No Dia Nacional dos Povos Indígenas, o Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria da Assistência Social, Mulher e Família e do Conselho Estadual dos Povos Indígenas, reafirma o compromisso de buscar fortalecer as políticas públicas para os mais de 21 mil indígenas que residem no estado.
Além de garantir o atendimento em áreas como Saúde, Educação e Assistência Social, o intuito é levar informação para toda a sociedade para promover o respeito a todas as culturas e igualdade de direitos.
De acordo com a secretária da SAS, Maria Heleza Zimmermann, em Santa Catarina residem atualmente indígenas predominantemente das etnias Guarani, Kaingang e Xokleng. “Nosso compromisso é garantir que todos eles possam exercer a sua cidadania, preservando a sua cultura, e para isso o diálogo de respeito que estabelecemos com essas comunidades é fundamental, ouvindo suas demandas e dando os devidos encaminhamentos como é o caso, por exemplo, da Terra Indígena Laklãnõ”, disse.
De acordo com dados do censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município que concentra a maior população de indígenas é Ipuaçu com 4.263 pessoas, seguido de Chapecó com 2.535 indígenas e Florianópolis com 1.855 indígenas.
De acordo coma gerente de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes da SAS, Regina Suenes, nos últimos anos essas populações adquiriram uma característica de mobilidade. “Os indígenas de Santa Catarina estão presentes não somente em seus territórios, mas também nas cidades, especialmente durante a temporada de verão quando se deslocam para o litoral catarinense para a venda de seus artesanatos, que é uma das principais formas de sustento destes povos”, avalia.
Ala reforça ainda que além da questão econômica, a mobilidade carrega um significado histórico, social e cosmológico ligado à cultura de cada um dos povos indígenas.