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Réus da Boate Kiss têm penas reduzidas e avançam para regime semiaberto

Três réus do caso Boate Kiss obtêm progressão para regime semiaberto após redução das penas pela Justiça do Rio Grande do Sul.

Três dos quatro réus condenados pelo incêndio da Boate Kiss, que matou 242 pessoas e deixou 636 feridos em Santa Maria (RS) em 2013, conseguiram autorização judicial para cumprir pena em regime semiaberto. A decisão, assinada pelo juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior, foi publicada na sexta-feira (5) e deve ser executada na próxima segunda-feira (8).

Foram beneficiados Elissandro Callegaro Spohr, um dos donos da boate, Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda que se apresentava na noite da tragédia, e Luciano Bonilha Leão, auxiliar do grupo musical. No último dia 26 de agosto, as penas dos três já haviam sido reduzidas pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. O sócio Mauro Londero Hoffmann ainda aguarda análise do Ministério Público sobre o pedido de progressão.

Três réus do caso Boate Kiss obtêm progressão para regime semiaberto após redução das penas pela Justiça do Rio Grande do Sul.

A mudança de regime foi autorizada porque os condenados cumpriram mais de um sexto das penas em regime fechado, critério previsto em lei. Spohr, inicialmente condenado a 22 anos e seis meses de prisão, teve a pena recalculada para 12 anos. Marcelo de Jesus, que havia recebido pena de 18 anos, agora deve cumprir 11 anos, mesma redução aplicada a Luciano, cuja condenação também passou de 18 para 11 anos.

A defesa de Luciano comemorou a decisão e reiterou sua inocência. “Luciano é um homem trabalhador que nunca fez parte da banda Gurizada Fandangueira, era apenas um moto boy prestando serviços. Agora poderá retomar sua vida”, declarou o advogado Jean Severo. Já as defesas dos demais réus ainda não se pronunciaram.

A tragédia da Boate Kiss aconteceu em 27 de janeiro de 2013, durante uma apresentação da banda Gurizada Fandangueira, quando o uso de artefatos pirotécnicos provocou o incêndio que vitimou centenas de jovens. O caso resultou em amplo debate nacional sobre segurança em casas noturnas, fiscalização e responsabilidade criminal de empresários e músicos envolvidos.

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