Separação correta do lixo reciclável e coleta seletiva é discutida em Barracão

Uma reunião realizada na prefeitura municipal de Barracão, envolvendo representantes da administração municipal e pessoas envolvidas na coleta e reciclagem do lixo, discutiu sobre a coleta seletiva do lixo.

Um dos problemas é separação do lixo de forma correta, fato que provoca inúmeros transtorno aos recicladores.

Segundo Carlos Santin, secretário Geral do município, Barracão tem conseguido reciclar aproximadamente 20 toneladas de resíduos sólidos, um número impressionante que evidencia o potencial da reciclagem local. No entanto, Santin destacou um ponto preocupante: para atingir essa marca, a mesma quantidade de resíduos acaba sendo descartada devido à contaminação ou ao descarte inadequado por parte dos cidadãos.

“É essencial que haja uma mudança nos hábitos de descarte da população para aumentar a eficiência da reciclagem”, enfatizou Carlos Santin.

A reunião também abordou as dificuldades logísticas enfrentadas pelos motoristas dos caminhões de coleta. Relatos indicam que a má disposição dos veículos e o estreitamento de ruas dificultam significativamente o acesso aos pontos de coleta. Além disso, a falta de conscientização da população sobre o que é reciclável contribui para o baixo aproveitamento dos materiais coletados.

Geni Alves, representante da associação local de reciclagem, reforçou a importância da educação ambiental.

“Ainda há um grande desafio em ensinar aos cidadãos sobre o correto descarte do lixo reciclável. Muitos ainda confundem itens como fraldas e papel higiênico como recicláveis, o que não são”, explicou Geni.

Durante o encontro, foi discutida a reformulação dos roteiros de coleta e a introdução de novos pontos de coleta especializados, como os destinados a resíduos eletrônicos e vidros, que atualmente não são recolhidos.

Josiane Vasques, da vigilância sanitária de Barracão, destacou o projeto como essencial para eliminar possíveis criadouros do mosquito da dengue.

A prefeitura planeja ampliar a distribuição de panfletos educativos, especificando o que pode ou não ser reciclado, e está em discussões para estabelecer locais específicos para o descarte de materiais não recicláveis, como móveis e medicamentos.

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