OpenAI anuncia recurso de leitura em voz alta para ChatGPT

A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, revelou recentemente uma nova funcionalidade que promete revolucionar a forma como interagimos com assistentes virtuais. Batizada de “Read Aloud”, essa opção permite que o ChatGPT forneça respostas em voz alta, facilitando a interação dos usuários em diversas situações cotidianas. Disponível para as versões web, Android e iOS, essa funcionalidade utiliza recursos multimodais para oferecer uma experiência mais imersiva e acessível aos usuários.

A ferramenta Read Aloud é capaz de operar em 37 idiomas diferentes, proporcionando uma experiência personalizada para usuários ao redor do mundo. O mais impressionante é que ela é capaz de detectar automaticamente o idioma do texto que está sendo lido, garantindo uma comunicação fluida e eficiente em qualquer língua. Essa abordagem multilíngue reflete o compromisso da OpenAI em tornar suas tecnologias acessíveis e úteis para uma audiência global.

O principal objetivo por trás da implementação do recurso de leitura em voz alta é melhorar a experiência do usuário em situações em que a visualização da tela do dispositivo não é viável. Por exemplo, ao realizar outras tarefas enquanto interage com o ChatGPT, os usuários agora podem simplesmente ativar a função de leitura em voz alta e ouvir as respostas sem a necessidade de olhar para o dispositivo. Essa praticidade aumenta a produtividade e a eficiência, tornando a interação com assistentes virtuais mais conveniente do que nunca.

Para usufruir dessa nova funcionalidade, os usuários devem garantir que estão utilizando a versão mais recente do ChatGPT, disponível para download na App Store ou Google Play Store. Na versão web, basta clicar no ícone de alto-falante abaixo do texto para ativar a leitura em voz alta. Nos dispositivos móveis, o processo é igualmente simples: após enviar um prompt, basta manter o dedo pressionado sobre a resposta do ChatGPT e selecionar a opção “Read Aloud”.

Além disso, os usuários têm a liberdade de personalizar a voz do assistente virtual de acordo com suas preferências. Ao acessar as configurações do aplicativo, é possível escolher entre diversas opções de voz, garantindo uma experiência ainda mais personalizada e envolvente.

A introdução da leitura em voz alta no ChatGPT representa mais um avanço significativo no campo da inteligência artificial e da interação homem-máquina. Ao tornar a comunicação com assistentes virtuais mais acessível e conveniente, a OpenAI reafirma seu compromisso em desenvolver tecnologias inovadoras que beneficiam a sociedade como um todo. Com essa nova funcionalidade, usuários ao redor do mundo poderão desfrutar de uma experiência de interação mais intuitiva e eficiente, independentemente do idioma ou da situação.

OpenAI busca integrar sua tecnologia em robôs humanoides

AOpenAI, fabricante de ChatGPT, está liderando uma nova era na indústria de robótica com sua recente parceria com a startup de robótica Figure. A questão sobre a utilidade dos robôs humanoides está no centro dessa colaboração, que promete trazer mudanças significativas para a vida cotidiana.

Os especialistas em robótica têm opiniões divergentes sobre a utilidade dos robôs humanoides. Enquanto alguns argumentam que esses robôs, com sua semelhança com os humanos, podem desempenhar um papel vital em tarefas que exigem interação humana, outros permanecem céticos, questionando a eficácia e a viabilidade econômica desses dispositivos.

A parceria entre a Figure e a OpenAI promete levar os robôs humanoides a um novo patamar. Com um financiamento significativo e o apoio de gigantes da tecnologia como Amazon e Microsoft, a Figure está pronta para transformar sua visão em realidade. O CEO da Figure, Brett Adcock, expressou sua confiança no potencial dos humanoides, destacando sua capacidade de preencher lacunas no mercado de trabalho e residências.

Para a OpenAI, essa parceria representa uma oportunidade emocionante de explorar novas fronteiras na interseção entre inteligência artificial e robótica. Peter Welinder, vice-presidente de produtos e parcerias da OpenAI, enfatiza o potencial desses robôs para melhorar a vida cotidiana, abrindo caminho para uma nova gama de aplicativos e serviços.

Apesar do entusiasmo em torno dessa colaboração, ainda há desafios a serem superados. A tecnologia necessária para criar robôs humanoides eficazes ainda está em desenvolvimento, e questões éticas e sociais também precisam ser consideradas. No entanto, com o compromisso e os recursos certos, os especialistas acreditam que esses obstáculos podem ser superados.

À medida que avançamos para uma era cada vez mais tecnológica, os robôs humanoides representam uma promessa emocionante para o futuro. A parceria entre a Figure e a OpenAI sinaliza o início de uma nova era na robótica, onde a inteligência artificial e a física se encontram para criar soluções inovadoras. Com o potencial de transformar a maneira como vivemos e trabalhamos, os robôs humanoides estão prontos para se tornar uma parte integrante de nossas vidas.

A batalha dos direitos autorais na era da inteligência artificial

Em mais um episódio do embate entre a OpenAI e o New York Times, a startup lançou um pedido contundente a um juiz federal: rejeitar partes do processo de direitos autorais movido contra ela. Alegações da OpenAI sugerem que o renomado jornal americano teria recorrido a táticas questionáveis, incluindo o suposto hackeamento do ChatGPT e outros sistemas de inteligência artificial (IA), para fabricar evidências enganosas em sua disputa legal.

De acordo com a agência Reuters, a OpenAI afirmou que o Times manipulou a tecnologia para reproduzir seu conteúdo por meio de “instruções enganosas”, violando flagrantemente os termos de uso estabelecidos pela própria OpenAI. A startup sustenta a crença de que o jornal pode ter remunerado terceiros para comprometer e adulterar seus sistemas, tudo com o propósito de fabricar provas favoráveis ao seu processo de direitos autorais.

Por sua vez, Ian Crosby, advogado representante do NYT, defendeu as ações do veículo de comunicação, afirmando que o objetivo era buscar evidências legítimas e não alterar o conteúdo obtido. Entretanto, a OpenAI reitera que as alegações presentes na denúncia do Times não condizem com os padrões jornalísticos reconhecidos pela publicação, sugerindo uma possível trama por trás das acusações.

O embate judicial entre a OpenAI e o New York Times teve início em dezembro de 2023, quando o jornal americano ingressou com uma ação por direitos autorais contra a startup e sua parceira e investidora, a Microsoft. O cerne da disputa reside na acusação do NYT de que a OpenAI teria utilizado seu conteúdo de maneira não autorizada para treinar seus sistemas de IA, incluindo o ChatGPT.

Os modelos de IA generativa, como o ChatGPT, têm a capacidade de aprender a partir de exemplos fornecidos, sendo amplamente utilizados para criar uma variedade de conteúdos, desde ensaios e códigos até artigos jornalísticos. Empresas como a OpenAI frequentemente recorrem à web em busca desses exemplos para enriquecer seus conjuntos de treinamento. No entanto, a questão dos direitos autorais torna-se complexa quando o conteúdo utilizado está sujeito a licenças restritivas ou requer compensação específica.

Os tribunais ainda carecem de uma abordagem clara em relação ao uso de IA para reproduzir conteúdo protegido por direitos autorais. A questão central gira em torno da qualificação do processo de treinamento de IA como “uso justo” dentro da legislação de direitos autorais. Até o momento, muitos juízes têm rejeitado alegações de violação com base na falta de provas de que o conteúdo gerado pela IA se assemelha a obras protegidas pela lei.

A OpenAI sustenta sua posição, argumentando que os conteúdos produzidos por seus sistemas não são idênticos às obras originais e não têm a intenção de reproduzi-las. A startup confia na jurisprudência anterior e no conceito de “uso justo” para defender sua posição no processo em curso.

O embate entre a OpenAI e o New York Times lança luz sobre os desafios legais e éticos enfrentados na interseção entre tecnologia e propriedade intelectual. Enquanto o Times busca proteger seu conteúdo e garantir sua propriedade, a OpenAI defende a liberdade de utilizar modelos de IA para adquirir conhecimento e criar novos conteúdos.

À medida que a batalha judicial prossegue, a verdade por trás das alegações e contra-alegações surgirá no decorrer do processo. Enquanto isso, o caso serve como um lembrete vívido das complexidades inerentes à regulamentação e proteção dos direitos autorais na era digital e da inteligência artificial.

Titãs tecnológicos se unem na batalha contra a manipulação eleitoral por meio da inteligência artificial

Em um momento crucial para a democracia global, o uso malicioso da inteligência artificial (IA) emergiu como uma ameaça significativa à integridade das eleições. Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, programadas para novembro deste ano, empresas líderes do setor de tecnologia, incluindo Meta, Microsoft, Google e OpenAI, estão trabalhando em um pacto inovador para conter essa preocupante tendência. O temor se concentra principalmente nos deepfakes, representações ultrarrealistas geradas por IA, que podem ser utilizadas para disseminar desinformação e influenciar o eleitorado.

O pacto em desenvolvimento visa estabelecer protocolos para identificar, rotular e controlar imagens, vídeos e áudios produzidos por IA com a intenção de enganar os eleitores. Essa colaboração entre as gigantes da tecnologia representa um esforço conjunto para mitigar os riscos associados ao uso indevido da IA em períodos eleitorais. Com o compromisso de empresas como Meta, Google e OpenAI em adotar uma marca d’água padronizada para rotular conteúdos gerados por IA, como os provenientes do ChatGPT, Copilot e Gemini (anteriormente conhecido como Bard), espera-se uma maior transparência e responsabilidade na disseminação dessas tecnologias.

A urgência desse pacto é evidenciada pelos recentes incidentes de deepfakes, que têm alarmado autoridades em todo o mundo. Nos Estados Unidos, uma investigação criminal foi lançada após a descoberta de chamadas automáticas que utilizavam IA para imitar a voz do presidente Joe Biden. Essas chamadas, contendo mensagens falsas destinadas a influenciar eleitores democratas em New Hampshire, representam uma clara tentativa de manipulação eleitoral. A tecnologia por trás dessas gravações é atribuída à empresa de clonagem de voz de IA, ElevenLabs, levantando questões sobre a responsabilidade das empresas no desenvolvimento e na regulamentação dessas ferramentas.

Diante desses desafios, surge a necessidade de uma abordagem colaborativa e proativa entre empresas de tecnologia, governos e sociedade civil para proteger a integridade dos processos eleitorais. Enquanto as big techs assumem um papel central no desenvolvimento e na implementação de medidas de segurança, é crucial que adotem práticas responsáveis e transparentes em relação ao uso da IA. Além disso, a regulamentação eficaz e a conscientização pública são componentes essenciais na defesa contra a manipulação eleitoral e a disseminação de desinformação.

O pacto em andamento entre Meta, Microsoft, Google e OpenAI representa um passo significativo na luta contra o uso malicioso da IA para manipulação eleitoral. Ao estabelecer padrões e protocolos para identificar e rotular conteúdos enganosos, essas empresas demonstram um compromisso compartilhado com a proteção da integridade democrática. No entanto, o desafio de enfrentar deepfakes e outras formas de desinformação requer uma abordagem multifacetada, envolvendo não apenas o setor privado, mas também o governo e a sociedade como um todo. Somente através da cooperação global e do fortalecimento das defesas digitais, podemos garantir eleições livres e justas em um mundo cada vez mais digitalizado.

OpenAI anuncia atualizações revolucionárias para o ChatGPT

A OpenAI, renomada empresa de inteligência artificial (IA), surpreendeu o mundo ao anunciar uma série de atualizações significativas para seu popular ChatGPT. Entre as novidades mais empolgantes, destaca-se o lançamento do modelo GPT-4 Turbo, projetado para superar o desafio da “preguiça” relatada por alguns usuários. Além disso, a empresa implementou melhorias notáveis no GPT-3.5 Turbo, reduzindo os custos para os clientes, introduziu novos modelos de incorporação e aprimorou sua plataforma para desenvolvedores.

GPT-4 Turbo: A Resposta para a “Preguiça”

Um dos principais pontos de destaque do anúncio da OpenAI é o lançamento do GPT-4 Turbo (gpt-4-0125-preview). Este novo modelo tem como objetivo abordar o problema de “preguiça” que alguns usuários enfrentaram com versões anteriores do ChatGPT, especialmente em tarefas complexas, como a geração de código. O GPT-4 Turbo promete realizar essas tarefas de forma mais completa e eficaz, respondendo às críticas anteriores sobre a falta de profundidade em suas respostas.

Aperfeiçoamentos no GPT-3.5 Turbo

Além do GPT-4 Turbo, a OpenAI não deixou de lado seu modelo anterior, o GPT-3.5 Turbo (gpt-3.5-turbo-0125). Esta atualização traz melhorias substanciais, incluindo maior precisão ao responder em diferentes formatos solicitados. Além disso, a empresa corrigiu um bug que causava problemas de codificação de texto em chamadas de função em idiomas não ingleses. Para tornar essas melhorias ainda mais atraentes para os clientes, a OpenAI reduziu os custos do GPT-3.5 Turbo através da API, tornando-o mais acessível para uma ampla gama de aplicações.

Novos Modelos de Incorporação para Aprendizado de Máquina

A OpenAI também introduziu dois novos modelos de incorporação, text-embedding-3-small e text-embedding-3-large, que têm a capacidade de converter conteúdo em sequências numéricas. Esses modelos são valiosos para tarefas de aprendizado de máquina, como agrupamento e recuperação de informações, e expandem ainda mais o arsenal de ferramentas disponíveis para desenvolvedores e pesquisadores.

Modelo de Moderação Atualizado

Preocupada com a segurança e a qualidade do conteúdo gerado pelo ChatGPT, a OpenAI anunciou o modelo de moderação atualizado (text-moderation-007) como parte de sua API. Esse modelo tem a função de identificar textos potencialmente prejudiciais, contribuindo para um ambiente online mais seguro e responsável.

Melhorias na Plataforma para Desenvolvedores

A OpenAI não parou por aí. A empresa implementou melhorias em sua plataforma para desenvolvedores, tornando-a mais acessível e eficiente. Novas ferramentas foram introduzidas para o gerenciamento de chaves de API, facilitando o controle de acesso e ajudando a evitar o uso indevido. Além disso, um novo painel de rastreamento de uso da API oferece aos desenvolvedores uma visão abrangente do uso em nível de recurso, equipe, produto ou projeto, com chaves de API separadas para cada um.

Em resumo, as atualizações anunciadas pela OpenAI representam um passo significativo em direção a uma experiência aprimorada com o ChatGPT. Com o lançamento do GPT-4 Turbo, a correção de bugs no GPT-3.5 Turbo, a introdução de novos modelos de incorporação e a melhoria na plataforma para desenvolvedores, a OpenAI continua a liderar o caminho na evolução da inteligência artificial e do processamento de linguagem natural. Essas melhorias têm o potencial de beneficiar uma ampla gama de usuários, desde programadores até pesquisadores e entusiastas da IA.

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