Com recordes na cevada, milho, leite, ovos e flores, o Paraná se consolida como potência agrícola e pecuária
A safra 2025/2026 de cevada no Paraná pode alcançar um resultado histórico. O relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), divulgado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento nesta quinta-feira (25), projeta produção de 449 mil toneladas do cereal em uma área recorde de 103 mil hectares. A colheita ainda está no início, com 12% da área concluída, e deve seguir até novembro. Segundo Hugo Godinho, do Deral, o desempenho depende do rendimento final das lavouras, mas 92% das áreas apresentam boas condições.
O avanço da cevada contribui para consolidar uma safra de grãos recorde no Paraná, estimada em 46 milhões de toneladas, número que supera tanto a produção de 2023/2024 (38,48 milhões) quanto o recorde de 2022/2023 (45,48 milhões). O bom desempenho das culturas de inverno tem impulsionado o resultado.
No mercado externo, o Paraná exportou 1,97 milhão de toneladas de milho entre janeiro e agosto deste ano, frente a 756,6 mil toneladas no mesmo período de 2024. As vendas renderam R$ 2,4 bilhões, tendo o Irã como principal destino (45% do total), seguido por Vietnã (17%) e Turquia (8%). Em contrapartida, no cenário nacional, as exportações brasileiras de milho recuaram 12% no período, chegando a 15,75 milhões de toneladas.
A pecuária também apresentou mudanças. Dados do IBGE mostram redução de 15,56% no número de vacas ordenhadas no Brasil em 2024. No Paraná, o rebanho caiu de 1,17 milhão para 1,14 milhão de animais. Apesar disso, a produção de leite cresceu para 3,9 bilhões de litros, contra 3,6 bilhões no ano anterior, reflexo de avanços em genética e nutrição. O rebanho suíno paranaense, por outro lado, aumentou 5,35% e alcançou 7,3 milhões de cabeças, consolidando o estado como segundo maior produtor do país, atrás apenas de Santa Catarina. Toledo lidera o ranking nacional de municípios, com 950 mil suínos.
As exportações de ovos mantiveram o Paraná em quarto lugar no cenário nacional, com 4.373 toneladas enviadas ao exterior de janeiro a agosto. O Brasil, no mesmo período, embarcou 42.953 toneladas, alta de 50,9% em relação ao ano anterior. Os Estados Unidos seguem como principais compradores, mas o “tarifaço” norte-americano afetou os volumes. Ainda assim, o país retomou negócios com mercados como México, Emirados Árabes, Japão e Chile.
Outro setor em crescimento é o de flores. Em 2024, a produção paranaense movimentou R$ 271,7 milhões em Valor Bruto da Produção. Orquídeas, crisântemos e rosas estão entre as espécies de maior destaque, com polos relevantes em Toledo, União da Vitória, Marialva, Maringá e Apucarana.

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