No coração da Amazônia, um tesouro histórico ganha destaque com o recente reconhecimento pelo Ministério da Cultura: o tombamento do geoglifo no Sítio Arqueológico Jacó Sá, em Rio Branco, Acre. Este marco representa não apenas a preservação de um patrimônio cultural milenar, mas também abre portas para o turismo sustentável e a valorização da história pré-colonial da região, com o reconhecimento dos geoglifos do Acre.
Neste artigo, exploramos a importância desse evento, seus impactos e os próximos passos para a proteção desse tesouro arqueológico, que está já recebeu todo o trabalho de mapeamento do IPHAN.
Relação dos assuntos:
Geoglifos do Acre: o tombamento do Geoglifo
O Ministério da Cultura, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União, ratificou o processo de tombamento do geoglifo do Sítio Arqueológico Jacó Sá, localizado a 50 quilômetros de Rio Branco, Acre.
Essa estrutura geométrica, composta por um círculo dentro de um quadrado, é um exemplo marcante da rica herança cultural da região amazônica. Sua datação remonta a até três mil anos atrás, testemunhando a presença de civilizações antigas na área.
Potencialidades do tombamento
O tombamento do geoglifo não apenas assegura sua proteção contra danos e intervenções, mas também abre caminho para o desenvolvimento do turismo cultural na região. Com sua presença única e significativa, o geoglifo pode atrair visitantes interessados em explorar a história e a cultura do Acre.
Além disso, o reconhecimento desse patrimônio pela Unesco, buscado como próximo passo, pode impulsionar ainda mais o potencial turístico da área. Com isso, novos tombamentos serão feitos dos geoglifos do Acre.
Educação patrimonial e conscientização
Apesar do reconhecimento oficial e dos esforços de preservação, os geoglifos do Acre enfrentam desafios significativos, incluindo o desconhecimento de sua importância histórica e cultural por parte da população local. Nesse sentido, a educação patrimonial desempenha um papel crucial, incentivando a sensibilização e o envolvimento da comunidade na proteção desses tesouros arqueológicos.
O próximo passo rumo à preservação envolve não apenas a conservação física dos geoglifos do Acre, mas também a promoção de uma consciência coletiva sobre a importância de proteger e valorizar o patrimônio cultural da região.
Portas para exploração turística
O tombamento do geoglifo no Sítio Arqueológico Jacó Sá representa um marco na preservação do patrimônio cultural do Acre. Além de proteger uma peça importante da história pré-colonial da região, esse evento abre portas para o turismo sustentável e o fortalecimento da identidade cultural local.
No entanto, o verdadeiro desafio reside na conscientização e no engajamento da comunidade, pois somente com esforços coletivos podemos garantir a preservação e a valorização do nosso patrimônio cultural para as gerações futuras.