Após 50 anos, arqueólogos identificam quem está enterrado na tumba em Luxor

Após 50 anos, arqueólogos identificam quem está enterrado na tumba em Luxor

Durante quase meio século, uma tumba descoberta na necrópole de Al-Asasif, em Luxor, permaneceu sem identificação clara. Escavada nos anos 1970, essa sepultura esculpida na rocha intrigava arqueólogos por sua imponência e por estar claramente ligada a uma figura importante da antiga elite egípcia. Conhecida por décadas apenas como Kampp 23, ela finalmente teve seu enigma desvendado.

Segundo anúncio recente divulgado pelo Ahram Online, uma equipe de arqueólogos egípcios e canadenses conseguiu identificar o ocupante da tumba: trata-se de Amon-Mes, um influente administrador que ocupou o cargo de prefeito da cidade de Tebas durante o período Raméssida, que se estende aproximadamente de 1295 a 1070 a.C.

Amon-Mes: conselheiro real e administrador de alto escalão

A identificação foi possível graças a uma série de inscrições localizadas em outros pontos de Luxor, que mencionam um homem chamado Amon-Mes associado a títulos impressionantes, como “Conselheiro do Rei”, “Chefe dos Serviços de Pedreira” e “Coletor de Impostos” sob o reinado do faraó Ramsés IV, por volta de 1153 a 1147 a.C.

Essas inscrições serviram como peças fundamentais para montar o quebra-cabeça da identidade do personagem enterrado em Kampp 23. No entanto, ainda há dúvidas se todas essas menções se referem a um único Amon-Mes ou a diferentes indivíduos que viveram em períodos distintos, mas compartilhavam o mesmo nome e funções semelhantes.

Após 50 anos, arqueólogos identificam quem está enterrado na tumba em Luxor
Nicho esculpido na tumba de Amon-Mes, Foto: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito

Um avanço arqueológico após décadas de silêncio

A tumba, apesar de descoberta há cerca de 50 anos, permaneceu pouco compreendida até os trabalhos recentes da missão egípcio-canadense. A responsável pelas escavações, a arqueóloga Casey L. Kirkpatrick, revelou que novas análises ainda estão em andamento. A equipe espera encontrar mais evidências materiais e epigráficas que confirmem definitivamente a trajetória de Amon-Mes e sua posição social na hierarquia do Egito faraônico.

Kirkpatrick destacou que essa identificação não apenas preenche uma lacuna histórica importante, mas também reforça o valor das escavações de longo prazo. “Trabalhos futuros podem revelar mais sobre o papel político e religioso de Amon-Mes, ajudando-nos a entender melhor o funcionamento interno da administração egípcia durante o Novo Império”, afirmou.

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Conclusão

A redescoberta da identidade do ocupante da tumba Kampp 23 é mais um exemplo de como o Egito ainda tem muitos mistérios enterrados sob suas areias. A confirmação de que Amon-Mes — possivelmente um dos homens mais poderosos de sua época — repousa naquele túmulo, após meio século de incerteza, mostra como a arqueologia continua viva, dinâmica e cheia de reviravoltas.

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