Quando se fala em Harry Potter, é quase automático lembrar de Harry, Hermione e Rony como os protagonistas que carregaram a trama por sete livros e oito filmes. Eles são, de fato, os pilares da saga de J. K. Rowling. No entanto, o universo mágico de Hogwarts é vasto, cheio de personagens fascinantes que, muitas vezes, ficaram à sombra da narrativa principal. São figuras que surgiram em momentos cruciais, ajudaram a moldar os rumos da história e, ainda assim, não tiveram o aprofundamento que mereciam.
Cedrico Diggory
Cedrico Diggory foi um dos personagens mais nobres e justos que passaram por Hogwarts. Estudante da Lufa-Lufa, ele representava exatamente as qualidades de sua casa: lealdade, coragem e espírito de justiça. No Cálice de Fogo, sua participação no Torneio Tribruxo mostrou não apenas sua habilidade como bruxo, mas também seu caráter. Cedrico tratou Harry como um igual, mesmo quando o torneio poderia ter despertado rivalidade.

Oliver Wood
Oliver Wood é lembrado pelos fãs como o capitão apaixonado do time de quadribol da Grifinória, responsável por treinar Harry em sua estreia como apanhador. Seu entusiasmo, quase obsessivo, pelo esporte mágico era contagiante e garantia momentos de leveza nos livros. Oliver representava o espírito competitivo saudável e mostrava como o quadribol era mais do que um jogo em Hogwarts: era parte da identidade da escola.

Minerva McGonagall
A professora McGonagall é uma das personagens mais respeitadas e poderosas da saga, mas sua importância muitas vezes ficou restrita ao papel de coadjuvante rígida e disciplinadora. Por trás da postura severa, havia uma bruxa de coragem inabalável, capaz de enfrentar a própria morte por seus alunos e pela escola que tanto amava.
Poucos sabem que Minerva foi uma talentosa jogadora de quadribol em sua juventude e uma animaga registrada, capaz de se transformar em um gato. Sua vida pessoal, marcada por perdas amorosas e dedicação ao trabalho, poderia render um romance inteiro. Se tivesse recebido mais destaque, McGonagall teria mostrado que também era uma heroína digna de ocupar o centro da narrativa.

Remo Lupin
Entre os personagens mais queridos pelos fãs, Remo Lupin é talvez o exemplo mais claro de um secundário que merecia muito mais páginas. Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas em O Prisioneiro de Azkaban, ele trouxe não apenas conhecimento, mas humanidade às aulas de Harry.
Sua condição de lobisomem é carregada de simbolismo, representando preconceito e exclusão. Apesar disso, Lupin sempre manteve a dignidade e a compaixão, ajudando a Ordem da Fênix em batalhas decisivas. A luta interna contra sua maldição e a vida breve ao lado de Tonks poderiam ter sido mais exploradas, revelando camadas emocionais profundas.

Ninfadora Tonks
Tonks é um dos personagens mais vibrantes e carismáticos da saga. Metamorfomaga, capaz de mudar sua aparência como bem entendesse, ela trouxe leveza e humor em meio a tempos sombrios. Sua irreverência conquistou os leitores desde a primeira aparição.
No entanto, a trajetória de Tonks terminou de forma abrupta e trágica na Batalha de Hogwarts. O relacionamento com Lupin, cheio de desafios e amor verdadeiro, merecia mais detalhes. Sua morte deixou nos fãs a sensação de que muito ainda poderia ter sido contado.

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Gina Weasley
Nos livros, Gina é descrita como uma bruxa talentosa, corajosa e com personalidade própria. Contudo, nas adaptações cinematográficas, sua força acabou sendo ofuscada, reduzindo-a, muitas vezes, ao papel de interesse romântico de Harry.
Com mais espaço, poderíamos ter acompanhado melhor sua evolução como jogadora de quadribol, sua bravura durante a resistência em Hogwarts e sua atuação como futura jornalista esportiva no Profeta Diário. Gina tinha potencial para ser uma protagonista por si só.

Neville Longbottom
De atrapalhado a líder de resistência, Neville protagonizou uma das maiores transformações da saga. Sempre visto como o colega desajeitado, mostrou-se um verdadeiro herói ao decapitar a cobra Nagini, peça-chave na derrota de Voldemort.
Seus conflitos familiares, a pressão por carregar um sobrenome respeitado e a tragédia de seus pais, vítimas da tortura dos Comensais da Morte, poderiam ter sido melhor aprofundados. Neville representa a mensagem de que a coragem pode estar onde menos se espera.

Luna Lovegood
Luna é o retrato da originalidade. Alvo de piadas por sua excentricidade, ela mostrou ser uma das personagens mais sábias e leais de Hogwarts. Sua visão única sobre o mundo trazia reflexões valiosas, muitas vezes ignoradas pelos demais.
Com mais espaço, Luna poderia ter mostrado ainda mais sua inteligência intuitiva e seu papel fundamental na resistência contra Voldemort. Uma personagem que, mesmo secundária, conquistou corações com sua autenticidade.

Conclusão
Ao olhar para esses personagens secundários, fica claro que Harry Potter poderia ter sido ainda mais grandioso se tivesse explorado melhor suas histórias paralelas. McGonagall, Lupin, Tonks, Gina, Neville e Luna são apenas alguns exemplos de figuras que carregavam narrativas próprias, dignas de livros exclusivos.

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