A literatura, quando concebida por almas sensíveis, ganha uma dimensão incrivelmente divina, com criações que ficam eternizadas por suas exposições emocionantes e sublimes, de incrível habilidade.
Mulheres têm desempenhado um papel significativo na história da literatura, desafiando normas e expandindo fronteiras com sua escrita visionária.
Entendendo que muitas vezes a literatura universal torna-se mais significativa com obras escritas por mulheres, elencamos aqui 17 livros incríveis escritos por mulheres à frente de seu tempo. Desde clássicos da ficção científica até obras filosóficas profundas, passando por obras contemporâneas, essas autoras ofereceram ao mundo uma riqueza de perspectivas que continuam a inspirar e influenciar leitores até os dias de hoje.
Os 17 livros incríveis escritos por mulheres
1. “Frankenstein” – Mary Shelley
Muito embora não esteja na estante da maioria das pessoas nos dias de hoje, todo mundo conhece a história de Frankenstein. A obra foi publicada pela primeira vez em 1818, é uma obra seminal da literatura gótica escrita por Mary Shelley. A história do cientista Victor Frankenstein e sua criação monstruosa desafia noções de ética e moralidade, oferecendo uma reflexão profunda sobre a natureza humana.
2. “Ao Farol” – Virginia Woolf
Virginia Woolf é uma das escritoras mais influentes do século XX, e Ao Farol é um de seus trabalhos mais aclamados. Esta obra, publicada em 1927, explora temas de família, memória e perda, utilizando uma prosa inovadora que desafia as convenções narrativas tradicionais.
3. “O Conto da Aia” – Margaret Atwood
Publicado em 1985, O Conto da Aia é uma distopia angustiante que continua a ressoar com os leitores. Margaret Atwood cria um mundo distópico opressivo onde as mulheres são subjugadas e usadas como incubadoras, lançando uma crítica contundente sobre questões de poder e controle.
4. “A Vida na Sarjeta” – Simone de Beauvoir
Simone de Beauvoir é uma das figuras mais importantes do feminismo do século XX, e “A Vida na Sarjeta”, publicado em 1943, é um marco em seu trabalho. Neste livro, Beauvoir analisa a condição das mulheres na sociedade patriarcal, oferecendo insights poderosos sobre desigualdade e opressão.
5. “O Segundo Sexo” – Simone de Beauvoir
Outra obra essencial de Simone de Beauvoir, “O Segundo Sexo” (1949) é um tratado seminal sobre a condição feminina. Neste livro, Beauvoir examina a construção social do feminino e o impacto do patriarcado na vida das mulheres, desafiando noções preconcebidas sobre gênero e identidade.
6. “Orgulho e Preconceito” – Jane Austen
Publicado em 1813, “Orgulho e Preconceito” é um clássico da literatura inglesa escrito por Jane Austen. Esta obra atemporal narra as complexidades do amor e do casamento na sociedade rural do século XIX, com personagens inesquecíveis e diálogos afiados.
7. “Os Monólogos da Vagina” – Eve Ensler
Eve Ensler desafia tabus e estereótipos com sua peça revolucionária “Os Monólogos da Vagina”, publicada em 1996. Esta obra poderosa apresenta uma série de relatos de mulheres sobre suas experiências com sexualidade, violência e identidade feminina.
8. “A Mística Feminina” – Betty Friedan
Betty Friedan foi uma figura central no movimento feminista dos anos 1960, e “A Mística Feminina”, publicado em 1963, é um texto seminal deste período. Friedan argumenta contra a visão tradicional do papel da mulher na sociedade, defendendo a igualdade de oportunidades e realização pessoal.
9. “Kindred” – Octavia Butler
Octavia Butler desafia convenções de gênero e raça em sua obra “Kindred”, publicada em 1979. Esta mistura única de ficção científica e realismo histórico narra a história de uma mulher afro-americana que viaja no tempo para a era da escravidão, explorando questões de identidade e ancestralidade.
10. “Mrs. Dalloway” – Virginia Woolf
Outra obra icônica de Virginia Woolf, “Mrs. Dalloway” (1925) é um retrato magistral da vida urbana no período entre as duas guerras mundiais. Este romance inovador utiliza técnicas narrativas impressionistas para explorar a mente de sua protagonista e as complexidades da experiência humana.
11. “O Quarto de Despejo” – Carolina Maria de Jesus
Carolina Maria de Jesus ganhou destaque com a publicação de “O Quarto de Despejo” em 1960. Este diário autobiográfico oferece um retrato vívido da vida na favela, confrontando questões de pobreza, racismo e desigualdade social no Brasil.
12. “O Conto da Aia” – Margaret Atwood
Margaret Atwood continua a desafiar convenções com “O Conto da Aia”, uma distopia angustiante que continua a ressoar com os leitores contemporâneos. Publicado em 1985, este romance distópico oferece uma visão perturbadora de uma sociedade onde os direitos das mulheres foram completamente suprimidos.
13. “Persépolis” – Marjane Satrapi
“Persépolis”, de Marjane Satrapi, é uma novela gráfica que narra a infância e adolescência da autora durante a Revolução Islâmica no Irã. Publicado em 2000, este trabalho oferece uma visão íntima e comovente de uma sociedade em tumulto, combinando humor e gravidade de forma magistral.
14. “A Cor Púrpura” – Alice Walker
“A Cor Púrpura”, publicado em 1982, é um romance marcante de Alice Walker que aborda questões de raça, gênero e identidade. Esta obra poderosa segue a jornada de uma mulher negra no sul dos Estados Unidos no início do século XX, oferecendo uma reflexão profunda sobre resistência e resiliência.
15. “A Redoma de Vidro” – Sylvia Plath
Sylvia Plath é uma das poetas mais influentes do século XX, e “A Redoma de Vidro”, publicado em 1963, é sua única obra de ficção. Este romance semi-autobiográfico explora a luta da protagonista contra a depressão e as expectativas sociais, oferecendo uma visão angustiante, porém bela, da mente humana.
16. “Harry Potter e a Pedra Filosofal” – J.K. Rowling
J.K. Rowling cativou milhões de leitores em todo o mundo com sua série “Harry Potter”. Publicado em 1997, “Harry Potter e a Pedra Filosofal” marca o início da jornada do jovem bruxo Harry Potter, apresentando um mundo de magia, aventura e amizade que transcende gerações.
17. “A Hora da Estrela” – Clarice Lispector
“A Hora da Estrela”, publicado em 1977, é o último romance completo de Clarice Lispector antes de sua morte. Nesta obra, Lispector mergulha nas profundezas da condição humana através da história de Macabéa, uma jovem nordestina em busca de significado em uma cidade impessoal.
Conclusão
Os 17 livros destacados neste artigo representam apenas uma pequena amostra do vasto legado deixado por mulheres visionárias na literatura. De Mary Shelley a J.K. Rowling, essas autoras desafiaram normas e abriram caminhos, oferecendo ao mundo obras que continuam a inspirar e impactar leitores em todo o mundo. Suas vozes únicas e poderosas nos lembram da importância de reconhecer e valorizar as contribuições das mulheres para o mundo da escrita e da cultura.
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