Arqueólogos desenterram jarros contendo vestígios de cerveja de 2.500 anos na Amazônia

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Nos últimos anos, a região da floresta Amazônica, em toda a sua extensão que abrange diversos países sulamericanos, tem se tornado um rico tesouro de descobertas antigas, vestígios de civilizações perdidas, mistérios milenares e segredos de séculos passados.

Isso se provou mais uma vez, agora com uma descoberta surpreendente que desafia a compreensão da história pré-colombiana da América do Sul, arqueólogos desenterraram jarros de 2.500 anos na Amazônia equatoriana, revelando vestígios de uma antiga cervejaria.

Esta descoberta não apenas ilumina aspectos desconhecidos da produção de bebidas fermentadas no continente, mas também oferece insights valiosos sobre as práticas agrícolas e sociais das civilizações da época.

O achado central da escavação é um conjunto de jarros cerâmicos, dentro dos quais foram identificados resíduos de Chicha, uma cerveja tradicional feita de milho. A análise dos jarros indica que eles datam de um período entre 500 a.C. e 600 d.C., oferecendo uma janela rara para as práticas culinárias e cerimoniais de povos antigos da Amazônia equatoriana.

Os resultados do estudo, publicados em uma prestigiada revista científica, apontam para a influência de um vulcão próximo na fertilidade do solo. Esta fertilidade vulcânica teria sido crucial para o cultivo de milho, um ingrediente chave na produção da Chicha. Essa descoberta sugere uma sofisticação notável na agricultura e no manejo de recursos naturais pelas comunidades locais.

A escavação também revelou a existência de ruínas de estruturas urbanas, incluindo ruas e praças, entrelaçadas com sistemas de drenagem agrícola. Este complexo urbano sugere que a região abrigava uma civilização avançada, com paralelos notáveis às sociedades Maias do México. Os arqueólogos acreditam que a ocupação do local perdurou por vários séculos, marcando uma era de prosperidade e inovação.

A descoberta desses jarros na Amazônia equatoriana não é apenas um marco para a arqueologia sul-americana, mas também uma janela para um passado complexo e sofisticado.

A presença de uma cervejaria antiga e a existência de uma infraestrutura urbana desenvolvida desafiam as percepções tradicionais sobre as civilizações que habitavam a região antes da chegada dos europeus. Este estudo abre novas avenidas para a compreensão da história pré-colombiana e ressalta a importância de continuar explorando as profundezas inexploradas da Amazônia.

Com a continuação das pesquisas, espera-se revelar ainda mais sobre os mistérios desta civilização antiga, cujos ecos ainda ressoam através dos séculos.

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