Professores da Rede Municipal de Ensino se capacitam para promover inclusão

No dia 20 de maio de 2024, os professores da Rede Municipal de Ensino de Bom Jesus do Sul participaram de uma formação continuada crucial para o aprimoramento de suas práticas pedagógicas: “Autismo e diversidade em sala de aula”. Nesse evento enriquecedor, os educadores se dedicaram a aprender sobre o transtorno do espectro autista (TEA) e como melhor atender às necessidades específicas dos alunos, promovendo a inclusão e a diversidade na educação.

Conhecendo o Autismo: Identificação e Compreensão

Durante a formação, os professores tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o autismo, compreendendo suas características e aprendendo a identificar possíveis sinais em alunos. O transtorno do espectro autista é diverso em sua manifestação, apresentando uma variedade de comportamentos e desafios que podem afetar o aprendizado e a interação social dos alunos.

O autismo é um transtorno complexo que pode se manifestar de diversas formas, desde dificuldades na comunicação e interação social até padrões repetitivos de comportamento. Essa identificação precoce é fundamental para que os alunos recebam o suporte adequado o mais cedo possível, facilitando seu desenvolvimento acadêmico e social.

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Estratégias Pedagógicas para a Inclusão

Além de conhecer mais sobre o autismo, os professores foram apresentados a diversas estratégias e práticas pedagógicas que podem ser adotadas para atender às necessidades específicas dos alunos com TEA. A promoção da inclusão requer não apenas compreensão, mas também ações concretas que possibilitem a participação plena de todos os alunos na sala de aula.

Durante a formação, foram discutidas e demonstradas diversas estratégias pedagógicas, como adaptações curriculares, uso de recursos visuais, criação de rotinas estruturadas e implementação de apoios individualizados. Essas práticas são fundamentais para criar um ambiente de aprendizagem inclusivo, onde todos os alunos se sintam valorizados e capazes de alcançar seu potencial máximo. Além disso, os professores também foram incentivados a trabalhar em parceria com profissionais especializados, como psicólogos e terapeutas ocupacionais, para garantir um suporte abrangente aos alunos com TEA.

Promovendo a Empatia e a Inclusão

A formação enfatizou a importância não apenas de conhecer e compreender o autismo, mas também de desenvolver empatia e acolhimento em relação aos alunos com TEA. Criar um ambiente escolar inclusivo vai além de simplesmente fazer adaptações físicas ou curriculares; requer uma mudança de mentalidade e um compromisso com a valorização da diversidade.

Os professores foram incentivados a refletir sobre suas próprias atitudes e práticas, buscando maneiras de tornar suas salas de aula mais acolhedoras e acessíveis a todos os alunos. Isso envolve não apenas oferecer suporte individualizado, mas também promover a aceitação e o respeito mútuo entre os colegas de classe. Ao criar um ambiente inclusivo, os professores contribuem para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais não apenas dos alunos com TEA, mas de toda a turma.

A formação continuada sobre “Autismo e diversidade em sala de aula” foi um marco importante para os professores da Rede Municipal de Ensino, proporcionando-lhes os conhecimentos e as ferramentas necessárias para promover a inclusão e o desenvolvimento integral de todos os alunos. Ao compreender melhor o autismo e adotar práticas pedagógicas inclusivas, os educadores estão contribuindo para a construção de uma educação mais igualitária e empática, onde todos os alunos têm a oportunidade de aprender e crescer juntos.

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FOTO: Lucas Gabriel Diniz/Agência AL

Dados da Organização das Nações Unidas e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, apontam que uma em cada 68 pessoas no mundo possui o Transtorno do Espectro Autista (TEA). No Brasil ainda não há dados consolidados sobre a incidência, mas estima-se haver cerca de 2 milhões de autistas no país.

Estes números, entretanto, podem ser ainda maiores, tendo em vista a crescente procura por pessoas que têm procurado atendimento especializado para identificar o transtorno já na vida adulta, o chamado diagnóstico tardio.

Em Santa Catarina, uma das bases de dados que oferece um panorama do autismo é a Carteira de Identificação do Autista, expedida pela Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). De fevereiro de 2020, quando foi lançada, até março de 2024, 18.144 pessoas com TEA já foram beneficiadas com o documento.

Nas 245 instituições especializadas credenciadas à FCEE, atualmente são atendidas 23.452 pessoas com TEA, sendo 11.117 educandos de até cinco anos de idade; 9.369 entre seis e 17 anos; e 2.966 acima de 18 anos.

Outra referência catarinense é o sistema Educação na Palma da Mão da Secretaria de Estado da Educação, que revela o painel do total de matrículas, turmas e escolas da Educação Básica da rede estadual de ensino. Em 2024, do total de 541 mil estudantes matriculados em Santa Catarina, 5.372 são de estudantes com diagnóstico de TEA. Destes, 3.927 estão no Ensino Fundamental e 1.395 no Ensino Médio.

Na Assembleia Legislativa, a questão tem ganhado evidência sobretudo durante o chamado “Abril Azul”, reconhecido oficialmente como o período voltado à mobilização da sociedade para os temas ligados ao autismo.

Na sessão plenária da manhã desta terça-feira (3) o deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB), que preside a comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência, afirmou que cada vez mais pessoas têm sido diagnosticadas com o transtorno, especialmente na infância, mas também na vida adulta, o que representa um desafio para a manutenção do atendimento prestado pelo poder público. Neste sentido, ele afirmou que a Assembleia Legislativa segue comprometida em empreender ações voltadas a este segmento da população.

“Vivenciamos um crescimento exponencial do diagnóstico do TEA aqui em Santa Catarina e também no Brasil, algo que vem desafiando as autoridades. Temos que criar e aperfeiçoar as políticas públicas. É uma questão de Estado, de enfrentamento. E o nosso mandato, assim como esse Parlamento, têm um compromisso com a causa autista, e em ser parceiro de AMAs e Apaes.”  

Em pronunciamento recente, o presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal (MDB), ressaltou que a defesa dos direitos das pessoas com autismo está em pauta permanentemente no Legislativo estadual. “Debater o autismo é fundamental para construirmos uma sociedade mais justa e respeitosa. E essa é uma causa que conta com o nosso apoio.”

Legislação protetiva

A própria Carteira de Identificação do Autista, estabelecida na Lei 17.754/2019, partiu de uma proposição apresentada por Mauro de Nadal. O documento garante aos autistas acesso prioritário em todos os estabelecimentos privados e órgãos públicos.

Nadal também é autor da Lei 18.686/2023, que estabelece como indeterminado o prazo de validade dos laudos médicos para autismo e outras deficiências permanentes. Até então, tais laudos precisavam ser renovados anualmente, gerando transtornos e custos às famílias. A iniciativa também foi subscrita pelos deputados Julio Garcia (PSD), Sérgio Guimarães (União) e Dr. Vicente Caropreso.

Caropreso figura ainda como proponente da Lei 18.557/2022, que estabelece a concessão de pensão especial no valor de um salário mínimo mensal a pessoas com baixa renda com TEA nível 3, o mais severo, no qual a pessoa apresenta déficit elevado das habilidades de comunicação e de sociabilidade, o que resulta não só em incapacidade laboral, como restringe sua efetiva participação social.

A previsão, aprovada por unanimidade pelo plenário da Assembleia Legislativa, chegou a ser vetada pelo Executivo, porém o veto foi derrubado, sendo promulgada e convertida em lei estadual ainda em dezembro de 2022.

A importância do diagnóstico

Descrito como um transtorno de desenvolvimento que compromete as habilidades de comunicação e interação social, o autismo geralmente se evidencia até os três anos de vida.  Nesse sentido, diagnóstico realizado ainda na fase infantil é tido como fundamental para fornecer o suporte e as intervenções adequadas no indivíduo. A despeito disto, têm sido cada vez mais frequentes os casos de adolescentes e adultos que procuram as unidades médicas do estado em busca da identificação do transtorno.

De acordo com o deputado Dr. Vicente Caropreso, que também atua como médico neurologista, a maior oferta de informações sobre o autismo na sociedade tem colaborado para que mais pessoas busquem este atendimento. Ele disse que a própria comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência rotineiramente promove seminários e capacitações nas diversas regiões do estado, levando profissionais especializados para falar sobre o tema.

“Como que acontece isso? Depois dos 18 anos, com o volume de informações disponíveis, a pessoa vai se comparando e analisando, e chega ao médico dizendo: eu acho que tem alguma coisa diferente em mim. E é assim que muitos casos são diagnosticados, já que não o foram em fase precoce, no início da vida, quando poderiam ser feitos inúmeros tratamentos e  abordagens.”

Segundo disse, a confirmação da existência do transtorno tem o potencial de proporcionar um efeito transformador na vida de uma pessoa, que até então “lutava para se encaixar em um mundo que muitas vezes não compreende as suas necessidades”, tanto no ambiente escolar quanto no trabalho.

Esta visão foi confirmada por diversas pessoas que passaram pela experiência, como o professor de informática Paulo Rodrigo Reiter Cardoso, que atua na Apae de Gaspar.  Em 2019, quando tinha 38 anos, ele obteve a confirmação de TEA, nível 1.

“Durante muito tempo na minha vida as pessoas diziam que eu era esquisito, que eu tinha um comportamento diferente, e um dia resolvi fazer um teste de autismo on line, em um site de um neuropediatra. Vi que a minha pontuação foi muito alta e  então procurei a assistente social e um psicólogo da própria Apae de Gaspar, que me indicaram um neuropediatra para eu fazer um teste mais aprofundado. E nele foi comprovado que eu tenho autismo.”

O professor, que atualmente desenvolve aplicativos e ministra aulas para alunos com diversos tipos de deficiências, inclusive autismo, disse que recebeu o diagnóstico de forma positiva.  “Para mim foi ótimo, porque com o laudo eu tenho algo que explica esse meu comportamento. Acho que as pessoas também mudaram o olhar sobre mim, passando a me entender melhor. Então, no meu caso, o diagnóstico ajudou muito, até mesmo com relação ao mercado de trabalho.”

Pensamento semelhante foi apresentado por Cindy Dalfovo, de 36 anos, advogada e mestranda em Educação, em Joinville. Ela disse que há três anos começou a desconfiar que tivesse autismo e iniciou uma pesquisa sobre isso, o que a levou a consultar profissional especializado. A confirmação para o transtorno, disse, proporcionou uma resposta a diversos questionamentos que a acompanharam durante a vida.

“É até meio dramático dizer isso, mas eu lido com pensamentos suicidas desde muito cedo e depois do diagnóstico passei a me entender melhor e a me respeitar mais. Eu consegui superar isso, sabe? Então foi o fim de um ciclo de mais de vinte anos, em que eu tinha muitas dificuldades em entender certas coisas, tinha certas dificuldades. Passei a me conectar com outras pessoas autistas, a ler as experiências delas, e então pude entrar em um ciclo de autocompaixão, para compreender melhor que eu não tinha um problema, só uma forma diferente de entender o mundo.”

Já Jonas Massaro, de 28 anos, que atua como psicólogo em Joinville, disse que o que o levou a buscar o diagnóstico em autismo foi a tia, que trabalha com educação inclusiva e especial em uma Apae.

A base para a investigação, iniciada quando tinha 18 anos, foram as estereotipias (comportamentos motores ou verbais repetitivos), ecolalias (distúrbio do desenvolvimento da fala e da linguagem) e o atraso no desenvolvimento motor, apresentados por ele. A isto, seguiu-se um acompanhamento neurológico, com a confirmação chegando há dois anos.

Ele afirmou que o processo de “violência e invalidação”, que sofria até então, mesmo dentro do núcleo familiar, deu lugar a uma experiência de “libertação”. Atualmente Massaro coordena uma entidade voltada ao atendimento de pessoas LGBTQIA+ e com deficiências.

“Todas as pessoas autistas com quem eu me relaciono, sejam pacientes no Vale PCD, pessoas que nos seguem ou amigos, sempre tiveram essa mesma confirmação que eu tenho, de que o diagnóstico é libertador. Porque você sai dessa categoria do estranho, do abjeto, e passa a ter um comportamento organizado, com vários estudos, e uma compreensão de sujeito, que inclusive é passível de desenvolvimento profissional, é passível de desenvolvimento pessoal e tudo mais.”

Dia Mundial do Autismo mobiliza diversas ações de conscientização no Parlamento do Paraná

Foto: Orlando Kissner/Alep

Às vésperas do Dia Mundial da Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril, a Assembleia Legislativa do Paraná espera concluir o texto do Código Estadual da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Iniciado há um ano, o processo de consolidação reuniu leis e projetos de lei em um único diploma legal com o intuito de facilitar a pesquisa, acesso, conhecimento e, por consequência, aplicação de seus dispositivos ou busca dos direitos da pessoa com TEA.

A Comissão Especial instituída para elaborar o Código se reúne na segunda-feira (1), às 13 horas, para a votação do relatório final, já com as emendas propostas. “É uma semana especial e há toda uma comunidade na espera desta compilação”, afirmou o relator, deputado Evandro Araujo (PSD).

O Código, dentre outros assuntos, reúne toda a matéria relativa às pessoas com TEA: direitos, deveres, diretrizes para formulação e implementação da política estadual de proteção dos direitos da pessoa com TEA, obrigações, censo, utilização do símbolo universal sobre a conscientização sobre o autismo, instituição de selos e datas alusivas.

Integram a Comissão como titulares a deputada Mabel Canto (PSDB), como presidente; Luciana Rafagnin (PT); Flávia Francischini (União) e o deputado Alisson Wandscheer (SD). São suplentes os deputados Pedro Paulo Bazana (PSD); Professor Lemos (PT); Thiago Buhrer (União); Anibelli Neto (MDB) e Cristina Silvestri (PSDB).

Também em comemoração ao Dia Mundial do Autismo, o Plenário receberá representantes de entidades, especialistas, familiares e pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma grande Sessão Solene. A iniciativa é da deputada Flávia Francischini e o evento começa às 9h30, de segunda-feira (1).

Durante toda a semana, os funcionários e visitantes da Assembleia poderão acompanhar a exposição fotográfica A Outra Face do Autismo, promovida pelo Instituto Anjo Azul (IAA). A mostra será montada no Espaço Cultural, segunda-feira, por iniciativa do presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD). A abertura oficial será às 14 horas.

Ainda sobre o tema, o Major Murilo Sinque, do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná, vai falar no Grande Expediente, às 14h30. Ele é palestrante e autor do manual de atendimento à pessoa com espectro autista para a Segurança Pública. Além de ser autista, ele é pai de autista.

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, o Dia Mundial do Autismo tem como objetivo levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Agenda

Além das reuniões das comissões, a semana do legislativo terá ainda sessões solenes, audiências públicas e palestra. Na segunda-feira (27), às 18 horas, o Plenário recebe uma sessão solene para homenagear 80 Anos de Fraternidade: Movimento dos Focolares e o Genfest Internacional.

O Movimento dos Focolares (Obra de Maria), de origem católica, tem como princípio a fraternidade e o ecumenismo. Atualmente a instituição está presente em 182 países. Fazem parte diversas Igrejas, fiéis de numerosas religiões e pessoas sem um referencial religioso preciso.

Já o Genfest Internacional é o grande festival juvenil do Movimento dos Focolares. O evento ocorre a cada seis anos e, em 2024, pela primeira vez será realizado no Brasil. A expectativa é receber seis mil jovens entre 19 e 21 de julho, na cidade de Aparecida (SP).

Os proponentes da solenidade são os deputados Professor Lemos (PT), Evandro Araújo (PSD), Luiz Claudio Romanelli (PSD), Doutor Antenor (PT), Requião Filho (PT), Renato Freitas (PT), Arilson Chiorato (PT), Goura (PDT) e deputadas Ana Júlia (PT), Luciana Rafagnin (PT) e Márcia Huçulak (PSD).

Uma audiência pública vai tratar sobre o ajuste no Plano de Carreira dos Agentes de Apoio. O evento será dia terça-feira (2), às 9 horas, no Plenarinho, por iniciativas dos deputados Professor Lemos, Doutor Antenor, Goura, Arilson Chiorato, Renato Freitas, Tercilio Turini (PSD) e deputada Ana Júlia.

Na mesma data, às 18 horas, uma sessão solene vai homenagear o Dia Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança no Estado do Paraná (Consegs), comemorado em 2 de abril, dia da fundação do primeiro conselho comunitário de segurança do Brasil, em Londrina, em 1982. A data foi criada pela Lei n° 19.377/2017, de autoria do ex-deputado Delegado Recalcatti. O evento no Plenário é proposto pelo deputado Soldado Adriano José (PP).

Líder do Bloco da Saúde, a deputada Márcia Huçulak vai reunir especialistas para uma audiência pública na qual serão debatidos as mudanças climáticas e os impactos nos sistemas de saúde. O evento ocorre no Plenarinho, quinta-feira (4), às 9 horas.

Palestra

A Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Paraná promove, na quarta-feira (3), a palestra “Aprimoramento Comunicacional: O cuidado com as relações profissionais”. O evento, às 14h30, no Auditório Legislativo, será aberto ao público e tem como objetivo orientar os participantes sobre os cuidados nas relações em ambientes de trabalho. Quem irá falar sobre o assunto é a mestre em psicologia e especialista em gestão de conflitos Mayta Lobo.

Sessão plenária

A sessão plenária da próxima segunda-feira (1) contará com 17 itens na Ordem do Dia. Um deles é o Código Disciplinar da Polícia Civil do Paraná, que passa pela última votação em Plenário. O projeto de lei 1012/2023, do Poder Executivo, estabelece princípios, critérios, deveres, vedações, descrição das transgressões disciplinares e respectivas sanções. A matéria recebeu 12 emendas e está em redação final, assim como outras cinco proposições.

O projeto de lei 203/2022, do deputado Douglas Fabrício (CDN), que denomina Professor Amani Spachinski de Oliveira a biblioteca do Colégio Estadual Cívico-militar Marechal Rondon, em Campo Mourão. O 217/2024, do deputado Matheus Vermelho (PP), que obriga as agências bancárias, cooperativas de créditos e instituições financeiras a fornecerem comprovantes do início do atendimento. O 483/2023, do deputado Batatinha (MDB), que identifica a Festa no Arraiá como representação da cultura paranaense. O 621/2023, do deputado Luiz Fernando Guerra (União), que concede o título de utilidade pública ao Instituto SOS 4 Patas, com sede em Campo Largo; e o 831/2023, da deputada Ana Júlia, concede o título de Utilidade Pública ao Grêmio Cultural Ecológico Carnavalesco Enamorados do Samba, de Curitiba.

Segundo turno

Dez iniciativas serão apreciadas em segunda discussão. O projeto de lei 128/2022 reforça a proibição de toda e qualquer prática de trote nas instituições de ensino pública e privadas no Paraná. A iniciativa é do deputado Tercílio Turini e do ex-deputado Michele Caputo, faz alterações na Lei nº 12.857/2000, que trata sobre o tema.

Já o projeto 456/2023, do deputado Goura (PDT), institui o Corredor Cicloturístico do Rio Iguaçu.

As demais proposituras se referem à concessão do título de Utilidade Pública. Três delas são assinadas pelo deputado Alexandre Curi (PSD): o projeto de lei 9/2024, à Associação Paranaense de Lutas, de Curitiba; o 21/2024, à Associação União Central Itaperuçu, com sede naquele município; e o 22/2024, à Associação Aeroparque Aldeia da Serra, de Palmeira.

O projeto de lei 14/2024, do deputado Luiz Fernando Guerra, concede o título à ONG Anjos Protetores, de Pato Branco; o 24/2024, do deputado Evandro Araújo, à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico, de Maringá; o 56/2024, do deputado Ademar Traiano, à Associação de Pesca Esportiva Santa Terezinha de Itaipu, naquele município; e o 75/2024, do deputado Delegado Jacovós (PL), à Missão Renovar de apoio e restauração de vidas, de Maringá.

Por fim, o projeto 85/2024, do deputado Alexandre Amaro (REP), que altera o artigo 1º da Lei nº 19.575/2008, que concede o título de Utilidade Pública à Associação Ajude Focinhos, devido à mudança de sede.

Lei Complementar

Chega ao Plenário da Assembleia Legislativa o projeto de lei complementar 1/2024, do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), que altera dispositivos da Lei complementar estadual n° 113/2015, dispondo sobre a Lei Orgânica do órgão e modifica denominação de cargo.

Uma das alterações do projeto antecipa a data de eleição para presidente do órgão. A justificativa é assegurar um período razoável para transição entre gestões. Dessa forma, a nova eleição será realizada na última sessão plenária e ordinária do mês de outubro do último ano do mandato do presidente, com a presença da maioria absoluta dos membros efetivos. A outra mudança proposta pelo projeto é a de transformar o cargo de Auditor em Conselheiro Substituto.

Transmissão

A sessão plenária da próxima segunda-feira (1), terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia, a partir das 14h30, por meio do canal 10.2, em TV aberta, e no canal 16, da Claro/NET. O conteúdo também pode ser acessado pelo canal do Youtube do Legislativo.

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