A campanha Setembro Amarelo de 2024 tem como objetivo prevenir o suicídio, promovendo a conscientização sobre a importância do apoio emocional e do diálogo aberto em saúde mental.
Este ano, a campanha enfatiza a necessidade de empatia e escuta ativa, incentivando as pessoas a oferecerem apoio sem julgamentos para aqueles que estão enfrentando sofrimento psíquico. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é um problema de saúde pública de grande relevância, sendo a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
A Unetri Faculdades entende que, como instituição formadora, tem o papel de fornecer informações e promover ações em Saúde Mental para contribuir com a formação humana dos acadêmicos e profissionais da educação que compõem a instituição de ensino.
Nesse sentido, a unidade realizará ações voltadas para a Saúde Mental da comunidade acadêmica, bem como ações informativas para a comunidade da tríplice fronteira. A Unetri destaca que as ações se intensificam em setembro, mas é necessário o entendimento de que a Saúde Mental precisa de cuidados o ano todo.
Para quem precisa de ajuda ou deseja conversar, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento 24 horas através do telefone 188 (Agência Brasil). A Unetri Faculdades, conta com o Núcleo de Apoio ao Estudante – NAE, que pode ser contatado por acadêmicos, professores e colaboradores.
O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha anti estigma do mundo!. Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.
O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 1 milhão de casos.
No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.
Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS.
Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.
O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio e a promoção da saúde mental, realizada anualmente no Brasil. Criada para alertar a população sobre a importância de discutir abertamente o tema, a campanha destaca a necessidade de reconhecer os sinais de alerta, promover o apoio emocional e garantir o acesso aos serviços de saúde mental.
A cada ano, a iniciativa ganha mais relevância, trazendo à tona a urgência de combater o tabu em torno do suicídio e de criar uma rede de apoio que possa salvar vidas.
Com o lema “Falar é a melhor solução”, o Setembro Amarelo busca sensibilizar a sociedade sobre a complexidade do suicídio, que é uma das principais causas de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 14 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos, o que representa um grave problema de saúde pública.
O Setembro Amarelo começou a ganhar força no Brasil em 2015, fruto de uma parceria entre o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A data escolhida para a campanha está ligada ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, celebrado em 10 de setembro, que foi instituído pela International Association for Suicide Prevention (IASP) e pela OMS.
A cor amarela, símbolo da campanha, foi inspirada na história de Mike Emme, um jovem americano que tirou a própria vida em 1994. Mike era conhecido por seu carro Mustang amarelo, que ele mesmo restaurou. Após sua morte, amigos e familiares começaram a distribuir cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio, incentivando outras pessoas a buscarem ajuda. A partir daí, o amarelo se tornou um símbolo de alerta e esperança na prevenção do suicídio.
O suicídio é uma questão de saúde pública que afeta pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais. Segundo a OMS, mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, sendo a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. No Brasil, o número de casos é alarmante e vem crescendo nos últimos anos, especialmente entre jovens, idosos e populações vulneráveis.
Embora o suicídio seja um fenômeno complexo, que envolve fatores psicológicos, biológicos, sociais e culturais, é importante destacar que ele pode ser prevenido. Reconhecer os sinais de alerta, oferecer apoio emocional e garantir o acesso a tratamentos de saúde mental são medidas essenciais para reduzir as taxas de suicídio. A campanha do Setembro Amarelo tem justamente esse objetivo: criar um ambiente de acolhimento e compreensão, onde as pessoas se sintam seguras para falar sobre seus sentimentos e buscar ajuda.
Sinais de alerta e fatores de risco
Identificar comportamentos de risco e sinais de alerta pode ser o primeiro passo para ajudar alguém em sofrimento. Entre os principais sinais estão:
Mudanças comportamentais: isolamento, falta de interesse por atividades antes prazerosas, descuido com a aparência e alterações nos padrões de sono e alimentação.
Expressão de sentimentos negativos: falas sobre desesperança, culpa, inutilidade e falta de propósito de vida.
Comentários sobre morte: expressar vontade de morrer, falar sobre suicídio ou buscar meios para tirar a própria vida.
Demonstração de desespero: sinais de ansiedade intensa, irritabilidade ou apatia.
Comportamento autodestrutivo: uso abusivo de álcool e drogas, ou envolvimento em atividades de risco.
Fatores como histórico de transtornos mentais (depressão, ansiedade, bipolaridade), abuso de substâncias, eventos traumáticos e a falta de uma rede de apoio social aumentam o risco de suicídio. Além disso, situações de crise, como perdas afetivas, problemas financeiros ou dificuldades no ambiente de trabalho, podem agravar o quadro.
Como prevenir o suicídio
A prevenção do suicídio passa pela criação de um ambiente acolhedor, onde as pessoas sintam-se confortáveis para expressar seus sentimentos e buscar ajuda. Algumas ações práticas podem fazer a diferença:
Falar abertamente sobre o tema: Discutir o suicídio de forma responsável e sem julgamentos ajuda a desmistificar o tabu e promove a conscientização. Conversas abertas e honestas podem ser a chave para identificar quem precisa de apoio.
Oferecer escuta e apoio emocional: Estar disponível para ouvir e mostrar empatia é fundamental. Muitas vezes, quem está em sofrimento precisa apenas de alguém que possa escutar sem julgar.
Encaminhar para ajuda profissional: Psiquiatras, psicólogos e terapeutas são os profissionais mais indicados para ajudar quem enfrenta pensamentos suicidas. Encaminhar a pessoa para um serviço de saúde mental pode salvar vidas.
Criar uma rede de apoio: A presença de amigos, familiares e colegas de trabalho que ofereçam suporte emocional é essencial na prevenção do suicídio.
Incentivar a busca por serviços de ajuda: O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional gratuito e sigiloso 24 horas por dia, pelo telefone 188, chat e e-mail. O serviço é fundamental para aqueles que precisam conversar com alguém imediatamente.
O Setembro Amarelo tem um papel crucial na mobilização da sociedade para a prevenção do suicídio. Ao longo do mês, diversas ações são realizadas para conscientizar a população, como palestras, caminhadas, iluminação de monumentos públicos com a cor amarela e campanhas nas redes sociais. Essas iniciativas têm o objetivo de educar a sociedade sobre os sinais de alerta e as formas de oferecer apoio.
Além disso, escolas, universidades, empresas e órgãos públicos se mobilizam para criar ambientes de acolhimento, com rodas de conversa, treinamentos e ações que incentivem o diálogo sobre saúde mental. A ideia é que, ao longo do ano, o tema continue sendo discutido para promover um impacto duradouro na sociedade.
O amor-próprio e a autoestima é a base para uma vida saudável e equilibrada, sendo fundamental para o nosso bem-estar emocional e mental. Quando praticamos o amor-próprio, aprendemos a valorizar quem somos, a aceitar nossas falhas e a reconhecer nossas qualidades. No entanto, em um mundo repleto de pressões externas e comparações constantes, manter uma relação saudável consigo mesmo pode ser desafiador.
1. Pratique o autocuidado todo dia
O autocuidado é uma das formas mais essenciais de cultivar o amor-próprio. Ele envolve atividades que nutrem o corpo, a mente e a alma, como manter uma alimentação saudável, exercitar-se regularmente, dormir o suficiente e reservar tempo para atividades que tragam prazer e relaxamento. Dedicar um tempo para cuidar de si mesmo é uma maneira poderosa de mostrar que você se valoriza e merece atenção.
Criar uma rotina de autocuidado é um passo importante para fortalecer o amor-próprio. Comece com pequenos hábitos, como reservar alguns minutos do dia para meditar, ler um livro que você gosta ou simplesmente relaxar em um banho quente. Essas práticas simples podem ter um impacto significativo na sua saúde mental e emocional.
2. Defina limites saudáveis
Saber definir limites é uma parte essencial do amor-próprio. Muitas vezes, nos sentimos obrigados a agradar os outros ou a atender expectativas que não são nossas, o que pode levar ao esgotamento e à frustração. Aprender a dizer “não” quando necessário e estabelecer limites claros nas relações pessoais e profissionais é fundamental para proteger sua energia e seu bem-estar.
Quando você define limites saudáveis, está demonstrando respeito por si mesmo e pelo seu tempo. Isso não significa ser egoísta, mas sim reconhecer suas necessidades e prioridades, e agir de acordo com elas. Com o tempo, essa prática fortalece sua autoestima e sua autoconfiança.
3. Pratique a autoaceitação
Aceitar a si mesmo é um dos maiores desafios quando se trata de amor-próprio. A autoaceitação envolve reconhecer suas imperfeições e entender que elas fazem parte de quem você é. Em vez de lutar contra seus defeitos, aprenda a abraçá-los e a ver o valor que eles trazem para sua vida.
Uma maneira eficaz de praticar a autoaceitação é substituir pensamentos autocríticos por afirmações positivas. Por exemplo, se você se pegar pensando que não é bom o suficiente, tente reformular esse pensamento para algo mais compassivo, como “Estou fazendo o meu melhor, e isso é o suficiente”. Com o tempo, essa prática ajuda a construir uma visão mais positiva e amorosa de si mesmo.
4. Fique perto de pessoas positivas
O ambiente em que vivemos e as pessoas com quem interagimos têm um impacto profundo no nosso amor-próprio. Estar cercado por pessoas que nos apoiam, encorajam e nos aceitam como somos é crucial para fortalecer nossa autoestima. Relacionamentos tóxicos, por outro lado, podem minar nosso senso de valor e nos fazer duvidar de nós mesmos.
Faça um esforço consciente para cultivar relacionamentos saudáveis e positivos. Isso pode significar distanciar-se de pessoas que constantemente criticam ou desvalorizam você e aproximar-se de quem realmente se importa com o seu bem-estar. Esses relacionamentos nutritivos serão uma fonte constante de apoio e inspiração.
5. Pratique a gratidão
A gratidão é uma ferramenta poderosa para cultivar o amor-próprio e o bem-estar emocional. Ao praticar a gratidão, você direciona seu foco para as coisas positivas em sua vida, em vez de se concentrar nas falhas ou nas deficiências. Isso não só melhora seu humor, mas também ajuda a desenvolver uma visão mais positiva de si mesmo e do mundo ao seu redor.
Uma maneira simples de praticar a gratidão é manter um diário de gratidão, onde você anota diariamente três coisas pelas quais é grato. Com o tempo, essa prática ajuda a reprogramar sua mente para ver o lado positivo das situações e a valorizar mais a si mesmo.
6. Invista em autodesenvolvimento
O autodesenvolvimento é uma forma poderosa de cultivar o amor-próprio. Quando você investe em seu crescimento pessoal, está demonstrando que se importa com o seu futuro e com o seu potencial. Isso pode envolver a busca por novos conhecimentos, habilidades, ou até mesmo o desenvolvimento de hobbies e interesses que lhe tragam alegria e satisfação.
Participar de cursos, workshops ou ler livros sobre temas que lhe interessam são maneiras eficazes de investir em si mesmo. O autodesenvolvimento não só melhora suas habilidades e conhecimentos, mas também reforça a crença de que você é valioso e digno de investir em si mesmo.
7. Pratique a compaixão consigo mesmo
A compaixão consigo mesmo é um componente essencial do amor-próprio. Ela envolve tratar-se com gentileza e compreensão, especialmente em momentos de fracasso ou dificuldade. Em vez de se criticar duramente, pratique a empatia e o apoio a si mesmo, como faria com um amigo querido.
Uma prática útil é o exercício de auto-compaixão, onde você conscientemente substitui pensamentos críticos por palavras de conforto e encorajamento. Por exemplo, se você cometer um erro, em vez de se culpar, reconheça que todos cometem erros e que isso faz parte do aprendizado e do crescimento.
8. Estabeleça metas realistas
Estabelecer metas realistas é fundamental para o amor-próprio, pois isso ajuda a evitar frustrações e decepções desnecessárias. Quando definimos objetivos inalcançáveis, corremos o risco de nos sentirmos insuficientes e desmotivados. Em vez disso, crie metas que sejam desafiadoras, mas ainda assim atingíveis, e celebre cada pequena conquista ao longo do caminho.
Ao atingir suas metas, você reforça a crença em suas capacidades e constrói uma sensação de realização. Isso, por sua vez, aumenta sua autoestima e fortalece seu amor-próprio.
9. Reserve tempo para introspecção
A introspecção é uma prática importante para o autoconhecimento e o amor-próprio. Reservar um tempo para refletir sobre suas experiências, sentimentos e pensamentos ajuda a entender melhor quem você é e o que realmente importa para você. Essa clareza é fundamental para tomar decisões alinhadas com seus valores e para viver de forma mais autêntica.
Meditação, journaling (escrita reflexiva) e caminhadas solitárias são algumas formas de praticar a introspecção. Essas atividades permitem que você se conecte consigo mesmo em um nível mais profundo, promovendo um maior entendimento e aceitação de si mesmo.
10. Evite comparações
Comparar-se constantemente com os outros é uma das maiores armadilhas para o amor-próprio. Cada pessoa tem sua própria jornada, com desafios e sucessos únicos. Quando nos comparamos com os outros, tendemos a focar em nossas deficiências e a subestimar nossas realizações, o que pode levar a sentimentos de inadequação e baixa autoestima.
Em vez de se comparar com os outros, concentre-se em seu próprio progresso e nas coisas que você tem realizado. Reconheça suas conquistas, por menores que sejam, e lembre-se de que cada um tem seu próprio ritmo e caminho na vida.
11. Pratique atividades que te tragam alegria
Envolver-se em atividades que você ama e que lhe trazem alegria é uma forma poderosa de cultivar o amor-próprio. Essas atividades não só proporcionam prazer, mas também ajudam a reforçar a conexão com você mesmo e com suas paixões. Seja praticar um hobby, passar tempo com amigos, ou simplesmente relaxar, é importante reservar tempo para fazer o que você ama.
Quando você se permite desfrutar dessas atividades, está enviando uma mensagem a si mesmo de que você merece felicidade e prazer. Isso fortalece sua autoestima e contribui para um sentimento geral de bem-estar.
12. Celebre suas conquistas
Finalmente, celebrar suas conquistas, grandes ou pequenas, é essencial para fortalecer o amor-próprio. Muitas vezes, somos rápidos em minimizar nossas realizações ou a nos concentrar no que ainda não fizemos. No entanto, reconhecer e celebrar suas vitórias é uma maneira poderosa de reforçar sua autoestima e motivação.
Crie o hábito de reconhecer suas conquistas diárias, seja completando uma tarefa no trabalho, superando um desafio pessoal, ou simplesmente tendo um dia produtivo. Essas celebrações ajudam a construir uma visão mais positiva de si mesmo e a alimentar o amor-próprio.
Conclusão
Cultivar o amor-próprio é um processo contínuo que exige dedicação e prática. Ao adotar essas 12 formas de se sentir bem consigo mesmo, você estará fortalecendo sua autoestima, melhorando seu bem-estar emocional e vivendo de forma mais plena e satisfatória. Lembre-se de que o amor-próprio não é um estado final, mas uma jornada que deve ser nutrida diariamente. Ao investir em si mesmo e praticar essas estratégias, você estará construindo uma relação mais saudável e amorosa consigo mesmo, o que, em última análise, levará a uma vida mais feliz e realizada.
Nos últimos anos, a procura por cirurgias plásticas tem crescido significativamente entre mulheres cada vez mais jovens. A busca pela perfeição estética e a influência das redes sociais são alguns dos principais fatores que impulsionam essa tendência.
A indústria da cirurgia plástica tem visto um aumento notável na demanda por procedimentos estéticos entre mulheres jovens. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o número de adolescentes e jovens adultos que buscam cirurgias plásticas tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Este fenômeno pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo a pressão por padrões de beleza irrealistas promovidos pela mídia e redes sociais, bem como o desejo de aumentar a autoestima e a autoconfiança.
As redes sociais desempenham um papel crucial na formação da percepção de beleza entre os jovens. Plataformas como Instagram, TikTok e Snapchat promovem uma cultura de comparação constante, onde os indivíduos são frequentemente expostos a imagens de celebridades e influenciadores com aparências impecáveis. Essa exposição contínua pode levar a sentimentos de inadequação e o desejo de alterar a própria aparência para se encaixar nesses padrões.
Os padrões de beleza idealizados não são uma novidade, mas a facilidade de acesso a imagens retocadas e filtradas amplificou a pressão para alcançar a perfeição estética. Estudos mostram que a representação de corpos perfeitos na mídia pode influenciar negativamente a autoestima de jovens, levando muitos a considerar a cirurgia plástica como uma solução para melhorar a aparência e, consequentemente, a autoconfiança.
O avanço tecnológico e a maior acessibilidade financeira a procedimentos estéticos também contribuíram para o aumento da procura por cirurgias plásticas entre jovens. Com a popularização de métodos de financiamento e a oferta de procedimentos menos invasivos, mais pessoas se sentem encorajadas a recorrer à cirurgia plástica para alcançar seus objetivos estéticos.
Procedimentos Mais Comuns entre Jovens
Vários tipos de procedimentos estéticos são populares entre mulheres jovens, cada um atendendo a diferentes desejos e preocupações estéticas. Entre os mais procurados estão:
Rinoplastia
A rinoplastia, ou cirurgia do nariz, é uma das cirurgias plásticas mais realizadas entre adolescentes e jovens adultos. Muitas procuram esse procedimento para corrigir imperfeições ou melhorar a harmonia facial.
Mamoplastia de Aumento
O aumento dos seios é outro procedimento altamente solicitado por mulheres jovens. A busca por um contorno corporal mais voluptuoso leva muitas a optar pela colocação de implantes mamários.
Lipoaspiração
A lipoaspiração é frequentemente escolhida por jovens que desejam remover depósitos de gordura localizados e esculpir uma silhueta mais definida. Este procedimento é popular devido aos resultados visíveis e relativamente rápidos.
Bichectomia
A bichectomia, ou remoção das bolsas de Bichat, ganhou popularidade nos últimos anos. Esse procedimento visa afinar o rosto, criando uma aparência mais esculpida e destacando as maçãs do rosto.
Procedimentos Minimamente Invasivos
Além das cirurgias tradicionais, procedimentos minimamente invasivos, como preenchimentos faciais e aplicação de Botox, também são amplamente procurados por jovens. Esses métodos oferecem resultados estéticos com menor tempo de recuperação e riscos reduzidos.
Embora a cirurgia plástica possa oferecer benefícios estéticos, é crucial considerar os riscos e as implicações a longo prazo, especialmente em indivíduos jovens. Os procedimentos cirúrgicos vêm com riscos inerentes, como complicações anestésicas, infecções e cicatrizes. Além disso, a pressão para atingir padrões de beleza pode levar a múltiplas cirurgias e a um ciclo de insatisfação contínua com a própria aparência.
Impactos Psicológicos
A busca incessante pela perfeição estética pode ter sérios impactos psicológicos. Estudos indicam que a cirurgia plástica em jovens pode estar associada a problemas de saúde mental, incluindo transtornos de imagem corporal e baixa autoestima. É essencial que indivíduos considerem o estado emocional e as motivações subjacentes antes de se submeterem a procedimentos estéticos.
Para adolescentes, em particular, a consideração de procedimentos cirúrgicos é delicada devido ao corpo ainda estar em desenvolvimento. As mudanças naturais que ocorrem durante a adolescência podem alterar significativamente a aparência, tornando prematura a decisão por uma cirurgia estética.
Devido aos riscos envolvidos, é crucial que jovens interessados em cirurgia plástica passem por uma avaliação psicológica completa antes do procedimento. Esse processo pode ajudar a determinar se as motivações para a cirurgia são saudáveis e realistas. Além disso, o acompanhamento médico rigoroso é essencial para garantir a segurança e a eficácia dos procedimentos.
Os profissionais de saúde têm um papel vital em orientar jovens e suas famílias sobre os riscos e benefícios da cirurgia plástica. Eles devem fornecer informações completas e precisas, ajudando os pacientes a tomar decisões informadas. A ética médica também exige que os profissionais avaliem cuidadosamente se o procedimento é apropriado para a idade e o estado de desenvolvimento do paciente.
Pesadelos frequentes na meia-idade podem ser um sinal de alerta para o desenvolvimento de demência, segundo um novo estudo apresentado no Congresso da Academia Europeia de Neurologia de 2024, realizado em Helsinque, Finlândia. A pesquisa conduzida pelo Imperial College London identificou uma forte associação entre episódios regulares de pesadelos e o risco aumentado de declínio cognitivo e demência em adultos de meia-idade e mais velhos. Este artigo explora os detalhes do estudo, suas implicações e possíveis mecanismos subjacentes.
Pesquisas anteriores do Imperial College London já haviam sugerido que adultos saudáveis de meia-idade que experimentavam pesadelos frequentes, definidos como ocorrências semanais, tinham um risco quatro vezes maior de sofrer declínio cognitivo na década seguinte, comparado àqueles sem tais sonhos perturbadores. Além disso, adultos mais velhos com pesadelos frequentes apresentavam um risco duas vezes maior de desenvolver demência.
Esses achados iniciais levantaram questões importantes sobre a possível relação entre a qualidade do sono e a saúde cognitiva a longo prazo. A nova pesquisa apresentada em Helsinque foi uma extensão desse trabalho anterior, focando em um subconjunto de participantes que possuíam dados genéticos disponíveis, permitindo uma análise mais detalhada dos fatores de risco.
Para o estudo recente, os pesquisadores analisaram exames de sangue, amostras de saliva e histórico familiar dos participantes para determinar se fatores genéticos poderiam influenciar a associação entre pesadelos frequentes e declínio cognitivo. Após controlar esses fatores, os resultados mostraram que a ligação entre pesadelos e declínio cognitivo permaneceu robusta. Além disso, não foi encontrada relação significativa entre a frequência de pesadelos e fatores genéticos em nenhuma faixa etária.
Esses resultados reforçam a hipótese de que os pesadelos podem ser um marcador independente de risco para declínio cognitivo e demência, independentemente da predisposição genética. No entanto, os pesquisadores destacam a necessidade de estudos adicionais para entender completamente os mecanismos envolvidos e explorar se intervenções para tratar pesadelos poderiam ajudar a prevenir o declínio cognitivo.
Uma das hipóteses mais promissoras para explicar a relação entre pesadelos e demência envolve o sono REM (movimento rápido dos olhos), uma fase do sono caracterizada por sonhos vívidos e maior atividade cerebral. Estudos anteriores já haviam associado transtornos do sono REM, incluindo pesadelos, a um risco maior de demência, especialmente em pacientes com Parkinson.
O professor Sebastiaan Engelborghs, chefe de neurologia da Vrije Universiteit Brussel, sugere que pesadelos frequentes podem ser um indicativo de transtorno comportamental do sono REM. Esse transtorno é caracterizado por comportamentos anormais durante o sono REM e pode preceder a demência em muitos anos. Segundo Engelborghs, pesadelos ou “sonhos angustiantes” são sintomas comuns desse transtorno, e sua presença pode ser um sinal precoce de risco aumentado para demência.
A qualidade do sono tem sido amplamente reconhecida como um fator crucial para a saúde cognitiva. Estudos têm mostrado que interrupções no sono, especialmente em idades jovens e médias, podem ter consequências duradouras na memória e na função cognitiva. Uma pesquisa recente indicou que pessoas com sono interrompido na faixa dos 30 e 40 anos têm o dobro de chances de enfrentar problemas de memória e pensamento uma década depois.
O sono de má qualidade, frequentemente causado por pesadelos, pode levar a um estresse crônico e inflamação, ambos associados ao declínio cognitivo. Além disso, a fragmentação do sono pode afetar a capacidade do cérebro de se regenerar e eliminar toxinas, como a proteína beta-amiloide, que se acumula no Alzheimer.
Embora o estudo do Imperial College London forneça evidências convincentes de uma ligação entre pesadelos e demência, os pesquisadores enfatizam que mais pesquisas são necessárias. Um dos próximos passos importantes seria realizar estudos de sono que incluam exames polissonográficos para avaliar com mais precisão o papel do sono REM e outros fatores do sono na relação entre pesadelos e declínio cognitivo.
Outra área de interesse é investigar se tratamentos para pesadelos, como terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I) ou medicamentos que suprimem os sonhos, poderiam reduzir o risco de declínio cognitivo e demência. Se esses tratamentos forem eficazes, eles poderiam oferecer uma abordagem preventiva promissora para pessoas de meia-idade com pesadelos frequentes.
A pesquisa sobre psicodélicos tem ganhado força nos últimos anos, especialmente no campo da saúde mental. A psilocibina, o principal composto psicoativo dos cogumelos mágicos, está no centro de estudos que visam entender como essas substâncias podem ajudar no tratamento de distúrbios mentais.
Um estudo recente liderado pelo Dr. Nico Dosenbach, da Universidade de Washington, revelou insights fascinantes sobre como a psilocibina altera as conexões cerebrais e pode proporcionar mudanças terapêuticas duradouras.
O estudo envolveu varreduras cerebrais funcionais (fMRI) em participantes que ingeriram psilocibina ou um placebo. O Dr. Dosenbach, participante do ensaio, descreveu sua experiência como algo além do comum. “Até o efeito começar, ninguém no ensaio sabia se havia tomado psilocibina ou ritalina, um estimulante usado como placebo,” explicou Dosenbach. Quando os efeitos começaram, ele percebeu que seus pensamentos estavam dessincronizados e que seu cérebro parecia funcionar como um computador.
Essa experiência subjetiva destacou um dos principais objetivos do estudo: entender como a psilocibina afeta a atividade cerebral. “Descobrimos que a psilocibina dessincroniza o cérebro”, disse Ginger Nichols, coautora do estudo. A droga desconecta o cérebro de suas vias típicas e promove novas conexões, o que pode explicar seus efeitos terapêuticos.Metodologia do Estudo
O estudo foi pequeno, envolvendo apenas sete voluntários que tomaram 25 miligramas de psilocibina de grau farmacêutico ou uma dose de 40 miligramas de metilfenidato. As varreduras cerebrais foram realizadas antes, durante e três semanas após a ingestão da substância. Os participantes incluíam indivíduos com experiência prévia em psicodélicos ou “experiências místicas”.
Durante as varreduras, os pesquisadores observaram mudanças significativas nas conexões cerebrais. Em particular, houve um aumento nas conexões com o hipocampo anterior, uma área responsável pela memória emocional, percepção e imaginação. A rede de modo padrão, que impacta o senso de si, tempo e espaço de uma pessoa, também mostrou atividade aumentada.
Essas mudanças nas conexões cerebrais podem ser responsáveis pelo sucesso de alguns psicodélicos no tratamento de distúrbios mentais, como depressão e ansiedade. Pequenos ensaios clínicos já demonstraram que uma ou duas doses de psilocibina podem fazer mudanças duradouras em pessoas com transtorno depressivo resistente ao tratamento tradicional.
Além da depressão, a psilocibina tem mostrado promessa no combate à cefaleia em salvas, ansiedade, anorexia nervosa, transtorno obsessivo-compulsivo e várias formas de abuso de substâncias. Em muitos desses ensaios, psicoterapeutas treinados acompanham os pacientes durante a viagem psicodélica, ajudando a orientar e integrar as experiências vividas.
O Dr. Petros Petridis, do Centro de Medicina Psicodélica do NYU Langone, destacou em uma revisão do estudo que a psilocibina pode tornar as conexões cerebrais mais maleáveis, ajudando as pessoas a superar “padrões rígidos e mal adaptativos” de pensamento e comportamento. Ele sugeriu que ensaios clínicos maiores e com populações diversificadas são necessários para confirmar a eficácia dos psicodélicos e o papel da psicoterapia no tratamento.
Cada participante do estudo teve experiências únicas durante a viagem psicodélica. Dosenbach relatou sentir-se presente nas mentes de outros neurocientistas, experimentando seus pensamentos como se fossem seus. “A ciência ainda não entende completamente o cérebro, mas eu senti como se de repente soubesse exatamente como o cérebro funciona”, disse ele.
Outro participante descreveu a sensação de ter a luz de Deus brilhando sobre ele durante o pico de sua experiência. As varreduras cerebrais confirmaram esse momento, mostrando dessincronização máxima das vias típicas do cérebro.
Essas experiências místicas, embora difíceis de quantificar, são uma parte importante do impacto terapêutico da psilocibina. Elas podem proporcionar insights profundos e uma sensação de conexão que ajuda na transformação pessoal e na cura.O estudo mostrou que, após a viagem psicodélica, a maioria das redes cerebrais retornou ao normal. No entanto, as conexões entre a rede de modo padrão e o hipocampo anterior persistiram por até três semanas. Essa persistência pode ser fundamental para o impacto terapêutico da psilocibina.
“A psilocibina poderia abrir a porta para a mudança, permitindo que o terapeuta guie o paciente,” escreveu Petridis. O efeito duradouro das novas conexões cerebrais sugere que a psilocibina pode ser uma ferramenta poderosa na psicoterapia, ajudando os pacientes a romper padrões de pensamento negativos e promover a cura.Embora a psilocibina ainda seja ilegal nos Estados Unidos, o estado do Oregon legalizou seu uso pessoal para maiores de 21 anos em 2020. Além disso, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) designou a psilocibina como um medicamento inovador, acelerando seu desenvolvimento e revisão.
A crescente aceitação e legalização da psilocibina refletem seu potencial terapêutico. À medida que mais pesquisas confirmam seus benefícios, é provável que vejamos uma mudança nas políticas de saúde pública, permitindo um acesso mais amplo a esses tratamentos inovadores.
Carolina Arruda, de 27 anos, há anos enfrenta uma batalha constante contra uma condição dolorosa conhecida como neuralgia do trigêmeo. Essa doença rara é frequentemente descrita como a “pior dor do mundo”, e Carolina tem vivido essa realidade desde os 16 anos. Contudo, em uma reviravolta surpreendente, ela compartilhou uma notícia esperançosa: está temporariamente sem dor graças a um novo tratamento.
Diagnosticada aos 16 anos, Carolina experimentou inúmeras intervenções médicas ao longo dos anos, desde medicamentos a cirurgias, na esperança de aliviar sua dor incessante. A neuralgia do trigêmeo afeta o nervo trigêmeo, responsável pela sensação no rosto, e é caracterizada por episódios de dor intensa e lancinante, muitas vezes desencadeados por estímulos simples como tocar o rosto, falar, mastigar ou até mesmo sentir o vento.
Diante de uma dor constante e excruciante, Carolina chegou ao ponto de considerar a eutanásia assistida. Ela buscava recursos para realizar o procedimento na Suíça, onde é legal. “Não aguento mais. A decisão de buscar a eutanásia foi tomada internamente há muito tempo”, afirmou Carolina em uma entrevista antes de iniciar o novo tratamento.
Na semana passada, Carolina iniciou um novo tratamento na Santa Casa de Alfenas, após sua história ganhar destaque nas redes sociais. O tratamento trouxe um alívio temporário da dor, algo que ela não experimentava há uma década. “Depois de uma década, estou experimentando um momento sem dor”, disse Carolina, expressando sua surpresa e alívio.
O período de sedação foi crucial para que a equipe médica estudasse e implementasse o melhor método de tratamento. Segundo o diretor clínico da unidade hospitalar e presidente da Sociedade Brasileira para os Estudos da Dor (SBED), Carlos Marcelo de Barros, “o tratamento teve o efeito desejado de alívio momentâneo da dor, mas o caso exigirá meses para solução completa”. Ele destacou a importância do acompanhamento contínuo para garantir o bem-estar de Carolina a longo prazo.
A Realidade da Neuralgia do Trigêmeo
A neuralgia do trigêmeo é uma das condições mais dolorosas conhecidas pela medicina. Os episódios de dor são descritos como choques elétricos intensos, afetando geralmente um lado do rosto. A intensidade e a frequência dos sintomas podem variar, mas muitas vezes são debilitantes, interferindo significativamente na qualidade de vida do paciente.
O tratamento para neuralgia do trigêmeo pode envolver uma variedade de abordagens, desde medicamentos para alívio da dor até terapias neuromoduladoras e procedimentos cirúrgicos para descompressão do nervo. No caso de Carolina, o novo tratamento trouxe um alívio temporário, mas a jornada está longe de terminar. Ela e sua equipe médica continuam em busca de uma solução mais duradoura.
A história de Carolina destaca a importância do apoio emocional e psicológico para aqueles que sofrem de condições crônicas e dolorosas. A dor constante pode levar a sentimentos de desespero e desesperança, e o apoio de familiares, amigos e profissionais de saúde é crucial. Além disso, aumentar a conscientização sobre condições como a neuralgia do trigêmeo é essencial para promover a pesquisa e o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.
O transtorno de imagem é um problema psicológico que afeta a percepção que uma pessoa tem de seu próprio corpo. Este transtorno pode levar a sérias consequências para a saúde mental, influenciando a autoestima e até resultando em distúrbios alimentares. Entender esse transtorno é crucial para ajudar aqueles que sofrem com essa condição a buscar o tratamento adequado e melhorar sua qualidade de vida.
Guia de assuntos
O que é o transtorno de imagem?
O transtorno de imagem é caracterizado por uma distorção na forma como uma pessoa percebe seu corpo. Indivíduos com esse transtorno podem acreditar que são muito mais gordos ou mais magros do que realmente são, ou podem fixar-se em imperfeições mínimas que passam despercebidas por outras pessoas. Essa distorção da autoimagem pode levar a comportamentos obsessivos e, em casos extremos, a transtornos alimentares como anorexia e bulimia.
Causas do transtorno de imagem
Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento do transtorno de imagem. Entre eles, destacam-se:
Influências sociais e culturais: A pressão para se conformar a padrões de beleza irreais promovidos pela mídia pode desencadear insatisfação corporal.
Histórico familiar: Pessoas com familiares que sofrem de transtornos de imagem ou alimentares têm maior probabilidade de desenvolver esses problemas.
Experiências pessoais: Traumas, bullying e comentários negativos sobre o corpo durante a infância e adolescência podem contribuir para uma percepção distorcida do corpo.
Fatores psicológicos: Baixa autoestima, perfeccionismo e transtornos de ansiedade e depressão frequentemente estão associados ao transtorno de imagem.
Sintomas
Os sintomas do transtorno de imagem podem variar, mas geralmente incluem:
Preocupação excessiva com a aparência física.
Evitação de espelhos ou, ao contrário, uso obsessivo de espelhos.
Comparações constantes com outras pessoas.
Mudanças frequentes na dieta e exercícios físicos extremos.
Busca incessante por cirurgias estéticas ou procedimentos cosméticos.
Sentimentos de vergonha, ansiedade e depressão relacionados ao corpo.
Impactos na saúde mental
O transtorno de imagem não afeta apenas a percepção corporal; ele também pode ter um impacto significativo na saúde mental geral. A ansiedade e a depressão são comumente associadas a esse transtorno, assim como transtornos alimentares. A insatisfação corporal pode levar a comportamentos autodestrutivos, como o isolamento social e o abuso de substâncias. Em casos graves, o transtorno de imagem pode aumentar o risco de suicídio.
Tratamento
O tratamento do transtorno de imagem envolve abordagens multidisciplinares, que podem incluir:
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): A TCC é eficaz na identificação e modificação de pensamentos distorcidos sobre a aparência física.
Terapia medicamentosa: Em alguns casos, medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas associados.
Terapia familiar: Envolver a família no processo terapêutico pode ser benéfico, especialmente para adolescentes.
Educação e conscientização: Programas que promovem a aceitação corporal e desafiam os padrões de beleza podem ajudar a prevenir e tratar o transtorno de imagem.
A importância da conscientização
Conscientizar a sociedade sobre o transtorno de imagem é essencial para reduzir o estigma e apoiar aqueles que sofrem com essa condição. Campanhas educativas podem ajudar a desmistificar o transtorno e encorajar as pessoas a buscar ajuda. Além disso, a promoção de padrões de beleza mais inclusivos e realistas na mídia pode diminuir a pressão sobre a aparência física.
Prevenir o transtorno de imagem envolve várias estratégias, incluindo:
Educação infantil: Ensinar crianças e adolescentes sobre diversidade corporal e promover uma imagem corporal positiva desde cedo.
Intervenções escolares: Programas nas escolas que abordem a saúde mental e a aceitação corporal.
Monitoramento das redes sociais: Incentivar o uso saudável das redes sociais e promover influenciadores que apoiam a diversidade e a aceitação corporal.
Apoio familiar: Famílias devem ser encorajadas a promover um ambiente positivo e saudável em relação ao corpo.
O transtorno de imagem é uma condição séria que pode ter um impacto profundo na saúde mental e no bem-estar geral das pessoas. Reconhecer os sintomas, entender as causas e buscar tratamento adequado são passos cruciais para ajudar aqueles que sofrem com essa condição. Além disso, a conscientização e a promoção de padrões de beleza realistas podem ajudar a prevenir o desenvolvimento do transtorno de imagem em futuras gerações. A aceitação corporal e a saúde mental devem ser prioridades em nossa sociedade para garantir que todos possam viver de maneira plena e saudável.
Transtorno de imagem é algo sério, procure acompanhamento médico e não tome decisões precipitadas.
A internet, o acesso fácil à informação e a possibilidade de trabalho remoto são algumas vantagens da vida moderna, mas a tentativa frenética e descontrolada de se manter atualizado e produtivo começa a surtir efeitos indesejados na saúde mental de milhares de pessoas.
Na expectativa de processar várias tarefas ao mesmo tempo, a mente começa a dar sinais de exaustão. Que atire a primeira pedra quem nunca se perdeu nas dezenas de abas abertas simultaneamente na tela do computador e, é claro, no cérebro.
ensamento acelerado, dificuldade de foco, pouca concentração, baixa produtividade e a sensação incômoda de não conseguir acompanhar o ritmo do mundo moderno são tão comuns que já têm até nome: síndrome do cérebro de pipoca.
O termo foi usado pela primeira vez em 2011 pelo cientista da computação David Levy para descrever a impressão de que o cérebro “pula” insistentemente de uma atividade para outra. De lá para cá, a expressão se popularizou e ainda que Levy seja um defensor da inteligência artificial, ele faz críticas severas ao uso excessivo da tecnologia e, principalmente, ao que ele chama de vida multitarefas.
Mestre em Análise do Comportamento, o psicólogo Guilherme Alcântara Ramos diz que as pessoas têm a falsa impressão de serem mais produtivas quando fazem várias coisas ao mesmo tempo, mas alerta: “Esse comportamento tem ‘armadilhas’ e pode afetar a saúde mental, piorar a nossa capacidade criativa, reduzir a produtividade, levar à exaustão mental e causar uma sensação de ineficiência e impotência”.
Ciclo vicioso
De acordo com Guilherme, que é professor do curso de Psicologia do UniCuritiba instituição que integra a Ânima, o maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país -, a síndrome do cérebro de pipoca gera um círculo vicioso e leva as pessoas a buscarem cada vez mais informação e agilidade nas tarefas, tornando inalcançáveis a plena satisfação e a produtividade.
O livro “Atenção: Uma maneira inovadora de restaurar o equilíbrio, a felicidade e a produtividade”, escrito pela psicóloga Gloria Mark, professora phD da Universidade da Califórnia, traz dados alarmantes sobre o assunto. Segundo a autora e pesquisadora dos impactos da mídia digital na vida das pessoas, a capacidade média de concentração passou de 2,5 minutos em 2004 para 75 segundos em 2012.
Hoje, esse tempo não passa de 47 segundos. Ou seja, em menos de um minuto o cérebro “exige” algo novo. Já o tempo necessário para recuperar a atenção em uma tarefa perdida pode levar até 25 minutos.
Essa incapacidade de foco, atenção e permanência em uma única atividade não impacta apenas no trabalho e nos estudos. “As relações sociais e até a saúde são prejudicadas, já que a síndrome do cérebro de pipoca leva à impaciência e irritação, tornando as pessoas menos sociáveis e mais ansiosas”, avisa o professor Guilherme.
Como reconhecer a síndrome do cérebro de pipoca
Não é difícil encontrar quem se sinta sobrecarregado ou pouco produtivo e as respostas para algumas questões simples podem confirmar se você também é “vítima” da síndrome do cérebro de pipoca.
Passo a passo para recuperar a saúde mental Se você respondeu sim para a maioria das perguntas é hora de reavaliar alguns hábitos. O psicólogo Guilherme Alcântara Ramos, professor do UniCuritiba, dá dicas para tratar a síndrome do cérebro de pipoca.
Você se distrai com facilidade mesmo quando tem um trabalho urgente a fazer?
Desativou as notificações dos aplicativos de mensagens e, mesmo assim, checa o app a todo instante?
Tem a sensação de que o cérebro não tem mais espaço para lembrar dos compromissos e obrigações?
Durante uma conversa, esquece o que ia dizer e se perde no raciocínio?
Interrompe atividades importantes para checar sites e aplicativos e esquece de retomar o que estava fazendo?
Sente-se impaciente e irritado, inclusive com fatos que não interferem diretamente na sua vida?
Vive em permanente estado de urgência e com dificuldade para esperar por algo que, na sua opinião, já deveria estar concluído?
Tem dificuldade para se concentrar em uma só tarefa (ler um livro, assistir a um filme do início ao fim, fazer um relatório de trabalho ou estudar sem interrupção)?
Não consegue ficar longe do celular por muito tempo e precisa “transitar” por vários sites e aplicativos várias vezes ao dia.
Limite o tempo de uso de telas. Se ficar conectado for uma exigência do trabalho, monitore e anote o tempo que você gasta em atividades “inúteis”. Fazer esse registro ajuda na tomada de consciência. Dedique um tempo para o “detox digital”. É necessário dar um descanso ao cérebro para que ele encontre, no “ócio”, formas de se recuperar. Incorpore à rotina diária atividades físicas, de relaxamento, de lazer e o contato com a natureza. Aposte em ações livres de tela, como esportes, artes, música, leitura, meditação etc.
Entenda quais são hábitos que drenam sua energia diante da tela. Mantenha jornadas exclusivas para o trabalho e o estudo, reservando um horário específico para acessar sites e aplicativos. Se for necessário, desinstale aplicativos, mesmo que seja por tempo pré-determinado ou até que você adquira autocontrole.
Faça pausas entre as tarefas que precisam ser feitas no computador, celular ou tablet. Por fim, o psicólogo faz um alerta: “Se com todas essas estratégias de ‘higiene mental’ você ainda se sentir sobrecarregado, exigido ao extremo, impaciente, ansioso e mentalmente exausto, como se não conseguisse absorver todas as informações que precisa, procure a ajuda de um especialista.”
Em Brasília, o secretário-adjunto que responde pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Santa Catarina (SSP-SC), coronel Flávio Graff, acompanhou nesta ultima terça-feira, 28, o lançamento do projeto Escuta Susp (Sistema Único de Segurança Pública) voltado à saúde dos profissionais da Segurança Pública.
Por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) elaborou a iniciativa para fornecer assistência psicológica especializada aos profissionais das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e de institutos oficiais de perícia criminal.
Também em Brasília, novas regras e diretrizes do Fundo Nacional de Segurança Pública foram apresentadas aos secretários estaduais da Segurança Pública pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
Santa Catarina está executando projetos para o Fundo Nacional de Segurança Pública, seguindo diretrizes do governador Jorginho Mello de manter e melhorar ainda mais as condições do Estado catarinense, que é apontado como o mais seguro do Brasil.
De acordo com o secretário Flávio Graff, o cuidado com as pessoas, a valorização dos profissionais da segurança pública e os investimentos em equipamentos para as forças de Segurança são prioridades do governador Jorginho Mello.
“Estamos buscando transformar esses recursos em equipamentos e viaturas, armamentos, munições, para que os policiais militares, policiais civis e policiais científicos e o Corpo de Bombeiros Militar possam ter uma condição melhor para estar garantindo a ordem e a segurança pública no nosso Estado”, reforçou o secretário.
Também nesta terça-feira, o MJSP lançou novas diretrizes sobre a utilização de câmeras corporais por órgãos de segurança pública do País.
Segundo divulgou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, neste primeiro momento, agenda do projeto Escuta Susp para atendimento psicológico on-line aos profissionais da Segurança Pública será aberta no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, Sergipe e Rio Grande do Norte.
Ainda, de acordo com o MJSP, nos demais estados da federação as consultas vão começar em janeiro de 2025. O Escuta Susp foi elaborado em parceria pelo ministério com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), referência em prevenção ao suicídio.
O hábito de leitura é uma prática que possibilidade inúmeros benefícios à mente das crianças, adultos e idosos. Os estímulos que são direcionados ao cérebro auxiliam a amenizar o estresse, mantém o bom funcionamento da cognição, assim como proporcionam uma melhor saúde mental. No Brasil, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), 1,7 milhão de pessoas com 60 anos ou mais têm algum tipo de demência. Importante mencionar, dessa forma, que outros estudos apontam que a leitura pode proteger a mente de doenças neurodegenerativas, a exemplo do Alzheimer.
Embora o hábito pareça simples, a leitura treina o cérebro para garantir mais resistência a danos cerebrais. Mais do que a transmissão ou retenção de informações, a mente trabalha de maneira coordenada para permitir bons desenvolvimentos cognitivos. O neurocirurgião do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Frederico Prado, ressalta que ler contribui para a saúde cerebral. Sem dúvida, o hábito da “leitura auxilia nas conexões cerebrais e cria novos vínculos neuronais”, explica. O médico acrescenta, ainda, que a prática pode desenvolver melhor a parte da mentalização, raciocínio, assim como a memória das pessoas.
O gosto pelo hábito da leitura é algo que pode ser estimulado gradativamente e nunca é tarde para ser iniciado. Isso porque, segundo Frederico, a prática possibilita maior proteção ao cérebro à medida que envelhecemos. O especialista reitera que, quanto antes começar, mais chances de vivenciar uma velhice confortável nos aspectos físicos e cognitivos. “Reforço que o estímulo que a leitura gera às pessoas também é imprescindível para bons cuidados com a memória e com o nosso cérebro”, expressa.
Para a professora de Psicologia da Wyden, Kalina Galvão, além de proporcionar um momento de saúde mental, no sentido de parar as atividades do dia a dia e gerenciar o estresse, o hábito da leitura ajuda na ansiedade. Ela endossa que a prática “vai estar aliada à estimulação da memória desde a criança até o adulto”, frisa. Dessa forma, “auxilia na imaginação, na criatividade, aquisição de conhecimentos e plasticidade (a capacidade da criança, por exemplo, se reorganizar e estruturar emocional e cognitivamente)”, afirma.
Sem contar que, ao longo da vida, a leitura traz consequentemente inúmeras prevenções de doenças que envolvem a cognição. Em complementação, “abre possibilidades para aumentar processo de comunicação, suscitando vários benefícios para a saúde mental. Além do processo de conhecimento, há melhor compreensão de mentalização, aprendizagem e organização para realizar exercícios mentais”, finaliza Kalina.
Ana Hickmann, conhecida por sua carreira na televisão e pelo seu estilo de vida público, recentemente compartilhou abertamente sua batalha contra os efeitos devastadores do estresse em seu corpo e mente. Após enfrentar uma série de desafios pessoais e judiciais, a apresentadora expressou suas preocupações com os sintomas físicos e emocionais causados pelo estresse constante.
Desde que denunciou Alexandre Correa por violência doméstica em novembro de 2023, Ana Hickmann tem sido envolvida em uma série de polêmicas e questões legais que têm afetado sua saúde e bem-estar. Recentemente, seu ex-marido a processou por “alienação parental”, adicionando mais pressão a uma situação já estressante.
Em um desabafo sincero nas redes sociais, Ana compartilhou como o estresse tem impactado sua voz e sua pele, refletindo a intensidade das tensões emocionais que tem enfrentado. Ela destacou como cada dia traz consigo novas preocupações e desafios, tornando difícil encontrar momentos de tranquilidade em meio ao caos.
Segundo Luiz Scocca, psiquiatra pelo Hospital das Clínicas da USP e membro da Associação Americana de Psiquiatria, o estresse é uma reação do corpo a uma pressão excessiva, seja ela física ou psicológica. Ele explica que, quando uma pessoa é submetida a uma carga de trabalho ou cobrança intensa, ocorre um aumento do medo, da preocupação e da angústia.
Foto: Instagram/reprodução
Esse aumento prolongado de estresse pode levar a uma série de sintomas físicos e emocionais, incluindo mãos suadas, tremores, dores no peito, tensão muscular e até mesmo ataques de pânico. Além disso, o estresse crônico pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentar a inflamação no corpo e contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, distúrbios do sono e problemas digestivos.
Diante dos desafios enfrentados por Ana Hickmann e por muitos outros que lidam com o estresse em suas vidas, é essencial buscar formas saudáveis de lidar com essa condição. Além de manter hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos, é fundamental buscar apoio profissional.
Tanto psiquiatras quanto psicólogos podem oferecer orientação e tratamento para lidar com os sintomas do estresse e desenvolver estratégias para promover o bem-estar emocional. Terapias alternativas, como a terapia cognitivo-comportamental, também podem ser úteis na identificação e na gestão dos gatilhos emocionais que contribuem para o estresse.
Além disso, é importante cultivar momentos de relaxamento e autocuidado no dia a dia, seja passando tempo com amigos e familiares, praticando hobbies ou simplesmente dedicando momentos para descansar e recarregar as energias.
O açúcar é uma parte onipresente de muitas dietas modernas, mas seu consumo excessivo está ligado a uma série de problemas de saúde, incluindo obesidade, diabetes e doenças cardíacas. No entanto, o que muitos não percebem são os efeitos profundos que a abstinência de açúcar pode ter no corpo humano. Neste artigo, exploraremos as transformações físicas e mentais que ocorrem quando você decide eliminar ou reduzir significativamente o açúcar de sua dieta. Prepare-se para descobrir como essa mudança pode revolucionar sua saúde e bem-estar geral.
Quando você para de consumir açúcar, seu corpo passa por uma série de mudanças positivas. Primeiramente, seus níveis de energia tendem a se estabilizar. Em vez de experimentar picos e quedas de energia associados ao consumo de açúcar, você desfruta de uma energia mais constante ao longo do dia. Além disso, a redução do açúcar pode levar a uma perda de peso saudável. Sem o excesso de calorias vazias encontradas em alimentos ricos em açúcar, é mais fácil controlar o peso e manter uma composição corporal saudável.
Outro benefício físico significativo é a melhoria da saúde cardiovascular. O consumo excessivo de açúcar tem sido associado a um maior risco de doenças cardíacas, incluindo hipertensão e colesterol elevado. Ao eliminar o açúcar, você pode reduzir esses fatores de risco e promover a saúde do coração a longo prazo.
Além disso, muitas pessoas relatam melhorias na pele após parar de consumir açúcar. A acne e outros problemas de pele podem diminuir significativamente, deixando a pele mais clara e radiante.
Não são apenas os benefícios físicos que vêm com a redução do consumo de açúcar; também há um impacto significativo na saúde mental. Muitas pessoas relatam uma melhoria no humor e na saúde mental geral após eliminar o açúcar de suas dietas. Isso pode estar relacionado à estabilização dos níveis de glicose no sangue, que desempenham um papel importante na regulação do humor.
Além disso, alguns estudos sugerem que o açúcar pode estar ligado a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Ao reduzir ou eliminar o açúcar, algumas pessoas experimentam uma diminuição nos sintomas dessas condições.
Embora os benefícios de parar de consumir açúcar sejam claros, isso não significa que seja fácil. Muitas pessoas enfrentam desafios ao tentar reduzir o açúcar, especialmente porque está tão presente em muitos alimentos processados. No entanto, existem algumas estratégias que podem ajudar a superar esses desafios.
Uma abordagem comum é começar aos poucos, reduzindo gradualmente a quantidade de açúcar na dieta ao longo do tempo. Substituir o açúcar por alternativas mais saudáveis, como frutas frescas, é outra maneira eficaz de reduzir a ingestão de açúcar.
Além disso, ler os rótulos dos alimentos com atenção pode ajudar a identificar e evitar alimentos que contenham açúcares adicionados. Ficar atento aos alimentos processados e optar por alimentos integrais sempre que possível também pode facilitar a redução do consumo de açúcar.
Parar de consumir açúcar pode ter uma série de benefícios impressionantes para o corpo e a mente. Desde uma maior estabilidade nos níveis de energia até uma melhoria na saúde cardiovascular e mental, os efeitos positivos são inegáveis. Embora possa ser desafiador no início, com determinação e estratégia, é possível fazer essa transição e colher os muitos benefícios para a saúde que vêm com uma dieta com menos açúcar. Então, se você está pronto para transformar sua saúde, considere dar o primeiro passo e diminuir sua ingestão de açúcar hoje mesmo. Seu corpo e mente agradecerão.
O Carnaval é uma época de alegria e celebração, marcada por festas intensas, desfiles espetaculares e noites inesquecíveis de dança e diversão. No entanto, após dias de folia, é crucial adotar medidas de cuidado para garantir uma recuperação completa do corpo e da mente. Este artigo destaca os principais cuidados que devemos ter após o Carnaval para assegurar um retorno saudável à rotina diária.
A hidratação é fundamental após o Carnaval, especialmente se você consumiu álcool ou passou longas horas ao sol. O álcool desidrata o corpo, por isso, é importante reabastecer os líquidos perdidos. Beber bastante água, sucos naturais e isotônicos pode ajudar a reidratar o corpo e restaurar os níveis de eletrólitos.
Depois de dias de alimentação irregular e, possivelmente, consumo excessivo de comidas rápidas e bebidas alcoólicas, é hora de nutrir o corpo com alimentos saudáveis. Opte por uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais para ajudar a recuperar os nutrientes perdidos e fortalecer o sistema imunológico.
O descanso adequado é essencial para recuperar a energia após o desgaste físico e mental do Carnaval. Permita-se dormir o suficiente e considere fazer sonecas curtas durante o dia para ajudar na recuperação do corpo. O sono de qualidade é crucial para o processo de cura e revitalização.
A exposição prolongada ao sol, maquiagem e suor podem afetar a saúde da sua pele. Após o Carnaval, dedique um tempo para cuidar da pele, limpando-a adequadamente para remover resíduos de maquiagem e sujeira. Hidrate a pele com cremes apropriados, especialmente se você passou muitas horas ao ar livre.
Embora o corpo possa necessitar de descanso, atividades físicas leves, como caminhadas ou yoga, podem ser benéficas para ajudar na recuperação muscular e na melhoria do bem-estar mental. Evite exercícios intensos imediatamente após o Carnaval para não sobrecarregar o corpo.
O fim do Carnaval pode trazer sentimentos de tristeza ou esgotamento. É importante reconhecer e respeitar seus sentimentos, permitindo-se um tempo para relaxar e descomprimir. Práticas de mindfulness, meditação ou simplesmente dedicar um tempo para si mesmo podem ajudar a restaurar o equilíbrio emocional.
Se você experimentou algum mal-estar durante ou após o Carnaval, considere marcar uma consulta médica. Infecções, desidratação severa ou outros problemas de saúde podem necessitar de atenção profissional.
Após o Carnaval, é essencial priorizar sua saúde e bem-estar. Adotar esses cuidados não só ajudará na recuperação física e mental, mas também preparará o corpo e a mente para os desafios do dia a dia. Lembre-se de que o autocuidado é fundamental para manter a saúde e a energia ao longo do ano.