Os socorristas foram acionados e ao chegar ao local se depararam com a criança nascendo
A equipe ALFA 2 do SAMU, composta pelo médico, Saimon Marcante, enfermeira Eliane Rodrigues e condutor socorrista, Silvar da Luza, foram acionados por volta das 6h05 da manhã de quinta-feira (09), para uma ocorrência de emergência onde uma gestante estava em trabalho de parto.
Ao chegar na casa os socorristas se depararam com a criança nascendo e o parto aconteceu na própria residência.
Confira o relato emocionante da enfermeira Eliane sobre o nascimento da bebê.
“Recebemos a ocorrência, chamado para atender um trabalho de parto as 6h da manhã de hoje, a gente sempre espera e ou acredita que vai encontrar o bebê ainda na barriga da mãe, porém hoje foi diferente, ao chegarmos no domicílio a gestante estava deitada no sofá já em período expulsivo, ou seja, o bebê estava coroando, então realizamos o parto, recebendo o recém-nascido, uma linda menina.
Como a bebê apresentava boa vitalidade ao nascer, pudemos fazer o clampeamento tardio do cordão, colocamos no tórax da mãe para terem um contato pele a pele, depois clampeamos o cordão e realizamos os cuidados básicos com o recém-nascido (secar, aquecer, envolver o bebê para não perder calor etc…) com os materiais que dispomos na ambulância.
Com a placenta totalmente dequitada, pudemos colocar o bebê já no colo da mãe e encaminhar o binômio mãe e filho para o Hospital São Francisco para as devidas avaliações com obstetra e pediatra.
A mãe contou que a bolsa gestacional havia se rompido por volta das 04h30 da madrugada. Ela estava em casa com o filho de 11 anos, então tentou contato com o marido que estava trabalhando, como estava difícil de falar com ele e as contrações ficaram mais curtas, ela pediu para o filho chamar os vizinhos, que então acionaram o serviço do SAMU.
O parto ocorreu tudo bem, sem intercorrências deixando a família e a equipe muito feliz, pois normalmente, nossas ocorrências ou chamados são para atender algum tipo de incidente que já afetou a saúde da pessoa, seja por motivos de natureza clínica, cirúrgica, traumática ou psiquiátrica.
Nós então tentamos evitar o agravamento da condição da vítima, minimizando o sofrimento ou mesmo evitando o óbito, por meio de atendimento e um transporte adequado. Então, quando acontece um atendimento como o de hoje, um nascimento, a gente celebra mesmo, pois de fato nós socorristas estamos promovendo a vida, e isso nos motiva a continuar trabalhando porque é gratificante demais”.
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