Restos com artefatos incomuns revelam histórias do passado

Um achado arqueológico fascinante surgiu na Ucrânia, perto de Kiev, na vila de Ostriv. Arqueólogos descobriram sepulturas do século XI que desafiam as práticas funerárias tradicionais da época. Homens foram enterrados com armas, enquanto mulheres repousavam com grossos anéis de pescoço de bronze. Essa descoberta revela uma história intrigante e levanta questões sobre influências cristãs e pagãs.

Sepulturas Incomuns:

Entre 2017 e 2022, as escavações revelaram 107 sepulturas de inumação datadas do final dos séculos X e XI. O que tornou esses túmulos notáveis foi a sua orientação para o sul e oeste, ao contrário das práticas funerárias típicas da época, que apontavam para o norte. Os falecidos foram colocados em decúbito dorsal, com membros estendidos, e muitas sepulturas continham restos de caixões de madeira.

Ofertas Funerárias Especiais:

As sepulturas continham ofertas funerárias peculiares, incluindo ossos de galinha e cascas de ovos, encontrados tanto nas sepulturas quanto em baldes de madeira posicionados aos pés dos falecidos. Alguns indivíduos foram enterrados com itens extremamente valiosos, como joias, espirais de fuso de ardósia, broches pennanulares e armas como machados de batalha, facas e pontas de lança.

Influências e Restrições:

Os arqueólogos sugerem que essas diferenças nas práticas funerárias podem ser atribuídas às restrições impostas pelos duques cristãos de Kiev, como Volodymyr, o Grande, e Yaroslav, o Sábio, durante o processo de cristianização da região no século XI. Um altar de pedra encontrado no cemitério indica a possibilidade de rituais cristãos ou pagãos, ou uma combinação de ambos.

Comparação com Tribos Bálticas:

Embora não seja uma correspondência exata, as práticas funerárias e a orientação das sepulturas em Ostriv compartilham semelhanças notáveis com as tribos do Báltico Ocidental. Isso é particularmente intrigante, pois as tribos bálticas geralmente optavam pela cremação, ao contrário dos túmulos de Ostriv. Além disso, os baldes não eram parte comum das práticas funerárias bálticas.

As sepulturas em Ostriv, Ucrânia, oferecem uma visão única das práticas funerárias e da influência cultural na região durante o século XI. Essas descobertas intrigantes ressaltam a complexidade da história e da interação entre diferentes grupos na Ucrânia medieval. A busca por respostas continua à medida que os arqueólogos exploram esses túmulos e desvendam os mistérios por trás dessas sepulturas únicas.

Pirâmides recentemente descobertas na selva revelam novos segredos sobre a humanidade

Uma equipe de arqueólogos da Universidade do Texas em Austin descobriu uma série de pirâmides maias na Guatemala que podem fornecer novas informações sobre a civilização maia. As pirâmides foram descobertas na cidade de Tikal, um importante centro da civilização maia.

As pirâmides são feitas de pedra e estão em um estado de ruínas. No entanto, os arqueólogos foram capazes de identificar alguns dos edifícios como templos, palácios e residências. As pirâmides também continham uma série de artefatos, incluindo cerâmica, joias e esculturas.

Os arqueólogos acreditam que as pirâmides foram construídas entre os séculos III e X d.C. Elas são uma das descobertas mais significativas da civilização maia nos últimos anos.

A pirâmide do rei

Uma das pirâmides mais importantes descobertas é a Pirâmide do Rei. A pirâmide é de 60 metros de altura e tem uma base de 100 metros de largura. A pirâmide está localizada no centro da cidade de Tikal e é um dos edifícios mais altos da cidade.

A Pirâmide do Rei foi construída em homenagem ao rei maia Jasaw Chan K’awiil I. O rei Jasaw Chan K’awiil I foi um dos mais importantes reis da civilização maia. Ele governou a cidade de Tikal de 682 a 734 d.C.

A Pirâmide do Rei é um edifício complexo. Ela tem três plataformas e um templo no topo. O templo no topo da pirâmide contém um trono de pedra que acredita-se ter sido usado pelo rei Jasaw Chan K’awiil I.

A pirâmide das deusas

Outra pirâmide importante descoberta é a Pirâmide das Deusas. A pirâmide é de 40 metros de altura e tem uma base de 60 metros de largura. A pirâmide está localizada na parte norte da cidade de Tikal e é um dos edifícios mais antigos da cidade.

A Pirâmide das Deusas foi construída em homenagem às deusas maias Ixchel e Ixtabay. Ixchel era a deusa da lua, da fertilidade e da medicina. Ixtabay era a deusa do amor, da guerra e da morte.

A Pirâmide das Deusas é um edifício relativamente simples. Ela tem apenas uma plataforma e um templo no topo. O templo no topo da pirâmide contém uma estátua de pedra de Ixchel e Ixtabay.

As pirâmides de Tikal são uma descoberta importante para a civilização maia. Elas fornecem novas informações sobre a arquitetura, a religião e a cultura dos maias. As pirâmides também são um lembrete da grandeza da civilização maia, que foi uma das civilizações mais avançadas da América pré-colombiana.

Os labirintos misteriosos das ruínas do Palácio de Cnossos

Em uma ilha mediterrânea, no meio do mar Egeu, encontra-se um dos lugares mais enigmáticos e fascinantes do mundo: o Palácio de Cnossos. Construído na ilha de Creta, em 2000 a.C., o palácio foi reconstruído em 1600 a.C., após um terremoto, e serviu como centro político, religioso e cultural da civilização minoica.

O Palácio de Cnossos é um labirinto de corredores, escadarias e salas, interconectadas de forma complexa. O palácio tem mais de 1.500 quartos, espalhados por uma área de mais de 150.000 metros quadrados.

A arquitetura do palácio é única e inovadora para a época. O palácio é construído em torno de um grande pátio central, que servia como centro da vida social e religiosa do palácio. O pátio é rodeado por várias alas, que abrigavam os aposentos do rei, da rainha, dos nobres, dos sacerdotes e dos trabalhadores.

O palácio também abrigava um grande número de artefatos, incluindo pinturas, esculturas, cerâmicas e jóias. Essas obras de arte são um tesouro de informações sobre a civilização minoica.

O Palácio de Cnossos é um lugar de grande mistério e fascínio. As razões para a sua construção, a sua função e a sua destruição são ainda desconhecidas.

O labirinto do Minotauro

O Palácio de Cnossos é frequentemente associado ao mito do Minotauro. Segundo a mitologia grega, o Minotauro era um monstro metade homem, metade touro, que vivia em um labirinto no palácio. O Minotauro foi criado pela rainha Pasifae, que se apaixonou por um touro branco.

O rei Minos, pai de Pasifae, ordenou que o arquiteto Dédalo construísse um labirinto para aprisionar o Minotauro. O labirinto era tão complexo que ninguém conseguia encontrar a saída.

Como parte de um acordo entre o rei Minos e o rei Egeu, de Atenas, o príncipe Teseu foi enviado ao labirinto para matar o Minotauro. Teseu conseguiu derrotar o monstro e escapar do labirinto, ajudado por Ariadne, filha do rei Minos.

Um tesouro de descobertas

O Palácio de Cnossos foi descoberto em 1878 pelo arqueólogo britânico Arthur Evans. Evans escavou o palácio por mais de 30 anos, e suas descobertas revolucionaram o conhecimento sobre a civilização minoica.

Evans acreditava que o Palácio de Cnossos era o centro do mundo minoico, e que o labirinto do Minotauro era uma metáfora para o próprio palácio.

As descobertas de Evans no Palácio de Cnossos revelaram uma civilização sofisticada e avançada, que floresceu na ilha de Creta entre 3.000 e 1.100 a.C.

Um convite para a aventura

O Palácio de Cnossos é um lugar de grande beleza e mistério. Visitar o palácio é uma experiência única, que permite aos visitantes mergulhar na história e na cultura da civilização minoica.

Se você está procurando uma aventura, visite o Palácio de Cnossos. Este lugar fascinante o transportará para um mundo perdido, onde o Minotauro ainda pode estar escondido.

A misteriosa tumba neolítica de 6.000 anos

O arquipélago das Ilhas do Canal, situado entre a França e o Reino Unido, é um tesouro de história e patrimônio. Entre suas muitas preciosidades arqueológicas, destaca-se a tumba neolítica com 6.000 anos de idade, administrada pela Société Jersiaise, uma sociedade dedicada à pesquisa e preservação do patrimônio cultural das ilhas. Neste artigo, vamos explorar essa tumba fascinante e seu papel na compreensão de nosso passado remoto.

Uma Janela para o Neolítico

A tumba neolítica encontrada nas Ilhas do Canal é uma testemunha silenciosa de uma época que remonta a aproximadamente 4.000 a.C., conhecida como Neolítico. Este período marcou uma mudança crucial na história da humanidade, quando as sociedades começaram a adotar a agricultura e a domesticação de animais, levando a comunidades mais sedentárias.

Localizada em Les Monts Grantez, Jersey, essa tumba é uma das poucas que sobreviveram ao teste do tempo e à urbanização moderna. A Société Jersiaise, uma organização dedicada à história e arqueologia das Ilhas do Canal, desempenhou um papel fundamental na preservação e estudo desse patrimônio precioso.

Descoberta e Estrutura

A tumba neolítica de Les Monts Grantez foi descoberta em 1935 pelo arqueólogo britânico C. B. M. McBurney. A descoberta foi um marco arqueológico, pois proporcionou uma rara visão do modo de vida das comunidades neolíticas que habitavam as ilhas há milhares de anos.

A estrutura da tumba é impressionante em sua simplicidade e utilidade. Ela é composta por uma câmara retangular feita de grandes pedras de granito, coberta por uma laje de pedra horizontal, criando um espaço sepulcral. Acredita-se que essa tumba tenha sido usada para múltiplos enterros ao longo de muitas gerações, tornando-a um local significativo para as comunidades antigas.

Artefatos e Significado

As escavações realizadas na tumba de Les Monts Grantez revelaram uma série de artefatos e evidências que forneceram informações valiosas sobre a vida neolítica nas Ilhas do Canal. Os objetos encontrados incluem cerâmica, ferramentas de pedra e ossos de animais, indicando uma sociedade que dependia da agricultura e da caça.

A presença desses artefatos revela a importância do local como um centro ritual e de sepultamento. Muitos dos objetos funerários sugerem crenças religiosas e culturais profundas, oferecendo pistas sobre as práticas espirituais e a estrutura social das comunidades neolíticas.

O Papel da Société Jersiaise

A Société Jersiaise desempenha um papel fundamental na preservação e promoção do patrimônio arqueológico e cultural das Ilhas do Canal, incluindo a tumba neolítica de Les Monts Grantez. A sociedade tem se empenhado na pesquisa contínua da área, organizando escavações e estudos para aprofundar nosso entendimento da história das ilhas.

Além disso, a Société Jersiaise tem se esforçado para conscientizar o público sobre a importância desses locais arqueológicos e seu significado na história das ilhas. Ela realiza eventos, palestras e exposições para compartilhar as descobertas e envolver a comunidade local na preservação desse patrimônio cultural único.

Importância Contínua

A tumba neolítica de Les Monts Grantez não é apenas um monumento arqueológico; é um elo vital com o passado distante das Ilhas do Canal e da humanidade como um todo. Sua existência e preservação são cruciais para nossa compreensão das origens da civilização nessas ilhas e das transformações que ocorreram ao longo dos milênios.

À medida que a arqueologia e a pesquisa avançam, novas descobertas e interpretações podem lançar mais luz sobre o significado dessa tumba e de seu contexto histórico. A Société Jersiaise, junto com outros grupos de pesquisa e conservação, continuará desempenhando um papel vital na proteção desse patrimônio e na promoção do entendimento da história das Ilhas do Canal.

A tumba neolítica de 6.000 anos nas Ilhas do Canal é uma relíquia fascinante de um passado distante. Sua descoberta e pesquisa contínua são testemunhos do compromisso da Société Jersiaise e de outros grupos em preservar nosso patrimônio cultural e histórico. À medida que exploramos essas maravilhas do Neolítico, somos lembrados da importância de compreender nossas raízes e da necessidade de proteger e compartilhar nossa história com as gerações futuras.

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