Dos 87 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, 76 registraram melhoras no índice de alfabetização da população local entre os censos de 2010 e 2022 feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 87% das cidades das duas regiões – em todo o Paraná, 96% dos municípios conseguiram reduzir a proporção de moradores que não sabiam ler e escrever na última década.
No Oeste do Paraná, 39 dos 45 municípios viram a proporção de pessoas que não sabem ler e escrever diminuir em relação ao total da população com 15 anos ou mais. A maior queda ocorreu em Santa Lúcia, passando de 12,9% de analfabetos em 2010 para 6,5% em 2022 – redução de 6,4 pontos percentuais, o que faz da cidade a que também mais reduziu a taxa de analfabetismo entre os municípios das duas regiões.
Entre as cidades que mais reduziram o analfabetismo no Oeste do Paraná na última década também estão Boa Vista da Aparecida (de 15,5% para 10,2%), Lindoeste (de 13,7% para 8,9%), Jesuítas (de 10,2% para 5,8%) e Iracema do Oeste (de 15,7% para 11,4%). No total, 37 das 42 cidades da região melhoraram o indicador de alfabetização.
No Sudoeste, quem lidera o ranking é Bela Vista da Caroba, que passou de 14,2% de analfabetos em 2010 para 8,1% em 2022, uma queda de 6,1 pontos percentuais. Na sequência aparecem Manfrinópolis (de 14,6% para 8,5%), Cruzeiro do Iguaçu (de 12,7% para 7,8%), Verê (de 10,8% para 6,7%) e Santa Izabel do Oeste (de 9,8% para 5,8%). No total, 37 dos 42 municípios da região melhoraram seus índices no intervalo entre os dois estudos.
Mínima histórica
Quando o recorte dos levantamentos do IBGE consideram toda a população paranaense, a taxa geral de analfabetos no Paraná passou de 9,5% em 2000 para 6,3% em 2010 e 4,3% em 2022.
Além de representar o melhor resultado da história, o índice estadual também está abaixo da média nacional, em que 7% da população não sabe ler e escrever. Entre os estados brasileiros, o Paraná é o 6º com maior proporção de pessoas alfabetizadas.