Santa Catarina avança no fortalecimento da cadeia do leite com novo laboratório em Pinhalzinho, mirando exportações e maior renda para os agricultores.
Santa Catarina está intensificando medidas para fortalecer a cadeia produtiva do leite e garantir condições econômicas mais estáveis aos agricultores do Oeste catarinense. A informação foi reforçada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro De Nadal, que vem articulando ações para enfrentar a queda sazonal nos preços do leite — especialmente registrada entre julho e outubro de cada ano.
“Todos os anos o produtor enfrenta esse mesmo problema. O preço despenca e o agricultor fica sem segurança. Nós precisamos dar estabilidade a essa cadeia”, afirmou o parlamentar em entrevista recente.
Entre as principais iniciativas destacadas está a implantação do novo Laboratório de Qualidade do Leite, em Pinhalzinho. A obra já foi concluída e os últimos equipamentos estão em fase de instalação. A expectativa é que a estrutura esteja pronta para operar nos próximos meses.
Segundo o deputado, o laboratório será fundamental para certificação, melhoria da qualidade e abertura de mercados no exterior. “Com esse laboratório, nós vamos avançar em qualidade. O nosso produtor já entrega um leite de padrão elevado e vai melhorar ainda mais”, declarou.
De Nadal reforça que a internacionalização é o caminho para garantir renda e sustentabilidade econômica. Ele citou o exemplo das cadeias de aves e suínos catarinenses, que conquistaram espaço em diversos países e se tornaram referência nacional. “Da mesma forma como fizemos com aves, precisamos construir cultura de exportação para o leite. Não existe outra alternativa. É buscar mercados lá fora para garantir o futuro do que se produz aqui”, ressaltou.
O parlamentar também destacou o papel da bancada do Oeste na viabilização do projeto. “A bancada fez seu trabalho. Garantimos os recursos junto ao governo, entregamos a obra, e agora estamos finalizando os equipamentos para o laboratório entrar em pleno funcionamento”, explicou.
Para ele, o novo centro tecnológico de análise será o primeiro passo para novos investimentos. “Se o leite catarinense quer chegar aos melhores mercados do mundo, temos que evoluir. O laboratório é um grande passo — e não vamos parar aqui”, completou.
Enquanto isso, o setor aguarda que o fortalecimento da infraestrutura de inspeção e certificação contribua para superar a volatilidade que afeta diretamente milhares de famílias que vivem da produção leiteira no Estado.

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