Seis cidadãos russos morreram nesta quinta-feira (27) após um submarino turístico naufragar perto da cidade de Hurghada, no Mar Vermelho, Egito. A embarcação, chamada “Sindbad”, levava 45 turistas russos e integrantes da tripulação. Das 45 pessoas a bordo, 39 foram resgatadas com vida, incluindo crianças e adultos, conforme informaram as autoridades locais e o consulado russo.
O naufrágio do submarino turístico Sindbad
O acidente ocorreu por volta das 10h da manhã, horário local, a aproximadamente um quilômetro da costa. O submarino operava passeios para observação da vida marinha e dos recifes de coral do Mar Vermelho, mergulhando até uma profundidade de 25 metros.
As autoridades egípcias e russas investigam as causas do acidente, que até o momento não foram oficialmente divulgadas. A embarcação foi projetada para suportar pressões subaquáticas e tinha protocolos de segurança, incluindo coletes salva-vidas e máscaras de oxigênio disponíveis para os passageiros. No entanto, o incidente levanta dúvidas sobre a manutenção e as condições operacionais do submarino.
Resgate e atendimento às vítimas
De acordo com o consulado russo em Hurghada, a maioria dos sobreviventes foi levada para hospitais locais e posteriormente encaminhada para seus hotéis. Relatórios da agência russa RIA Novosti indicam que pelo menos 21 pessoas receberam atendimento médico, incluindo sete crianças com idades entre 2 e 15 anos.
O governo egípcio destacou a rápida resposta das equipes de resgate, que conseguiram salvar quase todos os ocupantes do submarino. Especialistas em segurança marítima afirmam que o fato de não haver desaparecidos demonstra a eficácia do socorro, embora a tragédia evidencie a necessidade de revisão nos protocolos de segurança das embarcações turísticas da região.
Segurança marinha e investigações em andamento
A operadora do submarino, Sindbad Submarines, afirmou que seus veículos foram projetados na Finlândia e possuem tecnologia avançada para garantir a segurança dos passageiros. No entanto, especialistas alertam para a necessidade de inspeções rigorosas e a implementação de novos protocolos para evitar futuros acidentes.
O governo egípcio anunciou que uma equipe de investigadores está analisando as circunstâncias do naufrágio. Questões como falhas mecânicas, erro humano e condições ambientais estão sendo avaliadas para determinar a causa exata do desastre.
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Conclusão
A tragédia do submarino Sindbad reforça a necessidade de fiscalização e investimentos em segurança no turismo marítimo do Egito. Embora o país continue sendo um destino atraente, é essencial que medidas sejam tomadas para garantir que acidentes como esse não voltem a acontecer. As investigações seguirão para esclarecer as causas do naufrágio e evitar novas fatalidades.