Paraná destrói 10 milhões de ovos de incubação por precaução contra gripe aviária, seguindo medidas sanitárias para proteger a cadeia avícola
O governo do Paraná iniciou a destruição de aproximadamente 10 milhões de ovos de incubação, o equivalente a 600 toneladas, como medida preventiva contra a gripe aviária.
A ação segue orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e integra o plano de contingência sanitária para prevenção da influenza aviária e da doença de Newcastle. Os ovos são provenientes de uma granja localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde foi registrado um foco da doença.
A eliminação de parte desses ovos já havia ocorrido na sexta-feira (16). A continuidade do processo foi conduzida pelas autoridades locais a partir de domingo (18), com previsão de conclusão até terça-feira (20), conforme informou a Secretaria de Agricultura do Paraná. Além do Paraná, os estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul também receberam ovos oriundos da granja em questão.
O governo de Minas Gerais confirmou anteriormente a destruição de aproximadamente 450 toneladas de ovos. De acordo com nota do Mapa, não há comprovação de contaminação nos ovos eliminados, mas a medida visa eliminar qualquer risco à sanidade da avicultura nacional.
Ovos incubados são aqueles destinados à produção de pintinhos, passando por um processo controlado de temperatura e umidade até a eclosão. O descarte desse material representa um impacto importante na cadeia produtiva.
Segundo o especialista em Ciência Animal Marcus Rezende, o setor opera com alta demanda nas unidades frigoríficas e estoques elevados para atender ao consumo interno e às exportações.
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A eliminação dos ovos representa uma interrupção na sequência da produção, podendo reduzir o volume de pintinhos disponíveis e gerar desequilíbrio temporário na cadeia de suprimentos. O especialista ressalta que, mesmo com medidas emergenciais, o ciclo produtivo da avicultura exige tempo de adaptação.
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