Dezenove pessoas ficam feridas em acidente envolvendo ônibus da saúde na PRC-280

O acidente ocorreu na tarde deste domingo, envolvendo o ônibus da Secretaria de Saúde de Palmas

Ao menos 19 pessoas ficaram feridas em um acidente registrado na tarde deste domingo (04), envolvendo um ônibus da Secretaria de Saúde de Palmas na rodovia PRC-280.

Conforme informações, nove pessoas permaneceram sob cuidados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), os casos não seriam graves, segundo a equipe médica.

Outras dez pessoas precisaram ser encaminhadas ao hospital para atendimentos especializados.

Uma idosa foi encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva, com ferimentos na região do quadril.

Um adolescente precisará passar por cirurgia, devido a ferimentos de maior gravidade em um dos braços. Esse é o caso de maior gravidade.

Informações preliminares apontam que o veículo que seguia para Curitiba, apresentou problemas mecânicos, ocasionando o acidente, na altura da Casa do Turista, na região do Horizonte.

O acidente ocorreu na tarde deste domingo, envolvendo o ônibus da Secretaria de Saúde de Palmas

Em nota, a prefeitura de Palmas diz que está prestando assistência a todas as vítimas. A causa do acidente teria sido uma quebra da barra de direção do veículo.

A prefeitura afirmou que o ônibus, pertencente à frota própria, estava com revisão mecânica em dia e que o motorista estava descansado para a viagem.

Com informações PPNews

Óleos essenciais mostram eficácia na desinfecção de superfícies

A pandemia de COVID-19 trouxe à tona a importância de medidas eficazes para desinfecção de superfícies, a fim de minimizar a propagação do vírus SARS-CoV-2. Entre as diversas soluções estudadas, um produto à base de óleos essenciais tem se destacado por sua capacidade de reduzir significativamente a carga viral em superfícies. Esta inovação representa um avanço promissor na luta contra o coronavírus, combinando a eficácia com a segurança dos componentes naturais.

Os óleos essenciais são conhecidos por suas propriedades antimicrobianas, antivirais e antifúngicas. Substâncias como o óleo de eucalipto, óleo de melaleuca (tea tree) e óleo de tomilho têm sido amplamente estudadas por suas capacidades de combater diversos patógenos. Estudos recentes indicam que esses óleos possuem compostos ativos que podem inativar vírus e bactérias, tornando-os candidatos ideais para a formulação de produtos de desinfecção.

Pesquisas conduzidas por universidades e institutos de saúde têm demonstrado que os produtos à base de óleos essenciais podem reduzir a carga viral do SARS-CoV-2 em superfícies. Em um estudo publicado recentemente, cientistas aplicaram uma solução contendo uma mistura de óleos essenciais em superfícies contaminadas com o vírus. Os resultados mostraram uma redução significativa na quantidade de vírus ativo após a aplicação do produto, indicando sua eficácia como desinfetante.

O mecanismo pelo qual os óleos essenciais inativam o SARS-CoV-2 envolve a destruição da membrana lipídica do vírus e a interferência na sua capacidade de se replicar. Os compostos presentes nos óleos essenciais, como os terpenos e os fenóis, atuam diretamente nas estruturas virais, desestabilizando-as e impedindo sua propagação. Além disso, esses compostos possuem propriedades antioxidantes que ajudam a proteger as superfícies tratadas.

Uma das grandes vantagens dos produtos à base de óleos essenciais é sua segurança e biodegradabilidade. Ao contrário de muitos desinfetantes químicos, os óleos essenciais não são tóxicos e não deixam resíduos nocivos, tornando-os uma opção sustentável e segura para uso em ambientes domésticos e comerciais. Além disso, o aroma agradável dos óleos essenciais pode contribuir para um ambiente mais acolhedor e menos estressante.

Os produtos à base de óleos essenciais podem ser utilizados em diversas superfícies, incluindo mesas, bancadas, maçanetas e equipamentos eletrônicos. Sua aplicação é simples, podendo ser feita por meio de sprays ou panos umedecidos. Para garantir a máxima eficácia, é importante seguir as instruções de uso recomendadas pelo fabricante, incluindo o tempo de contato necessário para a inativação do vírus.

Apesar dos resultados promissores, ainda existem desafios a serem superados. A padronização das formulações e a realização de mais estudos clínicos são necessários para confirmar a eficácia e a segurança dos produtos à base de óleos essenciais. Além disso, a produção em larga escala e a regulamentação desses produtos são questões que precisam ser abordadas para garantir sua disponibilidade no mercado.

Campanha de vacinação contra poliomielite atinge bons resultados em Dionísio Cerqueira

A campanha de vacinação, que começou em 27 de maio e se estende até 14 de junho, tem como objetivo imunizar crianças contra essa doença erradicada no Brasil, mas que ainda apresenta riscos em algumas regiões.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença viral que pode causar paralisia permanente. Graças aos esforços contínuos de vacinação, o Brasil conseguiu erradicar a doença. No entanto, a manutenção de altos índices de imunização é crucial para evitar a reintrodução do vírus, especialmente em regiões onde a cobertura vacinal pode ser baixa.

No Dia D, as três unidades de saúde do município – o posto de saúde do bairro União, do Centro e do Três Fronteiras – estiveram abertas das 8h às 16h30, sem pausa para o almoço, para facilitar o acesso da população à vacina. A campanha é direcionada a crianças de até quatro anos, onze meses e vinte e nove dias, mas também incluiu a atualização de outras vacinas para adultos e crianças que estavam com a caderneta de vacinação atrasada.

“Durante o Dia D, aproximadamente 200 crianças foram vacinadas. Embora esse número seja significativo, o município ainda tem um contingente maior de crianças que precisam ser imunizadas. A campanha continua nos próximos dias, até o da 14, com a esperança de atingir todas as metas estabelecidas e garantir a proteção de todas as crianças contra a poliomielite e outras doenças”, avaliou Deniz da Rocha, secretário da Saúde.


Dionísio Cerqueira instala dois novos parquinhos


Além da vacina contra a poliomielite, as unidades de saúde também disponibilizam a vacina contra a gripe e outras vacinas do calendário obrigatório para crianças e adultos. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece mais de vinte tipos de imunizações, incluindo a vacina contra a influenza (H1N1) e a vacina contra a COVID-19.

No último sábado, dia 8 de junho, Dionísio Cerqueira realizou o Dia D contra a poliomielite, uma iniciativa fundamental para garantir a saúde das crianças do município.

A campanha de vacinação, que começou em 27 de maio e se estende até 14 de junho, tem como objetivo imunizar crianças contra essa doença erradicada no Brasil, mas que ainda apresenta riscos em algumas regiões.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença viral que pode causar paralisia permanente. Graças aos esforços contínuos de vacinação, o Brasil conseguiu erradicar a doença. No entanto, a manutenção de altos índices de imunização é crucial para evitar a reintrodução do vírus, especialmente em regiões onde a cobertura vacinal pode ser baixa.

No Dia D, as três unidades de saúde do município – o posto de saúde do bairro União, do centro e das três fronteiras – estiveram abertas das 8h às 16h30, sem pausa para o almoço, para facilitar o acesso da população à vacina. A campanha é direcionada a crianças de até quatro anos, onze meses e vinte e nove dias, mas também incluiu a atualização de outras vacinas para adultos e crianças que estavam com a caderneta de vacinação atrasada.

“Durante o Dia D, aproximadamente 200 crianças foram vacinadas. Embora esse número seja significativo, o município ainda tem um contingente maior de crianças que precisam ser imunizadas. A campanha continua nos próximos dias, até o da 14, com a esperança de atingir todas as metas estabelecidas e garantir a proteção de todas as crianças contra a poliomielite e outras doenças”, avaliou Deniz da Rocha, secretário da Saúde.

Além da vacina contra a poliomielite, as unidades de saúde também disponibilizam a vacina contra a gripe e outras vacinas do calendário obrigatório para crianças e adultos. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece mais de vinte tipos de imunizações, incluindo a vacina contra a influenza (H1N1) e a vacina contra a COVID-19.

Continuar lendo Campanha de vacinação contra poliomielite atinge bons resultados em Dionísio Cerqueira

O impacto da obesidade infantil na saúde das crianças do Brasil

O Brasil enfrenta um sério problema de obesidade infantil e os especialistas estão avisando e alertando sobre os potenciais riscos à saúde, e se não fizermos algo a respeito, o Brasil poderá ter mais de 11,3 milhões de crianças com excesso de peso até 2025, caso não sejam tomadas medidas eficazes para combater o problema, o médicos, pediatras e especialistas em saúde estão de olho na obesidade infantil, percebendo que é um problema sério que precisa de atenção imediata.

Risco da obesidade infantil

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) afirma que a obesidade infantil é um grande problema para a saúde de todos, no ano passado, a agência se uniu ao Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar uma pesquisa que encontrou mais de 340 mil crianças brasileiras, de 5 a 10 anos, que lutavam contra a obesidade. O número surpreendente é uma indicação clara dos desafios que o nosso país enfrenta atualmente, a OMS prevê que, sem qualquer ação, o Brasil terá mais de 11 milhões de crianças obesas até 2025.

A situação que o país enfrenta é grave e precisa ser resolvida com urgência, para saber se uma criança está acima do peso, precisamos calcular o índice de massa corporal (IMC), e para saber seu IMC, você precisa saber seu peso em quilogramas e sua altura em metros, então, você divide seu peso pela sua altura ao quadrado.

Quando o IMC de uma criança é superior ao esperado para sua idade e sexo, ela é considerada obesa, e os pais precisam garantir que seus filhos vão ao médico regularmente para se manterem saudáveis ​​e detectarem quaisquer problemas precocemente.


Junho Verde, saúde alerta sobre importância do tratamento precoce da escoliose


uidados com a alimentação

Se você detectar isso cedo, poderá consultar um nutricionista para elaborar um plano para interromper ou retardar a obesidade, a Carla Jadão, que é professora de nutrição da Universidade Anhanguera, explica que os altos índices de obesidade infantil são decorrentes de hábitos alimentares pouco saudáveis, os dados mostram que as crianças não comem bem e não fazem exercício suficiente, o que é um problema no mundo de hoje.

As crianças hoje em dia comem muitos alimentos processados, como salgadinhos açucarados, fast food, refeições congeladas, biscoitos e salsichas, além disso, a OMS mencionou que quase metade da população brasileira não pratica exercícios suficientes, e se não fizermos mudanças, cerca de 500 milhões de pessoas poderão sofrer de doenças cardíacas, diabetes e outras doenças não transmissíveis até 2030. Recomenda-se que crianças e adolescentes façam pelo menos 60 minutos de exercício moderado todos os dias, e os adultos devem ter como objetivo por 150 a 300 minutos de atividade física moderada por semana.

Hoje em dia, crianças e adolescentes ficam grudados nas telas, passando horas em computadores, telefones, tablets e TVs, e esse comportamento os mantém grudados nas telas, perdendo a diversão e os benefícios de serem ativos e brincar ao ar livre.


Estudo mostra benefício de exercícios físicos em idosos com câncer


Importância da família

Carla Jadão acredita que quando as famílias se unem e se apoiam, podem fazer uma grande diferença para ajudar as crianças a manterem-se saudáveis ​​e em forma. “A família é um exemplo. Em uma casa onde todos são sedentários e se alimentam mal, as crianças seguirão os mesmos hábitos. Por isso, os pais devem começar a se alimentar de maneira saudável e praticar algum tipo de atividade física, servindo de exemplo para as crianças desde cedo,” completa.

Se quisermos combater a obesidade infantil, precisamos de fazer mudanças naquilo que as crianças comem e na forma como vivem. Algumas medidas importantes incluem:

  • Educação alimentar: Vamos ensinar as crianças sobre a alimentação, garantindo que elas saibam como se alimentar de forma saudável e ter uma alimentação balanceada.
  • Atividades Físicas Regulares: Incentivar a prática de atividades físicas diárias, participe de atividades como brincar ao ar livre, ingressar em equipes esportivas ou fazer exercícios com amigos e família.
  • Sem alimentos industrializados: Diga não aos alimentos processados, carregados de açúcares e gorduras, e opte por alternativas mais saudáveis, como frutas, vegetais e proteínas magras.
  • Monitoramento de saúde: Fique de olho na saúde dos seus pequenos agendando visitas regulares ao médico. Eles verificarão seu crescimento e peso, garantindo que tudo esteja no caminho certo e que quaisquer problemas sejam detectados precocemente.

Conclusão

É realmente preocupante que tantas crianças estejam ficando acima do peso e precisamos fazer algo juntos para ajudá-las a permanecerem saudáveis, até no ano de 2025, estima-se que 11,3 milhões de crianças brasileiras poderão estar com sobrepeso ou obesidade, então precisamos agir agora para impedir que isso aconteça. Comer bem, manter-se ativo e envolver toda a família em escolhas saudáveis ​​são muito importantes para garantir que os nossos filhos cresçam fortes e saudáveis, precisamos da ajuda de todos para enfrentar esse problema, temos que estar todos juntos para criar uma cultura de saúde e felicidade para todas as crianças do Brasil.

Continuar lendo O impacto da obesidade infantil na saúde das crianças do Brasil

PR é um dos destinos das 20 milhões de estrangeiros para atendimento médico

Valdenise Rodrigues saiu do Paraguai e veio para o Brasil tratar doença rara (Foto: Valdenise Rodrigues)

Estimativa é de que o movimento cresça até 25% ao ano

Fronteiras são rompidas para que pessoas tenham acesso a saúde de qualidade, e muitas vezes, tratamentos e cirurgias mais acessíveis. Segundo o guia especializado Patients Beyond Borders, 20 milhões de pessoas viajam para outros países para receber atendimento médico, ao ano. Entre as principais características dos países que recebem os pacientes, de acordo com o guia, estão: investimento do governo e do setor privado em infraestrutura de saúde; compromisso com a acreditação internacional, garantia de qualidade e transparência de resultados; potencial de redução de custos em procedimentos médicos e reputação sustentada de excelência clínica.

A expectativa, segundo a Patients Beyond Borders, é de que esse movimento cresça entre 15% e 25%. Um reflexo disso pode ser observado no Brasil. O neurocirurgião pediátrico Dr. Alexandre Canheu relata que a demanda por atendimento a pacientes paraguaios, por exemplo, em seu consultório em Londrina, no Paraná, é crescente ao longo dos últimos 2 anos, quando ainda não havia atendido nenhum paraguaio, e neste ano já soma 4 cirurgias feitas em pessoas vindas do país vizinho. Tendo também pacientes dos EUA, Inglaterra e Austrália. O atendimento é focado em doenças raras e malformações, como cranioestenoses, hidrocefalia, complicações provocadas pela prematuridade e outras condições que afetam o sistema nervoso principalmente de bebês e crianças.

“Um fator que tem contribuído para o aumento de pacientes de fora do Brasil no meu consultório é a facilidade que as redes sociais proporcionam para difundir informação de qualidade a respeito das doenças. No meu Instagram produzo conteúdos tirando dúvidas e disponibilizo esclarecimentos sobre os procedimentos realizados na clínica. Isso tudo aproxima quem busca por atendimento especializado e, muitas vezes, não encontra na cidade ou país em que mora. A consulta online é uma forma de estabelecer o primeiro contato com o paciente e, em seguida, encaminhar para exames e consultas presenciais, possibilitando o diagnóstico e a facilidade para quem vive longe de um centro especializado, como temos em Londrina”, explica Canheu.

Nos últimos anos o número de médicos no estado paranaense dobrou. São 37.144 segundo o levantamento Demografia Médica 2024. A média de profissionais no estado é de 3,2 para cada mil habitantes, posicionada como maior que a nacional, de 2,81.

Valdenise Rodrigues, de 34 anos, é moradora de Encarnación, no Paraguai, e viveu durante oito anos com dores crônicas em todo o corpo. Após passar por vários médicos de diferentes especialidades e cinco neurologistas, a consultora de imagem foi diagnosticada com siringomielia. Ela veio para o Brasil e realizou uma cirurgia no Hospital Evangélico de Londrina que, em poucos dias, devolveu a ela qualidade de vida.

A siringomielia é caracterizada por uma cavidade cheia de líquido que se forma na medula espinhal, causando dores e perda de sensibilidade. No caso de Valdenise, a dor sentida por muitos anos chegou a afetar o humor e sua relação com familiares e amigos, “chegou a um ponto em que todos diziam que eu estava insuportável, porque eu ficava o tempo todo à flor da pele”, ressalta. A paciente encontrou o neurocirurgião em Londrina por meio da indicação de uma amiga, Bianca Webber, que conheceu o especialista por meio da Internet.



Bianca é outro exemplo, a moradora de uma comunidade rural em Naranjito, no Paraguai, enfrentou uma jornada para conseguir tratamento para o filho, Ícaro Ezequiel Wolfart , de cinco meses. O pequeno nasceu sem espaço suficiente no crânio para o cérebro se desenvolver, condição diagnosticada como trigonocefalia, um tipo de cranioestenose, caracterizada pelo fechamento das suturas cranianas de forma precoce. Após consultas online com o neurocirurgião pediátrico Alexandre Canheu, o pequeno veio com a família para o Brasil, foi examinado e passou por uma cirurgia de correção, que possibilitou que ele pudesse ter espaço suficiente e evitar danos neurológicos.

“A distância não é mais um obstáculo tão grande por conta da internet possibilitar que pacientes e familiares encontrem especialistas pelo google e redes sociais. É comum que, inicialmente, façamos uma consulta online para entendermos o caso, e em seguida partimos para consultas presenciais, a realização de exames e cirurgias. Isso facilita a vida de quem vem de longe e não encontrou o atendimento que precisava no país natal, seja pela ausência de especialistas ou pela preferência do tratamento médico no Brasil”, conclui Canheu.

Secretaria de Saúde orienta ampliação da vacina contra gripe para crianças até 12 anos em SC

A partir desta segunda-feira, 29, a vacina contra a gripe está liberada para aplicação em crianças de até 12 anos de idade em Santa Catarina. A medida, anunciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), surge em resposta à antecipação da circulação dos vírus respiratórios no estado e ao aumento alarmante dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em crianças dessa faixa etária.

Motivação para a Ampliação

Segundo dados da SES, aproximadamente 80% das internações de SRAG por influenza registradas no estado estão concentradas nas faixas etárias de 0 a 12 anos e acima de 60 anos. Esse cenário desafiador impulsionou a ampliação da faixa etária para a vacinação contra a gripe, com o objetivo de conter a propagação do vírus e reduzir os casos graves que levam à hospitalização.

A Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, enfatizou a importância da medida: “A vacina, até o momento, estava disponível para crianças de 6 meses a 5 anos. A partir de hoje, estamos orientando ampliar essa faixa etária de 5 a 12 anos de idade. Com isso, a gente vai imunizar nossas crianças mais rapidamente e reduzir os internamentos hospitalares.”

Ampliação da Faixa Etária e Orientações

Com a ampliação, a vacina contra a gripe passa a ser liberada para todas as crianças com idade entre 6 meses a 12 anos de idade. Anteriormente, a dose só era disponibilizada para crianças até 5 anos. No entanto, a aplicação de doses nos demais grupos prioritários, como idosos com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades e deficiência permanente, trabalhadores da saúde, professores, entre outros, permanece sem alteração.

Andamento da Campanha de Vacinação

A Campanha de Vacinação contra a Gripe teve início em 25 de março em todo o estado de Santa Catarina e seguirá até 31 de maio. O dia D, sábado de mobilização estadual, ocorreu em 13 de abril, porém, os municípios têm autonomia para realizar novas mobilizações, caso julguem necessário para alcançar a cobertura vacinal recomendada pelo Ministério da Saúde (MS), que é de 90%.

Até o momento, a cobertura vacinal em Santa Catarina é de 29,90%, de acordo com o painel de doses aplicadas do MS.

Importância da Vacinação

A vacina oferecida na rede pública de saúde previne os principais vírus influenza presentes no Brasil, incluindo o influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. No entanto, é crucial ressaltar que a proteção só se torna efetiva de duas a três semanas após a aplicação da dose. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a importância de se vacinar o quanto antes, a fim de evitar casos graves, hospitalizações e mortes por gripe.

Recomendações Específicas

Para as crianças que receberão a vacina contra a gripe pela primeira vez, é necessário tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias. Além disso, para aqueles que também estão na faixa etária para aplicação da vacina contra a dengue, que é de 10 a 14 anos, o intervalo recomendado entre as doses da gripe e da dengue deve ser de 24 horas.

A ampliação da faixa etária para a vacinação contra a gripe representa um passo significativo na proteção da saúde pública, especialmente diante do cenário desafiador imposto pela pandemia de COVID-19 e pela circulação dos vírus influenza. A adesão à vacinação é fundamental para mitigar os impactos dessas doenças respiratórias e proteger a população, especialmente as crianças, um dos grupos mais vulneráveis.

Leia mais

Governador acompanha chegada do primeiro voo cargueiro de rota que conecta Santa Catarina à Europa

Jorginho Mello apresenta Santa Catarina a investidores e empresários no maior centro econômico do Brasil

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/SECOM

Paraná recebe novo lote de vacinas contra dengue para sete Regionais de Saúde

Após o anúncio do Ministério da Saúde (MS) sobre a ampliação da vacinação contra a dengue em 101 municípios paranaenses, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) recebeu nesta sexta-feira (26) as novas 51.830 doses. Os imunizantes estão armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e serão separados para envio às Regionais de Saúde na próxima segunda-feira (29) para avanço na vacinação da população que ainda não foi vacinada da faixa etária de 10 a 14 anos.

Esta é a 3ª remessa da vacina da Qdenga, produzida pela farmacêutica Takeda. As doses serão distribuídas entre os municípios da 1ª Regional de Saúde de Paranaguá (5.313 doses), 10ª RS de Cascavel (9.119), 12ª RS de Umuarama (4.440), 15ª RS de Maringá (7.785) e 20ª RS de Toledo (6.623), além da 17ª RS de Londrina (8.919) e 9ª RS de Foz do Iguaçu (4.600), que foram as primeiras RS a iniciar a vacinação no Estado.

Ficam armazenadas no Cemepar, 5.031 doses da vacina para serem distribuídas em tempo oportuno, após a definição pelo Ministério da Saúde de quais municípios serão contemplados.

“Mais uma vez estamos empenhados em fazer com essa vacina chegue o quanto antes aos municípios elencados. Todos os agentes de saúde municipais vão trabalhar para fazer com que essa vacina saia do freezer e chegue no braço das crianças e adolescentes que precisam ser vacinadas no meio desta epidemia de dengue que estamos passando”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Com as novas regiões, o Paraná soma agora 148 municípios contemplados com a vacina, o que representa cerca de 37% do Estado.

COBERTURA – De acordo com o último levantamento da Sesa, já foram aplicadas 25.379 doses da vacina contra dengue nas Regionais de Saúde de Foz do Iguaçu, Londrina e Apucarana, o que representa 61% das doses já distribuídas. 

BOLETIM – O último boletim da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (23) registra 519.252 notificações, 260.517 casos confirmados e 171 óbitos no Paraná.

Com doses próximas do vencimento, Saúde amplia vacinação contra dengue

O Ministério da Saúde ampliou o público-alvo da vacinação contra a dengue para evitar perdas de estoques de vacinas que estão próximas do vencimento. Doses com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas, preferencialmente, em crianças e adolescente de 6 a 16 anos.

A critério dos gestores municipais, a imunização poderá ser estendida a pessoas de 4 a 59 anos, que é o limite etário especificado na bula da vacina Qdenga, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Os municípios que tiverem muitas vacinas contra dengue com validade até 30/04, representando um risco de perda física, poderão aplicá-las em faixa etária ampliada, de 6 a 16 anos. Em caso de necessidade, municípios poderão ampliar a estratégia para a faixa etária aprovada pela Anvisa, entre 4 a 59 anos, conforme disponibilidade de doses que vencerão até 30 de abril de 2024”, escreveu a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (18).

Ela destacou que a modificação da estratégia é temporária, em razão da data de vencimento das vacinas. Mas quem se vacinar nesse cenário, terá sua segunda dose garantida.

“Lembrando que cada município está em uma situação em relação ao estoque e busca pelas vacinas, então é importante verificar junto ao município a faixa etária liberada. Neste momento é de extrema importância levar as crianças para a atualização da caderneta vacinal, para protegê-las e reduzir os riscos de dengue”, acrescentou.

A campanha de vacinação contra a dengue teve início em fevereiro, com a distribuição de doses a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde. O público-alvo prioritário são crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.

“Embora exista a vacina contra a dengue, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas (como chikungunya e zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios”, alerta o Ministério da Saúde.

A melhor forma de combater a dengue é impedir a reprodução do mosquito. Foto: Arte/EBC

Vacinação no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal já confirmou a ampliação da vacinação nas unidades de saúde. “Essa expansão da faixa etária será válida até o fim do estoque de vacinas contra dengue ainda disponíveis na rede. Ainda há cerca de 2,8 mil disponíveis”, informou.

De acordo com a pasta, já foram aplicadas 54.214 doses, cerca de 92% do total distribuído no DF.

Fontes: Agência Brasil

Hospital de Dionísio Cerqueira é contemplado com emenda de R$ 500 mil

Recentemente o Hospital de Dionísio Cerqueira foi contemplado com uma emenda parlamentar de R$ 500 mil, repassada pelo deputado federal Ismael dos Santos.

O recurso foi anunciado pelo presidente do PSD, Sidinei Bortoncello, acrescentando que alguns dias atrás foi feito um ato de entrega do recurso para a direção do Hospital, à diretora Juliana Debona.

“Os R$ 500 mil destinados à saúde representam uma injeção vital de recursos para o Hospital Municipal, recursos para serem aplicados em melhorias nos equipamentos e no funcionamento geral da instituição. A diretora do hospital detalhou os planos para utilizar os recursos, destacando a importância dessas melhorias em um momento de crise de saúde, incluindo a pandemia e a epidemia de dengue que afetam a região”, comentou ele.

Bortoncello concluiu agradecendo o parlamentar pela destinação do recurso que, segundo ele, não é a primeira vez. Lembrou que em 2023 o deputado destinou R$ 100 mil para o hospital, demonstrando um compromisso contínuo com a melhoria da saúde local.

Cezar Bueno faz um balanço do período que ficou como secretário de Saúde

Após se licenciar do cargo, voltando as suas funções de servidor público da saúde, o ex-secretário Cezar Bueno fez um balanço dos trabalhos.

Ele ficou quase 3 anos como secretário de Saúde, e agora repassou o cargo para Clarice Dill Pretto que já respondeu pela pasta anteriormente.

Com passagens anteriores como secretário em outras gestões, Cezar enfrentou uma demanda considerável durante seu tempo na Secretaria, que se estendeu por quase três anos.

“A Clarice assumirá a Secretaria, trazendo consigo mais de 12 anos de experiência na área. É preciso ter na condução desta pasta pessoas com condições de trabalhar quase que 24 horas por dia, já que as demandas não tem hora para aparecer, e poder, assim, conseguir atender as expectativas da população e da gestão do prefeito Helio Surdi. Temos uma demanda muito grande em consultas, exames, cirurgias especializadas, e nessa área, nunca podemos dizer que zeramos a fila, pois se hoje realizamos todos os serviços agendados, amanhã já temos mais para agendar. Portanto, na área de saúde sempre haverá uma grande demanda”, comentou ele.

O ex-secretário avaliou de forma positiva os serviços prestados em saúde pública neste período, dizendo que tem uma equipe bastante qualificada, que conseguem dar agilidade e qualidade às demandas.

Em um cenário onde a dengue se tornou uma preocupação crescente, Cezar Bueno enfatizou a importância da conscientização e do engajamento da população no combate à epidemia.

“Se a população não abraçar essa causa e campanha não ganhar corpo, os casos continuarão aumentando. O poder público não consegue fazer sozinho, por mais que a gente coloque pessoas na rua para eliminar possíveis criadouros do mosquito da dengue. Se as pessoas não nos ajudar, quando passar o inverno, a dengue virá com força ainda maior, pois os ovinhos do mosquito não morem com o frio”, comentou ele.

Por fim, o Cezar Bueno destacou os investimentos em infraestrutura de saúde que o município está executando, especialmente alguns de maior envergadura, com o apoio dos deputados Matheus Vermelho, estadual e Nelsi Vermelho, federal.

“Além dos recursos conseguidos através destes parlamentares para a manutenção em saúde, podemos destacar o investimento significativo de R$ 1.350.000, a nova unidade básica de saúde, que reflete o compromisso da administração em fornecer serviços de qualidade à comunidade”, concluiu Cezar Bueno.

Hospitais da Saúde Estadual alcançam alta conformidade com práticas de segurança do paciente em avaliação da Anvisa

Foto: UTI do Hospital Governador Celso Ramos / Foto: Cristiano Andujar Secom/SC

Doze hospitais da Secretaria de Estado da Saúde (SES) alcançaram Alta Conformidade com práticas de segurança do paciente em avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), publicada em 5 de abril.

O Relatório da Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde/2023 analisou hospitais que possuem leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além dos hospitais da SES, outras 20 unidades do Estado – federal, municipais e filantrópicas, que atendem pelo SUS, também compõem a lista.

Santa Catarina ainda destacou-se com 92% de adesão à pesquisa, ou seja, dos 75 hospitais com UTI convidados, 69 participaram da avaliação. Esse índice garantiu ao Estado a 7ª posição entre as unidades da federação que superaram a média nacional e a meta prevista para 2023, que era de 80% de participação dos hospitais do país com UTI.

A coordenadora Estadual de Segurança do Paciente, Elisângela Weigel Schappo, explica a importância do instrumento. “Esta avaliação nacional é uma iniciativa prevista no Plano Integrado para a Gestão Sanitária de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.

É considerada uma estratégia importante para a promoção de ações de melhorias nos processos assistenciais e, consequente, adoção da Cultura de Segurança positiva na rotina de trabalho destes estabelecimentos de saúde. Neste sentido, este instrumento nos auxilia a proporcionar um cuidado mais seguro aos nossos pacientes”.

Os hospitais da SES contemplados foram: Hospital Materno Infantil Santa Catarina, de Criciúma; Hospital Florianópolis, Hospital Nereu Ramos, Hospital Governador Celso Ramos, Hospital Infantil Joana de Gusmão, e Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), de Florianópolis; Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José; Hospital Doutor Waldomiro Colautti, de Ibirama; Maternidade Dona Catarina Kuss, de Mafra; Hospital Regional Hans Dieter Schmidt e Hospital Infantil Jeser Amarante Faria, de Joinville; e Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, de São Miguel do Oeste.

UTI do Hospital Infantil Joana de Gusmão / Foto: Divulgação Ascom/SES

A Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente em hospitais com UTI é realizada anualmente sob coordenação da Anvisa e dos Núcleos de Segurança do Paciente das Vigilâncias Sanitárias e coordenações estaduais de controle de infecção.

O instrumento envolve a avaliação de 21 requisitos divididos entre Estrutura e Processos. Entre eles estão protocolos para segurança do paciente, prática de higiene das mãos, cirurgia segura, prevenção de quedas e lesão por pressão implantados, regularidade da notificação de incidentes relacionados à assistência à saúde, monitoramento de indicadores de infecções, monitoramento de consumo de antimicrobianos em UTI Adulto, e monitoramento de indicadores de conformidade aos protocolos de segurança do paciente.

A Segurança do Paciente é hoje o principal direcionador das boas práticas hospitalares. “Trabalhar com segurança do paciente é um convite à reflexão e análise contínua de hábitos, atitudes e comportamento, tanto dos profissionais da saúde quanto dos pacientes e familiares. É um conjunto de boas práticas voltado para a diminuição da ocorrência de eventos adversos causados por falhas durante a assistência prestada. A Coordenação Estadual de Segurança do Paciente atua fortemente buscando estratégias com o monitoramento e a investigação de incidentes junto aos serviços de saúde no território catarinense. O desafio atual é estimular a comunicação efetiva entre os atores envolvidos com a Segurança do Paciente, fortalecer o trabalho em equipe dentro dos serviços de saúde a fim de mantermos a adesão às boas práticas hospitalares”, complementa Elisangela.

Hospitais comemoram o resultado

O Hospital Governador Celso Ramos, de Florianópolis, tem atuado fortemente na melhoria e qualificação dos processos de trabalho da UTI. “Estamos muito contentes, pois foi a primeira vez que fomos contemplados com Alta Conformidade em Segurança do Paciente pela Anvisa. Este resultado é reflexo de um trabalho intenso, realizado por profissionais competentes, focando na segurança do paciente do Hospital Celso Ramos”, comemora a enfermeira Lidia Lisette, coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente da unidade própria da SES.

O Hospital Materno-Infantil Santa Catarina, de Criciúma, foi classificado pelo terceiro ano consecutivo como de Alta Conformidade em Segurança do Paciente. “Almejamos atingir 100% de conformidade nos indicadores de práticas de segurança. Ainda há muito o que fazer para concretizar uma cultura de segurança institucional forte e arraigada, mas cada pequena ação gera um grande impacto na mitigação dos riscos assistenciais”, ressalta a chefe do Serviço de UTI, Paola Fialho Perondi. A unidade do Governo do Estado, administrada pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas), tem trabalhado na melhoria contínua dos processos.

Brasil implementa esquema de dose única contra o HPV

A vacinação contra o HPV no Brasil agora é realizada em dose única, conforme anunciado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite de segunda-feira (1º). Anteriormente, o país adotava um esquema de duas doses para combater a infecção, que é a principal causa do câncer de colo de útero.

Nísia Trindade enfatizou que uma única vacina oferece proteção vitalícia contra vários tipos de doenças e cânceres associados ao HPV, incluindo o câncer de colo de útero. Ela também solicitou que estados e municípios realizem uma busca ativa por jovens de até 19 anos que ainda não foram vacinados, citando que em 2023 foram administradas 5,6 milhões de doses do imunizante, representando um aumento de 42% em relação a 2022.

A ministra destacou que a decisão de utilizar apenas uma dose de vacina foi baseada em estudos científicos e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A imunização no Brasil é direcionada a meninos e meninas de 9 a 14 anos, vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não foram previamente imunizados, pessoas vivendo com HIV, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea, e pacientes oncológicos de 9 a 45 anos.

Em março, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste inovador para detecção de HPV em mulheres, utilizando testagem molecular para detecção do vírus e rastreamento do câncer do colo do útero.

O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. Estima-se que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil anualmente. Apesar de prevenível, o câncer de colo de útero ainda é uma das principais causas de morte por câncer em mulheres, especialmente entre aquelas de origem negra, com baixo status socioeconômico e baixa escolaridade.

Reunião regional na área do CIF aborda ações para conter o avanço da dengue

Uma importante reunião ocorreu no Consórcio Intermunicipal da Fronteira (CIF), envolvendo representantes dos três municípios que fazem parte da entidade, Barracão, Bom Jesus do Sul e Dionísio Cerqueira, para discutir a situação da dengue na região e as ações de alinhamento no combate ao mosquito Aedes aegypti.

O encontro teve como objetivo debater estratégias de combate à dengue. Teve a participação de Jorge Santin, presidente do CIF; secretário de Saúde, Dieyson Bugança, de Barracão; Deniz da Rocha, de Dionísio Cerqueira; e Cézar Bueno, de Bom Jesus do Sul.

Além destes, participaram representantes da Epidemiologia dos da Vigilância Sanitária dos três municípios do CIF e mais de Bernardo de Irigoyen. Também, representantes das regionais de saúde dos estados do Paraná e de Santa Catarina.

Após a participação, Deniz da Rocha, secretário de Saúde de Dionísio Cerqueira, enfatizou a importância da colaboração entre os municípios da Tri Fronteira.

“Durante a reunião, foi feito um convite para uma próxima reunião, agendada para o dia 5 de abril, com o propósito de ampliar o debate e contar com o apoio de organizações locais, incluindo associações comerciais, entidades como Lions e Rotary Club. O objetivo é definir estratégias conjuntas, visando a realização de um Dia D de mutirão contra a dengue. É essencial a gente unir esforços e envolver toda a comunidade nesse processo”, avaliou Deniz.

Dieyson Bugança também ressaltou a importância desta reunião, que serviu de alinhamos para outra que acontecerá nesta sexta-feira, dia 5, que tratará das ações em nível de região para conter o avanço da dengue.

“A doença tomou proporções elevadas nos últimos tempos, e se não unirmos forças logo poderemos ter problemas para realizar outros serviços de saúde, já que a situação pode até colapsar o sistema de atendimento. É muito importante o envolvimento de todos, inclusive das pessoas, o cidadão de um modo geral, em nos ajudar limpando seus terrenos e eliminando locais que podem desenvolver o mosquito”, ressaltou ele.

Cezar Bueno acrescentou que ninguém faz nada sozinho e os municípios precisam de todos unidos no combate à doença.

“A dengue é uma doença que está diretamente relacionada ao cuidado que o cidadão dá aos seus imóveis, sejam moradias ou terrenos baldios, e o descuido com vasilhames e objetos que possam servir de criadouro do mosquito, faz com que a doença aumente. Ninguém sabe mais sobre sua casa do que quem mora nela, por isso, contamos com a participação de todos na luta”, salientou ele.

Investimentos em Dionísio Cerqueira Paralelo ao assunto acima, Deniz da Rocha acrescentou que recentemente a Secretaria de Saúde de Dionísio Cerqueira adquiriu de dois novos equipamentos destinados à vigilância e controle de endemias.

Essas máquinas, que foram adquiridas com um investimento de pouco mais de R$ 4.000, permitirão uma resposta mais rápida e eficaz em casos confirmados de dengue. Anteriormente, o município dependia da Secretaria Regional do Estado para fornecer tais equipamentos, o que nem sempre era viável devido à alta demanda na região

R$ 200 mil para a saúde conquistado pelo vereador Véio

Vereador Moacir Fernandes de Oliveira (Véio) e Deputado Federal Nelsinho Padovani viabilizam recurso de 200 mil reais para investimento em saúde do município de Flor da Serra do Sul.

Michel Belé, assessor do deputado, entregou a emenda ao vereador, em visita ao município.

Moacir comentou que repassou o recurso para o município com o objetivo de ajudar a população.

“Eu trabalho na área de saúde, sei das dificuldades, então a gente vê as dificuldades de quem trabalha nessa área. O gasto é muito grande na saúde, então quando surgiu essa possibilidade, eu pensei de direcionar para a saúde”, comentou Moacir.

O vereador acrescentou que o recurso ficará disponível para uso da Secretaria em suas necessidades. Questionado onde tem mais demanda, ele sinalizou que acredita ser em remédios e exames, já pode ser direcionado para as pessoas mais carentes.

“Eu me sinto realizado em poder contribuir, pode ajudar a nossa população. Quero também destacar os demais vereadores, afinal todos trabalham junto aos seus deputados em favor dos sulflorenses, especialmente os vereadores da minha bancada, pois a gente sempre trabalha juntos”, comentou.

O vereador comentou que nos próximos dias deve chegar um veículo para a sáude, de emenda do deputado estadual Wilmar Reichemback. Também, 100 mil reais para ações junto aos idosos.

Sair da versão mobile