O impacto crescente da tecnologia em 2024 no mercado de trabalho

A tecnologia continua a revolucionar o mercado de trabalho, e 2024 não é exceção. A rápida evolução tecnológica está transformando setores inteiros, criando novas oportunidades e desafios para trabalhadores e empresas. Este artigo explora como as inovações tecnológicas de 2024 estão impactando o mercado de trabalho, destacando as principais tendências, os setores mais afetados e as habilidades necessárias para prosperar neste ambiente em constante mudança.

Uma das maiores forças transformadoras em 2024 é a automação. Robôs, inteligência artificial (IA) e machine learning estão sendo amplamente adotados para realizar tarefas repetitivas e trabalhos manuais. Este avanço está particularmente visível na manufatura, logística e serviços financeiros. Máquinas inteligentes estão substituindo funções humanas em linhas de montagem, armazéns automatizados e até em tarefas de atendimento ao cliente através de chatbots avançados.

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A IA e o aprendizado de máquina são pilares da inovação tecnológica em 2024. Empresas de todos os setores estão utilizando essas tecnologias para analisar grandes volumes de dados, prever tendências de mercado e personalizar produtos e serviços. No setor de saúde, por exemplo, a IA está sendo usada para diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados. No marketing, algoritmos de aprendizado de máquina ajudam a criar campanhas mais eficazes ao analisar o comportamento do consumidor.

A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção do trabalho remoto, e em 2024, essa tendência se solidificou. Ferramentas de colaboração virtual, como plataformas de videoconferência e aplicativos de gerenciamento de projetos, tornaram-se essenciais. Empresas estão adotando modelos de trabalho híbrido, combinando trabalho remoto e presencial, o que exige uma adaptação constante dos trabalhadores às novas ferramentas tecnológicas.

A rápida evolução tecnológica está tornando a requalificação profissional uma necessidade. Em 2024, a educação contínua e o aprendizado ao longo da vida são fundamentais para que os trabalhadores se mantenham relevantes no mercado de trabalho. Plataformas de educação online estão prosperando, oferecendo cursos em áreas como programação, análise de dados e cibersegurança. As empresas também estão investindo em treinamentos internos para atualizar as habilidades de seus funcionários.

Novos setores estão surgindo e crescendo rapidamente graças à tecnologia. A indústria de veículos elétricos e autônomos está em plena expansão, criando empregos em áreas como engenharia, desenvolvimento de software e manutenção de veículos. A energia renovável é outro setor em ascensão, impulsionando a demanda por trabalhadores qualificados em tecnologias solares e eólicas.

Embora a tecnologia crie novas oportunidades, também apresenta desafios significativos. A automação pode levar à perda de empregos em setores tradicionais, exigindo que os trabalhadores adquiram novas habilidades. Além disso, a crescente dependência da tecnologia levanta questões sobre segurança cibernética e privacidade de dados. As empresas e os governos precisam trabalhar juntos para desenvolver políticas que protejam os trabalhadores e garantam uma transição justa para a nova economia digital.

A inclusão digital é crucial para garantir que todos os trabalhadores tenham acesso às oportunidades criadas pela tecnologia. Em 2024, iniciativas para reduzir a desigualdade digital estão ganhando força, com investimentos em infraestrutura de internet de alta velocidade e programas de alfabetização digital. A inclusão digital não apenas amplia o acesso a empregos, mas também permite que mais pessoas participem da economia global.

Óleos essenciais mostram eficácia na desinfecção de superfícies

A pandemia de COVID-19 trouxe à tona a importância de medidas eficazes para desinfecção de superfícies, a fim de minimizar a propagação do vírus SARS-CoV-2. Entre as diversas soluções estudadas, um produto à base de óleos essenciais tem se destacado por sua capacidade de reduzir significativamente a carga viral em superfícies. Esta inovação representa um avanço promissor na luta contra o coronavírus, combinando a eficácia com a segurança dos componentes naturais.

Os óleos essenciais são conhecidos por suas propriedades antimicrobianas, antivirais e antifúngicas. Substâncias como o óleo de eucalipto, óleo de melaleuca (tea tree) e óleo de tomilho têm sido amplamente estudadas por suas capacidades de combater diversos patógenos. Estudos recentes indicam que esses óleos possuem compostos ativos que podem inativar vírus e bactérias, tornando-os candidatos ideais para a formulação de produtos de desinfecção.

Pesquisas conduzidas por universidades e institutos de saúde têm demonstrado que os produtos à base de óleos essenciais podem reduzir a carga viral do SARS-CoV-2 em superfícies. Em um estudo publicado recentemente, cientistas aplicaram uma solução contendo uma mistura de óleos essenciais em superfícies contaminadas com o vírus. Os resultados mostraram uma redução significativa na quantidade de vírus ativo após a aplicação do produto, indicando sua eficácia como desinfetante.

O mecanismo pelo qual os óleos essenciais inativam o SARS-CoV-2 envolve a destruição da membrana lipídica do vírus e a interferência na sua capacidade de se replicar. Os compostos presentes nos óleos essenciais, como os terpenos e os fenóis, atuam diretamente nas estruturas virais, desestabilizando-as e impedindo sua propagação. Além disso, esses compostos possuem propriedades antioxidantes que ajudam a proteger as superfícies tratadas.

Uma das grandes vantagens dos produtos à base de óleos essenciais é sua segurança e biodegradabilidade. Ao contrário de muitos desinfetantes químicos, os óleos essenciais não são tóxicos e não deixam resíduos nocivos, tornando-os uma opção sustentável e segura para uso em ambientes domésticos e comerciais. Além disso, o aroma agradável dos óleos essenciais pode contribuir para um ambiente mais acolhedor e menos estressante.

Os produtos à base de óleos essenciais podem ser utilizados em diversas superfícies, incluindo mesas, bancadas, maçanetas e equipamentos eletrônicos. Sua aplicação é simples, podendo ser feita por meio de sprays ou panos umedecidos. Para garantir a máxima eficácia, é importante seguir as instruções de uso recomendadas pelo fabricante, incluindo o tempo de contato necessário para a inativação do vírus.

Apesar dos resultados promissores, ainda existem desafios a serem superados. A padronização das formulações e a realização de mais estudos clínicos são necessários para confirmar a eficácia e a segurança dos produtos à base de óleos essenciais. Além disso, a produção em larga escala e a regulamentação desses produtos são questões que precisam ser abordadas para garantir sua disponibilidade no mercado.

Poupança tem entrada líquida de R$ 12,8 bilhões em junho

O saldo da aplicação na caderneta de poupança subiu pela terceira vez no ano, com o registro de mais depósitos do que saques no mês de junho. As entradas superaram as saídas em R$ 12,8 bilhão, de acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira (5) pelo Banco Central (BC).

No mês passado, foram aplicados R$ 348,1 bilhões, contra saques de R$ 335,3 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 5,4 bilhões. Com isso, o saldo da poupança é R$ 1 trilhão.

Em maio de 2024, houve entrada líquida (mais depósitos que saques) de R$ 8,2 bilhões, assim como em março (R$ 1,3 bilhão). Já em janeiro, fevereiro e abril, os resultados foram negativos, com R$ 20,1 bilhões, R$ 3,8 bilhões e R$ 1,1 bilhão a mais de saques da poupança, respectivamente.

O resultado positivo do mês de junho passado ainda foi maior que o verificado em junho de 2023, quando os brasileiros depositaram R$ 2,6 bilhões a mais do que retiraram da poupança.

Diante do alto endividamento da população, em 2023 a caderneta de poupança teve saída líquida (mais saques que depósitos) de R$ 87,8 bilhões. O resultado foi menor do que o registrado em 2022, quando a fuga líquida foi recorde, de R$ 103,2 bilhões, em um cenário de inflação e endividamento altos.

Os saques na poupança se dão porque a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho. De março de 2021 a agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

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Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic, com sete reduções seguidas. No mês passado, o colegiado interrompeu o corte de juros em razão da alta recente do dólar e do aumento das incertezas econômicas. Hoje, a taxa básica está em 10,5% ao ano.

Em 2021, a retirada líquida da poupança chegou a R$ 35,49 bilhões. Já em 2020, a caderneta tinha registrado captação líquida – mais depósitos que saques – recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuíram para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

Fontes: agenciabrasil

Vitamina D, novas diretrizes e a verdade sobre seu uso

Nos últimos anos, a vitamina D foi erroneamente alçada ao status de substância milagrosa. Tratamentos e prevenções variados, incluindo a Covid-19, foram associados ao seu uso. Contudo, muitos estudos revelaram que boa parte dessas evidências eram fracas ou inconsistentes, levando a um uso indevido e desnecessário da vitamina. Agora, a Endocrine Society, uma das principais entidades de endocrinologia do mundo, atualizou suas diretrizes sobre a suplementação e dosagem de vitamina D, trazendo um olhar mais crítico e embasado sobre o tema.

O Mito da Vitamina D

A vitamina D, essencial para a saúde óssea e o funcionamento do sistema imunológico, foi promovida como um “remédio” para uma ampla gama de condições. Estudos preliminares sugeriram benefícios que iam desde a prevenção de doenças crônicas até o fortalecimento da imunidade contra vírus como o da Covid-19. Essa promoção massiva levou muitas pessoas a gastarem dinheiro com dosagens e suplementações desnecessárias.

Uma revisão mais detalhada das evidências mostrou que muitos dos estudos anteriores sobre a vitamina D eram metodologicamente fracos ou inconsistentes. A suposta relação entre níveis elevados de vitamina D e a redução de doenças não se confirmou de forma robusta. Isso evidenciou a necessidade de uma reavaliação crítica sobre as recomendações de seu uso.

A Endocrine Society lançou novas diretrizes para a suplementação e dosagem de vitamina D, baseadas em estudos mais rigorosos. O documento atualiza as indicações sobre quem realmente necessita de suplementação e em quais circunstâncias. Essas diretrizes visam evitar o uso excessivo e potencialmente prejudicial da vitamina.

As novas recomendações destacam que nem todos precisam de suplementação. Grupos específicos, como pessoas com deficiência comprovada, idosos com baixa exposição ao sol, ou aqueles com doenças que afetam a absorção de vitamina D, podem se beneficiar da suplementação. Para a maioria das pessoas, níveis adequados podem ser mantidos com exposição solar moderada e uma dieta balanceada.

A superdosagem de vitamina D pode levar a hipercalcemia, uma condição em que há excesso de cálcio no sangue, causando sintomas como náuseas, vômitos, fraqueza e, em casos graves, problemas renais. Esses efeitos adversos ressaltam a importância de seguir recomendações médicas precisas e evitar a auto-medicação.

O corpo humano precisa de um equilíbrio adequado de vitamina D. Tanto a deficiência quanto o excesso podem ser prejudiciais. As novas diretrizes enfatizam a importância de manter esse equilíbrio por meio de práticas seguras e informadas, evitando a suplementação indiscriminada.

Paraná teve a maior proporção de vacinados contra a Covid-19 do Sul em 2023, aponta IBGE

O Paraná é o estado da região Sul do Brasil com a maior proporção de pessoas vacinadas contra a Covid-19, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (24). O levantamento mostra que 94,7% das pessoas receberam pelo menos uma dose do imunizante no Estado. No Rio Grande do Sul foram 94,1% das pessoas e em Santa Catarina, 89%.

A média nacional no período é de 93,9% da população, o que dá mais de 188 milhões de pessoas. Entre os homens, 93% (90,8 milhões) tinham tomado pelo menos uma dose, percentual que sobe para 94,8% entre as mulheres (97,5 milhões). No ranking geral dos estados, o Paraná alcançou o oitavo melhor índice do País. Ao todo, em números absolutos, 10,3 milhões de pessoas receberam o imunizante no Estado.

Os dados são referentes ao primeiro trimestre de 2023, quando a pesquisa foi realizada pelo instituto. O estudo só considerou pessoas com 5 anos ou mais de idade.

Ciclo completo de imunização contra a Covid-19

Ao considerar o ciclo completo de imunização contra a Covid-19, em que as pessoas receberam todas as doses recomendadas, a pesquisa aponta que 60,1% das pessoas com 5 anos ou mais do Paraná foram vacinadas, o que representa 6,2 milhões de pessoas. O índice também é superior à média nacional, que é de 58,6%, e o melhor da região Sul do Brasil, à frente de Rio Grande do Sul, com 56%, e Santa Catarina, com 53%.

O levantamento mostra, ainda, que 33,2% das pessoas do Paraná tiveram, em algum momento, Covid-19 confirmada, seja por teste ou diagnóstico médico. Entre estas pessoas, 28,6% afirmaram que algum dos sintomas permaneceram após 30 dias do início da doença e 70,7% disseram que não tiveram mais sintomas. O restante não soube afirmar.

Internamentos 

A pesquisa também abordou alguns aspectos das consequências da infecção por Covid-19 em todo o País, sem recortes estaduais. Entre todas as pessoas que consideram que tiveram a doença, 4,2% das pessoas afirmaram que precisaram ser internadas.

A proporção de internamentos foi maior entre os não-vacinados. A proporção de internados foi de 5,1% entre aquelas que não haviam tomado nenhuma dose da vacina, de 3,9% entre as pessoas infectadas que já tinham tomado uma dose e de 2,5% entre as pessoas que tiveram a doença após duas doses ou mais.

Os dados completos podem ser consultados AQUI ou na divulgação oficial do IBGE.

Fotos: Geraldo Bubniak/AEN

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Em 2023, 88,2% das pessoas de 5 anos ou mais haviam tomado pelo menos 2 doses de vacina contra covid-19

Destaque

  • Até o primeiro trimestre de 2023, 88,2% da população de 5 anos ou mais haviam tomado pelo menos duas doses da vacina contra a covid-19, ou seja, tinham o esquema primário de vacinação completo. Essa taxa foi de 71,2% para pessoas de 5 a 17 anos e de 92,3% para pessoas de 18 anos ou mais.
  • Além disso, 14,8% das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos não tinham tomado nenhuma dose da vacina até o momento da pesquisa, percentual que é de 3,4% para os adultos de 18 anos ou mais.
  • Os principais motivos alegados para não tomar todas as doses recomendadas foram “por esquecimento ou falta de tempo” (29,2%), seguido por “não acha necessário, tomou as doses que gostaria e/ou não confia na vacina” (25,5%), que, juntos, representaram 54,7% do grupo em questão.
  • Já em relação as pessoas que não tomaram nenhuma dose da vacina, entre crianças e adolescentes, medo de reação adversa (39,4%) foi o principal motivo e, entre os adultos, 36,0% “não confiam ou não acreditam na vacina”.
  • Considerando a população de 5 anos ou mais, 27,4% tiveram covid-19 confirmada por teste ou diagnóstico médico. Quando incluída a opção da autopercepção, o total de pessoas que tiveram ou consideram que tiveram covid sobe para 34,3%.
  • Para o total de pessoas que tiveram covid-19 ou consideram tê-la desenvolvido, a grande maioria teve a doença uma única vez (67,2%), enquanto 31,4%, duas vezes ou mais.
  • Entre quem teve ou considera que teve a doença, 89,7% tiveram sintomas na primeira vez, ou única, enquanto 10,0% foram assintomáticos. Adicionalmente, 4,2% das pessoas que tiveram ou consideram que tiveram covid-19, além de apresentar sintomas, precisaram ser internadas.
  • Entre as pessoas com sintomas que não haviam tomado nenhuma dose da vacina quando tiveram covid-19, considerando a primeira (ou única) infecção, 5,1% precisaram ser internadas; entre as que haviam tomado uma dose, 3,9% precisaram ser internadas; e entre as que haviam tomado duas doses ou mais, 2,5% precisaram ser internadas.
  • Entre as pessoas que tiveram ou consideram que tiveram covid. 23,0% relataram a permanência ou surgimento de sintomas após 30 dias, percentual maior entre adultos de 18 anos ou mais (24,7%) do que entre crianças e adolescentes de 5 a 17 anos (7,3%).

Professoras da rede estadual transformam experiências de vida em livros infantis

Duas professoras da rede estadual de ensino, uma pandemia e algumas histórias para contar. No Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado nesta quinta-feira, 18 de abril, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a história das professoras que transformaram vivências em  criação literária, transportando isso para as publicações “Vovô foi embora, mas deixou muita história!” e “Poemas para brincar nas quatro estações”. 

Francine Cruz, professora de Educação Física e técnica pedagógica no Núcleo Formadores em Ação, e Débora Bacchi, docente de Artes (atualmente no Núcleo de Comunicação da Seed-PR) deram vida a uma narrativa contada a partir da visão de uma criança sobre o luto.

“No livro infantil, o ilustrador também é autor, o autor visual, porque ele vai conduzir o enredo por meio de imagens, que é a principal forma para que as crianças possam compreender o que está sendo dito, afinal, elas ainda não reconhecem claramente as letras”, diz Débora.

O texto surgiu de situações reais vividas tanto por Francine como Débora, que perderam os avós na crise da Covid-19. Assim, a protagonista de “Vovô foi embora, mas deixou muita história!” relembra os momentos que compartilhou com o avô e as histórias eternizadas por ele.

“Pela ordem natural da vida, os avós nos deixam antes e representam, em muitos casos, o primeiro contato das crianças com a situação de perda de alguém próximo. Tocar neste assunto com os pequenos não é uma tarefa simples, mas é necessária”, explica Francine.

O livro, subsidiado por leis municipais de incentivo à cultura, da Prefeitura de Curitiba, foi distribuído nas escolas municipais da Capital e chegou às mãos de milhares de pequenos estudantes, que compartilharam, em sala de aula, como vivenciaram suas próprias perdas. “Eles nos contaram sobre a perda de um bichinho de estimação, de algum objeto. Foi uma experiência legal presenciar como cada um reage à leitura e às imagens”, relembra Débora. 

Para que a obra “Vovô foi embora, mas deixou muita história!” chegasse ao maior número de pessoas, o conteúdo foi pensado de forma inclusiva, considerando a Lei Brasileira de Inclusão. A fonte ampliada das palavras tem esse objetivo de alcance e as ilustrações fazem parte disso. No Brasil, são mais de 6 milhões de brasileiros com baixa visão ou visão subnormal.

A parceria das professoras Francine e Débora começou com “Poemas para brincar nas quatro estações”, que terá a segunda edição lançada no mês de junho pela editora Donizela, na Feira do Livro de Joinville (SC) nos dias 08 e 09 de junho. 

O processo de criação foi semelhante ao da outra obra conjunta porque a história também surgiu de situações cotidianas vivenciadas por Francine, ao lado da filha Helena Sofia, de sete anos. “Um dia cortei uma carambola e ela se admirou como a fruta tinha o formato de uma estrela”, conta. “Uma outra memória é quando estávamos no Interior e ela se admirou porque conseguia ver muitas estrelas no céu, coisa rara na Capital, e isso foi passado para o papel”. 

Os textos têm formatos de haicais, poemas curtos da tradição japonesa, que têm o poder de “fotografar um instante em poucos versos”. No livro eles são descritos como brincadeiras com a primavera, verão, outono e inverno. E cada haicai é acompanhado por uma ilustração. “Poesia é brincar com a palavra. Para os adultos, é o convite para ver o mundo pelos olhos da criança. Para a criança, é ter a palavra como companheira de descobertas”, enfatiza Yara Fers, editora e escritora, no prefácio da publicação. 

Desde que a paranaense Helena Kolody lançou os primeiros haicais, nos idos de 1940, passando por Leminski e, mais recentemente, por Alice Ruiz, o Estado é destaque neste gênero, atraindo cada vez mais novos adeptos e publicações, e um tema permanente nas escolas, entre os jovens, ganhando inclusive as redes sociais.

Para o poeta e haicaísta curitibano, Alvaro Posselt, responsável pela revisão do livro, “Poemas para brincar nas quatro estações” confirma a maturidade na jornada da autora. “Francine Cruz não saiu por aí escrevendo poemas e os chamando de haicai. Ela mergulhou na fonte. Essa fonte é carregada de sensibilidade, disciplina e vivências, que são a própria alma do poema”, afirma.

Brasil tem mais de um milhão de casos de dengue este ano

FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Desde o início do ano, o Brasil registrou 1.017.278 casos prováveis de dengue e 214 mortes confirmadas pela doença. Outros 687 óbitos estão em investigação. 

O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é de 501 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta quinta-feira (29), em Brasília, pelo do Ministério da Saúde.

Entre os casos prováveis, 55,4% são de mulheres e 44,6% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (352.036) entre os estados. Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar: 3.612,7 casos por 100 mil habitantes. 

O DF é uma das unidades federativas que decretaram situação de emergência em saúde pública por causa da explosão de casos de dengue. Segundo o governador Ibaneis Rocha, as redes de saúde da capital, tanto a pública quanto a privada, entraram em colapso no atendimento.

Um dos pacientes que tiveram dificuldade ao buscar assistência médica é Januário da Cruz Silva, de 61 anos. Ele trabalha com um caminhão de mudanças, mas há quase uma semana teve de parar com os serviços por conta da dengue. Silva recorreu à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1, do Paranoá, região administrativa no DF, depois de procurar, sem sucesso, atendimento médico em um hospital.

“Fui sábado ao posto de saúde, fiz hemograma e constatei estar com dengue. Fui, então, encaminhado para o Hospital do Paranoá. Fiquei quase cinco horas lá, mas acabei não sendo atendido porque, como praticamente não havia médicos, eles só atendiam quem tinha pulseira vermelha de emergência”, disse à Agência Brasil.

A servidora Glaucilene Cardoso, de 44 anos, também levou a filha, Isabella Cardoso, de 9 anos, para ser atendida em uma UBS. A menina foi diagnosticada com dengue e com covid-19. “Por sorte, o caso da minha filha não foi grave, nem para a dengue nem para a covid. Mas, claro, a gente fica sempre preocupada.”

Isabella foi levada à tenda de atendimento montada na Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, e, na sequência, foi diagnosticada e encaminhada para a UBS 7.

“Foram seis dias de tosse, febre e dores nos olhos e no corpo”, descreveu Glaucilene ao citar a mistura de sintomas das duas doenças observada na filha. A servidora elogiou a dedicação das equipes de saúde. “Sempre prestam bom serviço por aqui”, afirmou.

Dia D será sábado

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil poderá ter neste ano o dobro de casos de dengue registrados em 2023, que chegou a 1.658.816 casos.

No próximo sábado (2), o Ministério da Saúde – em parceria com estados e municípios – vai realizar o Dia D de combate à doença. Com o tema Brasil Unido Contra a Dengue, serão promovidas ações de orientação para a população sobre os cuidados para evitar a disseminação da doença. 

Os principais sintomas relacionados à dengue são febre alta de início repentino, dor atrás dos olhos, mal estar, prostração e dores no corpo. O vírus da dengue pode ser transmitido ao homem principalmente pela picada de fêmeas de Aedes aegypti infectadas. 

Seis estados – Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio de Janeiro – e o Distrito Federal), além de 154 municípios, já decretaram situação de emergência por causa da doença.

Fonte: Agência Brasil

Aumento de casos de Covid-19 e Dengue preocupa secretaria

Dionísio Cerqueira enfrenta um cenário de aumento nos casos de Covid-19 e uma alarmante pandemia de Dengue. O Secretário de Saúde do município, Deniz da Rocha, detalhou as medidas que estão sendo adotadas e os desafios enfrentados pela comunidade, no combate e controle das doenças.

“Nos últimos dias, notificamos oito casos positivos de Covid, algo que não víamos há tempos. Esse ressurgimento da doença é motivo de alerta, exigindo vigilância constante por parte das autoridades de saúde e principalmente da população”, destacou o secretário.

Além disso, Dionísio Cerqueira enfrenta uma pandemia de Dengue, que já teve 15 casos confirmados, um aumento significativo em comparação com dados anteriores.

“Estamos concentrando esforços para conter essa propagação e evitar uma epidemia local, para isso é essencial que cada cidadão faça a sua parte, evitando água parada e mantendo ambientes limpos para impedir a proliferação do mosquito transmissor”, enfatizou Deniz da Rocha.

Para o enfrentamento da Covid-19, Deniz destacou a disponibilidade de vacinas nos postos de saúde e a importância da adoção de medidas preventivas básicas, como o uso de máscaras e a higienização das mãos. “É fundamental que qualquer pessoa com sintomas suspeitos procure imediatamente um serviço de saúde para avaliação e possível tratamento.Estamos enfrentando uma situação delicada e precisamos que toda a população adote as medidas preventivas e mais que isso que a comunidade colabore para diminuir essas ameaças à saúde”, finalizou Deniz.

Como vírus ‘zumbis’ da Covid-19 podem desencadear novas doenças mortais

Desde o surgimento do vírus da Covid-19 em 2020, cientistas têm enfrentado o desafio de entender suas diversas cepas e os efeitos que causam no corpo humano. Recentemente, uma descoberta alarmante vem à tona: certas variantes do vírus, mesmo após serem combatidas pelo sistema imunológico, continuam a agir no organismo, representando uma ameaça persistente à saúde. Esta nova revelação levanta questões cruciais sobre a natureza do vírus e sua capacidade de desencadear doenças graves, mesmo após a aparente recuperação do paciente.

Dos sete tipos de coronavírus que ainda infectam os humanos, três deles se destacam como particularmente perigosos: SARS, SARS-CoV-2 e MERS. Embora algumas cepas sejam relativamente benignas, causando apenas infecções respiratórias leves, outras representam uma ameaça grave à saúde pública. O que torna essas cepas tão perigosas é sua capacidade de persistir no corpo humano mesmo após serem destruídas pelo sistema imunológico.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) realizaram um estudo inovador para investigar essa persistência viral. Utilizando técnicas avançadas de inteligência artificial, eles descobriram que os fragmentos do vírus SARS-CoV-2, uma vez destruídos pelo sistema imunológico, continuam a desencadear respostas inflamatórias no corpo humano. Ao contrário do que ocorre com outros vírus, esses fragmentos não se tornam inofensivos após a decomposição, mas continuam a causar danos, levando a doenças graves e hiperinflamação.

Os cientistas estudaram minuciosamente os fragmentos do vírus “zumbi” para entender suas características e impactos no organismo. Por meio de um sistema de aprendizado de máquina, analisaram as possíveis combinações de proteínas decompostas do SARS-CoV-2 e mediram suas propriedades inflamatórias. Os resultados revelaram que esses fragmentos induzem uma resposta inflamatória exacerbada, contribuindo para o desenvolvimento de doenças como artrite reumatoide, psoríase e lúpus.

Uma descoberta intrigante foi feita ao comparar os fragmentos do vírus “zumbi” com os da Covid-19 considerada menos agressiva. Os pesquisadores observaram que as composições são significativamente diferentes e que os fragmentos da cepa letal se assemelham mais ao vírus completo, antes de serem combatidos pelo sistema imunológico. Essa disparidade pode explicar por que algumas variantes do SARS-CoV-2 são responsáveis por doenças mais graves do que outras formas da Covid-19, bem como a variabilidade nos sintomas observados em pacientes infectados.

O estudo sobre os vírus “zumbi” da Covid-19 levanta questões importantes sobre a persistência viral e seus efeitos a longo prazo no corpo humano. Essas descobertas têm implicações significativas para a saúde pública e destacam a necessidade de uma compreensão mais profunda da dinâmica viral e da resposta imunológica. Enquanto os cientistas continuam a desvendar os mistérios do coronavírus, é crucial permanecer vigilante e investir em estratégias de prevenção e tratamento para proteger a saúde e o bem-estar da população global.

Ivermectina não é eficaz contra dengue, alerta Ministério da Saúde

A ivermectina voltou a ganhar holofotes como possível solução para combater doenças – dessa vez, a dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, trata-se de boato veiculado, inclusive, no perfil das redes sociais de alguns profissionais de saúde, mas sem dado ou fonte que comprove a informação.

O medicamento, um antiparasitário, chegou a ser defendido em meio à pandemia de covid-19 como parte de um tratamento precoce contra a doença, porém, sem eficácia comprovada. A pasta lembra que, à época, estudos demonstraram a ineficácia do remédio no combate ao coronavírus.

“Para ficar claro, a ivermectina também não é eficaz em diminuir a carga viral da dengue. O Ministério da Saúde não reconhece qualquer protocolo que inclua o remédio para o tratamento da doença”, alertou o governo federal em nota. “Disseminação de fake news, principalmente quando se trata de um cenário epidemiológico que pede atenção, é extremamente perigoso”, completou.

De acordo com a pasta, o protocolo oficial para dengue prevê que o médico identifique os sintomas a partir de uma pesquisa com o próprio paciente. Em seguida, o profissional pode ou não solicitar exames laboratoriais.

Para os casos leves de dengue, a recomendação é repouso enquanto durar a febre; hidratação (ingestão de líquidos); administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre. É o paciente não pode tomar ácido acetilsalicílico. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de 10 dias.

“É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado”, reforçou o ministério.

A pasta ressalta que as condutas clínicas indicadas são sustentadas em bases científicas e evidências de eficácia que garantem a segurança do paciente. O Ministério da Saúde também destaca que os medicamentos prescritos para o tratamento têm aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vacina

Cerca de 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas contra a dengue no Brasil ao longo de 2024, considerando a capacidade limitada de fabricação das doses pelo laboratório Takeda, responsável pela Qdenga.

O imunizante, a ser disponibilizado ainda este mês para 521 municípios selecionados será aplicado na rede pública em crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos.

Fatos: Agenciabrasil

Leia mais: https://jornaldafronteira.com.br/nova-subvariante-da-covid-19-e-identificada-em-mato-grosso

Vacinação contra Covid-19 não é obrigatória para matrículas na rede estadual

O Ministério da Saúde, por meio do Governo Federal, anunciou a adição da vacina contra a COVID-19 ao Calendário de Vacinação da Criança a partir deste ano. Com a aproximação do início do ano letivo, a pauta gerou dúvidas aos pais e responsáveis sobre a obrigatoriedade da vacinação para garantir vagas em creches e escolas.

Em Santa Catarina, conforme informações do Governo do Estado, mesmo que os responsáveis não apresentem a carteira de vacinação, a matrícula ou frequência do aluno não será negada em nenhuma circunstância por esse motivo.

Apesar de o Estado possuir uma lei que recomenda a apresentação da carteirinha de vacinação durante o processo de matrícula e rematrícula nas redes pública e privada, a criança não será impedida de frequentar a escola, de acordo com a Lei Nº 14.949, de 11 de novembro de 2009, mesmo que a carteirinha não esteja completa.

Os pais são orientados sobre a importância de atualizar os esquemas de vacinação, incluindo não apenas a COVID-19. Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, a vacinação é destinada a crianças de 6 meses a menores de 5 anos, sendo utilizada a vacina Pfizer baby, com um esquema de três doses.

Nova subvariante da covid-19 é identificada em Mato Grosso

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso informou ter identificado uma nova subvariante da covid-19, a JN 2.5, uma variação da Ômicron. “Esse é o primeiro registro da subvariante no Brasil”, destacou a pasta. 

Em nota, a secretaria detalhou que o laboratório central do estado sequenciou e identificou a nova subvariante em pesquisa realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro. Ao todo, quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para a nova cepa e foram hospitalizadas. 

Desse total, três pacientes receberam alta médica, estão estáveis e seguem em isolamento domiciliar sob acompanhamento da vigilância municipal. Já a quarta paciente tinha doença pulmonar obstrutiva crônica e morreu.  

“No entanto, a equipe de vigilância da SES [Secretaria de Estado de Saúde] ainda investiga o caso e não é possível afirmar que a causa da morte foi a covid-19.” 

O governo do estado pediu que a população evite pânico e mantenha-se em alerta para sintomas gripais. As orientações incluem ainda o uso de máscara em caso de gripe ou resfriado e higienizar as mãos com sabão ou álcool 70%, além de vacinar-se contra a doença. 

Além do Brasil, a subvariante JN 2.5 também foi identificada no Canadá, na França, na Polônia, na Espanha, nos Estados Unidos, na Suécia e no Reino Unido. 

Fonte: agenciabrasil

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