoar fortemente na cultura contemporânea.

A obra descreve um futuro totalitário onde o governo exerce controle absoluto sobre os cidadãos, explorando temas como vigilância, censura e liberdade individual.

A história de Winston Smith, que desafia o regime opressor, é uma advertência poderosa sobre os perigos do autoritarismo e a erosão das liberdades pessoais.

Jane Eyre – Charlotte Brontë

Publicado em 1847, Jane Eyre é um romance gótico que segue a vida de sua protagonista homônima desde a infância até a vida adulta. A narrativa de Charlotte Brontë aborda questões de classe, sexualidade, religião e feminismo.

Jane Eyre, uma heroína forte e independente, luta por sua dignidade e autonomia em uma sociedade que frequentemente a oprime.

O romance é notável por seu estilo narrativo intenso e emocional, e por seu retrato honesto e complexo das experiências de uma mulher.

Moby Dick – Herman Melville

Embora Herman Melville seja um autor americano, Moby Dick (1851) é frequentemente incluído na literatura de língua inglesa.

O romance épico conta a história do capitão Ahab e sua obsessiva perseguição à baleia branca Moby Dick, explorando temas como vingança, destino e a luta entre o homem e a natureza.

A narrativa detalhada e simbólica de Melville oferece uma meditação profunda sobre a condição humana e os mistérios insondáveis do universo.

Frankenstein – Mary Shelley

Publicado em 1818, Frankenstein de Mary Shelley é considerado um dos primeiros romances de ficção científica.

A história do cientista Victor Frankenstein e sua criação monstruosa levanta questões sobre a ética científica, a responsabilidade e a natureza da humanidade.

Shelley explora as consequências do desejo humano de ultrapassar os limites naturais e os perigos da ambição desenfreada.

As Aventuras de Sherlock Holmes – Arthur Conan Doyle

A coleção de histórias curtas As Aventuras de Sherlock Holmes, publicada em 1892, consolidou a fama de Arthur Conan Doyle e seu famoso detetive. Holmes, com sua lógica implacável e habilidades dedutivas, tornou-se um ícone cultural.

Através de suas aventuras, Doyle explora temas de justiça, moralidade e a complexidade da natureza humana, mantendo os leitores intrigados e entretidos.

O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë

A obra O Morro dos Ventos Uivantes, publicado em 1847, é a única novela de Emily Brontë. A história de amor trágico entre Heathcliff e Catherine Earnshaw é conhecida por sua intensidade emocional e ambientação sombria e desolada.

Emily Brontë cria uma narrativa complexa de paixão, vingança e destruição, oferecendo um retrato visceral das forças irracionais que moldam a vida humana.

Grandes Esperanças – Charles Dickens

Publicado em 1861, Grandes Esperanças, de Charles Dickens, é um romance de formação que segue a vida de Pip, um órfão que aspira a uma vida melhor.

O livro é conhecido por sua profundidade psicológica e crítica social, explorando temas de ambição, identidade e redenção.

Dickens oferece um retrato comovente das desigualdades sociais e das forças que moldam o caráter humano.

O Senhor dos Anéis – J.R.R. Tolkien

A trilogia O Senhor dos Anéis, publicada entre 1954 e 1955, é uma das obras mais influentes da literatura de fantasia. J.R.R. Tolkien criou um mundo rico e detalhado em torno da jornada de Frodo Bolseiro para destruir o Um Anel, explorando temas de heroísmo, amizade e poder.

A narrativa épica de Tolkien continua a cativar leitores e a inspirar adaptações em diversas mídias.

Drácula – Bram Stoker

Publicado em 1897, Drácula de Bram Stoker é um romance gótico que introduziu o icônico personagem do Conde Drácula.

A história de vampiros é conhecida por seu suspense e atmosfera sinistra, influenciando a cultura popular e a literatura de terror.

Stoker cria uma narrativa de medo e sedução, explorando os limites entre o bem e o mal, o desejo e a moralidade.

O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde

O Retrato de Dorian Gray, publicado em 1890, é a única novela de Oscar Wilde. A obra explora a busca pela beleza e a juventude eterna, e as consequências morais dessa busca.

Wilde oferece uma crítica mordaz à superficialidade da sociedade vitoriana, através da história de Dorian Gray, cuja vida se torna um reflexo de sua decadência interior.

Ulysses – James Joyce

Publicado em 1922, Ulysses, de James Joyce, é uma obra-prima da literatura modernista. A narrativa acompanha um dia na vida de Leopold Bloom em Dublin, utilizando uma variedade de estilos literários e técnicas inovadoras que desconstroem a estrutura tradicional do romance.

Joyce oferece uma meditação complexa sobre a vida urbana moderna, a identidade e a experiência humana.

Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll

Alice no País das Maravilhas (1865), de Lewis Carroll é um dos livros infantis mais amados e influentes.

A história da jovem Alice e suas aventuras em um mundo de fantasia repleto de personagens excêntricos continua a encantar leitores de todas as idades.

Lewis Carroll cria uma narrativa lúdica e absurda que desafia as convenções da lógica e da realidade.

As Viagens de Gulliver – Jonathan Swift

O fantástico livro, As Viagens de Gulliver, publicado em 1726, é uma sátira do escritor irlandês Jonathan Swift.

A obra narra as aventuras de Lemuel Gulliver em terras fantásticas, oferecendo uma crítica mordaz da sociedade e da política da época.

Swift utiliza o humor e a ironia para explorar as falhas humanas e as absurdidades do comportamento social.

Esses livros representam apenas uma fração da vasta riqueza da literatura inglesa, mas cada um deles deixou uma marca indelével na cultura literária mundial.

Seja através de personagens icônicos, narrativas envolventes ou críticas sociais, essas obras continuam a ser lidas, estudadas e apreciadas por novas gerações de leitores, perpetuando a relevância e o poder da literatura inglesa.


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A influência da literatura inglesa no mundo

A literatura inglesa possui uma rica tradição que atravessa séculos, influenciando profundamente a cultura global.

Desde os tempos de William Shakespeare até os romances modernos de autores contemporâneos, a literatura inglesa tem moldado e refletido as mudanças sociais, políticas e culturais do mundo.

Os clássicos da literatura inglesa, como as obras de Shakespeare, Jane Austen e Charles Dickens, estabeleceram fundamentos sólidos para o desenvolvimento da narrativa, do drama e do romance. As peças de Shakespeare, em particular, não só definiram o teatro ocidental, mas também contribuíram para a língua inglesa, introduzindo expressões e palavras que ainda usamos hoje. Suas obras exploram temas universais como amor, poder, ciúme e traição, ressoando com audiências de todas as culturas e épocas.

Avançando para os séculos XIX e XX, a literatura inglesa continuou a evoluir, com autores como George Orwell, Virginia Woolf e James Joyce desafiando as convenções literárias e sociais. O romance distópico “1984” de Orwell, por exemplo, tornou-se um marco na literatura mundial, alertando sobre os perigos do totalitarismo e da vigilância. Woolf e Joyce, com suas técnicas narrativas inovadoras e exploração do fluxo de consciência, abriram novas fronteiras na narrativa literária, influenciando escritores em todo o mundo.

A literatura infantil e de fantasia inglesa também teve um impacto significativo. Livros como “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carroll e “O Senhor dos Anéis” de J.R.R. Tolkien criaram mundos imaginários que encantaram leitores de todas as idades. Essas obras não apenas entretêm, mas também abordam questões filosóficas e morais profundas, estimulando a imaginação e o pensamento crítico.

Muitos escritores ingleses utilizaram a literatura como um meio para criticar e refletir sobre a sociedade. Charles Dickens, com seus retratos vívidos da vida vitoriana, e Jane Austen, com suas críticas sutis à sociedade de sua época, ofereceram insights valiosos sobre as injustiças e as complexidades da vida cotidiana. Esses autores não apenas documentaram suas eras, mas também inspiraram mudanças sociais e políticas.

Nos dias atuais, a literatura inglesa continua a prosperar e se diversificar, incorporando vozes de diferentes culturas e experiências. Autores contemporâneos como Zadie Smith e Kazuo Ishiguro trazem novas perspectivas, explorando temas de identidade, imigração e memória. A literatura inglesa moderna reflete a globalização e a interconectividade do mundo, abrangendo uma ampla gama de experiências humanas.

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