As 3 coisas mais bizarras no oceano

Nas profundezas do oceanos já foram vistos muitos animais suspeitos, estranhos, diferentes de tudo o que já vimos, navios, cidades e objetos submersos, coisas que já mais imaginariamos estar em estado “bom” e estão consideravelmente bem preservados, e humanos conseguiram encontrar e fotografar para que hoje termos acesso a todas as informações e pesquisas sobre tudo que já foi encontrado debaixo das ondas do mar.

Cidades e estátuas submersas

As profundezas no oceano e dos mares têm segredos de muitos anos, coisas deixadas por antigas civilizações e coisas que ficaram submersas misteriosamente. De todos os tesouros que já estão submersos, Cidades como Heracleion, Yonaguni, Stonehenge e 450 esculturas de cimento são os tesouros que mais se destacam no oceano. Vamos ver um pouco da história das cidades e das esculturas citadas:

A cidade submersa de Heracleion

Heracleion, também conhecida como Thonis, era uma próspera cidade egípcia antes de desaparecer misteriosamente sob as águas do Mediterrâneo cerca de 1.200 anos atrás. Descoberta em 2000 pelo arqueólogo submarino Franck Goddio, Heracleion revela uma rica tapeçaria de templos, estátuas gigantes e objetos do cotidiano que lançam luz sobre a vida na antiguidade.

Os mergulhadores que descobriram Heracleion encontraram uma estátua colossal de Hapi, o deus do Nilo, medindo mais de cinco metros de altura. Entre outros achados significativos estão moedas de ouro, cerâmicas finas e fragmentos de navios, indicando a importância comercial da cidade. As escavações revelaram uma cidade vibrante, com ruas largas e portos movimentados.

Heracleion serviu como um importante centro religioso e comercial, conectando o Egito com o mundo mediterrâneo. A cidade também desempenhou um papel crucial na mitologia, sendo associada a Hércules, de quem derivou seu nome grego. Hoje, Heracleion continua a fornecer insights valiosos sobre a vida, religião e comércio no antigo Egito.

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Créditos da foto: Aventuras na história

A cidade perdida de Yonaguni

Localizada ao largo da costa de Yonaguni, no Japão, a estrutura submersa de Yonaguni é um enigma arqueológico. Descoberta em 1985 pelo mergulhador Kihachiro Aratake, a estrutura consiste em enormes blocos de pedra que se assemelham a pirâmides, estradas e paredes.

Os especialistas estão divididos sobre a origem da estrutura de Yonaguni. Alguns acreditam que é uma formação natural esculpida pelas correntes oceânicas, enquanto outros argumentam que é uma obra humana de uma civilização perdida. As pedras apresentam cortes precisos e ângulos retos, sugerindo uma construção deliberada.

Se confirmada como uma construção humana, Yonaguni pode redefinir nossa compreensão da história pré-histórica japonesa e da engenharia antiga. As pesquisas continuam, na esperança de desvendar se Yonaguni é realmente uma cidade perdida ou uma maravilha natural.

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Créditos da foto: Japão em Foco

Stonehenge subaquático

No fundo do Lago Michigan, nos Estados Unidos, arqueólogos descobriram em 2007 uma formação de pedras dispostas em um círculo que lembra o famoso Stonehenge da Inglaterra. Este “Stonehenge Subaquático” está a cerca de 12 metros de profundidade e inclui uma pedra com a gravura de um mastodonte, um animal extinto há mais de 10.000 anos.

A formação foi encontrada por uma equipe de pesquisadores que procuravam naufrágios no lago. As pedras, dispostas em um padrão circular, intrigaram os cientistas, que começaram a investigar sua origem e propósito. A presença da gravura de um mastodonte sugere que a estrutura pode ter sido erguida durante o período pós-glacial.

Embora a origem exata e o propósito do Stonehenge Subaquático permaneçam desconhecidos, algumas teorias sugerem que pode ter sido um local de culto ou uma estrutura de orientação astronômica. O enigma continua a fascinar arqueólogos e historiadores, que buscam compreender mais sobre as sociedades que poderiam ter criado tal monumento.

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Créditos da foto: Jornal da Fronteira

450 estátuas no Mar do Caribe

No Mar do Caribe, próximo à costa de Cancún, México, encontra-se um dos projetos mais inovadores de arte e conservação: o Museu Subaquático de Arte (MUSA). Inaugurado em 2009, o MUSA exibe 450 esculturas de concreto submersas, criadas pelo artista britânico Jason deCaires Taylor e outros artistas locais.

O MUSA foi criado para aliviar a pressão turística sobre os recifes naturais e promover a regeneração da vida marinha. As esculturas, feitas de material ecológico, atuam como recifes artificiais, atraindo corais, peixes e outras formas de vida marinha. Entre as esculturas, destacam-se figuras humanas em tamanho real, automóveis e até uma casa submersa.

O museu subaquático é acessível a mergulhadores, snorkelers e visitantes em barcos com fundo de vidro, proporcionando uma experiência única de interação com a arte e a natureza. O MUSA destaca-se como um exemplo de como a arte pode contribuir para a conservação ambiental e ao mesmo tempo criar um impacto cultural duradouro.

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Créditos da foto: Casa Vogue – Globo

Navios perdidos no oceano

Nos oceanos ao redor do mundo existem segredos profundos e histórias de navios submersos continuam intrigando e fascinando a sociedade inteira. Os navios de Mary Celeste, Endurance e Titanic são os maiores destaques entre todos os navios já achados abaixo do mar. Vamos ver sobre as histórias desses navios e ver um pouco também sobre o grande enigma do Triângulo das Bermudas, que até hoje é misterioso e ninguém sabe o por que os navios que chegam perto acabam desaparecendo.

O mistério do navio Mary Celeste

O Mary Celeste é um dos mistérios marítimos mais intrigantes da história. Descoberto à deriva no Atlântico em 1872, sem sinais de sua tripulação, o Mary Celeste rapidamente se tornou objeto de especulação e teorias.

O Mary Celeste foi encontrado em 4 de dezembro de 1872 pelo navio britânico Dei Gratia. O navio estava em boas condições, com suas velas parcialmente içadas e seu carregamento intacto. No entanto, a tripulação e o único bote salva-vidas estavam desaparecidos. Não havia sinais de luta ou violência, apenas uma atmosfera de abandono.

Muitas teorias foram propostas para explicar o desaparecimento da tripulação do Mary Celeste, incluindo pirataria, motim, intoxicação alimentar por farinha contaminada e até abdução por extraterrestres. A teoria mais aceita sugere que a tripulação abandonou o navio devido ao medo de uma explosão causada por vapores de álcool do carregamento, mas não conseguiu sobreviver no mar.

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Créditos da foto: National Geographic Portugal

Endurance

O Endurance é um exemplo de coragem e resistência humana frente a adversidades extremas. O navio, comandado pelo explorador Ernest Shackleton, fazia parte da Expedição Transantártica Imperial de 1914-1917, com o objetivo de atravessar a Antártida.

O Endurance ficou preso no gelo do Mar de Weddell em janeiro de 1915. Após meses de deriva, o navio foi finalmente esmagado pelo gelo e afundou em novembro de 1915. Shackleton e sua tripulação enfrentaram condições extremas, sobrevivendo no gelo por meses antes de finalmente serem resgatados.

Shackleton liderou uma viagem épica de 1.300 km em um pequeno bote salva-vidas até a Geórgia do Sul para buscar ajuda, salvando todos os membros da tripulação. A história do Endurance é um testemunho da liderança de Shackleton e da incrível resiliência de sua equipe, e continua a inspirar exploradores e aventureiros.

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Créditos da foto: Globo

Titanic

O naufrágio do Titanic é uma das tragédias marítimas mais conhecidas da história. O luxuoso transatlântico britânico afundou em sua viagem inaugural em abril de 1912 após colidir com um iceberg.

O Titanic, considerado “inafundável”, partiu de Southampton em 10 de abril de 1912. Em 14 de abril, colidiu com um iceberg e afundou em menos de três horas. Das 2.224 pessoas a bordo, mais de 1.500 perderam a vida.

O desastre do Titanic levou a mudanças significativas nas normas de segurança marítima, incluindo a exigência de botes salva-vidas suficientes para todos os passageiros e a criação do Sistema Internacional de Segurança da Vida Humana no Mar (SOLAS). O naufrágio do Titanic continua a ser um lembrete da fragilidade humana frente à natureza e da importância da segurança no mar.

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Créditos da foto: World History Encyclopedia

O Triângulo das Bermudas

O Triângulo das Bermudas, uma área no Atlântico Norte delimitada por Miami, Bermuda e Porto Rico, é famoso por relatos de navios e aviões desaparecidos sob circunstâncias misteriosas.

Entre os desaparecimentos mais notórios estão o voo 19, um grupo de cinco aviões torpedeiros que desapareceram em 1945, e o navio USS Cyclops, que desapareceu sem deixar vestígios em 1918 com 309 pessoas a bordo.

Diversas teorias foram propostas para explicar os desaparecimentos no Triângulo das Bermudas, desde fenômenos naturais como tempestades e correntes oceânicas até explicações mais esotéricas como buracos de minhoca, abduções extraterrestres e a presença de Atlântida. Investigações científicas, no entanto, sugerem que a maioria dos desaparecimentos pode ser atribuída a condições meteorológicas adversas e falhas humanas.

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Créditos da foto: Toda Matéria

Criaturas bizarras no mar

Os oceanos e mares são a casa de muitas criaturas diferentes, muitas são muito estranhas e misteriosas que parecem que sairam de um filme de ficção científica. Dentre essas criaturas bizarras, as criaturas abissais, o peixe-remo gigante, tubarão-duende, blobfish e lula-vampiro são os que se destacam. Cada espécie dessas tem características únicas que tornam elas assustadores e intrigantes ao mesmo tempo. Vamos ver formas incríveis da vida marinha, mostrando segredos de adaptações e sobrevivência nos oceanos profundos.

Criaturas Abissais

As criaturas abissais vivem nas profundezas escuras dos oceanos, onde a luz do sol não penetra e a pressão é extremamente alta. Essas criaturas se adaptaram a um ambiente hostil com características únicas e, muitas vezes, bizarras.

Entre as adaptações mais notáveis estão a bioluminescência, a habilidade de produzir luz própria, usada para atrair presas ou se comunicar. Exemplos incluem o peixe-diabo negro, com seu apêndice luminoso, e o dragão do mar, que emite luz para confundir predadores.

Exemplos de criaturas Abissais

  • Peixe-diabo Negro (Melanocetus johnsonii): Um predador feroz com um apêndice bioluminescente usado para atrair presas.
  • Dragão do Mar (Stomiidae): Conhecido por seus dentes afiados e bioluminescência, usado tanto para caça quanto para defesa.
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O peixe-remo gigante

O peixe-remo gigante (Regalecus glesne) é uma das mais longas espécies de peixe do mundo, com registros de indivíduos medindo até 11 metros de comprimento. Conhecido como “rei dos arenques”, essa criatura é rara e pouco observada.

O peixe-remo possui um corpo longo e achatado, com barbatanas dorsais que se estendem por todo o comprimento do corpo. Sua aparência serpentina e movimentos graciosos o tornam uma visão espetacular nas águas profundas.

A aparência incomum do peixe-remo tem alimentado lendas de monstros marinhos ao longo da história. Antigas histórias de serpentes marinhas e criaturas gigantes são frequentemente atribuídas a avistamentos desse peixe raro.

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Créditos da foto: Metrópoles

Tubarão-duende

O tubarão-duende (Mitsukurina owstoni) é uma espécie rara e primitiva de tubarão, frequentemente chamado de “fóssil vivo” devido às suas características ancestrais.

O tubarão-duende possui um focinho longo e achatado, que se estende muito além de sua mandíbula. Suas mandíbulas são altamente projetáveis, permitindo que ele capture presas com grande rapidez. A pele rosada e os olhos pequenos completam sua aparência alienígena.

Esse tubarão habita águas profundas, geralmente abaixo de 200 metros, onde caça cefalópodes, peixes e crustáceos. Sua capacidade de capturar presas rapidamente com suas mandíbulas extensíveis é uma adaptação notável à vida nas profundezas.

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Créditos da foto: Wikipédia

Blobfish

O blobfish (Psychrolutes marcidus) ganhou notoriedade como “o peixe mais feio do mundo” devido à sua aparência gelatinosa quando retirado de seu habitat profundo.

O corpo do blobfish é adaptado para suportar as altas pressões do fundo do mar. Fora d’água, sua aparência é flácida e desforme devido à falta de ossos e músculos densos, o que lhe dá sua aparência característica e cômica.

Vivendo a profundidades de 600 a 1.200 metros, o blobfish flutua acima do fundo do mar, alimentando-se de pequenos crustáceos e outros detritos que passam ao seu alcance.

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Créditos da foto: Medium

Lula-vampiro

A lula-vampiro (Vampyroteuthis infernalis) é um enigma das profundezas, com características únicas que a distinguem de outras lulas e polvos.

Com uma coloração vermelho-escura e olhos grandes, a lula-vampiro possui filamentos semelhantes a tentáculos e uma capa que pode se virar para fora, dando-lhe uma aparência ameaçadora. É bioluminescente, emitindo luz para confundir predadores ou se comunicar.

Diferente de outras lulas, a lula-vampiro não é um predador ativo. Ela se alimenta de detritos orgânicos que afundam no oceano, usando seus filamentos para capturar partículas de alimento. Sua habilidade de nadar rapidamente e produzir luz a ajuda a evitar predadores.

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Créditos da foto: TopBiologia

Conclusão das coisas bizarras no oceano

Se você é uma das pessoas que tem medo do oceano e de estar embaixo da água, não se sinta sozinho pois é realmente muito aterrorizante, e agora sabendo de tudo o que você pode encontrar, ver e sentir deixa a situação ainda pior, já se imaginou encontrando uma cidade submersa como seria louco? Mas graças aos especialistas e arqueólogos, podemos ter acesso a essas informações, as coisas que já foram achadas e que estão procurando.