Exportações do Paraná somaram US$ 2,27 bilhões em agosto, maior volume do ano e crescimento de 10,4% frente a julho, segundo dados do MDIC.

Paraná registra maior volume de exportações do ano e supera US$ 2,27 bilhões em agosto

Exportações do Paraná somaram US$ 2,27 bilhões em agosto, maior volume do ano e crescimento de 10,4% frente a julho, segundo dados do MDIC.

As exportações do Paraná somaram US$ 2,27 bilhões em agosto de 2025, conforme levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado representa o maior volume do ano e um crescimento de 10,4% em relação a julho, quando o Estado exportou US$ 2,06 bilhões.

Enquanto o desempenho nacional registrou queda média de 7% nas exportações, o Paraná avançou, ao lado de poucos estados que tiveram saldo positivo: Rio Grande do Sul (10,2%), Sergipe (157,9%) e Roraima (45,3%). Apesar da alta expressiva dos dois últimos, a participação deles equivale a apenas 3% do montante exportado pelo Paraná.

No ranking nacional, o Paraná ficou em quarto lugar em valores absolutos exportados, atrás apenas de São Paulo (US$ 5,75 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 3,44 bilhões) e Minas Gerais (US$ 3,25 bilhões). Mato Grosso (US$ 2,16 bilhões) e Pará (US$ 2,05 bilhões) vieram logo na sequência.

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Foto: AEN

Segundo o secretário de Planejamento do Paraná, Ulisses Maia, o desempenho externo contribui diretamente para os atuais índices de emprego e renda. Entre os produtos mais exportados em 2025, a soja lidera com US$ 3,31 bilhões de vendas, seguida pela carne de frango in natura (US$ 2,33 bilhões). Juntos, esses dois itens representam mais de um terço da pauta estadual. Também se destacam farelo de soja (US$ 847 milhões), açúcar bruto (US$ 765 milhões), papel (US$ 539 milhões), automóveis (US$ 537 milhões), cereais (US$ 451 milhões), óleo de soja bruto (US$ 391 milhões), madeira compensada (US$ 381 milhões) e celulose (US$ 381 milhões).

O avanço ocorreu mesmo diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Para o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, o resultado reflete a diversificação da economia paranaense e a capacidade de adaptação do empresariado local, apoiado por políticas públicas que amparam setores mais afetados.

Entre janeiro e agosto, a China se manteve como principal parceiro do Paraná, adquirindo US$ 3,75 bilhões em produtos. Em seguida vêm Argentina (US$ 1,24 bilhão), Estados Unidos (US$ 933 milhões), México (US$ 600 milhões), Índia (US$ 445 milhões), Paraguai (US$ 425 milhões), Peru (US$ 368 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 360 milhões), Chile (US$ 360 milhões) e Irã (US$ 356 milhões).

No mesmo período, o Estado importou US$ 13,70 bilhões, principalmente de adubos e fertilizantes (US$ 2,11 bilhões), autopeças (US$ 936 milhões), combustíveis e óleos (US$ 931 milhões), químicos orgânicos (US$ 866 milhões) e produtos farmacêuticos (US$ 721 milhões). Com isso, a balança comercial paranaense ficou superavitária em US$ 1,87 bilhão.

Exportações do Paraná somaram US$ 2,27 bilhões em agosto, maior volume do ano e crescimento de 10,4% frente a julho, segundo dados do MDIC.
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

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