Setor de pescados no Paraná atinge R$ 2,06 bilhões em 2023

Em 2023, o valor bruto da produção (VBP) de pescados no Paraná atingiu a impressionante marca de R$ 2,06 bilhões, representando um aumento significativo de 27% em relação ao ano anterior. Esse crescimento destaca a importância do setor de pesca na economia estadual, com o Núcleo Regional de Toledo emergindo como o principal produtor, responsável por 52,7% do total estadual.

Crescimento da produção de pescados no Paraná

O aumento de 27% no VBP dos pescados no Paraná reflete tanto a expansão da produção quanto o aprimoramento das técnicas de piscicultura. Esse crescimento não apenas fortalece a economia local, mas também posiciona o estado como um líder nacional no setor de pescados. Vários fatores contribuíram para esse desempenho notável, incluindo investimentos em infraestrutura, tecnologias avançadas de cultivo e manejo sustentável.

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O Núcleo Regional de Toledo, com um VBP de R$ 1,08 bilhão, destaca-se como o principal motor do crescimento da produção de pescados no Paraná, representando 52,7% do total estadual. Esta região tem investido significativamente em tecnologias de produção e sustentabilidade, o que tem permitido um aumento contínuo na produtividade e na qualidade dos pescados. A região é conhecida por suas práticas avançadas de piscicultura e por ser um centro de inovação no setor.

  1. Infraestrutura Avançada: O Núcleo Regional de Toledo possui infraestrutura moderna para cultivo, processamento e distribuição de pescados.
  2. Tecnologias de Cultivo: A adoção de tecnologias avançadas, como sistemas de recirculação de água e alimentação automatizada, tem melhorado a eficiência e a sustentabilidade da produção.
  3. Qualidade da Água: A região beneficia-se de recursos hídricos de alta qualidade, essenciais para a piscicultura de sucesso.
  4. Apoio Governamental: Políticas de incentivo e apoio governamental têm sido fundamentais para o crescimento do setor na região.

A produção de pescados no Paraná inclui tanto espécies de água doce quanto de água salgada, com cada segmento apresentando características e desafios únicos. A diversidade de espécies cultivadas contribui para a resiliência do setor e amplia as oportunidades de mercado.

Água doce

A piscicultura em água doce é predominante no Paraná, com espécies como tilápia, tambaqui e pacu liderando a produção. A tilápia, em particular, destaca-se pela sua alta demanda no mercado interno e externo. As práticas de manejo sustentável e a melhoria das técnicas de cultivo têm sido cruciais para o aumento da produtividade.

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Água salgada

Embora menos predominante, a produção de pescados em água salgada também tem mostrado crescimento. Espécies como o camarão marinho e o robalo têm ganhado espaço no mercado, impulsionados por avanços tecnológicos e pela expansão das áreas de cultivo costeiro.

O crescimento da produção de pescados no Paraná tem um impacto significativo na economia estadual e na geração de empregos. O setor não apenas contribui para o PIB estadual, mas também cria oportunidades de trabalho em áreas rurais e costeiras, promovendo o desenvolvimento regional.

A expansão do setor de pescados tem gerado milhares de empregos diretos e indiretos no Paraná. Desde o cultivo e manejo até o processamento e comercialização, a cadeia produtiva dos pescados envolve uma vasta gama de atividades econômicas.

Regiões como Toledo têm experimentado um desenvolvimento acelerado devido ao crescimento da produção de pescados. O aumento da renda e a melhoria da infraestrutura local são alguns dos benefícios observados, promovendo uma melhor qualidade de vida para as comunidades envolvidas.

Embora o crescimento da produção de pescados no Paraná seja um desenvolvimento positivo, ele também traz desafios relacionados à sustentabilidade e ao impacto ambiental. O manejo responsável dos recursos naturais e a adoção de práticas sustentáveis são essenciais para garantir a longevidade do setor.

Práticas sustentáveis

  1. Gestão da Água: A implementação de sistemas de recirculação e tratamento de água ajuda a minimizar o impacto ambiental e a conservar os recursos hídricos.
  2. Alimentação Sustentável: O uso de rações sustentáveis e a redução de resíduos alimentares são práticas que contribuem para a sustentabilidade da produção.
  3. Controle de Doenças: A adoção de medidas preventivas e o monitoramento constante são cruciais para manter a saúde dos peixes e a qualidade do produto final.

Desafios

  1. Mudanças Climáticas: As variações climáticas podem afetar a disponibilidade de água e a qualidade dos habitats aquáticos.
  2. Pressão de Mercado: A demanda crescente por pescados pode levar à sobrecarga dos sistemas de produção e ao esgotamento dos recursos naturais.
  3. Regulamentação: A necessidade de conformidade com regulamentações ambientais e sanitárias rigorosas pode representar desafios operacionais e financeiros para os produtores.

O futuro da produção de pescados no Paraná parece promissor, com potencial para mais crescimento e inovação. O estado continua a investir em pesquisa e desenvolvimento, buscando novas tecnologias e práticas para aumentar a eficiência e a sustentabilidade do setor.

A adoção de novas tecnologias, como a aquicultura de precisão e o uso de inteligência artificial para monitoramento e gestão, promete revolucionar a produção de pescados. Essas inovações não apenas aumentam a produtividade, mas também ajudam a minimizar o impacto ambiental.

O Paraná está bem posicionado para expandir suas exportações de pescados, aproveitando a crescente demanda global por produtos de alta qualidade. Parcerias com mercados internacionais e a certificação de qualidade são estratégias que podem impulsionar as vendas externas.

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