Paraná prioriza fornecedores locais e incentiva microempresas com nova política de compras regionais
Entre janeiro e setembro de 2025, o Governo do Paraná investiu mais de R$ 72 milhões na compra de produtos e serviços de pequenos negócios, incluindo microempresas, empresas de pequeno porte, microempreendedores individuais, agricultores familiares, produtores rurais e cooperativas de consumo. Do total, R$ 50 milhões — cerca de 70% das aquisições — foram realizados com fornecedores sediados no próprio estado, reforçando o compromisso com o desenvolvimento econômico regional.
As contratações, coordenadas pela Secretaria da Administração e da Previdência, englobam todas as aquisições do Poder Executivo Estadual. Entre elas estão a compra de frutas, legumes e verduras para a merenda escolar de mais de dois mil colégios, além de hospitais e batalhões da Polícia Militar. Também foram adquiridos produtos médicos para unidades de saúde, materiais de limpeza, móveis, equipamentos de informática, produtos gráficos, materiais de proteção individual e serviços de manutenção predial.
De acordo com o secretário estadual da Administração e da Previdência, Luizão Goulart, a política de compras públicas do estado tem papel estratégico no fortalecimento da economia local. “Valorizar os produtores e empresários do Paraná é mais do que uma escolha administrativa — é uma ação que estimula as forças econômicas regionais e reconhece a qualidade do trabalho dos paranaenses”, afirmou. Ele também reforçou o convite para que micro e pequenos empresários se cadastrem como fornecedores do Estado.
A política de valorização dos pequenos negócios faz parte do Programa Compras Regionais Paraná, criado pelo Decreto nº 5.833/2024. O objetivo é impulsionar a economia local e promover o desenvolvimento social, com base na Lei Federal nº 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. O decreto estabelece que o Estado deve oferecer tratamento diferenciado e simplificado às pequenas empresas, podendo inclusive contratar fornecedores locais por valores até 10% superiores aos da concorrência, desde que compatíveis com o mercado e sediados próximos ao local da licitação.
Atualmente, o Cadastro Unificado do Estado conta com mais de 71 mil fornecedores. O governo também mantém uma cartilha de orientações para auxiliar micro e pequenas empresas interessadas em fornecer produtos e serviços ao poder público.

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