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Tesouro da Idade do Bronze escondido por 3 mil anos revela mistérios de uma antiga civilização

Imagine caminhar por uma região pacata do interior escocês, onde hoje existem casas modernas e ruas comuns, e descobrir que o solo guarda, em silêncio, segredos enterrados há quase três milênios. Foi exatamente isso que aconteceu em Rosemarkie, na Ilha Negra, quando trabalhadores da construção civil se depararam com algo que mudaria para sempre a forma como entendemos a Idade do Bronze no norte da Europa.

Durante as escavações em Greenside, arqueólogos encontraram um verdadeiro tesouro: nove ornamentos de bronze cuidadosamente empilhados, como se tivessem sido deixados ali de propósito para resistir ao tempo. Entre eles, seis pulseiras, dois ornamentos com anéis e uma peça única em formato de taça. O destaque absoluto foi um anel decorado com 37 pequenos círculos — considerado o exemplar mais bem preservado e complexo do seu tipo já encontrado na Escócia.

A grande surpresa, porém, não foi apenas o metal. Entre os artefatos, ainda estavam preservados restos de material orgânico: fibras de árvores e até caules de samambaia, usados para envolver e proteger os objetos. Um detalhe quase impossível de se encontrar em relíquias tão antigas. Mais impressionante ainda foi um nó de corda, intacto, que até hoje mantém algumas das peças unidas. É como se o tempo tivesse congelado um gesto humano feito há milhares de anos.

A datação por radiocarbono revelou que o sepultamento ocorreu entre 894 e 794 a.C., no final da Idade do Bronze. Isso significa que, quando as primeiras grandes cidades gregas floresciam no Mediterrâneo, pequenas comunidades das Terras Altas escocesas já produziam peças sofisticadas, moldadas com a técnica da “cera perdida”, um método complexo e geralmente reservado a itens de prestígio.

As análises também revelaram outro detalhe fascinante: o bronze não era local. O metal vinha do País de Gales e da Inglaterra, prova de que existiam rotas de comércio extensas conectando diferentes regiões do Reino Unido. Isso mostra que a comunidade que viveu em Rosemarkie não estava isolada, mas fazia parte de uma rede de trocas muito maior do que se imaginava.

Cada pulseira encontrada tinha características únicas, e algumas mostravam sinais de uso prolongado. A hipótese mais aceita é de que o tesouro representava a soma de contribuições de diferentes famílias, enterradas juntas em um gesto simbólico — talvez de proteção, talvez de ritual.

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E o local também guardava outros vestígios da vida antiga: restos de casas redondas que foram habitadas por mais de seis séculos, sepultamentos que incluíam até ossos de urso e fragmentos de machados de pedra polida, possivelmente enterrados como oferendas. Havia ainda indícios de trabalho em bronze no próprio sítio, como moldes quebrados de armas e adornos.

Os especialistas classificam achados da Idade do Bronze em três categorias: sucatas para reciclagem, depósitos rituais em lagos e rios, ou tesouros enterrados próximos às casas para serem recuperados depois. O achado de Rosemarkie se encaixa neste último grupo. A disposição organizada dos ornamentos sugere que alguém pretendia voltar para buscá-los. Mas, por razões desconhecidas, nunca voltou.

O que mais intriga os arqueólogos é a combinação entre o requinte do trabalho em metal e a preservação dos materiais orgânicos, algo raríssimo na arqueologia. Esse conjunto revela não apenas a habilidade técnica, mas também a carga simbólica de uma comunidade que vivia em um limiar histórico: a transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro.

Hoje, ao olhar para esses objetos, não vemos apenas artefatos antigos, mas ecos de uma sociedade que acreditava no poder da memória, da herança e talvez até de rituais que uniam seus membros em torno da proteção coletiva. É como se cada pulseira, cada nó preservado, fosse um recado silencioso enviado através do tempo. Um lembrete de que, muito antes de nós, outros também sonharam, criaram e deixaram sua marca na história.

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