Inovações tecnológicas prometem revolucionar negócios e experiências em 2024

As inovações tecnológicas estão moldando o futuro das experiências dos clientes, colaboradores e dos negócios. Baseado em entrevistas com executivos de liderança e equipes de tecnologia de empresas clientes da Globant em todo o mundo, um novo relatório destaca as tecnologias que terão impacto significativo em 2024.

Inteligência Artificial: Melhorando Experiências e Resultados

A inteligência artificial (IA) já está transformando diversos setores, melhorando experiências de clientes e otimizando resultados empresariais. De acordo com Kefreen Batista, vice-presidente de tecnologias da Globant Brasil, a IA complementa nossa capacidade cognitiva, ajudando a gerenciar recursos de forma mais eficiente.

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Um exemplo prático dessa aplicação foi observado em um parque de diversões, onde a IA ajudou a aumentar em 15% o número de visitantes sem alterar o espaço físico. A tecnologia identificou áreas com maior concentração de pessoas e redirecionou os visitantes com base em suas atrações preferidas. Além disso, sensores de IA foram instalados nas lixeiras para antecipar a coleta de lixo, mantendo o parque limpo e agradável.

A computação quântica promete revolucionar o processamento de dados, oferecendo capacidades exponenciais que superam os computadores tradicionais. Batista explica que, embora ainda em estágio de desenvolvimento, essa tecnologia não demorará para ser aplicada, especialmente em áreas ricas em dados, como finanças e pesquisa farmacêutica.

A computação quântica pode realizar em minutos ou segundos tarefas que levariam meses em computadores convencionais. “Os ciclos de evoluções tecnológicas estão cada vez mais curtos”, afirma Batista, prevendo que em breve veremos aplicações concretas dessa tecnologia.

A robótica está automatizando processos repetitivos, liberando os trabalhadores para se concentrarem em tarefas mais complexas e cognitivas. Segundo Batista, o medo de perder empregos para robôs é infundado, pois muitas pessoas ainda realizam trabalhos que poderiam ser automatizados.

O Relatório de Tendências Tecnológicas da Globant prevê que o mercado de robótica alcançará US$ 45,09 bilhões em receitas até 2028, liderado por robôs de serviço (RaaS). Exemplos práticos incluem a automatização de tarefas em call centers, onde robôs podem realizar consultas de CPF, liberando os atendentes humanos para oferecer um atendimento mais personalizado e de qualidade.

O blockchain continua sendo crucial para diversos setores, proporcionando segurança e confiança em transações entre entidades que não se conhecem. Batista destaca que essa tecnologia torna mais difícil para uma entidade ter controle ou poder sobre outra, sendo especialmente útil na gestão de segurança de dados e identidades.

Um exemplo é o processo alfandegário, que envolve múltiplos atores com diferentes necessidades de informação. O blockchain garante transparência e confiança entre todos os envolvidos, facilitando transações seguras e eficientes.

As experiências imersivas, como as proporcionadas pelo metaverso, estão ganhando destaque. O lançamento do Apple Vision Pro, um headset de realidade mista, promete revolucionar as práticas de negócios por meio da computação espacial. Essa tecnologia oferece insights profundos sobre o comportamento do cliente, beneficiando significativamente o marketing e melhorando a experiência do cliente.

Além disso, as experiências imersivas podem ser aplicadas em indústrias de risco, como mineração e petróleo, para simular treinamentos em ambientes seguros. “Em vez de levar uma pessoa para 5 mil metros abaixo da terra para treiná-la, será possível fazer isso no escritório”, explica Batista, destacando a importância de superar barreiras físicas com ambientes virtuais.

O impacto crescente da tecnologia em 2024 no mercado de trabalho

A tecnologia continua a revolucionar o mercado de trabalho, e 2024 não é exceção. A rápida evolução tecnológica está transformando setores inteiros, criando novas oportunidades e desafios para trabalhadores e empresas. Este artigo explora como as inovações tecnológicas de 2024 estão impactando o mercado de trabalho, destacando as principais tendências, os setores mais afetados e as habilidades necessárias para prosperar neste ambiente em constante mudança.

Uma das maiores forças transformadoras em 2024 é a automação. Robôs, inteligência artificial (IA) e machine learning estão sendo amplamente adotados para realizar tarefas repetitivas e trabalhos manuais. Este avanço está particularmente visível na manufatura, logística e serviços financeiros. Máquinas inteligentes estão substituindo funções humanas em linhas de montagem, armazéns automatizados e até em tarefas de atendimento ao cliente através de chatbots avançados.

A IA e o aprendizado de máquina são pilares da inovação tecnológica em 2024. Empresas de todos os setores estão utilizando essas tecnologias para analisar grandes volumes de dados, prever tendências de mercado e personalizar produtos e serviços. No setor de saúde, por exemplo, a IA está sendo usada para diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados. No marketing, algoritmos de aprendizado de máquina ajudam a criar campanhas mais eficazes ao analisar o comportamento do consumidor.

A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção do trabalho remoto, e em 2024, essa tendência se solidificou. Ferramentas de colaboração virtual, como plataformas de videoconferência e aplicativos de gerenciamento de projetos, tornaram-se essenciais. Empresas estão adotando modelos de trabalho híbrido, combinando trabalho remoto e presencial, o que exige uma adaptação constante dos trabalhadores às novas ferramentas tecnológicas.

A rápida evolução tecnológica está tornando a requalificação profissional uma necessidade. Em 2024, a educação contínua e o aprendizado ao longo da vida são fundamentais para que os trabalhadores se mantenham relevantes no mercado de trabalho. Plataformas de educação online estão prosperando, oferecendo cursos em áreas como programação, análise de dados e cibersegurança. As empresas também estão investindo em treinamentos internos para atualizar as habilidades de seus funcionários.

Novos setores estão surgindo e crescendo rapidamente graças à tecnologia. A indústria de veículos elétricos e autônomos está em plena expansão, criando empregos em áreas como engenharia, desenvolvimento de software e manutenção de veículos. A energia renovável é outro setor em ascensão, impulsionando a demanda por trabalhadores qualificados em tecnologias solares e eólicas.

Embora a tecnologia crie novas oportunidades, também apresenta desafios significativos. A automação pode levar à perda de empregos em setores tradicionais, exigindo que os trabalhadores adquiram novas habilidades. Além disso, a crescente dependência da tecnologia levanta questões sobre segurança cibernética e privacidade de dados. As empresas e os governos precisam trabalhar juntos para desenvolver políticas que protejam os trabalhadores e garantam uma transição justa para a nova economia digital.

A inclusão digital é crucial para garantir que todos os trabalhadores tenham acesso às oportunidades criadas pela tecnologia. Em 2024, iniciativas para reduzir a desigualdade digital estão ganhando força, com investimentos em infraestrutura de internet de alta velocidade e programas de alfabetização digital. A inclusão digital não apenas amplia o acesso a empregos, mas também permite que mais pessoas participem da economia global.

CBMSC inova na utilização de inteligência artificial no atendimento à ocorrências

Fotos: soldado Eduardo Silva de Souza/CBMSC – Divulgação CBMSC

A utilização de novas tecnologias para agilizar os atendimentos à população catarinense já é uma realidade no Centro de Operações do Corpo de Bombeiros (COBOM) de Santa Catarina. Anualmente, mais de 500 mil chamadas são atendidas através do 193, que agora incorpora serviços de inteligência artificial para o registro e despacho de ocorrências.

Quando ocorre uma ligação para o 193, o operador coleta uma série de informações, preenchendo um formulário. Esses dados são repassados às equipes que realizam o atendimento. Dessa forma, quanto mais rápido a informação for compilada, mais rápido será o encaminhamento da equipe. “Nós como bombeiros temos uma missão, que é salvar vidas. Para isso,  temos buscado constantemente tecnologias que possam nos auxiliar neste sentido. E o uso da inteligência artificial pelo COBOM tem se mostrado extremamente positivo”, afirma o comandante do CBMSC, coronel Fabiano Bastos.

A nova tecnologia utilizada pelos operadores permite que, durante a digitação da descrição da ocorrência, o assistente virtual complete as informações, promovendo maior agilidade na transcrição do texto. “Com apenas alguns tópicos descritos dentro de um campo de texto, o atendente pode clicar no botão e o texto é totalmente autocompletado. Assim, ele consegue escrever a descrição da ocorrência muito mais rapidamente e despachar o recurso adequado para cada situação com mais agilidade”, explica o capitão Marco Aurélio Lino Massarani Costa, Chefe do Centro de Softwares de Emergência do CBMSC.

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Essas informações sobre ocorrências também são disponibilizadas em tempo real através do aplicativo “CBMSC Cidadão” e na rede social “X” do Corpo de Bombeiros (@CBMSC193). A ideia é que, com a utilização da IA, a geração desses textos compartilhados nessas plataformas seja mais correta e assertiva.

Outra tecnologia que foi implantada nos Centros de Operações é a utilização do Google Maps Platform já integrado à ferramenta de atendimento. Anteriormente, o operador precisava trabalhar com duas telas para registrar a ocorrência e verificar a localização da guarnição mais próxima. Agora, tudo está agrupado no mesmo sistema e pode ser visualizado na mesma tela.

“Dentro da divisão de tecnologia da informação, nós estamos sempre atentos às melhores práticas e às inovações do mercado para trazê-las para dentro dos nossos softwares e infraestrutura. Desta forma, conseguimos oferecer o melhor serviço para a comunidade”, completa o capitão.

Informações à imprensa:
Karla Lobato
Assessoria de Imprensa CBMSC: (48) 98843-4427
Centro de Comunicação Social
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina

www.cbm.sc.gov.br

Exposição mostra computação quântica e inteligência artificial

A vanguarda da ciência e a expressão artística contemporânea se encontram mais uma vez no tradicional Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), que ocorre a partir desta quarta-feira (3) no Centro Cultural Fiesp.

O evento, que explora a intersecção entre arte e tecnologia e fomenta espaços de exposição e de debates sobre inovações artísticas impulsionadas por tecnologias inovadoras, está completando 25 anos de existência. Nesta edição, trabalha especialmente com a computação quântica e a inteligência artificial sintética.

Com o tema QUBIT AI – quantum & synthetic ai, a mostra tem curadoria de Ricardo Barreto e Paula Perissinotto.

“O Qubit é relativo à computação quântica e o AI é relativo à inteligência artificial”, explicou Paula Perissinotto, co-organizadora e co-curadora do festival. “O Qubit é o bit da computação quântica [uma unidade básica de informação usada para codificar dados em computação quântica]. Normalmente, a computação tem como bit [menor unidade de informação em sistemas digitais] o 0 ou 1. Já a computação quântica tem o Qubit, que é mais do que 0 e 1, ele é o 0 ou 1 sobreposto, emaranhado, enfim, é outra computação. Os sintéticos, por sua vez, são as inteligências artificiais, obras que foram construídas por inteligência artificial com comando humano”.

Essas duas tecnologias têm se destacado muito no cenário contemporâneo: enquanto a computação quântica é o início de uma revolução emergente em todo o mundo, a inteligência artificial sintética já é uma revolução de fato, oferecendo aos artistas novo modo de fazer e de entender a arte, abrindo espaço para novas formas, conceitos e expressões artísticas.

“As pessoas vão encontrar aqui [na exposição] uma camada de tudo. Uma camada digital, que já faz parte do File e que agora está se revelando quase como um passado, até experiências estéticas ainda muito rudimentares no que tange à computação quântica, que são os primórdios da computação quântica. Além disso, há também um computador quântico que estará aqui como objeto e que, na verdade, é uma carcaça enorme de refrigeração que guarda uma coisa pequenininha. E também aqui as pessoas vão encontrar bastante conteúdo produzido, os chamados sintéticos, tanto estéticos quanto clipes, filmes, experiências arquitetônicas sintéticas e sonoras”, afirmou Paula.

Os visitantes da mostra poderão não só contemplar diversas dessas experimentações como também interagir com algumas instalações, vídeos e esculturas digitais.

Algumas das obras em exposição são bastante interativas ou imersivas. Entre elas a instalação Ego, em que sua imagem é projetada e distorcida na parede como se fosse um desenho primitivo, mas sempre acompanhando os movimentos de seu corpo. Outra obra é The Forgettable Art Machine, que captura a imagem do público e inicia um processo de análise dentro de seu banco de dados, encontrando a imagem de alguma obra de arte ou fotografia que se assemelhe àquela que foi produzida por você.

“Há ainda uma experiência dos sintéticos sonoros, onde a pessoa coloca um fone de ouvido e pode circular por três vídeos, mudando o som a cada passo que dá em frente de outro vídeo. Há também a obra do Marc Vilanova, uma experiência estética digital, em que ele fez captura de sons de cachoeira, a vibração desse som movimenta fibras óticas e cria toda uma relação. Essa obra é interativa, as pessoas podem tocar, sentir a vibração e também criar uma forma estética. Tem também a gaiola, que é uma experiência de realidade virtual muito interessante e que te transporta para dentro dela”, acrescentou a curadora .

O artista espanhol Marc Vilanova explicou sua obra chamada Cascade, que é uma reflexão sobre como as mudanças climáticas afetam o ecossistema. “Cascade é uma instalação em que trabalho com frequências infrassônicas. As cachoeiras produzem sons que são muito baixos. Os humanos não podem ouvi-los, mas há espécies, como as aves, que ouvem essas ondas infrassônicas da cachoeira e as utilizam para navegar quando fazem migrações de larga distância”.

“O que fiz aqui foi gravar com um gravador especial essas ondas infrassônicas das cachoeiras. Fui ao Niágara, no Canadá, em busca de grandes cachoeiras e quero também ir para Foz do Iguaçu, aqui no Brasil. O que faço é tentar reproduzir essas frequências por caixas de som. E essa vibração é traduzida em fibra óptica, luminescente, que desce, permitindo ver o som cair, ver as vibrações do som caírem pela fibra óptica. Você consegue ver esse som, sentir esse som e tocá-lo. O público está convidado a interagir com a peça, atravessá-la e tocar essas vibrações com a pele”.

Além da experiência estética, o festival também explora a experiência científica. Uma delas, por exemplo, é a obra Fotografia Quântica, da cientista brasileira Gabriela Barreto Lemos, pesquisadora e professora na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela demonstra um experimento científico que usa dois feixes de fótons infravermelhos entrelaçados quanticamente: o primeiro é direcionado para uma placa de silício gravada com a imagem de um gato. O segundo é enviado para uma trajetória diferente, sem interação com a placa de silício.

Foi a primeira vez que uma imagem foi capturada por um feixe de luz sem que ele tenha interagido com o objeto fotografado.

“Produzimos ali uma foto, a imagem de um objeto pelo qual a luz captada pela câmera não passou. Geralmente, para se fazer uma foto, você joga uma luz em um objeto e essa luz é refletida e captada pela câmera ou pelo seu olho. Mas, nesse caso, a gente tinha dois feixes de luz, na verdade fótons, emaranhados. Um deles passa pelo objeto a ser fotografado e o outro gera imagem. Então, o que é captado pela câmera nunca passou pelo objeto e a luz que passou pelo objeto não vai até a câmera. É como se fosse uma foto deslocalizada no espaço”, explicou a cientista.

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Aqui, essa técnica inovadora foi apresentada como arte, mas ela tem potencial para ser utilizada e aplicada em áreas como a medicina para diagnósticos de imagem. Para Gabriela, é interessante como um trabalho desenvolvido para avanço científico de uma área que, em teoria, não estaria em uma exposição de arte, acabe em uma mostra artística. “Ela acaba aqui instigando a pergunta do que seria uma nova geração de fotografia e vídeo. O que seria a imagem da pós-revolução tecnológica quântica? Já me perguntaram se ela é analógica ou digital.

Mas essa discussão não faz sentido porque é de outra ordem, outra lógica. Estou aqui só mostrando um pouco a ideia, mas o que está por trás tem uma mudança até de paradigma de como a gente pode fazer imagens técnicas e científicas de coisas que nos interessam e que são inacessíveis com as câmeras que temos disponíveis”, afirmou.

Fontes: agenciabrasil

Uso de ChatGPT no ensino exige cuidado, alerta especialista

A utilização da inteligência artificial na elaboração de materiais didáticos, como pretende fazer o governo do estado de São Paulo, demanda cuidados e não pode deslocar os professores do papel central na educação. A avaliação é de Ana Altenfelder, presidente do Conselho de Administração do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), organização da sociedade civil que promove a equidade e qualidade na educação pública brasileira.

“A inteligência artificial pode ajudar a planejar, a fazer a gestão da aprendizagem. Isso eu acredito que potencialmente pode acontecer. Mas é alguma coisa muito nova que precisa ser investigada, ser pesquisada. E o que nós não podemos esquecer, de jeito nenhum, é o papel central do professor”, destaca a pesquisadora.

A Secretaria de Educação do estado anunciou nesta semana que planeja implementar um projeto-piloto para incluir a inteligência artificial como uma das etapas do processo de “atualização e aprimoramento de aulas” digitais do terceiro bimestre dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.

“Acho que muitas vezes comete-se um equívoco, imaginando que o professor é um simples aplicador de material didático. Nesse sentido, a decisão da Secretaria Estadual de Educação causa preocupação pelo histórico. Nós temos visto várias decisões, projetos, propostas da Secretaria de Educação de São Paulo que não consideram o papel fundamental do professor”, ressalta Altenfelder.

Ela cita a decisão da secretaria, tomada no ano passado e criticada pelos professores, de substituir os livros didáticos físicos do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), oferecido pelo Ministério da Educação, por materiais digitais, como a exibição de slides aos alunos. Após o protesto dos docentes e a repercussão negativa da medida, a secretaria recuou e manteve os livros físicos nas salas de aula.

“Eram materiais que foram feitos sem nenhuma qualidade, em detrimento dos livros didáticos que estão aí há muitos anos, que é um programa nacional, que tem um trabalho contínuo, elaborado e analisado por especialistas, professores, e que são de qualidade”, disse a pesquisadora.

Altenfelder chamou a atenção ainda para os cuidados que devem ser tomados no processo de implantação da inteligência artificial no ensino. Segundo ela, o correto seria passar a utilizar a tecnologia, como o ChatGPT, gradativamente.

“Quando houve esse movimento dos slides, foi na rede inteira de ensino e foi de uma vez só, sem um período de teste, sem um período de experimentação. Nós sabemos que toda estratégia, toda política pública precisa de um tempo para ser aplicada, observada, e os rumos serem corrigidos”.

Em nota, a secretaria de Educação disse que os professores não serão substituídos pela inteligência artificial e que a pasta planeja implementar um projeto-piloto para inclusão da tecnologia.

“As aulas que já foram produzidas por um professor curriculista e já estão em uso na rede são aprimoradas pela IA [inteligência artificial] com a inserção de novas propostas de atividades, exemplos de aplicação prática do conhecimento e informações adicionais que enriqueçam as explicações de conceitos-chave de cada aula”.

Segundo a secretaria, o conteúdo produzido será avaliado e editado por professores curriculistas em duas etapas diferentes, além de passar por revisão de direitos autorais e “intervenções de design”. “

Se essa aula estiver de acordo com os padrões pedagógicos, será disponibilizada como versão atualizada das aulas feitas em 2023”.

Professores estaduais criticaram o projeto de uso do ChatGPT na produção de conteúdo digital. A segunda presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e deputada estadual, Professora Bebel (PT), argumenta “que as tecnologias e informação e comunicação (TICs) são ferramentas auxiliares no processo educativo e jamais podem substituir o trabalho do professor”.

Em nota, a parlamentar informou ter protocolado uma representação no Ministério Público Estadual contra a iniciativa.

Fonte: agenciabrasil

A Era da Inteligência Artificial está acabando?

Nos últimos anos, testemunhamos avanços extraordinários no campo da Inteligência Artificial (IA), desde chatbots a modelos de linguagem capazes de escrever textos como este. No entanto, o rápido desenvolvimento dessa tecnologia também gerou preocupações sobre seus potenciais impactos negativos. Diante desse cenário, a União Europeia (UE) decidiu tomar medidas proativas para regular a IA e garantir sua utilização ética e segura.

Detalhes do Regulamento Europeu sobre Inteligência Artificial:

Classificação de Risco:

Uma das principais características do novo regulamento é a classificação das aplicações de IA de acordo com seu nível de risco. Modelos de IA de “propósito geral” serão submetidos a obrigações de transparência e conformidade com normas de direitos autorais. Já as tecnologias consideradas de “alto risco” enfrentarão regulamentações mais rigorosas para sua implementação.

Proibições e Restrições:

O regulamento estabelece proibições claras, como o uso de tecnologias de reconhecimento facial em tempo real em espaços públicos, exceto sob condições rigorosas para prevenir atos terroristas. Além disso, sistemas que representem um “risco inaceitável” estarão sujeitos a proibições, enquanto haverá regulamentações específicas para tecnologias de risco limitado ou alto.

Transparência e Proteção ao Consumidor:

A nova legislação exige transparência no uso de IA, como a identificação clara de conteúdo gerado por IA e a proibição de deepfakes e chatbots sem identificação. Isso visa promover a transparência e proteger os consumidores de práticas enganosas.

Sanções:

Para garantir o cumprimento efetivo da regulamentação, a UE estabeleceu sanções significativas em caso de violação, incluindo multas substanciais que variam de 7,5 milhões a 35 milhões de euros. Essas sanções serão aplicadas pelo recém-criado Escritório Europeu de IA.

Com a aprovação do primeiro Regulamento Europeu sobre Inteligência Artificial, a UE demonstra seu compromisso em promover o desenvolvimento ético e responsável da IA. Essa legislação histórica estabelece um marco importante para equilibrar a inovação tecnológica com a proteção dos direitos e valores fundamentais dos cidadãos europeus.

Desvendando os Mistérios da Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial (IA) é uma das áreas mais promissoras da ciência moderna, envolvendo o desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana. Desde sua concepção, a IA tem despertado a curiosidade e a imaginação das pessoas, impulsionando avanços tecnológicos e transformando diversos aspectos da sociedade.

O que é Inteligência Artificial? A Inteligência Artificial refere-se à capacidade de máquinas e sistemas computacionais realizarem atividades que normalmente exigiriam inteligência humana. Isso inclui o aprendizado, a tomada de decisões, a resolução de problemas e a compreensão de linguagens naturais.

Como a IA Funciona? Os sistemas de IA são baseados em algoritmos e modelos matemáticos que permitem às máquinas processar grandes volumes de dados, identificar padrões e tomar decisões com base nesses padrões. Além disso, a IA utiliza técnicas como o aprendizado de máquina (machine learning) e redes neurais artificiais para melhorar seu desempenho ao longo do tempo.

Aplicações da Inteligência Artificial: A IA possui uma ampla gama de aplicações em diversos setores, incluindo:

  • Saúde: Na área da saúde, a IA é utilizada para auxiliar no diagnóstico de doenças, prever epidemias, personalizar tratamentos médicos e até mesmo realizar cirurgias assistidas por robôs.
  • Finanças: No setor financeiro, a IA é empregada em análises de risco, detecção de fraudes, gestão de investimentos e previsões de mercado.
  • Tecnologia: Na indústria de tecnologia, a IA está presente em assistentes virtuais, sistemas de reconhecimento de voz, veículos autônomos, sistemas de recomendação e muito mais.
  • Manufatura: Na indústria manufatureira, a IA é utilizada para otimizar processos de produção, prever falhas em equipamentos e realizar manutenção preditiva.
  • Atendimento ao Cliente: Em serviços de atendimento ao cliente, a IA é empregada em chatbots, sistemas de resposta automática e análise de sentimentos para melhorar a experiência do usuário.

Desafios e Ética da IA: Apesar de seus benefícios, a IA também apresenta desafios e questões éticas, como a privacidade dos dados, viés algorítmico, automação de empregos e o desenvolvimento de armas autônomas. É importante que o desenvolvimento e o uso da IA sejam guiados por princípios éticos e responsáveis.

A Inteligência Artificial é uma área em constante evolução, com o potencial de transformar radicalmente a sociedade e a economia. Ao compreendermos seus princípios e aplicações, podemos aproveitar ao máximo os benefícios da IA, ao mesmo tempo em que mitigamos seus possíveis impactos negativos.

Impacto da IA no avanço da energia nuclear

Nos bastidores da revolução tecnológica do século XXI, um embate silencioso mas crucial está em curso: enquanto a inteligência artificial (IA) deslancha em um ritmo vertiginoso, a energia nuclear, potencial aliada na corrida por fontes limpas e abundantes, parece estagnada, incapaz de acompanhar o ritmo frenético da demanda. Este é o duelo entre o futuro da computação e a estabilização do clima, entre a inovação exponencial e a cautela regulatória.

A IA emergiu como uma força transformadora em menos de uma década, impulsionando avanços em todas as esferas da sociedade. Porém, esse progresso tem um preço, e esse custo é medido em watts e terawatts-hora de eletricidade consumida pelos data centers que sustentam essa tecnologia. De acordo com especialistas do AI Now Institute, o impacto ambiental da busca em um mecanismo de IA é cinco vezes maior do que em um motor de busca convencional, evidenciando a voracidade energética dessa revolução digital.

À medida que a demanda por energia limpa cresce, as empresas de tecnologia estão olhando para a energia nuclear com renovado interesse. Iniciativas como a Oklo, liderada pelo CEO da OpenAI, Sam Altman, buscam inovar no campo da fissão nuclear, enquanto startups como a Helion Energy exploram a promissora fusão nuclear. Grandes players do setor, como Microsoft, Google e Amazon, estão investindo pesadamente nessa alternativa, reconhecendo seu potencial para abastecer os data centers do futuro.

Apesar dos avanços e dos investimentos, a energia nuclear enfrenta uma série de desafios que retardam sua expansão. Regulações rígidas e questões de segurança tornam a aprovação de novas usinas um processo lento e complexo. O exemplo da Oklo, cujo projeto de uma central nuclear de pequena escala em Idaho foi barrado por preocupações de segurança, ilustra os obstáculos enfrentados por aqueles que buscam inovar nesse campo.

Enquanto a IA avança a passos largos, impulsionando a demanda por energia limpa e abundante, a energia nuclear enfrenta desafios significativos que limitam sua capacidade de acompanhar esse ritmo. Para garantir um futuro sustentável, é necessário um equilíbrio entre inovação tecnológica e cautela ambiental. O desafio agora é encontrar soluções que possibilitem a integração harmoniosa dessas duas forças, permitindo que a próxima era da computação seja também uma era de sustentabilidade energética.

OpenAI anuncia recurso de leitura em voz alta para ChatGPT

A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, revelou recentemente uma nova funcionalidade que promete revolucionar a forma como interagimos com assistentes virtuais. Batizada de “Read Aloud”, essa opção permite que o ChatGPT forneça respostas em voz alta, facilitando a interação dos usuários em diversas situações cotidianas. Disponível para as versões web, Android e iOS, essa funcionalidade utiliza recursos multimodais para oferecer uma experiência mais imersiva e acessível aos usuários.

A ferramenta Read Aloud é capaz de operar em 37 idiomas diferentes, proporcionando uma experiência personalizada para usuários ao redor do mundo. O mais impressionante é que ela é capaz de detectar automaticamente o idioma do texto que está sendo lido, garantindo uma comunicação fluida e eficiente em qualquer língua. Essa abordagem multilíngue reflete o compromisso da OpenAI em tornar suas tecnologias acessíveis e úteis para uma audiência global.

O principal objetivo por trás da implementação do recurso de leitura em voz alta é melhorar a experiência do usuário em situações em que a visualização da tela do dispositivo não é viável. Por exemplo, ao realizar outras tarefas enquanto interage com o ChatGPT, os usuários agora podem simplesmente ativar a função de leitura em voz alta e ouvir as respostas sem a necessidade de olhar para o dispositivo. Essa praticidade aumenta a produtividade e a eficiência, tornando a interação com assistentes virtuais mais conveniente do que nunca.

Para usufruir dessa nova funcionalidade, os usuários devem garantir que estão utilizando a versão mais recente do ChatGPT, disponível para download na App Store ou Google Play Store. Na versão web, basta clicar no ícone de alto-falante abaixo do texto para ativar a leitura em voz alta. Nos dispositivos móveis, o processo é igualmente simples: após enviar um prompt, basta manter o dedo pressionado sobre a resposta do ChatGPT e selecionar a opção “Read Aloud”.

Além disso, os usuários têm a liberdade de personalizar a voz do assistente virtual de acordo com suas preferências. Ao acessar as configurações do aplicativo, é possível escolher entre diversas opções de voz, garantindo uma experiência ainda mais personalizada e envolvente.

A introdução da leitura em voz alta no ChatGPT representa mais um avanço significativo no campo da inteligência artificial e da interação homem-máquina. Ao tornar a comunicação com assistentes virtuais mais acessível e conveniente, a OpenAI reafirma seu compromisso em desenvolver tecnologias inovadoras que beneficiam a sociedade como um todo. Com essa nova funcionalidade, usuários ao redor do mundo poderão desfrutar de uma experiência de interação mais intuitiva e eficiente, independentemente do idioma ou da situação.

Suíça anuncia assistente de IA capaz de substituir 700 funcionários

A revolução da Inteligência Artificial (IA) está em pleno vapor, e sua influência nos ambientes de trabalho é cada vez mais evidente. A Klarna, conhecida por seu modelo “compre agora, pague depois”, surpreendeu o mercado ao anunciar que seu novo assistente de IA é capaz de desempenhar o trabalho de até 700 funcionários. Esse avanço tecnológico levanta questões sobre o futuro da força de trabalho e o impacto da automação em diversos setores da economia.

Desenvolvido em parceria com a OpenAI, o assistente de IA da Klarna já está em operação há aproximadamente trinta dias. Durante esse período, ele conseguiu atender impressionantes 2,3 milhões de chats com clientes em 35 idiomas, representando dois terços do atendimento ao cliente da empresa. Essa eficiência resultou em uma redução significativa no número de clientes que precisam retornar para tratar do mesmo problema, diminuindo em 25%.

A Klarna destaca que o chatbot alimentado por IA é particularmente eficaz no gerenciamento de reembolsos e devoluções, otimizando o tempo dos consumidores e melhorando sua experiência. Além disso, a empresa oferece aos clientes a opção de escolher entre ser atendido pelo assistente de IA ou por um representante humano, demonstrando um compromisso em equilibrar a eficiência tecnológica com o atendimento personalizado.

No entanto, a implementação bem-sucedida da IA na Klarna tem uma implicação preocupante: a potencial eliminação de empregos. Com planos de construir todas as suas operações em torno da IA, a empresa anunciou uma pausa nas contratações, exceto para funções relacionadas à engenharia de inteligência artificial. Isso significa que até 700 funcionários podem perder seus empregos devido à automação.

Essa situação reflete uma tendência global preocupante. De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mais de um quarto dos empregos nos países membros estão em risco de automação devido à IA. Setores particularmente vulneráveis incluem aqueles que dependem de habilidades facilmente automatizáveis.

Embora a automação alimentada por IA possa trazer eficiência e conveniência, também gera ansiedade entre os trabalhadores preocupados com a perda de empregos. Uma pesquisa da OCDE revelou que três em cada cinco trabalhadores estão preocupados em perder seus empregos para a inteligência artificial nos próximos 10 anos.

No entanto, não devemos ignorar os benefícios potenciais da IA no local de trabalho. Muitos trabalhadores que já interagem com essa tecnologia relataram que ela tornou suas tarefas menos tediosas e perigosas. O secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, enfatiza a importância das políticas governamentais para ajudar os trabalhadores a se adaptarem às mudanças e aproveitarem as oportunidades criadas pela IA.

Em um mundo onde a automação é inevitável, é crucial encontrar um equilíbrio entre inovação tecnológica e proteção dos direitos dos trabalhadores. A Klarna é apenas um exemplo do impacto transformador da IA nos negócios, e cabe às empresas e governos responderem de maneira ética e sustentável a esse desafio em constante evolução.

OpenAI busca integrar sua tecnologia em robôs humanoides

AOpenAI, fabricante de ChatGPT, está liderando uma nova era na indústria de robótica com sua recente parceria com a startup de robótica Figure. A questão sobre a utilidade dos robôs humanoides está no centro dessa colaboração, que promete trazer mudanças significativas para a vida cotidiana.

Os especialistas em robótica têm opiniões divergentes sobre a utilidade dos robôs humanoides. Enquanto alguns argumentam que esses robôs, com sua semelhança com os humanos, podem desempenhar um papel vital em tarefas que exigem interação humana, outros permanecem céticos, questionando a eficácia e a viabilidade econômica desses dispositivos.

A parceria entre a Figure e a OpenAI promete levar os robôs humanoides a um novo patamar. Com um financiamento significativo e o apoio de gigantes da tecnologia como Amazon e Microsoft, a Figure está pronta para transformar sua visão em realidade. O CEO da Figure, Brett Adcock, expressou sua confiança no potencial dos humanoides, destacando sua capacidade de preencher lacunas no mercado de trabalho e residências.

Para a OpenAI, essa parceria representa uma oportunidade emocionante de explorar novas fronteiras na interseção entre inteligência artificial e robótica. Peter Welinder, vice-presidente de produtos e parcerias da OpenAI, enfatiza o potencial desses robôs para melhorar a vida cotidiana, abrindo caminho para uma nova gama de aplicativos e serviços.

Apesar do entusiasmo em torno dessa colaboração, ainda há desafios a serem superados. A tecnologia necessária para criar robôs humanoides eficazes ainda está em desenvolvimento, e questões éticas e sociais também precisam ser consideradas. No entanto, com o compromisso e os recursos certos, os especialistas acreditam que esses obstáculos podem ser superados.

À medida que avançamos para uma era cada vez mais tecnológica, os robôs humanoides representam uma promessa emocionante para o futuro. A parceria entre a Figure e a OpenAI sinaliza o início de uma nova era na robótica, onde a inteligência artificial e a física se encontram para criar soluções inovadoras. Com o potencial de transformar a maneira como vivemos e trabalhamos, os robôs humanoides estão prontos para se tornar uma parte integrante de nossas vidas.

Conheça o cão robô mais realista e seu preço

Fonte: Olhar dital

Vivemos em uma era onde a ficção parece transpor as barreiras do imaginário para a realidade tangível. Embora nem todos os cenários dos filmes de ficção tenham se concretizado, avanços notáveis estão moldando nosso mundo de formas inesperadas. Entre essas inovações, encontra-se uma que redefine o conceito de companhia animal: o cão robô.

As primeiras iterações de cães robôs eram, sem dúvida, mais reminiscentes de máquinas do que de animais. Suas formas e movimentos muitas vezes os tornavam mais assustadores do que cativantes. Contudo, com o lançamento do CyberDog 2 pela Xiaomi, presenciamos uma mudança significativa nesse paradigma. Este cão robô, com semelhanças a um doberman, apresenta movimentos e interações que imitam fielmente um animal de estimação real.

A estreia do CyberDog 2 na Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, revela sua iminente presença no mercado global de tecnologia. Equipado com 19 sensores de alta precisão, incluindo ultrassom e LiDAR, este companheiro robótico exemplifica o que a vanguarda tecnológica tem a oferecer.

Um questionamento inevitável surge: poderiam os cães robôs substituir seus colegas de carne e osso? Embora possam aliviar certos encargos associados aos animais de estimação tradicionais, como alimentação e cuidados veterinários, sua falta de emoção genuína e conexão interpessoal os coloca em uma categoria distinta. A carga sentimental e a autenticidade de uma vida não podem ser replicadas por engenhos mecânicos.

O potencial do CyberDog 2 vai além do entretenimento doméstico. Com tecnologia de fonte aberta, permite-se a personalização e a adaptação contínua às necessidades do usuário. Além disso, iniciativas como o cão-guia robô desenvolvido pela Universidade de Binghamton destacam o papel crucial da tecnologia na acessibilidade e na inclusão.

À medida que nos aventuramos rumo a um futuro cada vez mais tecnológico, a interação entre humanos e máquinas continua a evoluir. Com a implementação de interfaces de linguagem neural, como a próxima etapa do projeto do cão-guia robô, estamos testemunhando a convergência de inovação e empatia.

O CyberDog 2 da Xiaomi e outras inovações similares não apenas desafiam as fronteiras da tecnologia, mas também nos instigam a refletir sobre a natureza mutável da interação humana. Enquanto avançamos nesse território inexplorado, é essencial lembrar que, por mais avançadas que sejam as máquinas, a verdadeira essência da companhia reside na conexão humana genuína. O futuro dos companheiros caninos pode ser robótico, mas sua alma permanece indiscutivelmente humana.

Novas regras para utilização de inteligência artificial nas eleições municipais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou uma decisão histórica na noite de terça-feira (27), ao aprovar uma série de resoluções que moldarão as eleições municipais de 2024. Entre as principais mudanças está a regulamentação do uso de inteligência artificial (IA), um marco inédito na história das eleições brasileiras. Essas resoluções, essencialmente voltadas para conter a disseminação de desinformação e garantir a integridade do processo democrático, trazem consigo uma série de implicações significativas para o cenário político e digital do país.

Pela primeira vez, o TSE estabelece diretrizes claras sobre o uso de inteligência artificial durante as eleições. A medida visa conter práticas como deepfakes, vídeos manipulados com IA, que podem distorcer a verdade e influenciar a opinião pública de maneira prejudicial. A proibição dos deepfakes, juntamente com a exigência de identificação explícita de conteúdo gerado por IA, representa um avanço crucial na luta contra a desinformação.

Além disso, o uso restrito de chatbots e avatares na comunicação com eleitores visa garantir que a interação política seja transparente e autêntica, evitando manipulações e interferências indevidas.

As novas resoluções não se limitam ao uso de IA, mas também visam combater a disseminação de desinformação e a atuação de milícias digitais. As plataformas digitais agora terão a responsabilidade de comprovar a remoção de conteúdo ilegal, como fake news e discursos de ódio, e poderão ser responsabilizadas por falhas nesse processo.

(Imagem: Antonio Augusto/Ascom/TSE)

Além disso, juízes receberão orientações específicas para garantir que as decisões de remoção de conteúdos ilegais sejam eficazes, protegendo assim a integridade do debate público e a liberdade de expressão.

Outro aspecto importante das novas resoluções é a regulamentação da propaganda eleitoral e das manifestações políticas de artistas e influenciadores digitais. Enquanto a manifestação política voluntária é permitida, a remuneração por divulgação de conteúdo eleitoral não será tolerada, evitando assim potenciais influências indevidas.

As lives eleitorais, cada vez mais populares nas redes sociais, também foram alvo de regulamentação. O uso de residências oficiais para esse fim foi proibido, e essas transmissões agora serão consideradas atos de campanha, sujeitas à avaliação da Justiça Eleitoral.

Além das medidas relacionadas à desinformação e à propaganda eleitoral, o TSE também aprovou resoluções abordando outros temas importantes, como o transporte de armas no dia das eleições municipais, o fornecimento de transporte público gratuito e a transparência no financiamento de campanhas.

As resoluções aprovadas pelo TSE representam um passo significativo na proteção da integridade das eleições e na garantia da liberdade de expressão e do debate público. Ao regulamentar o uso de IA, combater a desinformação e estabelecer regras claras para a propaganda eleitoral, o Tribunal demonstra seu compromisso em promover eleições justas, transparentes e democráticas. Resta agora às autoridades, à sociedade civil e às próprias plataformas digitais colaborarem para garantir a efetiva implementação dessas medidas e o cumprimento das novas regras estabelecidas.

A batalha dos direitos autorais na era da inteligência artificial

Em mais um episódio do embate entre a OpenAI e o New York Times, a startup lançou um pedido contundente a um juiz federal: rejeitar partes do processo de direitos autorais movido contra ela. Alegações da OpenAI sugerem que o renomado jornal americano teria recorrido a táticas questionáveis, incluindo o suposto hackeamento do ChatGPT e outros sistemas de inteligência artificial (IA), para fabricar evidências enganosas em sua disputa legal.

De acordo com a agência Reuters, a OpenAI afirmou que o Times manipulou a tecnologia para reproduzir seu conteúdo por meio de “instruções enganosas”, violando flagrantemente os termos de uso estabelecidos pela própria OpenAI. A startup sustenta a crença de que o jornal pode ter remunerado terceiros para comprometer e adulterar seus sistemas, tudo com o propósito de fabricar provas favoráveis ao seu processo de direitos autorais.

Por sua vez, Ian Crosby, advogado representante do NYT, defendeu as ações do veículo de comunicação, afirmando que o objetivo era buscar evidências legítimas e não alterar o conteúdo obtido. Entretanto, a OpenAI reitera que as alegações presentes na denúncia do Times não condizem com os padrões jornalísticos reconhecidos pela publicação, sugerindo uma possível trama por trás das acusações.

O embate judicial entre a OpenAI e o New York Times teve início em dezembro de 2023, quando o jornal americano ingressou com uma ação por direitos autorais contra a startup e sua parceira e investidora, a Microsoft. O cerne da disputa reside na acusação do NYT de que a OpenAI teria utilizado seu conteúdo de maneira não autorizada para treinar seus sistemas de IA, incluindo o ChatGPT.

Os modelos de IA generativa, como o ChatGPT, têm a capacidade de aprender a partir de exemplos fornecidos, sendo amplamente utilizados para criar uma variedade de conteúdos, desde ensaios e códigos até artigos jornalísticos. Empresas como a OpenAI frequentemente recorrem à web em busca desses exemplos para enriquecer seus conjuntos de treinamento. No entanto, a questão dos direitos autorais torna-se complexa quando o conteúdo utilizado está sujeito a licenças restritivas ou requer compensação específica.

Os tribunais ainda carecem de uma abordagem clara em relação ao uso de IA para reproduzir conteúdo protegido por direitos autorais. A questão central gira em torno da qualificação do processo de treinamento de IA como “uso justo” dentro da legislação de direitos autorais. Até o momento, muitos juízes têm rejeitado alegações de violação com base na falta de provas de que o conteúdo gerado pela IA se assemelha a obras protegidas pela lei.

A OpenAI sustenta sua posição, argumentando que os conteúdos produzidos por seus sistemas não são idênticos às obras originais e não têm a intenção de reproduzi-las. A startup confia na jurisprudência anterior e no conceito de “uso justo” para defender sua posição no processo em curso.

O embate entre a OpenAI e o New York Times lança luz sobre os desafios legais e éticos enfrentados na interseção entre tecnologia e propriedade intelectual. Enquanto o Times busca proteger seu conteúdo e garantir sua propriedade, a OpenAI defende a liberdade de utilizar modelos de IA para adquirir conhecimento e criar novos conteúdos.

À medida que a batalha judicial prossegue, a verdade por trás das alegações e contra-alegações surgirá no decorrer do processo. Enquanto isso, o caso serve como um lembrete vívido das complexidades inerentes à regulamentação e proteção dos direitos autorais na era digital e da inteligência artificial.

Descubra o que é Groq e como utilizar esta nova inteligência artificial

Imagem Divulgação/ Groq

Desde que surgiu nas redes sociais, o Groq tem gerado um burburinho significativo no mundo da inteligência artificial (IA), deixando muitos curiosos sobre sua capacidade e potencial. O Groq é uma nova geração de modelos de linguagem de IA que está conquistando destaque, especialmente após viralizar em testes públicos, onde sua velocidade e eficácia impressionaram os usuários.

O Groq é um mecanismo de respostas de IA extremamente rápido, capaz de gerar respostas factuais e citadas com centenas de palavras em menos de um segundo. Sua velocidade impressionante se deve ao fato de que mais de 75% do tempo é dedicado à pesquisa, não à geração de respostas. Isso é possível graças ao seu chip ASIC personalizado para modelos de linguagem grande (LLMs), que possibilita a geração de cerca de 500 tokens por segundo.

Comparado ao ChatGPT 3.5, um dos modelos mais populares da OpenAI, o Groq é significativamente mais rápido, gerando cerca de 40 tokens por segundo. Desenvolvido pela Groq Inc., o Groq utiliza sua própria Unidade de Processamento de Linguagem (LPU), eliminando a necessidade de unidades de processamento gráfico (GPUs) tradicionalmente usadas em outros modelos de IA.

Uma curiosidade interessante sobre o Groq é sua rivalidade com o Grok, um modelo de IA semelhante registrado por Elon Musk após o registro do Groq. A disputa entre as duas empresas foi evidenciada em uma postagem no blog da Groq Inc., onde os desenvolvedores criticaram diretamente Musk pelo nome semelhante. A ironia atinge seu ápice ao considerarmos que a divulgação inicial do Groq ocorreu na rede social X, de propriedade de Elon Musk.

Com o crescimento da popularidade do Groq, surgiram comparações com outros modelos de IA baseados em GPU. Muitos usuários consideram o Groq revolucionário devido à sua capacidade de oferecer baixa latência, especialmente em aplicações que exigem rapidez. Além disso, os LPUs do Groq são vistos como uma alternativa promissora aos chips A100 e H100 da Nvidia, sugerindo uma mudança no paradigma do mercado de IA.

Para utilizar o Groq, basta acessar o site da Groq.com e inserir sua consulta ou comando. A IA processará sua solicitação rapidamente e fornecerá uma resposta precisa e eficiente.

Em um mundo cada vez mais dependente da inteligência artificial, o Groq surge como uma potencial mudança de jogo, desafiando os padrões estabelecidos e prometendo uma nova era de eficiência e velocidade na computação inteligente. Seu rápido crescimento e popularidade indicam que estamos apenas começando a descobrir o verdadeiro potencial dessa tecnologia inovadora.

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