A tatuadora é investigada por realizar tatuagens sem a autorização dos pais das adolescentes
A Polícia Civil por meio da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Maravilha, concluiu um inquérito que resultou no indiciamento de uma tatuadora de 26 anos, acusada de praticar lesão corporal gravíssima ao tatuar duas irmãs, menores de idade, sem autorização dos responsáveis.
Segundo as investigações, a denúncia foi feita pela mãe das adolescentes de 16 anos, que afirmou não ter autorizado os procedimentos.
Durante a apuração, foi confirmado que as irmãs compareceram ao estúdio da profissional, onde cada uma realizou duas tatuagens permanentes em áreas como braço, antebraço, tórax e abdômen.
Em depoimento, as adolescentes confessaram ter agido por conta própria e que não revelaram à tatuadora que eram menores de idade. A tatuadora admitiu ter realizado os procedimentos, mas alegou desconhecimento da idade das clientes. No entanto, durante a investigação, a Polícia Civil juntou mensagens de áudio enviadas à investigada, alertando para que não realizasse o procedimento nas adolescentes.
Os laudos periciais realizados atestaram a presença das tatuagens e confirmaram a ofensa à integridade corporal das adolescentes, com deformidade permanente.
Diante das provas colhidas, incluindo os laudos técnicos e os áudios apresentados, a Polícia Civil concluiu pelo indiciamento da tatuadora por lesão corporal de natureza gravíssima.
O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que deve analisar o caso e tomar as medidas legais cabíveis.
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Com vasta experiência no jornalismo, Rossy Ledesma é especialista na produção de conteúdos relacionados à segurança, assuntos do Mercosul e a relação entre Brasil e Argentina, bem-estar, conteúdo local e regional.