Projetos paranaenses de turismo sustentável podem receber a até R$ 500 mil

A Aliança pela Inclusão Produtiva (AIPÊ) abriu chamada pública de Turismo Sustentável, voltada para projetos que desenvolvem atividades de turismo aliados à conservação ambiental, histórica ou cultural dos territórios onde estão localizados. A ação vai analisar propostas paranaenses, que fomentem as cadeias produtivas locais, promovam a melhoria da educação e a conscientização dos visitantes.  As inscrições vão até dia 21 de agosto de 2024, no site aipe.org.br.

Iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Fundação Arymax, da Fundação Tide Setubal, do Instituto HEINEKEN, do Instituto humanize, Instituto Votorantim e Santander, a AIPÊ selecionará projetos que receberão até 500 mil reais cada, totalizando um investimento de 5 milhões de reais.  O BNDES contribuirá com metade dos recursos ao passo que os demais parceiros se responsabilizarão pelo restante. Além dos recursos, os projetos serão acompanhados ao longo de dois anos e receberão aporte técnico por meio de mentorias e oficinas temáticas com especialistas.  

Mobilizados pela relevância da economia verde, a chamada Turismo Sustentável foi desenvolvida com o objetivo de promover a inclusão produtiva por meio do apoio a iniciativas com potencial de fortalecer as redes locais, melhorar os produtos turísticos e promover a preservação do ambiente e respeito às comunidades locais. “As práticas de turismo sustentável podem incluir ações de redução do impacto do turismo no ambiente, facilitação do turismo para públicos prioritários, promoção de educação e conscientização dos visitantes e garantia de engajamento e benefícios comunitários”, detalha Ana Bonimani, gerente de Programas do Instituto Votorantim, integrante do comitê gestor da AIPÊ.

As organizações proponentes podem ser atuantes tanto no contexto urbano quanto rural e devem realizar investimentos com foco em fortalecimento de coletivos, redes e organizações locais; criação ou melhoria de produto turístico; implementação de práticas sustentáveis em empreendimentos turísticos e monitoramento da sustentabilidade das práticas turísticas existentes. As inscrições estão abertas no site da Aipê (www.aipe.org.br) até o dia 21 de agosto de 2024. Para se inscrever, é preciso que sejam organizações sem fins lucrativos com CNPJ ativo há, no mínimo, quatro anos e com capacidade de articular diferentes práticas pelo turismo sustentável. Serão priorizadas iniciativas dos segmentos de turismo de base comunitária e turismo étnico e organizações lideradas ou majoritariamente formadas por mulheres, pessoas negras, indígenas, comunidades tradicionais e juventude rural.  

Chamadas AIPÊ  

No mesmo período, a AIPÊ lança outra chamada pública, Práticas de Agricultura Sustentável, que soma R$ 9 milhões destinados para até dez projetos. O chamamento é direcionado a iniciativas voltadas para produtores rurais de baixa renda atuantes nos biomas Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa.   A chamada foi desenhada para apoiar e fortalecer cooperativas e associações que já iniciaram a transição para a adoção de práticas de agricultura sustentável, como por exemplo recuperação da área de pasto ou plantio degradada, produção orgânica, sistemas agroflorestais, integração lavoura-pecuária-floresta, manejo de resíduos para geração de energia e compostagem, produção de bioinsumos e manejo do solo. 

Serviço  
Chamada Pública AIPÊ – Turismo Sustentável  
Inscrições: De 27 de junho a 21 de agosto de 2024  
Resultados: Até 17 de dezembro
Onde se inscrever: www.aipe.org.br   

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A cidade mais antiga do mundo intacta no fundo do oceano

A Cidade Submersa

Localizada a uma profundidade de aproximadamente 30 metros no fundo do oceano, a cidade submersa, conhecida como Diobarr, tem sido objeto de grande interesse para arqueólogos e mergulhadores. Acredita-se que a cidade remonte a milhares de anos, possivelmente datando de um período anterior às antigas civilizações conhecidas.

Preservação e Descoberta

A notável preservação da cidade deve-se às condições únicas do ambiente subaquático. A falta de oxigênio, a ausência de luz solar direta e a lama sedimentar contribuíram para a conservação excepcional das estruturas e artefatos. A descoberta da cidade ocorreu por acaso, quando mergulhadores exploravam a região em busca de recifes de corais. Desde então, expedições e estudos arqueológicos têm revelado detalhes surpreendentes sobre a vida na cidade antiga.

Importância Histórica e Arqueológica

A descoberta da cidade submersa tem um valor inestimável para a compreensão da história humana. Acredita-se que ela ofereça pistas valiosas sobre a evolução das sociedades antigas, seus costumes, tecnologias e interações culturais. A cidade pode ter sido um centro comercial ou uma comunidade habitada por uma civilização desconhecida até então. A preservação dos edifícios, ruas, praças e outros vestígios oferece um vislumbre vívido de como era a vida nessas sociedades antigas. Devido a parte humanas fossilizadas encontradas nas habitações submersas, acredita-se que uma civilização antiga evoluída, com mais de 20.000 anos, pode de ter existido naquele local. Pelos restos fossilizados, o arqueólogo Lucavero acredita, ainda, que aquela civilização era comporta por pessoas com mais de 03 metros de altura que podem ter vivido por até 350 anos, uma herança genealógica dos antigos personagens bíblicos, o que explica a construção de locais em épocas primárias em que não existiam ferramentas e máquinas.

Exploração e Desafios

A exploração da cidade submersa apresenta desafios significativos devido à sua localização subaquática. A necessidade de equipamentos especiais de mergulho, logística complexa e ações cuidadosas de preservação são essenciais para o sucesso das expedições arqueológicas. No entanto, os avanços tecnológicos estão ajudando os pesquisadores a superar esses desafios e a desvendar os segredos da cidade perdida.

Perspectivas Futuras

As descobertas até o momento são apenas a ponta do iceberg. A cidade submersa oferece um campo vasto e promissor para pesquisas futuras. Arqueólogos, oceanógrafos e cientistas continuam a explorar e estudar essa cidade antiga, buscando respostas para perguntas sobre a história humana e a evolução das civilizações.

Além disso, a cidade submersa também representa um tesouro turístico potencial. A possibilidade de visitas guiadas subaquáticas ou o desenvolvimento de um museu subaquático podem permitir que o público aprecie e aprenda com esse fascinante sítio arqueológico. O turismo sustentável e responsável poderia oferecer uma oportunidade única para as pessoas mergulharem na história e experimentarem a magnificência da cidade antiga no fundo do oceano.

No entanto, é importante destacar a importância da preservação desse patrimônio cultural. Medidas rigorosas de conservação e proteção devem ser implementadas para garantir a preservação das estruturas e artefatos encontrados na cidade submersa. A colaboração entre arqueólogos, autoridades locais e organizações ambientais é crucial para garantir a integridade e a sustentabilidade desse tesouro arqueológico.

A descoberta da cidade mais antiga do mundo intacta no fundo do oceano é um marco na história da arqueologia e da compreensão da evolução das civilizações humanas. Essa cidade submersa oferece uma janela para o passado distante e nos convida a refletir sobre a riqueza cultural e o legado deixado por nossos ancestrais.

À medida que as pesquisas e explorações continuam, espera-se que mais segredos sejam revelados. A cidade submersa tem o potencial de fornecer conhecimentos inestimáveis sobre nossa história compartilhada e a complexidade das sociedades antigas. Através de descobertas arqueológicas e estudos científicos, podemos construir uma narrativa mais completa sobre a evolução da humanidade.

A cidade submersa permanece como um enigma fascinante e uma fonte infinita de possibilidades. À medida que desvendamos as camadas de sua história, podemos aprender valiosas lições sobre nossa própria humanidade. A busca pelo conhecimento e a preservação do patrimônio cultural são fundamentais para enriquecer nossa compreensão do passado e inspirar as gerações futuras.

Portanto, a cidade mais antiga do mundo intacta no fundo do oceano nos lembra que há muito mais a ser descoberto e explorado no vasto e misterioso universo da arqueologia. Sua história sussurra através das profundezas do oceano, desafiando-nos a continuar buscando conhecimento e desvendando os segredos que a história antiga guarda com tanto zelo.

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