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Tumba de um faraó desconhecido é desenterrada no Egito após 3.600 anos

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Em um ano que já está sendo considerado um verdadeiro festim para os amantes da arqueologia, os egípcios nos surpreendem novamente! Após a descoberta da sepultura perdida de Tutmés II, mais uma tumba de faraó foi desenterrada, desta vez na necrópole de Ábidos. Mas, pera aí! O nome do governante que ocupa essa nova tumba ainda é um mistério, e isso só aumenta a curiosidade!

A nova tumba foi encontrada por uma equipe de arqueólogos egípcios-americanos na Colina de Anúbis, um lugar que já foi um importante centro religioso ligado ao culto de Osíris, o deus dos mortos. A tumba tem aproximadamente 3,6 mil anos e foi localizada a quase sete metros de profundidade, na base de um penhasco desértico. É como se estivéssemos desenterrando um pedaço de história que estava escondido há milênios!

Prepare-se para ficar impressionado! A entrada da tumba é decorada e possui múltiplos cômodos, com abóbadas de tijolos de barro que chegam a quase cinco metros de altura. As paredes são adornadas com cenas pintadas das deusas Ísis e Néftis, o que dá um toque ainda mais especial a essa descoberta. No entanto, a tumba foi saqueada ao longo dos séculos, e, por conta disso, muitos de seus conteúdos originais se foram, incluindo um espaço que deveria abrigar jarros canópicos. É uma pena, né?

O mistério do faraó desconhecido

O que realmente deixa os arqueólogos intrigados é que, devido aos saques, o nome do faraó que ocupava a tumba se tornou ilegível. Josef Wegner, um dos líderes da expedição, explicou que os ladrões causaram danos significativos à decoração, e agora só restam vestígios do que seriam as colunas de texto que poderiam identificar o governante. É como se estivéssemos diante de um quebra-cabeça que falta uma peça crucial!

Acredita-se que a tumba seja do Segundo Período Intermediário, uma época marcada por instabilidade política e conflitos constantes. Enquanto os hicsos dominavam o Baixo Egito, no Alto Egito, uma dinastia local tentava se manter firme. Esse cenário turbulento fez com que muitos faraós guerreiros, como Senebkay, enfrentassem batalhas e, possivelmente, perdessem a vida em combate. A era foi um verdadeiro laboratório para o que viria a ser o Novo Reino, que transformou o Egito em uma potência regional.

O impacto desta descoberta

Para Wegner, essa nova descoberta sugere que a dinastia de Ábidos não era apenas um fenômeno passageiro. Mesmo sem nomes conhecidos, o uso do título de “rei” indica que esses governantes tinham ambições maiores. Dois reis, Senaiib e Paentjeni, são apontados como possíveis ocupantes da nova tumba, já que seus locais de sepultamento ainda não foram encontrados.

Wegner está determinado a proteger e continuar escavando o local em busca de mais tumbas. “É sempre nosso sonho encontrar uma que esteja intacta ou parcialmente intacta”, declarou. E quem sabe o que mais pode estar escondido sob as areias do Egito?

A descoberta dessa nova tumba é mais um lembrete de que o Egito ainda guarda muitos segredos. Em um intervalo de apenas um mês, duas tumbas de faraós foram encontradas, trazendo à tona a riqueza de um passado que muitos acreditavam ter sido esquecido.

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