Albert Einstein, um dos maiores gênios da humanidade, não era apenas um físico brilhante, mas também um ávido leitor com profundo interesse pela literatura. Suas preferências literárias refletiam sua admiração pela criatividade, crítica social e imaginação. Esses livros não apenas entretinham Einstein, mas também alimentavam seu pensamento crítico e sua visão de mundo.
Dom Quixote, escrito por Miguel de Cervantes em 1605, é uma obra-prima da literatura espanhola e um dos livros mais influentes da literatura ocidental. A história segue as aventuras de Dom Quixote, um fidalgo que, após ler inúmeros romances de cavalaria, decide tornar-se cavaleiro andante. Acompanhado por seu fiel escudeiro Sancho Pança, Quixote embarca em uma série de desventuras que misturam idealismo e realidade, loucura e sanidade.
Einstein admirava profundamente a criatividade e o humor presentes em Dom Quixote. Cervantes utiliza a sátira para criticar a sociedade de sua época, zombando das convenções literárias e sociais. A obra explora a natureza da realidade e da percepção, temas que ressoavam com a própria curiosidade intelectual de Einstein. A capacidade de Cervantes de tecer uma narrativa complexa e divertida ao mesmo tempo era algo que Einstein considerava genial.
Além do humor, Dom Quixote é uma crítica mordaz à sociedade e às suas ilusões. A jornada de Quixote é uma metáfora para a busca humana por propósito e significado em um mundo repleto de contradições. Einstein, conhecido por seu pensamento crítico e sua vontade de questionar o status quo, encontrou na obra de Cervantes uma reflexão sobre a importância de manter uma visão crítica e inovadora.
Os Contos das Mil e Uma Noites é uma coletânea de contos de origem árabe, persa e indiana, transmitidos oralmente entre os séculos X e XIII. A obra é conhecida por suas histórias fantásticas, personagens cativantes e enredos entrelaçados. A narrativa central envolve a astuta Sherazade, que conta histórias ao rei Xariar para adiar sua execução.
Einstein era fascinado pela riqueza cultural e pela imaginação exuberante presente nos Contos das Mil e Uma Noites. A diversidade de histórias, que vão de aventuras e romances a contos de fadas e lendas, oferecia uma janela para diferentes culturas e tradições. Para Einstein, a capacidade de imaginar e criar mundos fantásticos era uma qualidade essencial, tanto na literatura quanto na ciência.
As histórias contadas por Sherazade são uma demonstração do poder da narrativa para inspirar, educar e entreter. Einstein reconhecia que a habilidade de contar histórias é uma ferramenta poderosa para transmitir conhecimento e valores. A coletânea não apenas encantava, mas também ilustrava como a imaginação pode ser uma força vital para a inovação e o progresso humano.
As Aventuras de Huckleberry Finn, escrito por Mark Twain em 1885, é um romance que narra as aventuras de Huckleberry Finn e Jim, um escravo fugitivo, enquanto eles viajam pelo Rio Mississippi. A obra é conhecida por seu estilo satírico, linguagem coloquial e crítica social.
Einstein apreciava a maneira como Twain utilizava o humor e a sátira para abordar questões sérias como racismo, moralidade e liberdade. A viagem de Huck e Jim é uma exploração da sociedade americana do século XIX, destacando suas hipocrisias e injustiças. A habilidade de Twain de tratar temas profundos com leveza e humor era algo que Einstein admirava profundamente.
A linguagem coloquial e autêntica de As Aventuras de Huckleberry Finn é outro aspecto que fascinava Einstein. Twain capturou a fala e os maneirismos das pessoas comuns, trazendo uma sensação de realismo e imediatismo à narrativa. Einstein valorizava a autenticidade e a capacidade de Twain de dar voz aos marginalizados e oprimidos da sociedade.
Embora os três clássicos mencionados fossem particularmente queridos por Einstein, ele também tinha uma ampla gama de interesses literários que incluíam poesia, filosofia e ciência. Entre as outras obras que ele apreciava estão Édipo Rei de Sófocles, Hamlet de William Shakespeare, Fausto de Johann Wolfgang von Goethe, Guerra e Paz de Lev Tolstói e Moby Dick de Herman Melville. Essas obras refletiam sua busca por compreensão, significado e beleza nas palavras.
Para Einstein, a leitura era mais do que um passatempo; era uma fonte de inspiração e um meio de explorar ideias complexas e profundas. Ele acreditava que a literatura podia expandir os horizontes, estimular a criatividade e proporcionar uma compreensão mais rica da condição humana. Sua seleção de obras literárias mostra seu apreço pela narrativa, crítica social e imaginação.
A literatura está muito presente no site do Jornal da Fronteira, pois livros é uma paixão por aqui. Por isto, a gente não poderia de deixar de falar, em algum momento, sobre o livro considerado o melhor da literatura universal: Dom Quixote de la Mancha.
Desde sua publicação em 1605, Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, tem sido reverenciado como uma obra-prima da literatura.
A história de um cavaleiro enlouquecido que luta contra moinhos de vento é muito mais do que uma simples aventura. É um mergulho profundo na condição humana, repleto de humor, ironia e profundidade psicológica.
O fidalgo Dom Quixote reúne em si muito de muitos de nós, o que o torna um clássico atemporal.
Muitas pessoas já observaram que Dom Quixote figura entre os melhores livros da literatura universal, mas não o leram, por algum motivo ou outro. Quem já leu, ama Dom Quixote.
Entre centenas de motivos, a gente selecionou alguns deles que, convincentemente, estabelecem Dom Quixote como o melhor livro da literatura universal.
Índice:
Os segredos de Dom Quixote
Personagens bem construídos e complexos
Um dos aspectos mais marcantes de Dom Quixote é a profundidade de seus personagens. Desde o idealista e sonhador Dom Quixote até o realista e prático Sancho Pança, cada personagem é habilmente desenvolvido pelo autor, exibindo uma gama complexa de emoções e motivações.
Miguel de Cervantes criou personagens que são simultaneamente cativantes e complexos, tornando-os imortais na mente dos leitores.
Dom Quixote aponta uma crítica social e política da época
Embora seja uma obra de ficção, o livro Dom Quixote oferece uma poderosa crítica à sociedade e política da época de Cervantes.
Através das aventuras absurdas de Quixote, Cervantes expõe as injustiças e hipocrisias da sociedade espanhola do século XVI, oferecendo comentários perspicazes sobre questões como classe, poder e corrupção.
Narrativa e estrutura inovadoras
O clássico Dom Quixote é amplamente considerado um dos primeiros romances modernos, devido à sua narrativa inovadora e estrutura experimental.
O autor, Miguel Cervantes brincou com as convenções literárias da época, misturando elementos de romance de cavalaria com sátira e comédia.
A narrativa em camadas e os múltiplos pontos de vista dão ao livro uma profundidade e complexidade que ainda são admiradas hoje.
Temas universais e atuais
Apesar de ter sido escrito há mais de quatro séculos, Dom Quixote permanece surpreendentemente relevante para os leitores modernos. Continua figurando entre os livros mais vendidos do mundo, e entre os mais citados academicamente.
Os temas de idealismo, loucura, amor e amizade ressoam em todas as épocas e culturas, tornando a obra atemporal e universal em sua apelação.
A influência cultural de Dom Quixote
A influência do livro Dom Quixote na cultura mundial é inegável. Desde adaptações teatrais e cinematográficas até obras de arte e música inspiradas no romance, o legado de Miguel de Cervantes continua a ecoar através dos séculos.
Dom Quixote se tornou um ícone da cultura popular, sendo referenciado e reverenciado em todo o mundo.
Um livro de humor e ironia sutil
Embora seja frequentemente considerado um trabalho sério, o que de fato é, e por isto tem a importância que tem, a verdade é que Dom Quixote é repleto de humor e ironia sutil.
Miguel de Cervantes habilmente satiriza as convenções literárias de sua época, ao mesmo tempo em que oferece uma reflexão profunda sobre a natureza humana.
O humor de Cervantes é atemporal, garantindo risadas tanto para os leitores do século XVII quanto para os do século XXI.
O impacto literário de Dom Quixote
Esta obra clássica não apenas influenciou a literatura espanhola e europeia, mas também deixou sua marca na literatura mundial.
Autores como Mark Twain, Gustave Flaubert e Fiodor Dostoievski foram profundamente influenciados pela obra de Cervantes, incorporando suas ideias e técnicas em seus próprios trabalhos.
O impacto de Dom Quixote na literatura é imensurável, tornando-o verdadeiramente um tesouro da literatura mundial.
A exposição profunda da alma humana
No cerne de Dom Quixote está uma exploração profunda da natureza humana. O autor, Miguel de Cervantes nos lembra que todos nós somos, de certa forma, como Dom Quixote: sonhadores que lutam contra moinhos de vento em nossas próprias vidas.
O romance nos desafia a questionar nossas próprias noções de realidade e loucura, amor e heroísmo, deixando-nos com uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.
10 frases marcantes do livro Dom Quixote de la Mancha:
“Ladra, Sancho, ladra, que señal de ser buen caballero es no tener miedo ni no dejar de ser valiente en la mayor tempestad que te pueda acontecer.”
“¿Qué gloria puede haber mayor que la de vencer a un gigante?”
“No hay gran obra sin la ayuda de un loco.”
“En este mundo, los mejores bienes son la honra y la virtud.”
“El que lee mucho y anda mucho, ve mucho y sabe mucho.”
“Donde una puerta se cierra, otra se abre.”
“Las heridas que no se ven son las más profundas.”
“La libertad, Sancho, es uno de los más preciosos dones que a los hombres dieron los cielos.”
“El verdadero amor no tiene fin, ni muerte, ni límites.”
“La locura, a veces, es la única cordura.”
Essas frases capturam a sabedoria, o humor e a profundidade presentes na obra de Miguel de Cervantes, proporcionando reflexões memoráveis sobre a vida e a condição humana.
Fatos curiosos sobre Dom Quixote:
Primeiro romance moderno: Dom Quixote de la Mancha é frequentemente considerado o primeiro romance moderno da história da literatura ocidental. Sua estrutura narrativa inovadora e sua abordagem satírica às convenções literárias da época o distinguem como uma obra precursora do gênero.
Publicação em duas partes: O livro foi publicado em duas partes, com a primeira parte lançada em 1605 e a segunda parte em 1615. A segunda parte foi escrita como uma resposta às falsas sequências e imitações que surgiram após o sucesso estrondoso da primeira parte.
Traduzido para mais de 50 idiomas: Dom Quixote de la Mancha é uma das obras mais traduzidas da literatura mundial, tendo sido traduzido para mais de 50 idiomas desde sua publicação original.
Influência em outras formas de arte: Além de sua influência na literatura, Dom Quixote inspirou uma infinidade de adaptações teatrais, musicais, cinematográficas e artísticas ao longo dos séculos. Desde óperas e balés até filmes e peças de teatro, a história de Dom Quixote continua a ser contada e reinterpretada em diversas formas de arte.
Adaptações cinematográficas icônicas: Várias adaptações cinematográficas de Dom Quixote de la Mancha tornaram-se clássicos do cinema, incluindo o filme “O Homem que Matou Dom Quixote”, dirigido por Terry Gilliam, e o filme “Man of La Mancha”, baseado no musical da Broadway.
Influência em outros autores: Como falamos anteriormente, autores famosos como William Faulkner, Fiodor Dostoievski e Gustave Flaubert foram profundamente influenciados pela obra de Cervantes. Suas referências e homenagens a Dom Quixote aparecem em muitas de suas próprias obras.
Popularidade imediata: Dom Quixote de la Mancha alcançou uma popularidade imediata após sua publicação, tornando-se um best-seller em toda a Espanha e em diversos outros países. Sua influência cultural foi tão significativa que se tornou um marco na literatura espanhola e mundial.
Criação de um novo gênero literário: Com Dom Quixote, Cervantes não apenas escreveu um romance, mas também criou um novo gênero literário conhecido como o romance de cavalaria burlesco. Este gênero combinava elementos de aventura e fantasia com sátira e crítica social.
Presença de personagens históricos: Além dos personagens fictícios, Dom Quixote de la Mancha apresenta personagens baseados em figuras históricas reais, como o próprio Cervantes, que aparece como um personagem secundário na segunda parte do livro.
Impacto duradouro na cultura popular: Ao longo dos séculos, Dom Quixote tornou-se parte integrante da cultura popular em todo o mundo. Seus personagens e temas continuam a ser referenciados e reinterpretados em uma ampla variedade de contextos, desde a música até a política.
A obra magna de Miguel de Cervantes:
Quando o livro foi escrito, no início do século XVII, a Espanha estava imersa em um período de transformações sociais, políticas e culturais. Foi neste cenário de mudanças e desafios que Miguel de Cervantes, um soldado e escritor espanhol, realizou uma proeza extraordinária: a criação de Dom Quixote de la Mancha, uma obra-prima da literatura universal.
A Espanha estava se recuperando das consequências da guerra e enfrentava desafios econômicos e políticos significativos. A sociedade espanhola estava estratificada, com uma elite dominante que controlava grande parte dos recursos e poder. O acesso à educação e à cultura era limitado, especialmente para aqueles que não faziam parte da nobreza ou do clero.
Escrever um romance como Dom Quixote em uma época de escassos recursos intelectuais e tecnológicos apresentou vários desafios para Cervantes.
A falta de acesso a bibliotecas e materiais de pesquisa limitava sua capacidade de realizar uma pesquisa detalhada para sua obra. Além disso, a falta de tecnologias modernas de comunicação e impressão tornava o processo de escrita e publicação mais demorado e difícil.
Apesar desses desafios, Cervantes demonstrou uma incrível criatividade e imaginação em Dom Quixote. Ele conseguiu criar uma narrativa rica e envolvente, repleta de personagens memoráveis, diálogos brilhantes e reviravoltas emocionantes.
Sua capacidade de inventar mundos e histórias sem depender de extensas pesquisas ou tecnologias avançadas é verdadeiramente notável.
Uma das estratégias que Cervantes empregou para superar os desafios foi utilizar suas próprias experiências pessoais e observações da sociedade espanhola.
Como soldado e prisioneiro de guerra, ele teve uma vida repleta de aventuras e dificuldades, que serviram de inspiração para muitos dos eventos e personagens de Dom Quixote. Além disso, sua habilidade de observar e satirizar as complexidades da sociedade espanhola ajudou a dar vida ao mundo do livro.
Acima de tudo, o sucesso de Miguel de Cervantes na escrita de Dom Quixote pode ser atribuído à sua persistência e determinação.
Apesar dos desafios e contratempos, ele continuou a trabalhar incansavelmente em sua obra por cinco anos, ininterruptamente, revisando e refinando cada detalhe até alcançar a perfeição. Sua dedicação à sua arte e sua crença na importância de contar uma boa história foram fundamentais para o sucesso de Dom Quixote.
Quem foi Miguel de Cervantes?
O nome completo é Miguel de Cervantes Saavedra, nascido em 29 de setembro de 1547, em Alcalá de Henares, Espanha. Ele um dos mais importantes escritores da literatura mundial.
Sua vida foi marcada por uma série de aventuras, desafios e contribuições literárias que o tornaram um ícone da cultura espanhola e universal.
A juventude de Cervantes foi tumultuada, com sua família enfrentando dificuldades financeiras.
Aos 22 anos, ele embarcou em uma carreira militar, servindo no exército espanhol durante a guerra contra os turcos otomanos. Durante seu tempo no serviço militar, Cervantes participou de várias batalhas, incluindo a Batalha de Lepanto em 1571, onde foi ferido gravemente, perdendo o uso de sua mão esquerda. Sua bravura e dedicação lhe renderam o título de “El manco de Lepanto” (O maneta de Lepanto).
Após sua experiência militar, Cervantes enfrentou uma série de dificuldades financeiras e pessoais. Ele foi preso diversas vezes por questões relacionadas a dívidas e problemas judiciais.
Durante seu tempo na prisão, ele encontrou tempo para escrever várias obras, incluindo algumas peças de teatro, mas foi durante esses períodos difíceis que ele começou a conceber sua maior obra – a obra de uma vida: Dom Quixote de la Mancha.
Após sua libertação da prisão, Cervantes dedicou-se integralmente à escrita. Ele publicou várias obras, incluindo novelas, poemas e peças de teatro, mas foi com a publicação de Dom Quixote de la Mancha em duas partes, em 1605 e 1615, que ele alcançou reconhecimento literário duradouro.
A obra, que satiriza os romances de cavalaria e oferece uma reflexão profunda sobre a condição humana, é considerada uma das maiores realizações da literatura mundial.
Sua obra influenciou inúmeras gerações de escritores e artistas, e seu nome é sinônimo de excelência literária na tradição espanhola e universal.
Miguel de Cervantes permanece como uma figura imortal da literatura, cuja vida e obras continuam a ser estudadas e celebradas até os dias de hoje.
Conclusão
Dom Quixote de la Mancha é um testemunho do poder da criatividade humana e da capacidade de superar desafios aparentemente insuperáveis. Miguel de Cervantes, escrevendo em uma época de escassos recursos, conseguiu criar uma obra-prima que continua a encantar e inspirar leitores em todo o mundo.
Sua proeza literária nos motiva a realizar algo, deixar um legado, apesar de todas as dificuldades que possamos enfrentar. Desculpas são só desculpas e não ficam na história. O clássico Dom Quixote é uma experiência literária que ressoa com leitores de todas as idades e culturas.
Não é de admirar que seja amplamente considerado o melhor livro da literatura universal, um tesouro precioso que continuará a encantar e emocionar gerações futuras.
Na vastidão do universo literário, existem obras que transcendem o tempo e o espaço, deixando uma marca indelével na história da humanidade. Esses são os clássicos da literatura, tesouros preciosos que todos deveriam ter a oportunidade de explorar. Neste artigo, destacaremos sete desses clássicos, obras que não apenas entretêm, mas também educam, inspiram e provocam reflexão.
Guia de assuntos
1. “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes
Foi publicado em 16 de janeiro de 1605 pela primeira vez, “Dom Quixote” é considerado o primeiro romance moderno da história. Foi escrito por Miguel de Cervantes, um espanhol, este livro icônico narra as grandes aventuras de um cavaleiro louco, e seu fiel escudeiro, o Sancho Pança, os dois embarcaram em jornadas loucas buscando glória. Além do livro ter seu humor cativante, ele ainda oferece uma reflexão profunda sobre a natureza da realidade e da fantasia, e também fala sobre a busca eternamente pela verdade.
Miguel de Cervantes Saavedra, escritor romantista dramaturgo e poeta espanhol, com sua principal obra “Dom Quixote”, publicada em 1605 e sendo considerada um dos melhores romances da história, o espanhol nasceu em Alcalá de Henares, o dia exato de seu nascimento não se sabe ainda, porem é celebrada a festa de San Miguel de Arcanjo dia 29 de setembro, então é dito por ai que Miguel nasceu neste dia do ano de 1547, e veio a falecer dia 22 de abril de 1616, em Madrid na Espanha, ele morreu 10 dias antes de William Shakespeare.
Miguel fugiu da Espanha e foi para Itália, onde participou da Batalha de Lepanto, depois fugiu para Portugal onde la ficou por 2 anos, 1581 até 1583. E em 1584 ele se casa com Catalina de Salazar se dedicando ao teatro.
Cervantes teria morrido no dia 22 de abril mas sua morte só foi registrada dia 23 de abril, que é comemorado o dia do livro na Espanha. Em 2011 arqueólogos foram em busca dos restos mortais de Miguel na paróquia em San Sebastián, e com a análise de seus ossos, é possível descobrir a causa de sua morte, acredita-se que foi por cirrose.
2. “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen
Publicado em 1813, “Orgulho e Preconceito” é uma obra-prima da comédia romântica e uma das mais amadas novelas da literatura inglesa. Nesta história envolvente, Jane Austen nos apresenta Elizabeth Bennet, uma heroína inteligente e destemida, que desafia as convenções sociais de sua época, e o taciturno Sr. Darcy, cujo orgulho inicial esconde um coração nobre. Com sua observação perspicaz da sociedade e seus personagens inesquecíveis, “Orgulho e Preconceito” continua a encantar leitores de todas as idades.
Jane Austen, um escritora inglesa que usava a ironia para descrever os personagens de seus romances clássicos. Jane nasceu em Steventon, Hampshire na Inglaterra, dia 16 de dezembro de 1775, filha mais nova de George Austen, e pertencia à família da nobreza agrária. Jane e sua irmã Cassandra (que fez a aquarela) eram as únicas mulheres da família. Entre 1785 e 1786 as duas foram alunas de um internato em Reading, o que inspirou jane a escrever o romance “Emma”.
Jane conta em suas cartas que a família tinha uma grandre biblioteca e todos eram leitores de romances, e a frase “Orgulho e Preconceito”, título do livro mais famoso de Jane, foi tirada do romance Cecilia, da biblioteca. Em 1797 o pai dela queria publicar Orgulho e Preconceito, mas o editor recusou. Em 1805 seu pai morreu e sua mãe e irmãs estavam em situação precária economicamente.
Austen morreu em 18 de julho de 1817, com apenas 41 anos, e deixou um testamento deixando tudo para sua irmã Cassandra. Não se sabia ao certo a causa de sua morte mas nos dias atuais muitos consideram que foi doença de Addison. Suas últimas palavras foram: “Não quero nada mais que a morte”. E ela está enterrada na Catedral de Winchester.
3. “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski
Publicado em 1866, “Crime e Castigo” é uma obra-prima da literatura russa e uma exploração profunda da psique humana. Neste romance magistral, Fiódor Dostoiévski mergulha na mente atormentada de Rodion Raskólnikov, um ex-estudante que comete um assassinato por razões aparentemente racionais. Ao longo da história, Raskólnikov enfrenta a culpa e o remorso, enquanto tenta encontrar redenção em um mundo marcado pelo sofrimento e pela desigualdade.
Fiódor Dostoiévski foi um proeminente escritor, filósofo e jornalista do Império Russo, nascido em Moscou em 1821 e falecido em São Petersburgo em 1881. Reconhecido como um dos maiores romancistas e pensadores da história, Dostoiévski explorou temas como sofrimento, culpa, livre-arbítrio, cristianismo e niilismo em suas obras literárias.
Após concluir seus estudos de engenharia, dedicou-se inteiramente à escrita, produzindo romances, novelas, contos e ensaios jornalísticos. Suas obras são conhecidas por sua profundidade filosófica e psicológica, e são frequentemente chamadas de romances filosóficos e psicológicos. Dostoiévski faleceu em 1881, deixando um legado duradouro na literatura russa e mundial.
4. “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez
Publicado em 1967, “Cem Anos de Solidão” é uma obra-prima do realismo mágico e uma das mais importantes novelas do século XX. Neste épico deslumbrante, Gabriel García Márquez narra a saga da família Buendía e da cidade fictícia de Macondo ao longo de várias gerações. Com sua prosa exuberante e sua imaginação desenfreada, García Márquez cria um universo rico e multifacetado, onde o real e o fantástico se entrelaçam de forma surpreendente.
Gabriel García Márquez foi um renomado escritor colombiano, nascido em 1927 e falecido em 2014. Ele é amplamente reconhecido como um dos maiores expoentes do realismo mágico na literatura mundial. García Márquez é autor de obras icônicas como “Cem Anos de Solidão”, “O Amor nos Tempos do Cólera” e “Crônica de uma Morte Anunciada”, entre outras. Seu estilo único de escrita mescla elementos do realismo com o fantástico, criando narrativas ricas em simbolismo e imaginação. Ao longo de sua carreira, recebeu inúmeros prêmios literários, incluindo o Prêmio Nobel de Literatura em 1982, em reconhecimento à sua contribuição excepcional para a literatura mundial.
5. “Moby Dick”, de Herman Melville
Publicado em 1851, “Moby Dick” é uma obra-prima da literatura americana e uma das mais ambiciosas novelas já escritas. Neste épico marítimo, Herman Melville narra a obsessiva busca do capitão Ahab pela baleia branca, Moby Dick, que o levou ao limite da loucura e da destruição. Com sua prosa poética e sua exploração das profundezas da alma humana, “Moby Dick” continua a desafiar e inspirar leitores em todo o mundo.
Herman Melville foi um proeminente escritor americano, nascido em 1819 e falecido em 1891. Ele é mais conhecido por sua obra-prima “Moby Dick”, um épico marítimo que é amplamente considerado uma das maiores novelas da literatura americana. Além de “Moby Dick”, Melville escreveu outras obras notáveis, como “Bartleby, o Escrivão”, “Billy Budd, Marinheiro” e “Benito Cereno”.
Seu estilo de escrita é marcado por uma prosa densa e reflexiva, bem como por uma profunda exploração de temas como a natureza humana, o bem e o mal, e a luta do homem contra as forças da natureza. Embora tenha sido inicialmente mal recebido pela crítica e pelo público, Melville é hoje reconhecido como um dos grandes escritores da literatura americana do século XIX.
6. “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri
Escrita no século XIV, “A Divina Comédia” é uma obra-prima da literatura italiana e uma jornada épica através do Inferno, do Purgatório e do Paraíso. Nesta obra magistral, Dante Alighieri nos guia através de uma série de encontros com personagens históricos e mitológicos, enquanto explora questões de pecado, redenção e fé. Com sua riqueza simbólica e sua poesia sublime, “A Divina Comédia” é uma das maiores realizações da literatura mundial.
Dante Alighieri foi um poeta italiano nascido em Florença no final do século XIII (em torno de 1265) e falecido em Ravena em 1321. Ele é mais conhecido por sua obra-prima “A Divina Comédia”, uma das maiores e mais influentes obras da literatura mundial. “A Divina Comédia” é um poema épico dividido em três partes: “Inferno”, “Purgatório” e “Paraíso”, onde Dante narra sua jornada através dos reinos espirituais, guiado pelo poeta romano Virgílio e pela amada Beatriz.
Além de sua importância literária, “A Divina Comédia” é uma obra fundamental para a compreensão da cultura, da religião e da sociedade da Idade Média. Dante também é conhecido por suas outras obras, como “Vita Nuova” e “Convívio”. Sua influência na literatura italiana e mundial é imensurável, e ele é frequentemente referido como “o pai da língua italiana”.
7. “Anna Karenina”, de Leo Tolstói
Publicado em 1877, “Anna Karenina” é uma obra-prima da literatura russa e um retrato magistral da sociedade russa do século XIX. Neste romance épico, Leo Tolstói narra a história de Anna Karenina, uma mulher casada que se apaixona por um oficial do exército, e sua jornada rumo à ruína e à redenção. Com sua profundidade psicológica e sua análise perspicaz das relações humanas, “Anna Karenina” continua a ser uma das novelas mais influentes e comoventes já escritas.
Leo Tolstói foi um renomado escritor russo, nasceu em 1828 e faleceu em 1910. Ele é considerado um dos maiores escritores de romances da literatura mundial e uma das figuras mais importantes da literatura russa. Tolstói é conhecido por suas obras-primas, incluindo “Guerra e Paz” e “Anna Karenina”, que são consideradas como algumas das maiores novelas já escritas.
Seu estilo de escrita é caracterizado por uma prosa detalhada, uma profunda análise psicológica dos personagens e uma reflexão sobre questões morais e filosóficas. Além de sua carreira como escritor, Tolstói também foi um pensador social e espiritual, influenciando movimentos como o pacifismo e o anarquismo cristão. Sua obra e seu pensamento continuam a ser estudados e apreciados em todo o mundo até os dias atuais.
Conclusão dos clássicos da literatura
Os clássicos da literatura são testemunhos duradouros da imaginação humana e da busca pela verdade e significado. Ao ler essas obras atemporais, somos convidados a explorar os limites da experiência humana, a confrontar nossos próprios preconceitos e a descobrir novas formas de compreender o mundo e a nós mesmos. Portanto, se você ainda não teve a oportunidade de mergulhar nesses clássicos, reserve um tempo para fazê-lo – você será recompensado com uma riqueza de insights e experiências que transcenderão o tempo e o espaço.
Para quem gosta das chamadas listas, apresentamos mais uma sobre livros. Na verdade, dizem que as pessoas leem muito pouco hoje em dia, talvez seja verdade. Entretanto, muita gente ainda lê e adora comprar livros.
Acredito que esta é mais uma lista polêmica, da qual alguns dirão: Cadê Shakespeare? Cadê Harold Robbins e Danielle Steel? Mas note, estamos falando de livros mais vendidos, não de escritores mais vendidos.
Livros são uma paixão, pois despertam o cérebro para a simples (e complexa) tarefa de pensar. Alguns livros, por mais tempo que tenham sido escritos, são de vanguarda, são atuais. O mundo está em plena mudança, mudança a todo momento; entretanto, visitar mundos remotos, momentos do passado, ideias de outrora, nos colocam em alinhamento com os livros.
Alguns livros são imortais, estarão sempre válidos, sempre procurados onde quer que você esteja na linha do tempo – há 100 anos (passado), ou á 100 anos (futuro).
Esta não é uma lista dos melhores livros, é uma lista dos mais vendidos. E alguns dos mais vendidos refletem a mentalidade de uma década, como é o caso do Harry Potter, por exemplo. É um livro comercial, não erudito. Eu não o guardaria para a eternidade, mas consta nesta lista. Ou melhor dizendo, todos os livros eu guardaria para a eternidade.
É importante entender o conceito de que, ao longo dos últimos 100 anos, a literatura universal foi marcada por obras que não apenas capturaram a imaginação de leitores em todo o mundo, mas também alcançaram números impressionantes de vendas.
Estes livros atravessaram fronteiras e gerações, consolidando-se como best-sellers globais. Portanto, tendo dito isto, vamos explorar dez desses títulos que se destacam na lista dos mais vendidos, oferecendo uma viagem fascinante através de diferentes gêneros e épocas.
1. Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Uma obra-prima da literatura espanhola, este clássico conta as aventuras do cavaleiro Don Quixote e seu fiel escudeiro, Sancho Panza, misturando realidade e fantasia de forma inovadora. Não existe biblioteca que se preze, que não tenha um exemplar de Dom Quixote, ou até mesmo dois. O exemplar clássico ilustrado de Gustave Doré é o meu preferido, mas não desprezo, jamais, a obra com os desenhos do eterno pintor brasileiro, Candido Portinari.
2. Um Conto de Duas Cidades, de Charles Dickens
Outro romance histórico de tirar o fôlego, que exige um pouco de compreensão da época antes de se ler. O livro é ambientado em Londres e Paris durante a Revolução Francesa, é conhecido por sua abertura icônica e explora temas de sacrifício e redenção. Um livro frequente em todas as listas em que se trata da qualidade literária.
3. O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien
Uma trilogia épica de fantasia, rica em mitologia e linguagem inventiva, que revolucionou o gênero e continua a encantar leitores de todas as idades. Muita gente conheceu este autor depois dos filmes, fator este que impulsionou as vendas deste fantástico em todo o mundo.
4. O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
Tão sutil, que é uma obra-prima. Uma fábula para crianças e adultos, esta obra encantadora conta a história de um jovem príncipe que viaja pelo universo, explorando temas de amor, perda e solidão. Este enredo cativou o mundo e movimentou bilhões, e continua por mais de 50 anos entre os livros mais vendidos do mundo.
5. Harry Potter, de J.K. Rowling
Esta série de sete livros, que narra as aventuras de um jovem bruxo, tornou-se um fenômeno global, cativando crianças e adultos com seu mundo mágico e personagens memoráveis. A saga do jovem bruxo criou uma legião de fãs, que mantém as engrenagens comerciais girando sempre.
6. O Código Da Vinci, de Dan Brown
Este thriller que mistura história da arte, religião e teorias da conspiração, cativou leitores ao redor do mundo com sua narrativa repleta de suspense e mistério. Assim como outros nesta lista, da atualidade, este livro ganhou o mundo após o filme com Tom Hanks, tornando-se um fenômeno de vendas.
7. O Alquimista, de Paulo Coelho
Enfim, um brasileiro na lista. O que dizer deste livro? É parábola inspiradora sobre seguir os próprios sonhos e escutar o coração que alcançou uma audiência global, sendo traduzida em dezenas de idiomas. Um livro escrito para mostrar uma mensagem, não demonstrar profundidade filosófica. É um livro que ganhou o mundo por um mérito muito simples: é capaz de mudar vidas.
8. Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez
Esta obra de realismo mágico, que conta a história da família Buendía na fictícia Macondo, é uma das mais importantes da literatura latino-americana. García Márquez não escreveu este livro, neste mundo. Ele foi conduzido por uma dimensão superior, e soube capturar muito bem a atmosfera. Só lendo para entender, e por isto, milhões de pessoas já leram, colocando Cem Anos de Solidão entre os mais vendidos dos últimos 100 anos.
9. O Caso dos Dez Negrinhos, (também conhecido como E Não Sobrou Nenhum), de Agatha Christie
A rainha do mistério, que escreveu quase 100 livros, não podia ficar de fora. É uma categoria que capturou milhões de fãs. Neste livro, especificamente, temos um mistério intrigante, considerado um dos melhores romances de crime de todos os tempos, mantendo os leitores presos até sua conclusão surpreendente.
10. O Diário de Anne Frank, de Anne Frank
Este diário comovente, escrito por uma jovem judia durante a Segunda Guerra Mundial, oferece uma perspectiva íntima e humana dos horrores do Holocausto. Não tem como, após ler este livro, não chorar com a ruptura de futuro tão prodigioso, como teria Anne Frank, se não tivesse morrido nos campos de concentração. E por isso esse livro vendeu tanto, e continua um sucesso, permanentemente.
Estes dez livros representam mais do que meros best-sellers, são testemunhos da habilidade da literatura de transcender culturas, línguas e gerações.
Eles nos lembram do poder das palavras em moldar, desafiar e enriquecer nossa compreensão do mundo e de nós mesmos. Através de suas páginas, somos convidados a explorar territórios desconhecidos, confrontar nossa humanidade e celebrar a arte da narrativa.
Obviamente que é tênue a linha que separa estes 10 livros de outros igualmente best-sellers. Sem sombra de dúvidas poderiam citar outros livros, talvez até mais cativantes que alguns que estão na listagem acima, mas que por uma questão de tempo, ou de origem, não tiveram a mesma oportunidade de vender mundo afora.
Portanto, toda lista, de certa forma, é injusta. Mas é necessária para que possamos exercitar o que a leitura faz muito bem para o corpo e para a alma, que é estimular o ato de pensar.
A literatura é um espelho da humanidade, refletindo nossas lutas, sonhos e aspirações. Ao longo dos séculos, certos livros se destacaram por seu impacto profundo na sociedade e na cultura global. Muito embora a leitura esteja em queda no mundo inteiro, e com isso, a inteligência da civilização despenca ladeira abaixo, entendemos que os livros são e serão, por toda a eternidade, as principais ferramentas de desenvolvimento da inteligência, especialmente, para o ato de pensar, ou seja, refletir sobre determinados fatos.
Claro que, do jeito que o mundo evolui, daqui alguns anos o homem nem mesmo precisará pensar, pois a Inteligência Artificial instalada nos robôs pensará por ele, farão tudo que as pessoas faziam antes, e voltaremos ao tempo em que dependíamos de tudo, seremos como tempo dos Neandertais, vivendo, vivendo, apenas cumprindo o curso da existência na terra (ou fora dela).
Nada mais nostálgico que escrever um artigo relacionando livros que nos impactaram, em pleno século 21. Se neste mundo moderno as pessoas preferem ler futilidades das vidas alheias e egocêntricas das redes sociais ao invés de um bom livro, como Cem Anos de Solidão, de Garcia Márquez, ou a Metamorfose de Kafka, que poderemos fazer. Infelizmente, o mundo caminha para uma mudança tão profunda em sua concepção de inteligência, que nos cabe apenas a desejar que o Ser Humano continue relevante nesse novo universo, de possibilidades infinitas.
Esta lista apresenta os 31 livros que contribuíram para a evolução do pensamento humano. Claro que esta lista poderia ser expandida para 100, 200 ou 1000 com facilidade. Mas a ideia não é criar uma lista absoluta e nem ser a única (aliás, existem muitas listas e está se baseia em algumas delas).
Nesta lista, optamos, dentro os primeiros cinco livros, colocar uma descrição mais completa. Não que eles sejam melhores que os outros, apenas ocupam as primeiras posições nesta lista.
1. “A Divina Comédia” – Dante Alighieri
“A Divina Comédia”, escrita por Dante Alighieri no início do século XIV, é considerada uma das maiores obras-primas da literatura mundial. Este longo poema narrativo é uma rica tapeçaria de alegoria, simbolismo e reflexões sobre a moralidade e a natureza humana, tecida com a habilidade de um mestre poeta.
A obra é dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. Cada parte representa uma etapa da jornada da alma em busca da redenção e compreensão divina. No “Inferno”, Dante, guiado pelo poeta romano Virgílio, atravessa os nove círculos do Inferno, onde diferentes pecados são punidos de maneira apropriada. Em “Purgatório”, ele ascende a montanha do Purgatório, onde as almas purgam seus pecados para se prepararem para entrar no Paraíso. Finalmente, em “Paraíso”, Dante é guiado por sua amada Beatriz através dos céus esféricos até a visão de Deus.
“A Divina Comédia” não é apenas uma jornada espiritual e moral, mas também uma obra de grande valor histórico e cultural. O poema oferece uma visão do pensamento medieval e da cosmologia, ao mesmo tempo que reflete sobre questões universais da existência humana. Sua influência pode ser sentida em várias formas de arte, desde a literatura até a pintura e o cinema, e continua a ser uma fonte de inspiração e admiração séculos após sua concepção.
2. “Dom Quixote” – Miguel de Cervantes
“Dom Quixote”, escrita por Miguel de Cervantes Saavedra, é considerada uma das obras-primas da literatura espanhola e um dos grandes romances da literatura mundial. Publicada em duas partes, a primeira em 1605 e a segunda em 1615, a obra é amplamente reconhecida por sua influência e importância na evolução do romance narrativo.
O romance narra as aventuras de Dom Quixote, um fidalgo da região de La Mancha na Espanha, que, após ler muitos livros de cavalaria, perde seu juízo e decide tornar-se um cavaleiro andante. Acompanhado por seu fiel escudeiro, Sancho Pança, Dom Quixote parte em busca de aventuras, lutando contra moinhos de vento que imagina serem gigantes e defendendo os valores cavalheirescos que crê estarem em declínio.
“Dom Quixote” é notável por sua ironia e sátira, que criticam não apenas os romances de cavalaria da época, mas também as estruturas sociais e políticas. O romance é uma profunda reflexão sobre a realidade e a ilusão, a loucura e a sanidade, e a natureza humana. A figura de Dom Quixote tornou-se um ícone cultural, simbolizando o idealismo e a luta contra as adversidades, enquanto Sancho Pança representa o senso comum e a praticidade.
3. “Hamlet” – William Shakespeare
“Hamlet”, escrita por William Shakespeare, é amplamente considerada uma das maiores tragédias da literatura mundial. A peça, que data do início do século XVII, é um retrato profundo da complexidade da condição humana, explorando temas como vingança, traição, insanidade, moralidade e a fragilidade da existência.
A história se passa na Dinamarca e segue o Príncipe Hamlet, que busca vingar a morte de seu pai, o Rei Hamlet, assassinado por seu próprio irmão, Cláudio, que usurpa o trono e se casa com a rainha viúva, Gertrudes. A peça é famosa por sua riqueza de personagens complexos e sua exploração da angústia e da indecisão, mais notoriamente exemplificada no solilóquio “Ser ou não ser”.
“Hamlet” é notável por sua influência duradoura na literatura e na cultura popular, com suas frases e conceitos frequentemente citados e reinterpretados. A peça é um estudo sobre o dilema moral e a natureza do ser humano, tornando-a relevante através dos séculos. A obra de Shakespeare, com sua profundidade psicológica e riqueza literária, permanece um pilar na história do teatro e da literatura.
4. “Guerra e Paz” – Leo Tolstoy
“Guerra e Paz” é uma obra monumental de Leo Tolstoy, que mergulha profundamente na história russa, na filosofia e nas complexidades humanas. Publicado entre 1865 e 1869, este romance é frequentemente citado como um dos maiores livros já escritos. O enredo se entrelaça com a história da invasão francesa da Rússia por Napoleão em 1812 e fornece um panorama abrangente da sociedade russa da época.
Os personagens principais, como Pierre Bezukhov, Natasha Rostova e Andrei Bolkonsky, representam diferentes estratos da sociedade russa. Suas vidas, repletas de amor, perda e redenção, oferecem uma visão íntima das emoções e conflitos humanos. A narrativa aborda temas como a estrutura social, a guerra, a moral e a filosofia da vida.
Além do enredo cativante, Tolstoy explora a teoria da história e critica a visão de que os grandes homens moldam a história. Ele argumenta que a história é moldada por uma infinidade de pequenos eventos e decisões de pessoas comuns, desafiando assim as noções tradicionais de liderança e poder.
5. “1984” – George Orwell
“1984”, de George Orwell, é uma obra seminal da literatura distópica, publicada originalmente em 1949. O livro apresenta uma sociedade futurista governada por um regime totalitário e burocrático. Esta obra é amplamente reconhecida por sua análise profética sobre temas como a vigilância governamental, a manipulação da informação e a erosão da privacidade individual.
No centro da narrativa está o protagonista, Winston Smith, um membro do Partido que começa a questionar as práticas opressivas do governo liderado pelo Grande Irmão. O romance explora sua jornada de despertar e resistência em um mundo onde a verdade é controlada e a liberdade de pensamento é suprimida.
“1984” é notável por introduzir conceitos como “Big Brother”, “duplipensar” e “Novilíngua”, que se tornaram parte do léxico moderno para descrever práticas de controle e manipulação social e política. A obra de Orwell é um comentário poderoso sobre os perigos do totalitarismo e continua sendo um texto relevante para discussões sobre liberdade, privacidade e resistência ao autoritarismo.
6. “Orgulho e Preconceito” – Jane Austen
Uma crítica social aguçada envolvida em uma história de amor, explorando questões de classe, moralidade e casamento.
7. “A Odisséia” – Homero
A épica jornada de retorno de Odisseu, repleta de aventuras e perigos, simbolizando a busca humana por casa e identidade.
8. “Cem Anos de Solidão” – Gabriel García Márquez
Uma narrativa mágica sobre a ascensão e queda da família Buendía, misturando realismo com elementos fantásticos.
9. “A Metamorfose” – Franz Kafka
Uma alegoria surreal sobre alienação e transformação, contando a história de um homem que acorda transformado em inseto.
10. “O Grande Gatsby” – F. Scott Fitzgerald
Uma crítica ao Sonho Americano através da história de Jay Gatsby e sua obsessão pelo passado.
11. “Moby Dick” – Herman Melville
Uma épica caçada a uma baleia branca, simbolizando a luta do homem contra a natureza e o destino.
12. “Crime e Castigo” – Fyodor Dostoevsky
Um estudo profundo sobre a moralidade, a culpa e a redenção, através da história de um jovem que comete um assassinato.
13. “Em Busca do Tempo Perdido” – Marcel Proust
Uma exploração detalhada da memória involuntária e do tempo, considerada uma das maiores obras da literatura mundial.
14. “Ulisses” – James Joyce
Um complexo relato de um dia na vida de Leopold Bloom em Dublin, repleto de alusões e experimentações linguísticas.
15. “A Montanha Mágica” – Thomas Mann
Uma reflexão sobre a vida, a morte e o amor, ambientada em um sanatório na Suíça durante a Primeira Guerra Mundial.
16. “Paraíso Perdido” – John Milton
Um épico poema que narra a história da queda do homem, combinando temas religiosos e políticos.
17. “As Mil e Uma Noites”
Uma coleção de histórias do Oriente Médio e Sul da Ásia, cheias de magia, aventura e romance.
18. “Madame Bovary” – Gustave Flaubert
Um retrato crítico da sociedade burguesa do século XIX, através da história de uma mulher insatisfeita com a vida.
19. “Fausto” – Johann Wolfgang von Goethe
Uma obra-prima da literatura alemã, explorando a busca pelo conhecimento e a essência da humanidade.
20. “O Processo” – Franz Kafka
Explora temas de burocracia, justiça arbitrária e a luta do indivíduo contra sistemas intransponíveis.
21. “Anna Karenina” – Leo Tolstoy
Uma história de amor trágica que também serve como uma exploração complexa da vida russa no século XIX.
22. “O Sol é Para Todos” – Harper Lee
Um romance poderoso sobre racismo e injustiça no sul dos Estados Unidos.
23. “Lolita” – Vladimir Nabokov
Uma história controversa e profundamente complexa sobre obsessão e amor proibido.
24. “A Revolução dos Bichos” – George Orwell
Uma fábula satírica que critica a corrupção do poder e a distorção da utopia.
25. “O Estrangeiro” – Albert Camus
Um profundo exame da alienação humana e da busca por sentido na vida.
26. “O Senhor dos Anéis” – J.R.R. Tolkien
Uma épica trilogia de fantasia que se tornou um marco no gênero.
27. “Finnegans Wake” – James Joyce
Outro livro de arrepiar de Joyce, igualmente um dos mais influentes do século XX.
28. “O Apanhador no Campo de Centeio” – J.D. Salinger
Uma história sobre a revolta adolescente e a perda da inocência.
29. “Frankenstein” – Mary Shelley
Uma história gótica que explora temas de criação, responsabilidade e a natureza da humanidade.
30. “Drácula” – Bram Stoker
Um romance de terror que definiu o gênero e criou um dos personagens mais icônicos da literatura.
31. “A Ilíada” – Homero
Um épico antigo que narra a história da Guerra de Troia e é fundamental para a literatura ocidental.
Estes livros são mais do que páginas encadernadas; são cápsulas do tempo, que nos levam a eras passadas, futuros imaginários e profundezas da psique humana. Eles continuam a influenciar e inspirar, provando que a literatura é uma força poderosa na moldagem do mundo.
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À medida que contemplamos um hipotético fim do mundo, surge a intrigante questão: quais obras literárias merecem ser resgatadas para manter viva a riqueza da cultura e da sabedoria humana? Neste artigo, mergulharemos em sete livros de diferentes gêneros e épocas que possuem o poder de nutrir a alma e inspirar gerações mesmo diante das circunstâncias mais extremas.
1. “Dom Quixote” – Miguel de Cervantes
Esta obra-prima da literatura espanhola oferece uma viagem inesquecível pela imaginação humana, explorando os limites entre realidade e fantasia. A jornada do cavaleiro auto-proclamado e de seu fiel escudeiro, Sancho Pança, é um lembrete atemporal do poder dos sonhos e da resiliência do espírito humano.
2. “Cem Anos de Solidão” – Gabriel García Márquez
Nesta narrativa mágica e envolvente, Márquez tece uma tapeçaria de gerações e histórias, explorando temas universais como amor, solidão e destino. Seu realismo mágico nos transporta para um mundo onde o extraordinário se entrelaça com o cotidiano, oferecendo uma visão única da condição humana.
3. “Orgulho e Preconceito” – Jane Austen
Um dos mais amados romances de todos os tempos, esta obra de Austen examina as complexidades sociais e emocionais das relações humanas. A perspicácia da autora ao retratar personagens e suas interações continua a ressoar com leitores de todas as idades, destacando a importância do autoconhecimento e da empatia.
4. “1984” – George Orwell
Uma visão sombria e provocativa do futuro distópico, “1984” é uma chamada de alerta sobre os perigos do totalitarismo e da manipulação da informação. Através da história de Winston Smith, Orwell nos lembra da importância da liberdade de pensamento e da vigilância constante contra a opressão.
5. “O Pequeno Príncipe” – Antoine de Saint-Exupéry
Apesar de seu formato aparentemente infantil, esta fábula tocante transcende as barreiras do tempo e idade. Com suas reflexões sobre amizade, amor e perda, “O Pequeno Príncipe” nos guia para dentro de nós mesmos, reavivando nossa capacidade de enxergar o mundo com olhos puros e corações abertos.
6. “Ensaio sobre a Cegueira” – José Saramago
Nesta narrativa impactante, Saramago explora a fragilidade da civilização diante de uma epidemia de cegueira. A alegoria poética serve como um lembrete da vulnerabilidade humana e da necessidade de compaixão e solidariedade em tempos de crise.
7. “Romeu e Julieta” – William Shakespeare
O amor trágico de Romeu e Julieta transcende as barreiras do tempo e da linguagem. A habilidade de Shakespeare em explorar a intensidade das emoções humanas e os conflitos entre famílias serve como um testemunho perpétuo da natureza complexa do amor e do destino.
Esses sete livros, variando em gênero, estilo e época, capturam a essência da experiência humana em toda a sua complexidade. Suas páginas abrigam sabedoria, reflexão e imaginação, servindo como faróis de luz em meio às trevas do hipotético fim do mundo, continuamente inspirando a humanidade a explorar, aprender e crescer.