A Polícia Penal do Paraná promoveu 254 ações educativas de combate à violência contra a mulher em março. As atividades, organizadas pelos Complexos Sociais nas nove regionais administrativas da PPPR, correspondem à Operação Átria, desenvolvida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
De 5 a 27 de março foram mobilizados 271 policiais penais, que elaboraram 76 ações educativas em meios digitais, 107 palestras e 71 panfletagens. No total, a Operação Átria teve abrangência em unidades penais de 20 cidades paranaenses, alcançando 7.293 pessoas com panfletagem e 6.555 com as palestras.
“A PPPR se organizou para fazer um trabalho de imagem e conscientização para seus servidores e aos apenados. Quando há união das forças de segurança em um trabalho em comum, a operação ganha outro patamar e eleva seu potencial”, enfatiza o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini.
As palestras, ministradas por residentes técnicos dos Complexos Sociais, as distribuições de panfletos com informações sobre a campanha e as ações educativas em meio digital foram elaboradas pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen).
“A atuação dos Complexos Sociais na Operação Átria foi muito bem-sucedida, pois praticamente 20% da população carcerária assistiu às palestras, que são pensadas e planejadas dentro do que há de mais atual sobre prevenção e combate à violência contra a mulher em razão do gênero. Não tenho dúvidas de que isso vai gerar grandes mudanças de paradigmas nos encarcerados e que deverá refletir em suas famílias”, destaca o chefe da Divisão de Reintegração Social da Polícia Penal do Paraná, Rodrigo Fávaro.
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OPERAÇÃO ÁTRIA – Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Operação Átria conta com a participação, por adesão, dos 26 estados e do Distrito Federal. O principal objetivo é fomentar a integração das forças de segurança para atuação coordenada em âmbito nacional, aperfeiçoando a atuação estatal no cumprimento de prisões, apreensões, expedição de medidas protetivas de urgência e ações educativas de prevenção.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), a Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres do Ministério das Mulheres (Senev/MM) e o Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Cocevid) também atuam na operação.