Núcleo de Comércio Exterior recebe devolutiva insatisfatória da Multilog

A coordenação do Núcleo de Comércio Exterior (Comex), entidade vinculada à Associação Empresarial da Fronteira (Ascoagrin), recebeu na manhã de terça-feira, 21 de maio, uma devolutiva da pauta de reivindicações entregue à Multilog em 21 de março.

A reunião, que contou com a presença de representantes do Comex e da Multilog, trouxe à tona a insatisfação com os resultados apresentados.

Estiveram presentes na reunião o coordenador do Núcleo, Joacir Fransozi, o vice-coordenador, Cleo Luis Petroli, e o secretário, Júlio Cezar Bandeira. Representando a Multilog, participaram Christian Alfaro Sarate, Alexandre Garces Prado e Leandro de Freitas Thomaz.

Resultados insatisfatórios da Multilog

De acordo com Joacir Fransozi, o conteúdo da devolutiva não foi satisfatório e não atendeu às especificidades das reivindicações do Núcleo.

“O que nós pleiteamos não foi atendido no momento. Debatemos na reunião que vamos continuar com as tratativas, e nos colocamos à disposição e em sintonia com a Multilog, para que os problemas sejam resolvidos”, afirmou Fransozi.

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Diversas sugestões foram tratadas na reunião, mas agora cabe à Multilog acolhê-las e implementá-las.

Fransozi enfatizou a necessidade de resultados diferentes dos apresentados até o momento.

“O que nós precisamos é um resultado diferente desse que está aí. Essa foi a nossa ênfase na reunião de hoje, pois precisamos que os procedimentos sejam diferentes do que está sendo aplicado”, ressaltou o coordenador do Comex.

Nucleo

Desafios na operação do Porto Seco

O vice-coordenador, Cleo Luis Petroli, destacou que a devolutiva não trouxe novidades significativas. Uma das principais reivindicações, a ampliação do pátio, foi mencionada pela Multilog com a promessa de cumprimento do edital.

“Nós pedimos que a Multilog se posicionasse mais quanto à operação interna do Porto Seco e à coordenação entre os órgãos, o que pode melhorar ainda mais, agilizando os trâmites e o fluxo de cargas, que estão lentos”, explicou Petroli.

Petroli comparou o novo Porto Seco com o antigo, ressaltando as dificuldades e os poucos avanços até o momento.

“O Núcleo recebeu a devolutiva das reivindicações, mas ela foi insatisfatória e não cumpriu o que esperávamos. Esperamos que a Multilog receba essa autonomia para agilizar os trâmites no Porto Seco”, destacou.

O secretário do Núcleo, Júlio Cezar Bandeira, apontou que as reivindicações tinham como objetivo melhorar o fluxo de cargas pela Aduana.

“Porém, não fomos atendidos de maneira satisfatória, mesmo com os representantes da Multilog ressaltando que os fiscais do Ministério da Agricultura continuam em greve. Acreditamos que tomando algumas das medidas que reivindicamos, é possível melhorar o fluxo de cargas”, afirmou Bandeira.

Bandeira também expressou preocupação com a possibilidade de empresas deixarem de passar por Dionísio Cerqueira ou migrarem para outras Aduanas devido à morosidade atual, que aumenta os custos para importadores, exportadores, transportadores e demais atores do Comércio Exterior.

“Entendemos que a Multilog, como empresa ganhadora da licitação e detentora do Porto Seco, poderia ter maior poder de ação para com as liberações, mas no momento não é o que está acontecendo”, disse. A reunião do Núcleo de Comércio Exterior com a Multilog evidenciou a insatisfação com os resultados apresentados até agora. Apesar das discussões e sugestões, o Núcleo continuará buscando soluções eficazes para melhorar a operação do Porto Seco e atender às necessidades das empresas que dependem desse serviço

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