Mesmo quem não apareceu entre os beneficiados do primeiro lote da restituição do Imposto de Renda 2025 ainda tem boas chances de receber nos próximos meses.
A Receita Federal organizou um calendário com cinco fases de pagamento, sendo que a primeira ocorreu no fim de maio. Agora, os repasses seguem até setembro e, em casos específicos, podem se estender em lotes residuais.
O segundo lote foi liberado nesta segunda-feira (30), alcançando mais de 6,5 milhões de contribuintes. O valor total ultrapassa os R$ 11 bilhões, com depósitos feitos diretamente nas contas bancárias informadas na declaração.
Quem optou por receber via Pix também pode contar com o pagamento, desde que a chave cadastrada seja o CPF — outros tipos de chave, como número de celular ou e-mail, não são aceitos.
A seleção dos contribuintes segue critérios previstos em lei, como prioridade para idosos, pessoas com deficiência ou doenças graves, professores, além da ordem de envio das declarações e uso de serviços digitais da Receita.
Quando caem os próximos lotes da restituição?
Veja o cronograma completo dos pagamentos da restituição em 2025:
- 1º lote: 30 de maio (já pago)
- 2º lote: 30 de junho
- 3º lote: 31 de julho
- 4º lote: 29 de agosto
- 5º lote: 30 de setembro
Mesmo após essas datas, contribuintes que ainda não receberam poderão ser incluídos em lotes residuais. Isso vale para quem retificou a declaração, caiu na malha fina ou teve problemas no processamento bancário.
Além das restituições de 2025, esses lotes também podem trazer valores referentes a anos anteriores que ainda estavam pendentes.
Onde o dinheiro é depositado?
A restituição é sempre depositada em contas bancárias que estejam diretamente associadas ao CPF do titular da declaração. Podem ser contas-correntes, de poupança ou contas de pagamento. Caso os dados bancários estejam incorretos ou se a conta informada for de outra pessoa, o valor não é creditado.
Contribuintes que escolheram o Pix precisam ficar atentos: apenas a chave do tipo CPF é aceita para fins de restituição. As demais chaves — como telefone, e-mail ou códigos aleatórios — não são válidas nesse processo.
Pendências podem impedir o pagamento
Quem ainda não recebeu a restituição deve verificar a situação da declaração por meio do site da Receita Federal ou do aplicativo “Meu Imposto de Renda”. Três situações são comuns:
- Malha fina: há inconsistências ou divergências nas informações prestadas;
- Malha débito: o contribuinte tem pendências financeiras com a Receita, e o valor é retido;
- Dados bancários inválidos: erro ou informação incorreta na conta cadastrada.
Se for identificado algum erro, é possível enviar uma declaração retificadora. A retificação deve ser feita dentro do período oficial do calendário de restituição para que o contribuinte volte à fila de pagamento.
Valores serão atualizados conforme a taxa Selic
A quantia a ser recebida não permanece fixa. À medida que os lotes são liberados ao longo do ano, os valores passam a ser corrigidos com base na Selic acumulada. O objetivo é compensar os contribuintes que recebem mais tarde. Veja o mecanismo:
- 3º lote: valor ajustado com base na Selic de junho;
- 4º lote: inclui correção da Selic de junho e julho;
- 5º lote: soma os reajustes de junho, julho e agosto;
- Lotes residuais: continuam acumulando correção até o pagamento.
Essa atualização funciona como uma compensação pela demora na liberação dos valores, resultando em uma restituição maior para quem for contemplado nos últimos lotes.
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Estudante da área de saúde, Crysne Caroline Bresolin Basquera é especialista em produção de conteúdo local e regional, saúde, redes sociais e governos.