Na vastidão do universo literário, existem obras que transcendem o tempo e o espaço, deixando uma marca indelével na história da humanidade. Esses são os clássicos da literatura, tesouros preciosos que todos deveriam ter a oportunidade de explorar. Neste artigo, destacaremos sete desses clássicos, obras que não apenas entretêm, mas também educam, inspiram e provocam reflexão.
Guia de assuntos
1. “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes
Foi publicado em 16 de janeiro de 1605 pela primeira vez, “Dom Quixote” é considerado o primeiro romance moderno da história. Foi escrito por Miguel de Cervantes, um espanhol, este livro icônico narra as grandes aventuras de um cavaleiro louco, e seu fiel escudeiro, o Sancho Pança, os dois embarcaram em jornadas loucas buscando glória. Além do livro ter seu humor cativante, ele ainda oferece uma reflexão profunda sobre a natureza da realidade e da fantasia, e também fala sobre a busca eternamente pela verdade.
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Um pouco sobre o autor
Miguel de Cervantes Saavedra, escritor romantista dramaturgo e poeta espanhol, com sua principal obra “Dom Quixote”, publicada em 1605 e sendo considerada um dos melhores romances da história, o espanhol nasceu em Alcalá de Henares, o dia exato de seu nascimento não se sabe ainda, porem é celebrada a festa de San Miguel de Arcanjo dia 29 de setembro, então é dito por ai que Miguel nasceu neste dia do ano de 1547, e veio a falecer dia 22 de abril de 1616, em Madrid na Espanha, ele morreu 10 dias antes de William Shakespeare.
Miguel fugiu da Espanha e foi para Itália, onde participou da Batalha de Lepanto, depois fugiu para Portugal onde la ficou por 2 anos, 1581 até 1583. E em 1584 ele se casa com Catalina de Salazar se dedicando ao teatro.
Cervantes teria morrido no dia 22 de abril mas sua morte só foi registrada dia 23 de abril, que é comemorado o dia do livro na Espanha. Em 2011 arqueólogos foram em busca dos restos mortais de Miguel na paróquia em San Sebastián, e com a análise de seus ossos, é possível descobrir a causa de sua morte, acredita-se que foi por cirrose.
2. “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen
Publicado em 1813, “Orgulho e Preconceito” é uma obra-prima da comédia romântica e uma das mais amadas novelas da literatura inglesa. Nesta história envolvente, Jane Austen nos apresenta Elizabeth Bennet, uma heroína inteligente e destemida, que desafia as convenções sociais de sua época, e o taciturno Sr. Darcy, cujo orgulho inicial esconde um coração nobre. Com sua observação perspicaz da sociedade e seus personagens inesquecíveis, “Orgulho e Preconceito” continua a encantar leitores de todas as idades.
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Um pouco sobre a autora
Jane Austen, um escritora inglesa que usava a ironia para descrever os personagens de seus romances clássicos.
Jane nasceu em Steventon, Hampshire na Inglaterra, dia 16 de dezembro de 1775, filha mais nova de George Austen, e pertencia à família da nobreza agrária. Jane e sua irmã Cassandra (que fez a aquarela) eram as únicas mulheres da família.
Entre 1785 e 1786 as duas foram alunas de um internato em Reading, o que inspirou jane a escrever o romance “Emma”.
Jane conta em suas cartas que a família tinha uma grandre biblioteca e todos eram leitores de romances, e a frase “Orgulho e Preconceito”, título do livro mais famoso de Jane, foi tirada do romance Cecilia, da biblioteca.
Em 1797 o pai dela queria publicar Orgulho e Preconceito, mas o editor recusou.
Em 1805 seu pai morreu e sua mãe e irmãs estavam em situação precária economicamente.
Austen morreu em 18 de julho de 1817, com apenas 41 anos, e deixou um testamento deixando tudo para sua irmã Cassandra. Não se sabia ao certo a causa de sua morte mas nos dias atuais muitos consideram que foi doença de Addison. Suas últimas palavras foram: “Não quero nada mais que a morte”. E ela está enterrada na Catedral de Winchester.
3. “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski
Publicado em 1866, “Crime e Castigo” é uma obra-prima da literatura russa e uma exploração profunda da psique humana. Neste romance magistral, Fiódor Dostoiévski mergulha na mente atormentada de Rodion Raskólnikov, um ex-estudante que comete um assassinato por razões aparentemente racionais. Ao longo da história, Raskólnikov enfrenta a culpa e o remorso, enquanto tenta encontrar redenção em um mundo marcado pelo sofrimento e pela desigualdade.
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Um pouco sobre o autor
Fiódor Dostoiévski foi um proeminente escritor, filósofo e jornalista do Império Russo, nascido em Moscou em 1821 e falecido em São Petersburgo em 1881. Reconhecido como um dos maiores romancistas e pensadores da história, Dostoiévski explorou temas como sofrimento, culpa, livre-arbítrio, cristianismo e niilismo em suas obras literárias.
Após concluir seus estudos de engenharia, dedicou-se inteiramente à escrita, produzindo romances, novelas, contos e ensaios jornalísticos. Suas obras são conhecidas por sua profundidade filosófica e psicológica, e são frequentemente chamadas de romances filosóficos e psicológicos. Dostoiévski faleceu em 1881, deixando um legado duradouro na literatura russa e mundial.
4. “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez
Publicado em 1967, “Cem Anos de Solidão” é uma obra-prima do realismo mágico e uma das mais importantes novelas do século XX. Neste épico deslumbrante, Gabriel García Márquez narra a saga da família Buendía e da cidade fictícia de Macondo ao longo de várias gerações. Com sua prosa exuberante e sua imaginação desenfreada, García Márquez cria um universo rico e multifacetado, onde o real e o fantástico se entrelaçam de forma surpreendente.
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Um pouco sobre o autor
Gabriel García Márquez foi um renomado escritor colombiano, nascido em 1927 e falecido em 2014. Ele é amplamente reconhecido como um dos maiores expoentes do realismo mágico na literatura mundial. García Márquez é autor de obras icônicas como “Cem Anos de Solidão”, “O Amor nos Tempos do Cólera” e “Crônica de uma Morte Anunciada”, entre outras. Seu estilo único de escrita mescla elementos do realismo com o fantástico, criando narrativas ricas em simbolismo e imaginação. Ao longo de sua carreira, recebeu inúmeros prêmios literários, incluindo o Prêmio Nobel de Literatura em 1982, em reconhecimento à sua contribuição excepcional para a literatura mundial.
5. “Moby Dick”, de Herman Melville
Publicado em 1851, “Moby Dick” é uma obra-prima da literatura americana e uma das mais ambiciosas novelas já escritas. Neste épico marítimo, Herman Melville narra a obsessiva busca do capitão Ahab pela baleia branca, Moby Dick, que o levou ao limite da loucura e da destruição. Com sua prosa poética e sua exploração das profundezas da alma humana, “Moby Dick” continua a desafiar e inspirar leitores em todo o mundo.
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Um pouco sobre o autor
Herman Melville foi um proeminente escritor americano, nascido em 1819 e falecido em 1891. Ele é mais conhecido por sua obra-prima “Moby Dick”, um épico marítimo que é amplamente considerado uma das maiores novelas da literatura americana. Além de “Moby Dick”, Melville escreveu outras obras notáveis, como “Bartleby, o Escrivão”, “Billy Budd, Marinheiro” e “Benito Cereno”.
Seu estilo de escrita é marcado por uma prosa densa e reflexiva, bem como por uma profunda exploração de temas como a natureza humana, o bem e o mal, e a luta do homem contra as forças da natureza. Embora tenha sido inicialmente mal recebido pela crítica e pelo público, Melville é hoje reconhecido como um dos grandes escritores da literatura americana do século XIX.
6. “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri
Escrita no século XIV, “A Divina Comédia” é uma obra-prima da literatura italiana e uma jornada épica através do Inferno, do Purgatório e do Paraíso. Nesta obra magistral, Dante Alighieri nos guia através de uma série de encontros com personagens históricos e mitológicos, enquanto explora questões de pecado, redenção e fé. Com sua riqueza simbólica e sua poesia sublime, “A Divina Comédia” é uma das maiores realizações da literatura mundial.
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Um pouco sobre o autor
Dante Alighieri foi um poeta italiano nascido em Florença no final do século XIII (em torno de 1265) e falecido em Ravena em 1321. Ele é mais conhecido por sua obra-prima “A Divina Comédia”, uma das maiores e mais influentes obras da literatura mundial. “A Divina Comédia” é um poema épico dividido em três partes: “Inferno”, “Purgatório” e “Paraíso”, onde Dante narra sua jornada através dos reinos espirituais, guiado pelo poeta romano Virgílio e pela amada Beatriz.
Além de sua importância literária, “A Divina Comédia” é uma obra fundamental para a compreensão da cultura, da religião e da sociedade da Idade Média. Dante também é conhecido por suas outras obras, como “Vita Nuova” e “Convívio”. Sua influência na literatura italiana e mundial é imensurável, e ele é frequentemente referido como “o pai da língua italiana”.
7. “Anna Karenina”, de Leo Tolstói
Publicado em 1877, “Anna Karenina” é uma obra-prima da literatura russa e um retrato magistral da sociedade russa do século XIX. Neste romance épico, Leo Tolstói narra a história de Anna Karenina, uma mulher casada que se apaixona por um oficial do exército, e sua jornada rumo à ruína e à redenção. Com sua profundidade psicológica e sua análise perspicaz das relações humanas, “Anna Karenina” continua a ser uma das novelas mais influentes e comoventes já escritas.
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Um pouco sobre o autor
Leo Tolstói foi um renomado escritor russo, nasceu em 1828 e faleceu em 1910. Ele é considerado um dos maiores escritores de romances da literatura mundial e uma das figuras mais importantes da literatura russa. Tolstói é conhecido por suas obras-primas, incluindo “Guerra e Paz” e “Anna Karenina”, que são consideradas como algumas das maiores novelas já escritas.
Seu estilo de escrita é caracterizado por uma prosa detalhada, uma profunda análise psicológica dos personagens e uma reflexão sobre questões morais e filosóficas. Além de sua carreira como escritor, Tolstói também foi um pensador social e espiritual, influenciando movimentos como o pacifismo e o anarquismo cristão. Sua obra e seu pensamento continuam a ser estudados e apreciados em todo o mundo até os dias atuais.
Conclusão dos clássicos da literatura
Os clássicos da literatura são testemunhos duradouros da imaginação humana e da busca pela verdade e significado. Ao ler essas obras atemporais, somos convidados a explorar os limites da experiência humana, a confrontar nossos próprios preconceitos e a descobrir novas formas de compreender o mundo e a nós mesmos. Portanto, se você ainda não teve a oportunidade de mergulhar nesses clássicos, reserve um tempo para fazê-lo – você será recompensado com uma riqueza de insights e experiências que transcenderão o tempo e o espaço.
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