Paraná registra aumento de casos de doença meningocócica; Sesa reforça importância da vacinação e cuidados para evitar a transmissão.
A Secretaria de Estado da Saúde emitiu nesta semana um alerta sobre os casos de doença meningocócica registrados pela 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu. Somente em agosto, foram confirmados sete casos da enfermidade, sem registro de óbitos. Em 2025, em todo o Paraná, já são 47 ocorrências notificadas, com 12 mortes. Na regional de Foz, foram nove confirmações no ano, sendo duas com desfecho fatal.
Segundo o secretário de Saúde, Beto Preto, a prevenção continua sendo a principal forma de proteção. “A meningite pode ser evitada pela vacinação e também com cuidados simples no dia a dia, como manter ambientes ventilados e adotar hábitos de higiene. É fundamental que a população mantenha a caderneta vacinal em dia”, reforçou.
A doença meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis e pode gerar quadros graves, como a meningite bacteriana. A transmissão ocorre pelas vias respiratórias, por meio de gotículas, o que aumenta a facilidade de contágio e os riscos de sequelas e letalidade, especialmente em crianças. Entre os sintomas estão febre alta, dor de cabeça, rigidez na nuca, náuseas, vômitos e manchas avermelhadas na pele, que podem aparecer entre dois e dez dias após o período de incubação. A orientação da Sesa é procurar atendimento médico imediato diante de qualquer suspeita.
Crianças menores de cinco anos, em especial as com menos de um ano, estão na faixa etária de maior risco. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina meningocócica C conjugada para crianças a partir de três meses até quatro anos. Desde julho de 2025, o reforço aos 12 meses passou a ser aplicado com a vacina meningocócica ACWY, que amplia a proteção contra os sorogrupos A, W e Y, também indicada para adolescentes de 11 a 14 anos.
Em 2024, a cobertura vacinal da primeira dose em menores de um ano alcançou 91,89%. Em 2025, até o momento, o índice está em 83,15%. Além da vacinação, a Sesa recomenda manter ambientes ventilados, higienizar frequentemente as mãos, evitar aglomerações em locais fechados e não compartilhar objetos de uso pessoal. Para os profissionais de saúde, a recomendação é intensificar a atenção ao diagnóstico precoce, adotar isolamento imediato dos casos confirmados e notificar as ocorrências em até 24 horas, além de realizar a coleta de amostras clínicas e avaliar contatos próximos para possível quimioprofilaxia.

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