Homem é preso por violência familiar contra a filha e talvez a própria neta

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Um homem de 54 anos foi preso preventivamente na última quinta-feira, 26, em Joinville, no Norte de Santa Catarina, após denúncias de violação prolongada de direitos cometida contra sua própria filha. O caso, que gerou forte repercussão social, está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) da cidade.

De acordo com a investigação, os episódios ocorreram ao longo de vários anos e resultaram em duas gestações — uma criança que hoje tem seis anos e outra em fase gestacional. A suspeita inicial foi levada às autoridades por meio de uma escola municipal, que acionou o Conselho Tutelar após notar indícios de situação de risco.

Durante o interrogatório, o investigado não demonstrou arrependimento e levantou a possibilidade de que também tenha havido violação de direitos envolvendo a criança de seis anos. Por esse motivo, ela foi submetida a exames laboratoriais que poderão confirmar se houve envolvimento indevido e esclarecer o vínculo biológico.

A Justiça deverá ouvir a menor nos próximos dias em ambiente protegido, com acompanhamento de equipes técnicas. Além disso, familiares da vítima também foram chamados a prestar depoimento para contribuir com as apurações em curso.

Conforme relato da jovem, atualmente com 26 anos, os episódios começaram ainda na adolescência. Ela também relatou ter sido alvo de vigilância contínua dentro da própria casa, por meio de câmeras instaladas pelo pai, e afirmou que o acesso à alimentação era controlado como forma de coerção.

Tanto a filha quanto a criança de seis anos estão acolhidas em um abrigo da cidade, sob os cuidados da rede de proteção social. A residência da família foi alvo de mandado de busca e apreensão, e diversos materiais foram recolhidos para análise.

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O investigado responde por crimes contra a dignidade e integridade de membros da família, com base nos artigos que tratam de violência doméstica e vulnerabilidade. A Polícia Civil segue com diligências e deve divulgar novas informações conforme o caso avança.

Informações: NSC